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XIX. MALALAÏ JOYA - A Filha Corajosa do Afeganistão

XIX. MALALAÏ JOYA - A Filha Corajosa do AfeganistãoXIX. MALALAÏ JOYA - A Filha Corajosa do Afeganistão



Entrevista coletiva em Cabul

11 de maio de 2009


Tradução de Edu Montesanti


Junto de Joya o senhor Humayun, morador da cidade de Bala Baluk, que perdeu 20 membros de sua família mortos nos ataques dos Estados Unidos a 5 de maio de 2009, foi apresentado na conferência e conversou com os jornalistas.
XIX. MALALAÏ JOYA - A Filha Corajosa do Afeganistão
XIX. MALALAÏ JOYA - A Filha Corajosa do AfeganistãoJoya também apresentou uma lista de
164 civis mortos no incidente, preparada
por seus apoiantes na cidade.
O Pentágono tenta mostrar que a taxa de mortos é de apenas 12 pessoas!

Vídeodocumentários, aqui no Blog

(Crime de Guerra e contra a Humanidade: Tropas dos EUA Massacram Civis em Bala Baluk, oeste do Afeganistão)
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#Posté le lundi 04 avril 2011 12:46

Modifié le lundi 01 mai 2017 08:59

Malalaï Joya em Entrevista Coletiva, Cabul, 11 de Maio de 2009

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Pajhwok - Sítio jornalístico do Afeganistão

CABUL, 11 de maio de 2009: A parlamentar Malalaï Joya mostra uma lista de vítimas mortas durante os ataques aéreos na província de Farah, ao sul, em entrevista coletiva aqui, na segunda-feira. Ela condenou fortemente o ataque e disse que mais de 140 civis morreram na ofensiva. PAJHWOK/ Lataria Farshad
















168 Civis Mortos em Ataque da OTAN

"Esse massacre oferece ao mundo um relance aos horrores enfrentados por nosso povo"


Malalaï Joya, deputada afegã expulsa do Parlamento por suas críticas à ocupação e aos senhores da guerra, desceve um dos últimos massacres do ejército de ocupação norte-americano em que morreram 164 pessoas

por Malalaï Joya, Z Magazine, 16.5.2009

Tradução de Edu Montesanti


Como representante eleita de Farah, Afeganistão, levanto minha voz aos que condenam os bombardeios da OTAN que provocaram mais de 150 mortes civis em minha província, no início de maio de 2009. Este último massacre é una janela com vistas aos horrores que acarretam nosso povo.

Contudo, como detalhei na entrevista coletiva dia 11 de maio passado em Cabul, as autoridades militares dos EUA não querem que vocês presenciem esta realidade. Como de costume, tratam de reduzir o número de vítimas, mas tenho a informação que confirma que os bombardeios assassinaram 164 civis. Um jovem totalmente abatido, pertenecente à castigada aldeia de Geranai, narrou durante a conferência de imprensa que havia perdido 20 familiares no massacre.

A Comissão enviada pelo governo afegão, no entanto, parece ter fracassado ao omitir na lista de vítimas as crianças menores de três anos assassinadas. A Comissão governamental não está disposta a publicar sua lista e chegou ao povoado três dias depois do massacre, quando os que sobreviveron já tinham enterrado as vítimas en buracos comuns. Como pode se faltar com respeideste modo pela preciosa vida dos afegãos?

Recentemente os meios informaram sobre a sustitução do chefe militar estadounidense no Afeganistão, mas creio que estamos sozinhos diante de uma nova artimanha para enganar nosso povo e responsabilizar uma única pessoa pela desastrosa estratégia no Afeganistão.

O embaixador afegão nos EUA disse em uma entrevista no Al-Jazeera que se se desse "uma desculpa adequada", então a gente compreenderia as mortes de civis. Mas ao povo afegão não só quere escutar desculpas. Pedimos que se termine a ocupação do Afeganistão e que cessem os crimes de guerra.

