Skyrock.com
  • ACCUEIL
  • BLOGS
  • PROFILS
  • CHAT
  • Apps
  • Musique
  • Sources
  • Vidéos
  • Cadeaux
  • Connecte-toi
  • Crée ton blog

XV. CONTRACAPA: CURTINHAS - Internacional


XV. CONTRACAPA: CURTINHAS - Internacional
CORONVÍRUS: BOLÍVIA
Precariedade de Estudantes no Acesso à Internet

12 de fevereiro de 2021 - Publicado em Pravda Brasil


Na Bolívia, a atual pandemia que assola o mundo veio a escancar a dura realidade da sociedade local, de longuíssima data nos mais diversos segmentos para além do trágico sistema público de saúde. Um deles, é o setor educacional. Enquanto se repete, incansavelmente, o velho filme: cada governo culpabiliza o anterior.

Próximos do retorno às aulas, estudantes bolivianos enfrentam diversos desafios devido à falta de estrutura do país sul-americano, além da própria escassez de recursos financeiros das famílias.

Em El Alto, departamento de La Paz, professores manifestaram-se alarmados na última quarta-feira (9) ao constatar que seis em cada dez alunos não são capazes de se conectar as plataformas disponibilizadas pelo Ministério da Educação para ensino a distância, como medida preventiva em face ao coronavírus que se alastra desenfreadamente no país andino, que ocupa o inglório segundo lugar em mortes por Covid-19 na América do Sul. Mesmo sendo a Bolívia o sétimo país da lista, entre os latino-americanos, em termos de infectados segundo recente estudo de Americas Society/Council of the Americas (AS/COA).

No país andino, segundo estimativas oficiais apenas 1,6 milhão de alunos tem acesso à Internet, em um universo de três milhões nível nacional. Vale acrescentar: os serviços de Internet na Bolívia são, em geral, de péssima qualidade, e caros para o padrão de vida boliviano. Além de ser raríssimo encontrar sinais grátis de Internet disponíveis em locais públicos. 


OTAN Acusada de Crimes de Guerra na Líbia

Um civil líbio anunciou que está levando a OTAN ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos
por sua casa ter sido alvo de ataque militar, com massacre de sua família em 2011

2 de fevereiro de 2018 - por Timothy Bancroft-Hinchey, em Pravda Report

Tradução de Edu Montesanti


Ajouter cette vidéo à mon blog


Um civil líbio anunciou que está levando a OTAN ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos por sua casa ter sido alvo de ataque militar, com massacre de sua família em 2011. Em 2011, a seguinte acusação elaborada por quatro colegas e por mim mesmo foi submetida ao Tribunal Penal Internacional e ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, não tendo recebido sequer a cortesia de uma resposta.

As missivas subseqüentes e o reenvio do documento, também não receberam a aceitação de reconhecimento exceto por um estranho e-mail de alguém que alega falar pelo Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (ECHR, na sigla em inglês), mas sem um endereço de e-mail oficial afirmando que "a ECHR nunca irá investigue a OTAN no caso da Líbia ".

Os milhares de comentários que fornecem provas adicionais do artigo acima, foram eliminadas da Net muitas vezes e, como o leitor pode ver, a seção de comentários está novamente vazia. Quem ou o que removeu esses comentários está aberto a conjecturas, mas talvez possamos adicionar terrorismo cibernético à lista de crimes promulgados e expostos no documento.

Se o direito internacional existe, e se supõe que, no início do Terceiro Milênio, exista, está em vigor para ser implementado na íntegra em uma sequência de acontecimentos em que o devido processo legal é respeitado e sucedido à carta, de maneira imparcial segundo a premissa de que todos são iguais perante a lei. Isso significa esperar demais do Tribunal Penal Internacional e do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos?

De agora em diante, este caso será levado ao centro das atenções de forma regular e será monitorado internacionalmente, já que, devido ao absoluto desrespeito com que eu e meu trabalho eram tratados pelos referidos organismos, agora criei uma defesa internacional composta por advogados internacionais que estão trabalhando em rede e documentando todos os casos de crimes de guerra cometidos por qualquer organização, e isso inclui a OTAN e sua liderança, política e militar.

Desta maneira, este é o motivo da minha saída deste caso em público. Exorto os organismos referidos nesta declaração a investigar as acusações levantadas no esboço de acusação, e abrir um processo. O que temos no caso da Líbia de 2011 é um ato de terror cometido, até agora, sob impunidade dos atores do Estado que eles próprios afirmam estar combatendo na Guerra ao Terror.

O que temos no caso da Líbia de 2011 é uma guerra totalmente desnecessária baseada em alegações sem fundamento, em que uma vez mais o equipamento militar da OTAN foi usado contra civis e estruturas civis totalmente fora de qualquer regulamentação razoável de engajamento. Por exemplo, desde quando uma casa civil cheia de filhos é alvo militar legítimo? Para ninguém, exceto a OTAN, é claro.

Quando a acusação foi elaborada, chamou-me a atenção o fato de que os pilotos noruegueses que operam aeronaves F-16 não receberam ordens de direcionamento direto de seus superiores, e foram supostamente informados, "Siga adiante, e encontre algo para bombardear". É assim que a OTAN opera?

No caso da Líbia de 2011, vimos países da OTAN abertamente ao lado de terroristas, envolvendo-se no conflito interno de uma nação soberana, vimos tropas terrestres, vimos o abatimento de civis por aeronaves militares. Vimos a destruição intencional da rede de abastecimento de água da Líbia: desde quando esse recursos vitais para a vida básica, são alvo militar legítimo?

No caso da Líbia de 2011, vimos um Estado destruído, o país africano com o Índice de Desenvolvimento Humano mais elevado reduzido ao caos, rastejando com terroristas, fragmentado, Estado falido com enormes dificuldades, sofrimento, morte, desemprego, situação que hoje, sete anos depois, continua afetando milhões de cidadãos líbios. E ninguém foi responsabilizado? Um grupo pode decidir matar, destruir e arruinar um país e se afastar, sem nada acontecer? É desta maneira que a lei internacional em 2018 será julgada pelos nossos pares futuros, e não devo ser uma pessoa responsabilizada no livro de História, nem aceito que viver em um mundo em que tais coisas possam acontecer e que os devidos fóruns da lei observem esse estado de coisas, e deem os ombros ou, de repente, deslumbrem-se consigo mesmos.

