GRAN MISIÓN VIVIENDA
Presidente Maduro Entrega Moradia 'Um Milhão'

Governo entrega um milhão de moradias em quatro anos, tornando-se o país que
mais constrói casas populares no mundo, além de referência internacional em
urbanismo, entre diversos reconhecimentos importantes por parte de organismos internacionais. Tal número de moradias entregues pela Revolução Bolivariana
representa quase o mesmo de moradias construídas pela oposição em 40 anos,
com diferencial qualitativo incomparável agora
mais constrói casas populares no mundo, além de referência internacional em
urbanismo, entre diversos reconhecimentos importantes por parte de organismos internacionais. Tal número de moradias entregues pela Revolução Bolivariana
representa quase o mesmo de moradias construídas pela oposição em 40 anos,
com diferencial qualitativo incomparável agora
31 de dezembro de 2015 / Publicado no Diário Liberdade (Galiza)
Republicado por Pátria Latina, pela Pravda (Rússia), por Rádio Evangelho,
por Só Esquerda, por Amigos de Abril, por Clarin Global, por Rise Up Portugal,
por Estudos Vermelhos, por Sítio Histórico, por O Correio da Elite,
por Parlatorium do Tempo, por Fontes Livres e por Oitavo Mandamento
No último dia 30, o presidente venezuelano Nicolás Maduro entregou, no estado de Aragua (centro-norte do país), a moradia de número um milhão. Apenas neste ano, foram construídas 400 mil moradias populares, em meio à crise do preço do petróleo devido à sobre-oferta do produto por parte dos Estados Unidos, ao boicote econômico que sofre o governo e à própria crise econômica internacional.
No ato, parte do programa Gran Misión Vivienda Venezuela (GMVV) criado em 2011, outras 680 famílias receberam chaves de moradias. “Vamos dedicar [esta entrega] ao comandante Chávez, criador da Gran Misión Vivienda Venezuela!”, declarou o presidente Maduro, visivelmente emocionado (vídeo abaixo).
(Imagem: Maduro entrega chave 'um milhão')

Maduro qualificou esta meta como uma grande conquista social e econômica, um milagre da Revolução Bolivariana dadas as atuais circunstâncias – que incluem fortes boicotes praticados pela oposição local em parceria com os governos de Washington, de Madrid (agonizantes imperialismo e sub-imperialismo, respectivamente) e de Bogotá, além da intensa propaganda negativa da mídia, nacional (80% privada, exercendo sistemática oposição ao contrário das afirmações intuitivas de especialistas internacionais em coisa nenhuma) e estrangeira.
Muito Além de Moradias
A Venezuela, ano após ano considerada por organismos como ONU, FAO e Unicef, entre outros, exemplo global em direitos humanos e sistema eleitoral mais seguro do mundo por renomados observadores internacionais (tais como o ex-presidente norte-americano, Jimmy Carter), é o país que mais constrói moradias ao povo em todo o mundo, além de ser referência internacional em urbanismo (leia aqui).
No interior dessas vivendas, a comunidade desfruta de centros de recreação e de serviços de saúde gratuitos – que incluem remédios grátis, além das consultas médicas Iimagens mais abaixo).
Muito além da GMVV, por si só um enorme feito, o governo de Caracas não tem freado os investimentos sociais em meio à crise econômica, doméstica e internacional, pelo contrário: a tem reforçado substancialmente. O presidente Maduro aumentou o salário mínimo quatro vezes em 2015, a fim de proporcionar ganhos reais à sociedade mais carente.
Desta maneira a Revolução Bolivariana, que já erradicou a pobreza extrema, o analfabetismo (fato declarado pela Unesco em 2005) e a fome (reconhecido pela FAO), além de ter universalizado a educação e a saúde (antes de Hugo Chávez assumir a Presidência, o país contava com 20 médicos para cada 100 mil habitantes; atualmente, o número está acima do dobro de doutores disponíveis: 65), está a ponto de erradicar a pobreza extrema (em queda livre como em nenhum outro país latino-americano).
A Venezuela que até 1999 ocupava as últimas posições em desigualdade e em IDH na América Latina, é hoje a nação menos desigual e possui o melhor IDH da região. Tudo isso é possível porque o atual governo, iniciado por Hugo Chávez em 1999, tem revertido os ganhos petrolíferos em favor da sociedade venezuelana: os investimentos sociais atuais são de 61,9% do PIB (Produto Interno Bruto), contra apenas 24,7% durante a IV República, que se estendeu de 1959 a 1999.
Outro dado comparativo importante é que o presidente Maduro incluiu 50 mil novos pensionados apenas em 2015, alcançando a cifra de 3 milhões, 31 mil e 381 pensionados ao longo destes quase 17 anos de Revolução (antes dela, apenas 387 mil pessoas receberam pensões).
Voz do Povo Não é a da Oligarquia: O que a Mídia Predominante Não Quer Ver
Em 40 anos de governos altamente opressores da IV República – apoiados todo o tempo pelos Estados Unidos e considerados democráticos pela grande mídia internacional, período conhecido como IV República –, foram construídas 1.581.747 moradias no país sul-americano, muitas delas inconclusas, com espaço reduzido ou até mesmo, no país que possui as maiores reservas petrolíferas do mundo, sem serviços básicos.
Eram designadas “soluções habitacionais” pela propaganda da tal republiqueta que fraudava, torturava e assassinava indiscriminadamente, ao mesmo tempo que entregava as divisas do petróleo a Tio Sam o qual, em troca, deixava migalhas nas mãos das elites locais entreguistas, que adquiriam suas mansões em Miami.
Trata-se exatamente da mesma oposição que, nas eleições parlamentares de 6 de dezembro de 2015, coagiu e comprou votos tendo prometido, antes do pleito, manter os programas sociais do governo bolivariano e, tão logo foram divulgados os resultados favoráveis a ela, fazer afirmações de que lutaria até inconstitucionalmente para desfazê-los – e desfazer até a própria Constituição venezuelana, mais democrática do mundo aprovada em referendo popular logo que Chávez assumiu a Presidência.
Quanto às “soluções habitacionais” da oligarquia venezuelana pré-Revolução Bolivariana, eram conhecidas em meio à sociedade como “caixinhas de fósforo”. Locais estes, aliás, bastante originais para se guardar como relíquias as “democracias” que, mundo afora, submetem-se ao Consenso de Washington e seus tentáculos – FMI e Banco Mundial.
Moral da história: a voz do povo não é e nem nunca foi a voz das oligarquias e de seus porta-vozes midiáticos. Nem nunca será...