As manifestações de estudantes e outras pesoas comuns contra estes últimos ataques aéreos, assim como o protesto do mês passado de centenas de mulheres afegãs em Cabul, mostram ao mundo o caminho a seguir para conquistar uma democracia autêntica no Afeganistão. Apesar do assédio e as ameaças, as afegãs saíram às ruas para exigir a abolição da lei que legaliza o estupro dentro do matrimônio e regula a opressão das mulheres xiitas em nosso país. Se diz que os ataques aéreos dos EUA oferecem segurança ao povo afegão e que a ocupação protege as mulheres afegãs, mas a realidade é exatamente o contrário.

Esta infame lei de hoje não é mada mais, senão a ponta de um iceberg, a catástrofe dos direitos da mulher em nosso país ocupado. O sistema em sua totalidade, e muito especialmente o poder judicial, está infectado pelo virus do fundamentalismo. No Afeganistão há impunidade para cometer crimes contra as mulheres. As cifras de sequestros, estupros coletivos e violência doméstica são de arrepiar e mais altas que nunca, como também a quantidade de mulheres que se imolan. Desgraçadamente, as mulheres afegãs preferen atirar-se ao fogo em vez de ter que suportar o inferno em vida sob o sol de nosso país 'livre'.

A Constituição do Afeganistão inclui dispositivos relativos aos direitos da mulher. Eu fui uma das delegadas que pressionou a fim de inclu-i-las na Loya Jirga [Congresso afegão] de 2003. Mas este documento de fundação do "novo Afeganistão" também esteve marcado pela forte influência dos fundamentalistas e dos senhores da guerra, com quem Karzai e o Ocidente se tornaram cúmplices desde o princípio.

De fato, esta nova lei contra a mulher não me surpreendeu ao mínimo. Quando os EUA e seus aliados sustituíram aos taliban pelos antígos e conhecidos senhores da guerra e fundamentalistas da Aliança do Norte, vi claramente que sairíamos do fogo para ir a frigideira.

Nos últimos anos dispomos de um grande surto de leis e decisões judiciais vergonhosas. Por exemplo, temos a repugnante lei aprovada sob o pretexto da "reconciliação nacional" que outorga imunidade judicial aos senhores da guerra e a conhecidos criminosos, muitos dos quais se sentam no Parlamento afegão. Quando se aprovou, os meios de comunicação mundiais e os governos fizeram vista grossa.

Minha oposição à dita lei é uma das razões pelas quais, em maio de 2007, fui expulsa de meu trabalho no Parlamento de Cabul, na qualidade de deputada eleita pela província de Farah. Mais recentemente, produziu-se a escandalosa condenação a vinte años, ditada contra Parvez Kambakhsh, um jovem cujo único delito foi a suposta distribuição de um comunicado dissidente em sua universidade.

Estão chegando ao Afeganistão cada vez mais tropas dos EUA e da OTAN, segundo nos contam, para ajudar a garantir as próximas eleições presidenciais. Mas a verdade é que o povoo afegão não alimenta esperança nenhuma nesses comícios. Já sabemos que não pode haver uma democracia verdadeira sob as armas dos senhores da guerra, a máfia do tráfico de drogas e a ocupação.

Com exceção de Ramazán Bashardost, a maioria dos outros candidatos são caras conhecidas e desacreditadas, que já fizeram parte do governo mafioso de Hamid Karzai. Sabemos que um títere pode ser sustituido por outro títere, e que o ganhador destas eleições serão, sem dúvida, o que se decida a portas fechadas entre a Casa Branca e o Pentágono. Em resumo, creio que estas eleições presidenciaies não são nada mais que outra comédia para legitimar ao futuro títere dos EUA.

Como no Iraque, a guerra não trouxe a liberdade ao Afeganistão. Nenhuma das dos guerras tem sido um combate para conquistar a democracia ou a justiça, nem para eliminar grupos terroristas, mas ambas as agressões tinham e têm como origem os interesses estratégicos dos EUA na região. Nós, as pessoas afegãs, nunca aceitamos o conjunto de peões no "Grande Jogo" do Império, como já ficaram sabendo os britânicos e os soviéticos no século passado [leia mais sobre isso em Breve História e Atualidades do Afeganistão, na seção Histórias Mundiais].