O mínimo que se poderia esperar ou exigir das instituições de justiça internacional, seria uma investigação aberta e equilibrada sobre as minhas alegações. Na minha condição de ser humano no ano de 2018, recuso-me a aceitar isso só porque uma pessoa pode se esconder atrás de um status de político ou de militar, tenha mais direitos que eu e cometa crimes impunemente. Talvez nos tempos medievais este fosse o caso, e os reis poderiam fugir após terem cometido estupro e assassinato.

Não hoje, não à minha vista e desafio qualquer pessoa ou qualquer instituição a refutar o que eu digo.


Trump Rejeita Premiação da Revista 'Time'

XV. CONTRACAPA: CURTINHAS - Internacional25 de novembro de 2017 - Publicado em Pravda Brasil


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (25) que a revista Time de seu país considera a possibilidade de premiá-lo novamente, como fez em 2016, com o título de Pessoa do Ano ao que, segundo o mandatário estadunidense, foi logo e diretamente rejeitada com a típica ironia do magnata nova-iorquino.

"Provavelmente", como teria dito a diretoria da revista a Trump, "não era nada bom", respondeu o ocupante da Casa Branca segundo seus próprios relatos através de sua conta no Tuíter.

"A Time ligou dizendo que eu era PROVAVELMENTE o 'Homem (Pessoa) do Ano' como no ano passado, mas que eu teria que concordar com uma entrevista e com uma grande foto principal. Eu disse que provavelmente não era nada bom, e rejeitei. Obrigado, de qualquer maneira!", tuitou Trump cheio do (desta vez) belo sarcasmo e, a que pesem todos os seus erros, absurdos e violência, intelectual e física, teriam demonstrarado coragem e coerência.

A revista, das mais influentes do mundo, negou a ligação e o convite a Trump, alegando que não revela a ninguém o escolhido à Pessoa do Ano antes da celebração. Porém, a negativa da Time não parece proceder uma vez que a divulgação de uma possibilidade não teria sido pública mas considerada diante de um candidato, e o próprio presidente norte-americano não disse que fora escolhido mas sim convidado a determinadas atividades se visesse a ser eleito, o que realmente constuma ocorrer nestes casos.

Seja como for, a guerra entre Trump e a mídia, em larga medida comprada pelo primeiro, continua. E o republicano apenas acentua o tom contra os representantes dos maiores poderes globais.


Presidente da Polônia Condena Expressões da Ultra-Direita no Dia da Independência

Andrzej Duda afirmou que em seu país não há lugar para xenofobia, antissemitismo
e "nacionalismo doentio". Nada parece conter o terrorismo branco-religioso ocidental

22 de novembro de 2017 - Publicado em Instituto João Goulart, em Pravda Brasil e em Global Research


O presidente polonês tem condenado o ódio expressado na manifestação massiva do último dia 11 em Varsóvia pela independência da Polônia em 1918, organizada por grupos de ultra-direita em que prevaleceram, entre cerca de 60 mil participantes, discursos xenófobos, racistas e religioso-extremistas.

Enquanto líderes e diplomatas poloneses em alguns lugares do mundo, inclsive no Brasil, tentam desmentir o caráter agressivo da manifestação pública no país europeu oriental baseada na supremacia branca e na aversão às diferenças étnicas e religiosas, a condenação do chefe de Estado da Polônia, o ultra-conservador Andrzej Duda, foram as mais duras até agora enquanto, em território polonês, a discussão segue intensa entre membros do governo e na própria sociedade em relação à natureza xenofóbica da passeata.

Embora tenha contado com a participação pacífica de famílias, a comemoração pelos 99 anos da independência dos impérios austro-húngaro, prussiano e alemão ao final da I Guerra Mundial, foi até o final coordenada por grupos declaradamente nazi-fascistas que, entre outras coisas, bradavam: "A Europa será branca ou inabitável", "Sangue puro, mente esclarecida".

Uma grande faixa trazia a inscrição "Deus Vult" em letra gótica que, em latim, significa "Deus quer assim", lema utilizado na Primeira Cruzada "cristã" no século XI quando o exército religioso europeu assassinou islamitas e judeus na chamada Terra Santa. Este brado tem sido constantemente repetido na Europa nos últimos anos pela direita radical, a fim de manifestar repúdio ao Islã.

Determinado manifestante entrevistado pela TVP, rede de TV estatal local conservadora e pró-governo Andrzej Duda, de ultra-direita, disse: "Tire os judeus do poder!", "Grande marcha de patriotas". Em suas transmissões, a TVP descreveu o evento como aquele que atraiu a maioria dos poloneses comuns expressando amor pela Polônia, não pelos extremistas.

Enquanto o presidente Andrzej Duda tem afirmado que não há, em seu país, lugar para xenofobia, nacionalismo patológico e antissemitismo, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores israelense, Emmanuel Nahshon, qualificou o evento de "perigosa marcha de elementos extremistas e racistas".

A tentativa de se construir uma outra narrativa em relação às mais manifestações nazistas na Polônia, aplicando-as um caráter pacífico como tem feito o MBL (Movimento Brasil Livre) através da manipulação das informações, deve-se exatamente ao projeto ocidental de demonização das diferenças, especialmente dos muçulmanos e árabes em geral a fim de que os porões do poder imperialistas do lado de cá do mundo deem prosseguimento à agenda coercitivo-expansionsta baseada na propalada "Guerra ao Terror", faxina étnica e Cruzada moderna sob verniz moralista.

Diante disso, não supreende o profundo interesse do próprio MBL na questão polonesa, já que o movimento é financiado por bilionários norte-americanos enquanto a Polônia tem sido, nos últimos anos, a maior parceira de Washington na Europa, e ainda mais: nas proximidades da fronteira russa.


"Cultura do Vazamento Deve Ser Encerrada": Jeff Sessions

Em seis meses na Casa Branca, vazamentos contra governo Trump superam o total dos três últimos anos no governo anterior

4 de agosto de 2017 - Publicado em Pravda Brasil


Vazamentos contra a administração de Trump triplicaram nestes seis meses desde que o magnata chegou à Casa Branca, declarou nesta sexta-feira (4) Jeff Sessions, procurador-geral norte-americano.

Em apenas um semestre, o governo Trump já sofreu o mesmo número de vazamentos que os três últimos anos do governo anterior, de Barack Obama segundo Sessions.

"A cultura do vazamento deve ser encerrada", disse o procurador-geral em entrevista coletiva dez dias depois de Trump tê-lo qualificado publicamente de "fraco" na questão dos vazamentos investigativos. Segundo Sessions, o Departamento de Justiça não hesitará em processar aqueles que vazam informações governamentais confidencias, incluindo jornalistas.

A declaração surge um dia depois de a conversa telefônica de Trump com seu homônimo mexicano, Enrique Peña Nieto, ter sido vazada e amplamente noticiada pela imprensa internacional. No diálogo de janeiro deste ano, o mandatário estadunidense disse que o presidente do México deveria parar de afirmar na imprensa que não pagaria pelo muro fronteiriço, do contrário o novo ocupante da Casa Branca se recusaria a encontrá-lo pessoalmente.

"Você não pode dizer isso na imprensa. Diga que o assunto será resolvido. Você não deve dizer que não quer pagar pelo muro, enquanto eu digo que quero que você pague pelo muro", disse Trump a Peña Nieto. O jornal The Washington Post reproduziu na quinta-feira (3) transcrições das conversas de Trump com o presidente mexicano e com o primeiro-ministro australiano, Malcolm Turnbull.

Para Sessions, não é aceitável em um Estado democrático que o presidente da República não possa realizar conversas sobre assuntos delicados da nação, sem ser grampeado e ter suas conversas particulares publicadas. O governo Obama, por sua vez, foi marcado pelo rigoroso endurecimento contra vazamentos, bem mais acentuado que seus antecessores na Casa Branca.

Tal postura dos mais diversos órgãos dos Estados Unidos, especialmente da mídia norte-americana ao vazar conversas confidenciais da Casa Branca faz parte da verdadeira guerra que travam com a administração de Trump, cujo presidente tem desafiado principalmente a imprensa de seu país acusando-a, desde a campanha eleitoral no ano passado, de publicar com frequência notícias falsas.


Governo Trump Gera 1 Milhão de Empregos em Seis Meses

4 de agosto de 2017 - Publicado em Pravda Brasil


Em seis meses na Casa Branca, a controversa administração de Donald Trump gerou 1 milhão de empregos, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (4). Apenas em julho, foram criadas 209 mi vagas de trabalho.

Com isto, a taxa de desempego nos Estados Unidos baixa para 4,3%, a menor em 16 anos desde os primeiros meses de George Bush na Presidência dos Estados Unidos.

Também estão em alta o mercado de ações e os ganhos salariais por hora: estes tiveram aumento de 2,5% nos últimos 12 meses. Tudo isso, superando as expectativas de Wall Street.

Trump tem desmantelado o Estado, cortando impostos e se desfazendo do "Obamacare", plano de saúde popular subsidiado pelo antecessor na Casa Branca, Barack Obama.

O presidente norte-americano tem comemorado os números de desemprego em sua conta no Twitter, classificando de "excelente" os primeiros resultados de seu governo na área do trabalho. "Estou apenas começando!", postou Trump em sua rede social preferida.

Se nos primeiros seis meses de administração de Trump surpreende Wall Street e a própria mídia norte-americana no campo econômio, tal fato prova que, com todos os absurdos nos ditos e feitos, Donald Trump não é o mais absoluto desastre e tem, sim, sofrido uma tendenciosa abordagem por parte da imprensa local a qual, nem com estes resultados, abandona o rancor e a defesa dos interesses de parte da elite local para praticar o jornalismo sóbrio, transparente, ético, objetivo e imparcial.


Trump Revoga Parte da Normalização das Relações com Cuba Estabelecida por Obama

17 de junho de 2017 / Publicado em Pravda Brasil


O presidente norte-americano Donald Trump traçou novas (velhas) medidas políticas em relação a Cuba nesta sexta-feira (16), ao mesmo tempo que qualificou a normalização das relações com a ilha caribenha empreendida por seu antecessor na Casa Branca, Barack Obama, de "terríveis e equivocadas".

"De maneira eficaz e imediata, cancelo o acordo totalmente unilateral da administração anterior com Cuba", disse Trump em um discurso ao pior estilo Guerra Fria, para uma plateia entusiasmada em Miami repleta de membros da comunidade cubano-norte-americana, que se opuseram à política de Obama em relação ao governo cubano de Raúl Castro.

Em uma diretiva presidencial assinada no final do discurso, Trump ordenou aos departamentos de Tesouro e Comércio que elaborem novas regras para substituir os pontos das mudanças de política de Obama.

Com mais esta política regressiva de Trump, os estadunidenses não têm mais a liberdade proporcionada pela administração de Obama para realizar viagens particulares à ilha caribenha, e até estudantes deverão comprovar que não são turistas. As empresas dos Estados Unidos não poderão mais realizar negócios com empresas controladas por militares ou serviços de inteligência cubanos, o que dificulta o acesso de empresas norte-americanas a setores estratégicos da economia de Cuba, incluindo o turismo.

Tudo isso, segundo Trump, para preservar o povo cubano e defender a liberdade e a democracia na ilha caribenha: para a Casa Branca, tais medidas devem forçar o governo de Cuba a ceder às pressões de Washington para que estabeleça o livre-mercado no país, além do que os Estados Unidos acusam de políticas repressivas em território cubano. "Não nos manteremos em silêncio diante da opressão comunista", afirmou o mandatário norte-americano.

A Câmara de Comércio dos Estados Unidos, por sua vez, disse que as modificações do presidente estadunidense "limitarão a possibilidade de mudanças positivas na ilha". Funcionários da Casa Branca afirmam que as medidas presidenciais em relação à Cuba tardarão alguns meses para serem implantadas.

Por outro lado, as embaixadas em Washington e Havana permanecerão abertas, os voos diretos entre os dois países continuarão, e os cubanos-norte-americanos ainda poderão viajar livremente a Cuba além de enviar dinheiro para parentes naquele país.

"Aqueles dias acabaram: agora, nós damos as cartas", afirmou o presidente dos Estados Unidos, mantendo a típica postura arrogante e imperialista de seu governo, e da própria política externa histórica de seu país. E não apenas isso: segue a política de contradições de sua administração e dos governos norte-americanos anteriores, sem exceção: em seu giro no mês passado pelo Oriente Médio, Trump reforçou relações comerciais com a Arábia Saudita, um dos países mais crueis do planeta.

"Não devemos buscar perfeição, mas parcerias", afirmou desavergonhadamente Donald Trump na capital saudita de Riad, na mais absoluta contraposição à caça comunista contra Cuba ao estilo McCarthy, sem o menor constrangimento diante de excessiva hipocrisia enquanto, entre outras parcerias com a Casa de Saud, estabelecia comércio de armas na casa dos 100 bilhões de dólares, provavelmente o maior acordo bélico da história com um governo saudita que, além de exageradamente repressivo, comprovadamente fornece armas ao Estado Islamita e à Al-Qaeda, não apenas à sua filial na Síria, a Al-Nusra, como historicamente à organização terrorista do falecido Osama bin Laden desde tempos de combates no Afeganistão.