É uma pena como os meios de comunicação ocidentais têm escondido a realidade afegã em apoio à ideia da "guerra boa". Talvez se os cidadãos dos EUA estivessem melhor informados sobre meu país, o presidente Obama não teria se atrevido a enviar mais tropas e gastar o dinheiro dos contribuintes en uma guerra que só está acrescentando sofrimento a nosso povo e que leva a região a conflitos cada vez mais profundos.

Nem a nova chegada de tropas extrangeiras no Afeganistão, nem o prolongamento dos ataques aéreos trarão liberdade às mulheres afegãs. A única coisa que farão é aumentar o número de vítimas civis e estender a resistência à ocupação.

Para ajudar realmente às mulheres afegãs, o povo dos EUA e de outros lugares têm que exigir de seus governos que deixem de apoiar e encobrir um regime de caudilhos e extremistas. Se estas gangues fossem finalmente entregues à justiça, as mulheres e os homens do Afeganistão demonstraríamos que somos muito capazes de prestarrnos ajuda sen ingerências.




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#Posté le lundi 04 avril 2011 12:58

Modifié le lundi 13 mai 2013 21:26


A DEMOCRACIA NUNCA É IMPLANTADA ATRAVÉS DE OCUPAÇÃO - ATIVISTA AFEGÃ

Russia Today falou com Malalaï Joya, ex-parlamentar afegã e ativista pelos direitos humanos, que tem
criticado duramente o regime vigente e as força de ocupação, por "ter lançado os afegãos da frigideira ao fogo"

Russia Today, 23.6.2011

Tradução de Edu Montesanti


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Ela diz que seu país sofre de três males atualmente: a corrupção avassaladora do regime, a violência indiscriminada das forças de ocupação, e os senhores da guerra regionais, cujas ações diferem um pouco das do Taliban.

"Esses senhores da guerra fundamentalistas possuem a mesma mentalidade do Taliban. Eles estavam no poder antes da dominação do Taliban em Cabul, e apenas os senhores da guerra mataram mais de 65 mil pessoas inocentes. Destruíram nossa unidade nacional... Cometeram muitos crimes contra o nosso povo, assim como o Taliban. E com as mãos sujas de sangue, porém sob a máscara da democracia, assumiram o poder após o 11 de Setembro impostos ao nosso povo", disse ela.

Joya diz que as tropas dos EUA podem realizar alguma mudança positiva em todas as partes onde assumam controle, mas nas províncias a situação é muito ruim. O grande fracasso da estratégia da ocupação é não ajudar os afegãos comuns, mas os alienar ao contrário.

"Acho que os norteamericanos em todo o mundo concordam com o meu povo, que a democracia nunca pode ser alcançada através da ocupação. A democracia nunca pode ser alcançada pela invasão militar. A democracia nunca pode ser alcançada através de bombas de fragmentação, de fósforo branco, através de massacre, bombardeando as festas de casamento", disse ela.

Os pontos-chave para mudar o Afeganistão são a educação ao povo e a justiça efetiva, diz a ativista.

"A educação é a resistência-chave para o povo afegão, contra a ocupação e contra a ignorância. E democracia sem justiça não tem sentido", Joya acredita.

Joya afirma que a ocupação da OTAN apenas trouxe mais sofrimento ao povo do Afeganistão. Ela diz que seu país está sofrendo de três males atualmente: a corrupção avassaladora do regime, a violência indiscriminada das forças de ocupação e os senhores da guerra regionais, cujas ações diferem um pouco das do Taliban.
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#Posté le lundi 04 avril 2011 13:27

Modifié le vendredi 06 avril 2012 16:44

Uma Saudação à Malalaï Joya

Você nunca ouviu falar de Malalaï Joya porque, como a maioria da população afegã,
ela quer que os norte-americanos deixem o Afeganistão!


por Jake o Defensor da Constituição, Estados Unidos, 8 de agosto de 2008

www.nolanchart.com


Tradução de Edu Montesanti


Malalaï Joya, uma corajosa mulher e deputada do Afeganistão, luta por justiça, direitos humanos e democracia. Ela luta contra os senhores da guerra e os talibans... e contra o governo norte-americano, a razão provável porque você nunca ouviu falar nada dela.

Malalaï Joya, uma representante eleita do Parlamento afegão desde a invasão norte-americana, é mais famosa por denunciar publicamente os senhores da guerra na convenção constituicional de 2003. Ela sobreveu a quatro tentativas de assassinato.

Ela fala em alto e bom som em favor das mulheres de Farah, em um país e em uma época na qual elas têm pouca ou mesmo nenhuma voz.

Ela fala em alto e bom som contra o Taliban, quem usou regras teocráticas para oprimir as mulheres e todos os opositores.

Ela fala em alto e bom som contra os senhores da guerra, os quais arruinaram o país uma vez, já na década de 1990 depois do sacrifício dos combatentes da liberdade que lutaram por sua libertação contra os soviéticos, e que estão destruindo de novo o país após tomar o poder em meio ao vácuo político deixado explicitamente pelos EUA.

Ela implora exatamente por aquilo que os EUA afirmam proporcionar ao Afeganistão - direito à representação e à verdadeira democracia, ou regime da maioria. Você poderia pensar que ela fosse anunciada como heroína pela imprensa norte-americana, mas não é assim... Se você buscar nos arquivos da FOX, ABC, CBS, CNN e MSNBC por algo sobre esta mulher, não haverá absolutamente nada, ou apenas uma síntese.

Você vê, nunca ouviu nada sobre Malalaï Joya porque, como a maioria da escória afegã, ela quer que os norte-americanos saiam do Afeganistão! Sem os senhores da guerra, sem Taliban não haverá a estúpida ocupação norte-americana no país deles, com grandes armas e células de torturas. Em outras palavras, Malalaï e o povo afegão só querem paz. Seu país já não sofreu o suficiente? Muito mais fácil é dizer do que fazer, claro, mas a libertação é uma batalha de toda uma vida.

A sra. Joya tem enfrentado muita oposição até agora. Além de ameaçada de estupro e de golpes com garrafas d'água em pleno Parlamento, e de precisar viajar sob guarda armada escondida em uma burca, em maio de 2007, o atual governo expulsou-a de seu cargo após ela comparar o Parlamento a um estábulo de animais. (Mais tarde ela deixou claro que quis dizer "pior que um estábulo de animais, pois os animais domésticos servem para um propósito"). Ela viajou ao exterior procurando apoio à sua causa no mundo ocidental por muitos anos, mas os últimos relatos sobre ela que tenho encontrado são que seu passaporte está separado dela desde o começo deste ano, e que ela estava tentando reinstalar-se no Parlamento antes do ano que perdurará sua suspensão, em 2010. Eu acredito que ela está viva, e deste modo a batalha prossegue.

Joya: "A libertação não é dinheiro a ser doado; ele deve ser executada em um país pelo próprio povo".

Aqui está o trecho de uma entrevista da principal voz sobre a situação dos EUA no Afeganistão, através de quem provavelmente você nunca ouviu falar nada dela, tampouco para apresentar Joya. Seu nome é Sonali Kolhatkar, hospedeira da rádio Los Angeles e autora de Bleeding Afghanistan: Washington, Warlords and the Propaganda of Silence:

ENTREVISTADOR: "Há uma mulher muito corajosa e franca no Parlamento afegão, chamada Malalaï Joya. Ela tem freqüentemente colocado sua própria vida denunciando os senhores da guerra e clamando por fim da ocupação dos EUA. Ela tem evocado persistentemente aos direitos humanos e à verdadeira democracia. A administração Bush tem feito algo efetivo para promover ou proteger corajosas mulheres que incorporam "valores liberais", como Malalaï Joya?