E no final de sua visita à região mais efervescente do planeta, em Israel e na Palestina Trump tampouco ofereceu propostas para acordos de paz,a pós tanto discurso que, sempre ficou claro, eram inócuos.

Isso tudo, além do fato que as históricas "políticas" exteriores norte-americanas semelhantes a esta de Trump em Cuba não apenas não têm surtido o efeito que Washington diz pretender gerar, como faz com que aumente ainda mais a rejeição internacional aos Estados Unidos, ou seja, gera efeito reverso seja no combate ao que a Casa Branca qualifica de regimes repressivos, Guerra ao Terror, às Drogas etc, sempre encontrando e arrefecendo inimigos em toda a parte, o que acaba justificando a disseminação de bases militares de Tio Sam em todo o planeta.

A dupla-moral norte-americana é tão descarada quanto infinita, essência de sua "democracia profundamente fracassada", nas palavras de John Kiriakou, ex-agente da CIA detido por dois anos por ter deixado a agência, e denunciado as torturas secretas na prisão de Guantánamo (leia entrevista exclusiva de Kiriakou, Democracia Profundamente Fracassada dos Estados Unidos). "Os Estados Unidos mudam de presidente, mas não mudam sua política", disse o presidente russo Vladimir Putin mais recentemente, falsamente demonizado pela mídia ocidental.


TENSÃO NA PENÍNSULA DA COREIA
Porta-Aviões Norte-Americano Chegará ao Mar do Japão nos Próximos Dias

22 de abril de 2017 - Publicado em Pravda Brasil


O porta-aviões norte-americano Carl Vinson e sua frota chegarão ao Mar do Japão nos próximos dias, afirmou o vice-presidente dos Estados Unidos Mike Pence nesta sexta-feira (21), em entrevista coletiva com o primeiro-ministro da Austrália Malcolm Turnbull, realizado na capital australiana de Sidnei.

"Prevemos que estejam posicionados no Mar de Japão dentro de alguns dias, antes do fim do mês", anunciou Pence em seu giro por países aliados aos Estados Unidos na região diante da escalada das tensões com a Coreia do Norte desde que Pyongyang apresentou, sábado passado (15), o novo míssil de longo alcance, que segundo o governo norte-coreano é capaz de atingir o território norte-americano.

O líder norte-coreano Kim Jong-il havia dito um dia antes da exibição que o Exército de seu país "devastará impiedosamente" os EUA, se Washington decidir atacar. E no domingo (16), a Coreia do Norte realizou mais um teste de mísseis, aumentando as já altamente tensas relações com os EUA e com a aliada histórica dos norte-americanos na península coreana, exatamente a Coreia do Sul.

Na entrevista coletiva na capital australiana, Pence, que já havia visitado Coreia do Sul e Japão com o intuito de tranquilizá-los diante dos programas de mísseis da Coreia do Norte, desafiou novamente Pyongyang ao garantir que os norte-coreanos cometeriam um grande "erro" ao "ignorar que os Estados Unidos possuem recursos, pessoal e presença necessários naquela região do mundo para assegurar nossos interesses, a segurança desses interesses, e a dos nossos aliados".

Diante das incertezas e do medo que aumentam em todo o mundo pelas tensões na península coreana, esta frase do vice-presidente norte-americano sintetiza perfeitamente a principal raiz dos problemas mundiais não apenas hoje, mas em relação à própria história dos Estados Unidos e do imperialismo global: esperar que qualquer governo no mundo entenda e aceite presença militar estrangeira ao redor de suas fronteiras em nome dos interesses econômicos e estratégicos dessa força externa, é surreal e não se pode esperar nada mais que um mundo envolto em permanente estado de tensão, e em infinitas guerras.

A causa dos grandes conflitos envolvendo os Estados Unidos hoje não apenas nessa região, mas em todas as partes do mundo é exatamente essa prática descaradamente imperialista através da qual Washington outorga-se o direito exclusivo de valer-se da força militar para impor seus interesses e valores, desrespeitando soberanias nacionais e negando o direito à autodeterminação dos povos, ambos garantidos pelas leis internacionais.


Missões de Paz da ONU Davam Lanches a Crianças Haitianas em Troca de Sexo

Crianças de até 12 anos submetidas a práticas sexuais no Haiti, algumas em média quatro vezes por dia em troca de petiscos por "soldados de paz" do Sri Lanka, sem condenação. Nenhuma novidade para "Missões de paz" da ONU. Onde estão as grandes potências ocidentais, auto-proclamadas guardiãs dos direitos humanos ocupadas em "intervenções humanitárias" à base de invasões e bombardeios?

16 de abril de 2017 - Publicado em Pravda Brasil



Missões de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti estão envolvidas em abusos sexuais contra crianças de até 12 anos de idade, em troca de lanches ou alguns poucos dólares segundo investigação da agência de notícias Associated Press (AP).

A investigação detalhou como, de 2004 a 2007, ao menos 134 membros das "forças de paz" do Sri Lanka na ilha caribenha chegaram a explorar até nove crianças por dia, algumas relatando ter feito sexo diversas vezes por dia com os "militares da paz" cingaleses. A AP também descobriu que cerca de 150 denúncias de abuso e exploração sexual por soldados da ONU e de outro pessoal foram relatados apenas no Haiti entre 2004 e 2016, dos quase 2 mil casos mundiais.

No caso dos cingaleses, enviados de volta ao país insular asiático 144 após emissão de um relatório interno da ONU sobre o escândalo, até agora nenhum deles respondeu perante a Justiça pelos abusos.

"Eu nem sequer tinha seios", disse uma menina conhecida como V01 - Vítima Número 1. Ela afirmou aos investigadores da ONU que dos 12 aos 15 anos de idade, teve relações sexuais com quase 50 pacificadores, incluindo um " comandante" que lhe havia dado 75 centavos de dólar. Às vezes, ela dormia em caminhões da ONU estacionados na base militar.

V03 identificou 11 tropas cingalesas através de fotografias, uma das quais ela disse que era um cabo com uma cicatriz de bala entre a axila e cintura. V04 relatou que tinha 14 anos quando teve relações sexuais com os soldados todos os dias em troca de dinheiro, biscoitos ou suco.

A vítima denominada Número 8, um menino, disse que havia praticado sexo oral e que tinha sido ainda sodomizado por mais de 20 "soldados da paz" do Sri Lanka. Frequentemente, os militares tinham o cuidado de retirar a identificação para levá-la aos caminhões. Outro menino disse aos investigadores que, por três anos, fez sexo com mais de 100 "soldados de paz", em uma média de quatro vezes por dia.

A investigação da Associated Press sobre as missões da ONU no decorrer dos últimos 12 anos encontrou quase 2 mil denúncias de abuso e exploração sexual por parte das forças de paz e outros funcionários em todo o mundo - sinalizando que a crise é muito maior do que se tinha conhecimento. Mais de 300 das inúmeras denúncias envolveram crianças de acordo com a AP, mas apenas uma ínfima parte dos criminosos acabou condenada.

A ONU não tem poder legal sobre as forças de paz, deixando que a punição esteja a cargo dos países que contribuem com as tropas. Através de entrevistas com vítimas, ex-funcionários da ONU, investigadores e com governos de 23 países, constatando que nada tem sido feito para investigar os casos. Com raras exceções, poucas nações responderam às repetidas solicitações de julgamento, enquanto os nomes dos culpados são mantidos em sigilo, tornando impossível determinar a responsabilidade de cada um deles.

As Missões de Paz da ONU chegaram ao Haiti em 2004, após um golpe apoiado pelos Estados Unidos contra o então presidente Jean-Bertrand Aristide. O Haiti é o país mais pobre das Américas e um dos mais pobres do hemisfério ocidental, onde se vive com uma média menos de 2 dólares por dia.

Quais Vidas Valem Mais?

Noticiamos, em março do ano passado, que Ban Ki-moon, então secretário-geral da ONU, havia relatado naquele mesmo mês 99 abusos sexuais em 2015 por suas tropas: 69 deles em países onde operam essas mesmas "missões de paz", e 30 em outros envolvimentos da Organização (leia Denunciados 99 Abusos Sexuais por Tropas da ONU, mais abaixo, e Abusos Sexuais por Tropas da ONU sob Omissão Conivente de Washington, na Terceira Página).

Ocupações militares, ardentemente defendidas por governos imperialistas e sub-imperialistas, deveriam ser substituídas por ajudas humanitárias ao estilo, por exemplo, venezuelano e cubano no próprio Haiti: petróleo a preços preferencias através da Petrocaribe, auxílio médico e educacional entre outras medidas voltadas à assistência social.

Enquanto pouco se escuta falar desses casos na grande mídia internacional, muito menos se tem notícia de indignação por parte dos principais tomadores de decisão internacionais, perguntemo-nos a nós mesmos: que deveríamos esperar se as vítimas fossem europeias ou norte-americanas, de "soldados da paz" venezuelanos, bolivianos e árabes islamitas?

Pois onde estão agora as desmoralizadas grandes potências ocidentais, auto-proclamadas guardiãs mundiais dos direitos humanos, especialistas em "intervenções humanitárias" à base da força? Certamente, muito ocupadas com invasões e bombardeios em busca de interesses econômicos e estratégicos contra nações ricas em petróleo e recursos naturais, que defendem a soberania nacional vítimas de falsas acusações de violações aos mesmos direitos humanos pelos quais, neste horrendo caso haitiano, essas potências se calam. Ainda há quem acredite na sinceridade delas?


EUA ATACA SÍRIA
"Absoluto Desprezo às Leis Internacionais" pelos EUA: Diplomata da Bolívia na ONU

Washington possui dupla moral sobre direitos humanos, democracia e multilateralismo, observou o representante da Bolívia
no Conselho de Segurança da ONU. "O multilateralismo é a esperança do mundo para evitar a guerra", afirmou Sacha Llorenti

8 de abril de 2017 - com Telesur - Publicado em Pravda Brasil


O representante da Bolívia no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), Sacha Llorenti, afirmou nesta sexta-feira (7) que os Estados Unidos violam as normas do direito internacional ao atacar um país soberano como a Síria.

Na madrugada anterior, forças norte-americanas haviam despejado 50 mísseis sobre a base aérea da cidade síria de Homs, matando nove civis, entre eles quatro crianças. Ali mesmo, na terça-feira (4) houvera um ataque com bombas químicas contra civis, sem que se saiba de onde partiram os ataques.

Llorenti, quem logo após os ataques norte-americanos em solo sírio pediu reunião extraordinária aos membros da ONU, acusou os EUA. de aproveitar seu poder bélico para agir unilateralmente, e desta vez perpetrar um bombardeio contra a Síria, em entrevista ao programa Es Noticia da rede venezuelana Telesur. "Não é a primeira vez que acontece algo assim, mas não por isso permaneceremos calados diante de uma violação dos princípios da Carta das Nações Unidas", disse o embaixador boliviano.

Apontando moral dupla do regime de Washington em relação aos direitos humanos, o diplomata afirmou que"quando esse discurso não serve para defender seus interesses, promovem a violação sistemática dos direitos humanos". Enquanto discursa como guardião da democracia, os Estados Unidos intervêm para forçar trocas de governo em favor de seus interesses, pontuou Llorenti.

Da mesma maneira adotam a retórica de multilateralismo na ONU, "mas quando essas instituições não respondem aos seus interesses, [os EUA] violam as normas do direito internacional e atacam a um país soberano". E acrescentou: "O multilateralismo é a esperança do mundo para evitar a guerra, o que implica respeitar as normas".

Afirmando que a Bolívia condena o uso de armas químicas, afirmou que se deve "insistir em uma investigação completa e imparcial do ataque químico". Contudo, "este tipo de atitude [dos EUA] responde a uma política intervencionista, de absoluto desprecio às normas internacionais".


Lenín Moreno Pedirá a Assange que 'Não Se Intrometa na Política Equatoriana'

5 de abril de 2017 - Publicado em Pravda Brasil


O presidente eleito do Equador, Lenín Moreno, disse nesta terça-feira (5) que pedirá a Julian Assange, fundador e responsável por WikiLeaks asilado na Embaixada do país andino em Londres, que "não se intrometa na política equatoriana".

Logo após a confirmação da derrota do candidato oposicionista, o banqueiro Guillermo Lasso no segundo turno disputado domingo passado, o jornalista australiano convidou-o "cordialmente a abandonar o país em 30 dias com ou sem seus milhões offshore", através de sua conta no Twitter. Isso, em irônica (e ameaçante,prenunciando novas denúncias?) resposta ao líder do movimento CREO - SUMA quem, durante a campanha presidencial, afirmou que, uma vez eleito presidente, cordialmente convidaria Assange a deixar a Embaixada do Equador na capital inglesa em 30 dias.

Moreno, que sofreu os mais baixos ataques de uma corrupta oposição ao longo de toda a campanha, recheada de mentiras e ofensas por sua deficiência física que, há nove anos, o mantém em cadeira de rodas como consequência de um tiro nas costas levado em assalto, dá com essa postura, sem dúvida, mais um grande exemplo de dignidade e de senso de liderança.