KOLHATKAR: "Mulheres como Malalaï Joya são 'inconvenientes' para a administração Bush. Isto porque Joya ecoa a vontade de seu povo ao clamar pelo fim dos senhores da guerra, e também da ocupação dos EUA. Bush e seu bando gostam de promover o tipo de mulheres que aceitam caladas a narrativa dos EUA, e demonstram gratidão por elas terem sido"salvas pelos norte-americanos". De fato, há muito poucas mulheres assim no Afeganistão. Joya fala por milhões de afegãs quando denuncia os senhores da guerra. E ela freqüentemente coloca sua própria vida em risco. Quase foi morta pelo menos quatro vezes! O que significa isso é que os direitos humanos das mulheres estão disponíveis apenas para mulheres que não exercitam este diretito. E não é só Malalaï Joya quem arrisca -se por seu ativismo político. Eu pessoalmente tenho trabalhado muito próxima à Associação Revolucionária das Mulheres do Afeganistão (RAWA), e elas têm dito as mesmas coisas há anos. A RAWA ainda não pode operar abertamente sem correr riscos de danos físicos; por isso, elas devem realizar seu trabalho clandestinamente. A RAWA nunca recebeu nenhuma oferta de ajuda dos EUA (contudo, eles recusam-se a fazer isso se, de alguma maneira, uma organização permanece politicamente independente). Como a Loya Jirga, as mulheres da RAWA são inconvenientes - elas não precisam ser 'salvas' pelos EUA. Mas elas realmente precisam de um Afeganistão seguro e merecem a solidariedade internacional por seu corajoso trabalho pelos direitos humanos".

Abaixo, tomei a liberdade (sem tentar estabelecer trocadilhos) de parafrasear o discurso de Joya no começo da Assembléia Constituicional da Loya Jirga, em 2003:


"Minha crítica a todos os meus colegas é: por que deveríamos nós permitir que a legitimação e legalização desta Assembléia Constitucional torne-se questionável com a presença destes criminosos que levaram nosso país a essa condição, destruído pela guerra?

... Por favor, vejam os comitês o que diz o povo sobre isto. O presidente de cada comitê já é eleito. Por que não se põe todos esses criminosos em um comitê e deixem que digam a nós o que querem para esta nação? Esses são os que levaram nosso país ao núcleo de guerras nacionais e internacionais. Eles eram as pessoas mais contrárias às mulheres na sociedade, que levaram nosso país a este estado e tentam fazer o mesmo novamente. Acredito que seria um erro dar-lhes uma segunda chance. Eles deveriam ser levados ao tribunal nacional e internacional. Se eles estão perdoados pelo nosso povo, pela escória do povo afegão, nossa história nunca os perdoará.

Joya resumidamente discursou spbre o tema dos EUA em uma entrevista, em março de 2007 à PBS's NOW:

Now: Você acredita que as tropas da OTAN no Afeganistão estão ajudando a melhorar a segurança?

JOYA: Os EUA não estão interessados com a principal causa por trás do terrorismo no Afeganistão. Por isso nosso povo não considera os EUA como sendo os libertadores de nosso país. Eles mesmo têm matado milhares de nossos civis inocentes durante sua chamada "guerra ao terror", e seguem atacando civis até hoje.

Aparentemente, as tropas dos EUA estão aqui para combater o Taliban, mas por outro lado apóiam totalmente a Aliança do Norte a qual, de acordo com recentes relatos, é a principal vendedora de armas e munições ao Taliban, e tem feito a vida afegã terrível ao povo no norte do Afeganistão.

Acredito que nenhuma nação pode doar libertação a outra nação. Libertação não é dinheiro a ser doado; ela deve ser executada em um país pelo próprio povo. Os desenvolvimentos que seguem no Afeganistão e no Iraque provam este argumento. Só as pessoas de outros países podem ajudar e apoiar-nos.

Infelizmente, outros países envolvidos também agem muito passivemante no Afeganistão. Eles estão seguindo exatamente o caminho do governo dos EUA, e tornando-se instrumento em suas mãos para implementar sua estratégia, interesses regionais.

O povo do Afeganistão hoje suspeita profundamente da "guerra ao terror".