Porém, é inegável que o convite de Assange a Lasso, além de saboroso deixa no ar a questão: traz em seu bojo ameaça de novas denúncias do jornalista contra o representante da oligarquia equatoriana, proprietário de ao menos 49 empresas em paraísos fiscais, fato recentemente comprovado? Pelo tom, pelas ligações de Lasso e pelo que se conhece da capacidade de WikiLeaks, tudo leva a crer que sim: muita fezes ainda deve ser lançada no ventilador da promíscua direita equatoriana.


ENCHENTES NO PERU
Cuba Envia Brigada Médica às Vítimas

26 de março de 2017 Publicado em Pravda Brasil


O governo cubano de Raúl Casto está enviando equipe médica para assistir vítimas de torrenciais chuvas que, desde dezembro, têm devastado o Peru causando inundações, a destruição de milhares de moradias e de outras estruturas que, até agora, deixou como saldo 90 mortos, 20 desaparecidos e 120.890 danificados.

Composta de onze médicos, dez residentes, um chefe administrativo e um médico-chefe, a brigada médica cubana especializada em assistência em situações de desastre e epidemias levará consigo medicamentos e materiais médicos de emergência, mantendo a tradição cubana de ajudas humanitárias especialmente nas áreas de saúde e educação, nas quais Cuba é considerada excelência mundial.

Trata-se da terceira ajuda humanitária da nação caribenha ao Peru: as outas duas foram em favor das vítimas dos terremotos de 1970 de 2008. Tal postura segue a regra de nações socialistas como a Venezuela, que, entre tantos exemplos,em 2005 enviou mais de um milhão de barris petróleo a preços reduzidos em favor das vítimas do furacão Katrina na Flórida, os Estados Unidos, beneficiando cerca de 2 milhões de pobres (os mais afetados pelo desastre). Todos estes fatos, obviamente, devidamente ocultados pela mídia de embaralhamento do entendimento coletivo..

Não se pode deixar de lembrar que no outro extremo do sistema louvado pela grande mídia, e seguido por milhões de indivíduos idiotizados com o cérebro devida e alegremente lavado, está o regime de Washington que, desde o final da Segunda Guerra Mundial, dedica-se a "intervenções humanitárias" baseadas na força militar as quais, desde então, já causaram mais de 20 milhões de vítimas mortais (US Has Killed More Than 20 Million People in 37 “Victim Nations” Since World War II) - desde 1991 apenas no Iraque, no Afeganistão, na Líbia e na Síria, o número de mortos por bombardeios e outros tipos de ataques por militares norte-americanos, geralmente envolvendo crimes de guerra, aproxima-se dos cinco milhões além de outros tantos milhões de refugiados, que podem chegar ao dobro do número de assassinados pelas "bombas" inteligentes estadunidenses (os "efeitos colaterais", assim denominados por Washington e pelo Pentágono midiático).

Eis o mundo invertido pelo Império dos aloprados e por sua porta-voz, a grande mídia de desinformação em massa defensora dos interesses das classes dominantes que a sustentam - para isso, contando com a fidelidade ingênua e canina das massas mais incautas.


NOVO TIROTEIO NOS EUA
Fundamentalismo Branco-Protestante?

26 de março de 2017 / Publicado em Pravda Brasil


Na madrugada deste domingo (26), uma pessoa morreu e 15 ficaram feridas em estado grave, vítimas de tiroteio em discoteca na cidade de Cincinati, estado de Ohio, mais um dentre os tantos ataques terroristas nos Estados Unidos, branco e protestante que ocorrem semanalmente no país do faz-de-conta, suposto guardião da democracia, das liberdades, da segurança, de uma sociedade aberta, do sucesso econômico, dos direitos humanos enfim, a terra do gospel.

"Estamos no meio de uma situação muito horrível que ocorreu na boate, com várias vítimas", afirmou o chefe assistente da polícia local, Paul Neudigate, quem ainda revelou "cena de crime caótica", ao afirmar que a polícia está à procura de testemunhas, pois muitas pessoas fugiram logo após os disparos.

Segundo investigações o atentado foi perpetrado por vários atiradores, porém o sargento Eric Fran garantiu, para alívio especialmente da direita mais histérica, islamofóbica e belicista norte-americana, que não se tratou de ato terrorista - em outras palavras, não deve haver islamitas árabes entre os assassinos mas apenas norte-americanos, certamente brancos de origem protestante, predominante nos Estados Unidos e nos históricos ataques deste tipo, geralmente justificados em transtornos mentais dos assassinos, nada mais que isso.

Trata-se de um dos tantos momentos trágicos em que se deve advertir para a profunda hipocrisia criminosa, subproduto não apenas do regime de Washington como também da mídia de propaganda local, incluindo a indústria podre do cinema, lixo cultural e sutil vendedora de guerras, intolerância e muito ódio.

Levantamento do FBI que incluiu o período que se estendeu de 1980 a 2005, evidenciou que os islamitas se colocaram entre os últimos praticantes de atos terroristas dentro dos Estados Unidos da lista com 6 por cento, à frente apenas de comunistas (5 por cento), e atrás de, por exemplo, judeus extremistas, com 7 por cento. "Outros" na lista do FBI dos atos de terror no período de tempo pesquisado incluem cidadãos estadunidenses, brancos e protestantes: estes cometeram nada menos que 16 por cento dos crimes à época [leia documento Terrorism 2002-2005; gráfico aqui (role a tela)].

Esses números significam que atos de terror não-muçulmanos em território norte-americano superaram os 90 por cento entre 1980 e 2005, e de lá para cá o cenário não se alterou no que diz respeito aos islamitas, enquanto o terror branco-evangélico, sim, apenas cresceu.

Diante deste cenário de terror interno, tendo o seio dos Estados Unidos como produtor e exportador de cidadãos terroristas (fato reconhecido até pela CIA, secretamente em cabo liberado por WikiLeaks do relatório Red Cell intitulado Exportação Norte-Americana de Terrorismo (traduzido com exclusividade ao português, aqui (role a tela)], vale ainda recordar que a maior organização terrorista de cunho branco e protestante do mundo, é estadunidense: a Ku Klux Klan, que nunca perturbou a grande mídia e nem a elite e as classes médias norte-americanas, a qual tem declarado apoiante na equipe do regime de Trump: Steve Banon, assistente do presidente e estrategista-chefe da Casa Branca.