Now: O que você gostaria que os norte-americanos sobessem sobre seu país?

JOYA: Eu gostaria que eles soubessem que o povo afegão tem sido vítima das políticas equivocadas do governo dos EUA nas últimas três décadas que seguiram ao fim da Guerra Fria. eles deveriam saber que o Afeganistão não está de maneira nenhuma "libertado", como trombeteia a imprensa ocidental. Deveriam saber que os piores inimigos do povo do Afeganistão, os que trouxeram Osama bin Laden ao Afeganistão e massacraram nosso povo, e cometem crimes inacretitáveis contra as infelizes mulheres, estão agora no poder trazidos de volta pelos EUA. Eles deveriam saber que o povo afegão enfrenta um 11 de setembro todos os dias. Deveriam saber que sob a ocupação dos EUA, o Afeganistão tornou-se o número um na produção de ópio mundial, grande parte dele contrabandeado pelosEUA. Por fim, eu gostaria que eles soubessem que, como todos os seres humanos, o povo afegão ama a democracia, a liberdade e sonha com uma vida próspera. Enquanto odiamos os fomentadores da guerra e as políticas promotoras de crimes do governo dos EUA, sentimos, reconhecemos e agradecemos à solidariedade e o apoio do povo dos EUA, e sabemos de seu humanitarismo e dedicação."

Não tenho mais nada que acrescentar às palavras dela a meus companheiros norte-americanos. Contudo, eu preferiria muito mais a forma de república em vez da democracia, mas tudo o que o povo de um país escolhe, para mim está muito bem. Infelizmente, muita gente hoje não sabe sequer qual a diferença entre eles.



Vídeo: Joya recebe em 2008 o Prêmio Internacional de Direitos Humanos
por esforços em busca da paz, democracia e direitos das mulheres no Afeganistão

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#Posté le lundi 04 avril 2011 13:30

Modifié le lundi 13 mai 2013 21:28


MALALAÏ JOYA, ATIVISTA PELOS DIREITOS DAS MULHERES NO AFEGANISTÃO

Parlamento Europeu, no sítio Perguntas Parlamentares


Malalaï Joya, 29 anos de idade, lidera a luta pela igualdade entre homens e mulheres no Afeganistão, apesar das ameaças de morte que sobre ela pesam e de quatro tentativas de homicídio. Aquela que é designada a mulher mais corajosa do Afeganistão vive escondida, acompanhada de guardas armados. Nas eleições de 2005, Malalaï Joya obteve o segundo maior número de votos na sua província, tendo sido eleita para a Câmara baixa do Parlamento afegão.

Malalaï Joya tem denunciado com veemência o fato de a opressão das mulheres ter prosseguido após as eleições democráticas. Defende que os senhores da guerra, os fundamentalistas e os traficantes de droga não devem ter gozar de qualquer influência política num Afeganistão democrático, mas que, pelo contrário, devem ser processados pelos seus crimes e violações dos direitos humanos.

Joya foi suspensa do Parlamento em Maio de 2007 com base num artigo que proíbe os deputados de se criticar mutuamente. Ao mesmo tempo, a Human Rights Watch chamou a atenção para o facto de já antes os deputados terem proferido críticas recíprocas sem quaisquer consequências. «Hão-de matar-me, mas não me calarão, pois falo em nome de todas as mulheres afegãs. Podem cortar uma flor, mas não podem impedir a Primavera», afirmou Joya numa entrevista à BBC.

Que medidas recomendou o Conselho ao representante da UE no Afeganistão para, nas discussões com o Governo afegão, exigir que seja dada a possibilidade a Malalaï Joya de concluir o seu mandato como deputada eleita pelo povo? Que acções realiza a UE para reforçar os direitos das mulheres no Afeganistão?




UM DOCUMENTO PROVA CONSPIRAÇÃO DO PARLAMENTO CONTRA JOYA

por Comitê de Defesa de Malalaï Joya (Afeganistão)

19 de maio de 2008

tradução de Edu Montesanti



Em 18 de abril 2006, o Comitê de Defesa de Malalaï Joya, em um comunicado sobre descoberta de conspiração contra Malalai Joya, em que um homem chamado Najeebullah chegou ao escritório de Malalai Joya em Farah disfarçado de funcionário da ajuda externa, tentou conseguir as assinaturas dos funcionários do escritório.