Os motivos pelos quais nada disso é divulgado pelo regime norte-americano nem pelo Pentágino midiático, e pela cínica e serventuária mídia de idiotização em massa em todo o mundo, defensora dos interesses das grandes corporações - bancos, indústrias petrolífera e farmacêutica, agronegócios etc) - são claros: terminaria com os precários argumentos de combate internacional ao terror, o que, por sua vez, colocaria fim às invasões, disseminação de bases militares dos Estados Unidos e pilhagem de recursos naturais, especialmente de petróleo mundo afora, com especial atenção à região mais rica deste produto, exatamente o Oriente Médio predominantemente árabe e islamita.

Tão lamentável quanto isso tudo, é o grande sucesso da grande mídia na produção de milhões de seguidores idiotas, ainda que conscientes de que certos setores midiáticos são históricos manipuladores das informações a fim de promover intolerância, ódio religioso, xenofobia e, assim, abrir caminho para golpes e promoção de invasões e guerras.

Já dizia o sábio filósofo: "O pior aloprado é aquele que não quer ver". De golpe em golpe à democracia, de intervenção em intervenção estrangeira às soberanias nacionais, as multidões continuam se prestando, entusiasticamente, a ter a mentalidade pautada pela grande mídia nunca aprendendo com a história, pelo contrário: negando-se a possuir autonomia reflexiva e em ser protagonista da própria história.


Há 41 Anos do Golpe Militar, Argentinos Marcham por Memória, Justiça e Direitos Humanos

24 de março de 2017/ Publicado em Pravda Brasil


Neste 24 de março, Dia Nacional da Memória pela Verdade e pela Justiça que relembra o golpe militar perpetrado há 41 anos, milhares de argentinos saem às ruas para denunciar também os retrocessos do governo de Mauricio Macri aos direitos humanos e laborais, incluindo memória e justiça em relação às vítimas da ditadura.

Neste mesmo dia, em 1976 a ditadura militar financiada por Washington derrubou a presidente Isabelita Perón, colocou no poder o general Rafael Videla instaurando, assim, o regime mais sangrento da história da Argentina que, ao final em 1983, deixou como saldo ao menos 30 mil "desaparecidos".

"É necessário recordar esta data para não se esquecer o que aconteceu, e analisar a administração do governo nacional, o que fazemos todos os anos", afirmou a presidente de Abuelas de Plaza de Mayo, Estela de Carlotto, quem ainda garantiu que neste ano as manifestações serão mais numerosas "porque se reivindica todos os direitos de los trabalhadores do país, que estão sendo vítimas da pobreza e de um Estado ausente".

"Neste 24 de Março, os organismos de direitos humanos levarão à praça [Praça de Maio em frente à presidencial Casa Rosada] um documento que conterá reclamações a nível político, social e econômico", acrescentou Estela de Carlotto.

Enquanto a Argentina tornou-se padrão mundial na garantia dos direitos humanos e na punição dos ex-ditadores, desde que Macri assumiu o poder em novembro de 2015 o país sul-americano tem retrocedido severamente nestes quesitos - nenhuma surpresa dado o histórico e o próprio discurso de Macri durante a campanha eleitoral.

Em diversas entrevistas logo que ascendeu à Casa Rosada, Macri afirmou que não impulsaria os julgamentos contra os repressores porque. segundo ele, isso seria tarefa apenas do Poder Judiciário, e ainda reconheceu que não sabia nem lhe importava o número de desaparecidos durante la ditadura.

Nos anos dos presidentes Néstor Kirchner (2003-2007) e Cristina Kirchner (2007-2015), centenas de ex-ditadoras foram condenados, e Rafael Videla morreu em 17 de maio de 2013 após queda no chuveiro da cela comum, para a qual havia sido condenado perpetuamente.

Diante disso, vale ressaltar também que desde que o Estado argentino deixou a exceção e se tornou novamente de direito há 31 anos, os argentinos não saem das ruas em profunda prssão desde 1983 por memória, verdade e justiça, muito além deste anual Dia Nacional da Memória pela Verdade e pela Justiça.

Além do retrocesso em relação à condenação pelos crimes de lesa humanidade que se estenderam por longos sete anos na Argentina, entre dezembro de 2015 e março de 2016 o atual Executivo desmantelou a área de direitos humanos do Banco Central encarregada de investigar o sistema financeiro da ditadura.

No que diz respeito à conjuntura econômica e social argentina, nestes 13 meses a sociedade argentina tem experimentado queda vertiginosa em seus índices de desenvolvimento. Macri já gerou milhares de desempregados tanto na esfera pública como na privada, desvalorizou a moeda, retirou direitos laborais, retirou benefícios dos aposentados incluindo seus medicamentos gratuitos, e abafou reivindicações salariais diante de uma inflação que não para de crescer.

A pobreza tem crescido a níveis inéditos em mais de uma década diante de uma profunda queda da atividade econômica, particularmente da indústria: somaram-se na Argentina, nestes 15 meses desde que Macri assumiu a Presidência, um milhão e meio de pobres.


ESTADOS UNIDOS
Dívida Nacional Cai sem Repercussão na Mídia Local

26 de fevereiro de 2017


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou neste sábado (25) que a dívida nacional do país caiu 12 bilhões de dólares neste primeiro mês na Casa Branca. Referindo-se ao índice Dow Jones, afirmou que graças a essa queda existe agora um "grande otimismo" para se fazer negócio e para a diminuição do emprego entre os norte-americanos.

Trump, que tem mantido tensa relação com uma mídia local altamente hostil à sua administração, também observou que "os meios de comunicação não tem noticiado essa melhora", recordando em sua conta no Twitter, cheio de entusiasmo, que no primeiro mês de Barack Obama na Presidência dos Estados Unidos, a dívida nacional aumentou 200 bilhões de dólares.

No primeiro discurso como presidente da República, Trump reiterou promessas de campanha de revitalizar a economia de seu país, declarando uma "nova era a fim de voltar a construir o país". Afirmou então que viriam "os Estados Unidos primeiro" já que, durante anos, "a classe dirigente [establishment] blindou-se de si mesma, mas não aos cidadãos do país".

Garantindo que sua prioridade será recuperar postos de trabalho "comprando de norte-americanos e contratando norte-americanos", o novo ocupante da Casa Branca voltou a observar que estão roubando os empregos de seus concidadãos, em clara referência aos imigrantes e a empresários estadunidenses que fazem negócios fora do país conforme tem criticado desde a campanha eleitoral.