O escritório de Malalaï Joya, com a ajuda de uma das mulheres no Conselho Provincial e dos apoiantes de Joya, conseguiram conduzir o indivíduo à detenção imediata, entregando-o à polícia de Herat. A partir de suas confissões, a polícia descobriu que ele era responsável por uma conspiração política contra Malalaï Joya. Entregaram-no ao serviço de Inteligência afegão (KHAD), onde todas as suas confissões foram registradas.

Apesar de muitas tentativas de Malalaï Joya e de seus apoiantes (que ajudaram a prender esse homem), a KHAD recusou-se a expor suas confissões e apenas anunciou que tinha sido enviado pelos talibans para espioná-la. Até hoje, não disseram nada sobre o homem e os detalhes de suas confissões. Mas de acordo com informações recolhidas pelo gabinete de Malalai Joya, eles chegaram à conclusão de que o indivíduo foi enviado por pessoas do Parlamento, especificamente Younis Qanooni (presidente). O incidente ocorreu dias depois que Joya expôs publicamente que Younis Qanooni desviou 25 milhões de dólares do ministério da Educação durante seu ministério, e pediu investigação para isso. Como esse assunto foi amplamente divulgado pela mídia no Afeganistão, Qanooni queria usar assinaturas falsas para conspirar contra ela, e mantê-la em silêncio.

Recentemente, através de um apoiante de Joya, algumas partes envolvidas no caso das confissões desse homem fizeram-nas chegar a nós. Aqui, o homem admitiu que o homem recebera 100 mil afegãos do Parlamento para tal conspiração contra Malalai Joya, a fim de obter a assinatura de seu escritório em um documento que diz Joya recebeu muito dinheiro dos norteamericanos para que pudesse ser usado como prova contra ela, e retratá-la como agente dos estrangeiros contra o Islã. Ainda não temos a continuação dessa confissão, em que ele deve ter exposto especificamente as pessoas que lhe enviaram a essa tarefa. Isso também foi escondida pela KHAD.

Este é apenas um dos exemplos das tentativas dos criminosos da "Frente Nacional" contra Malalai Joya. Quando viram que essa conspiração não foi eficaz a ponto de silenciá-la nem de afligi-la, suspenderam-na do parlamento pensando que se livrariam das fortes críticas. Mas a luta corajosa de Joya e as exposições fora do Parlamento no ano passado, estilhaçou as ideias deles, e a natureza mafiosa deles tenha sido exposta ao mundo em escala ainda maior.






Diretiva da Segurança Nacional de Herat
Divisão de Investigação


Pergunta:
Diga, Najeebullah, que trabalhos você tem feito até agora e quaanto dinheiro você tem recebido por ele?

Resposta:
Até agora recebi explosivos, fusível e detonador de bomba de Maulawi Majid e de Dost Mohammad Maulawi três vezes, e através de um carro de entrega das comunicações de Farah, entreguei tudo isso a um homem chamado Sultan Ahmad, filho de Haji Nasr, residente em Farah. O motorista do carro é primo de Sultan Ahmad, e ele sempre me ajudou no transporte dessas coisas. Para essa tarefa, recebi 300 mil afegãos do mulá Majid. A última vez que fui designado para ir ao escritório de Malalai Joya e recolher as assinaturas dos seus funcionários, a fim de que elas pudessem ser utilizadas para preparar um documento falso dizendo que eles recebem dinheiro dos Estados Unidos, e trabalham contra o Islã. Recebi do Parlamento 100 mil afegãos para isso.

(Carimbo da Procuradoria da agência de Inteligência de Herat)




www.malalaijoya.com/dcmj


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XXXVI. REVOLUÇÃO BOLIVARIANA NA VENEZUELA
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#Posté le lundi 04 avril 2011 13:42

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