"Notícias Falsas Matam a Mente", Diz Diretor da Apple

12 de fevereiro de 2017/ Publicado em Pravda Brasil


"As notícias falsas estão matando a mente das pessoas", afirmou sábado, 11, Tim Cook, diretor da Apple em entrevista ao jornal britânico The Daily Telegraph, ao mesmo tempo que cobrou atuação efetiva por parte de governos e empresas de tecnologia a fim de se combater o que classifica também de "grande problema do mundo todo".

Para Cook, as empresas de tecnologia têm obrigação de eliminar as notícias falsas. Neste sentido, o diretor da Apple sugeriu que se lance uma ampla campanha de informação pública, semelhante àquelas voltadas a mudar os hábitos em relação à educação ambiental.

"Tem que ser enraizada nas escolas, tem que ser enraizada no público", disse Cook. E acrescentou: "Tem que haver uma campanha maciça. Temos de pensar através de cada individuo. Precisamos da versão moderna de uma campanha de anúncio de serviço público. Isso pode ser feito rapidamente se houver vontade".

Durante as eleições presidenciais nos Estados Unidos, houve uma onda de notícias falsas no Facebook contra a democrata Hillary Clinton. Levadas às últimas consequências, diversos especialistas norte-americanos à época consideraram a possibilidade de as calúnias na rede social decidirem o pleito.

Naquela ocasião, o Facebook difundiu 20 notícias falsas que, de alta gravidade, favoreceram o então candidato à Casa Branca, o republicano Donald Trump. Cobrado por aquilo, Mark Zückerberg, proprietário da rede social, afirmou que se tratava de "loucura" denunciar a difusão de falsas informações na plataforma.

Porém, funcionários anônimos do Facebook afirmaram: "É uma loucura que ele [Zückerberg] saia e negue o ocorrido, porque todos na empresa sabemos que as notícias falsas correram selvagemente em nossa plataforma durante o período da campanha eleitoral" nos Estados Unidos.

Zückerberg, então, pediu calma e prometeu resolver a questão o que, pelo visto, caiu no "esquecimento". Vale recordar que, em entrevista à Russia Today em maio de 2012, Julian Assange, criador e responsável por WikiLeaks, havia revelado que o Facebook é "a mais espantosa máquina de espionagem já inventada".

Na entrevista, o jornalista australiano revelou o que pouco mais de dois anos depois o ex-contratista da CIA e da NSA, Edward Snowden, confirmaria: o Facebook transmite dados pessoais de seus usuários não apenas a corporações a fim de, através do milionário mercado da exposição da privacidade alheia, otimizar seus anúncios publicitários, como também aos serviços de inteligência dos Estados Unidos.

Não sem razão, a própria CIA entregara à Casa Branca o relatório Global Trends 2030 - Alternative Worlds (Tendências Mundiais 2030: Novos Mundos Possíveis), em novembro de 2012: “[Os meios eletrônicos fornecem] Uma capacidade sem precedentes para [os governos] vigiar seus cidadãos”. Zückerberg nunca se manifestou, e a indústria dos dados pessoais, da calúnia, da difamação e da manipulação indiscriminada das informações, ao que tudo indica, apenas cresce.

Tudo isso responde perfeitamente a enorme e crescente influência da rede social nas sociedades e na política mundial (sobretudo através de golpes suaves), bem como na repressão a movimentos sociais e mesmo contra indivíduos e profissionais que, de alguma maneira, representem ameaça ao sistema global. O próprio Assange afirmou, anos atrás, que as próximas grandes guerras entre nações e de Estados contra a sociedade, serão travadas na Internet.

No caso particular do Brasil, além da influência decisiva na "Primavera" versão tupiniquim de junho de 2013, atualmente o Facebook tem sido instrumento de acirramento do ódio fascista apoiando-se também em factoides e descaradas calúnias por parte de setores reacionários contra adversários políticos, especialmente Lula e Dilma - o primeiro gera histeria na direita brasileira, derrotada nas quatro últimas campanhas presidenciais e sabedora hoje de que, em 2018, perderá de longe para o ex-presidente petista, se este lançar sua candidatura.

O ponto que mais impressiona em meio a toda essa barbaridade, jamais imaginada décadas atrás, é que embora não se trate de nenhuma novidade a praticamente ninguém, em nenhuma parte do mundo na era da revolução da informação através da Internet, as pessoas seguem expondo, alegremente, os detalhes de sua vida na plataforma do Zückerberg, "laranja" da CIA conforme igualmente revelado documentalmente (como sempre) por Assange - voz no deserto, a que pese sua fundamental importância às sociedades e à política global.

Pois a ditadura da grande mídia tem sido, lamentavelmente e em grande parte por (ir) responsabilidade das próprias sociedades nesta era de globalização da informação, eficiente em sua arte de embaralhar o entendimento coletivo, retirando a consciência cidadã, hipnotizando e idiotizando em massa - como, aliás, sempre fez.


CRIMES CONTRA A HUMANIDADE
Em Jornal Israelense, Trump Condena Novas Ocupações na Cisjordânia

Antecipando-se ao encontro com Netanyahu no próximo dia 15 em Washington, pela primeira vez o presidente norte-americano
comenta pessoalmente ocupações israelenses na Cisjordânia, e o faz de maneira crítica: "Não cooperam com o processo [de paz]"

10 de fevereiro de 2017 / Publicado em Pravda Brasil


Donald Trump afirmou que as ocupações de Israel na Cisjordânia "não cooperam o processo" de paz em entrevista ao jornal Israel Hayom nesta sexta-feira, 10, primeira do presidente norte-americano a um meio de comunicação israelense desde que assumiu a Presidência no dia 20 de janeiro deste ano.

Também foi a primeira vez que o presidente norte-americano comentou pessoalmente as ocupações, em uma entrevista bem ao seu estilo: ambíguo, superficial, com poucas palavras e esbanjando habilidade em ficar bem com todos os lados possíveis, enquanto for de seu interesse como magnata. “Toda vez que você toma a terra para ocupações, há menos terra disponível. Mas estamos prestando atenção a isso, e estamos atentos a outras opções, as quais veremos", disse Trump, e acrescentou: "Mas não, eu não sou alguém que acredita que levar adiante essas ocupações seja boa para a paz”.

Apesar de criticas moderadas o suficiente para não colocar em questão o que elas representam para a nação palestina e para o direito internacional, Trump afirmou que fortalecerá os laços com Israel. "Há boa química entre nós, e ele é um bom homem; quer o bem de Israel, e deseja a paz", referindo-se ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Natanyahu.

Trump prometeu que não assumirá uma postura hostil em relação a Tel Aviv. "Não condeno Israel", entrando, assim, em contradição na entrevista e aos ditos e feitos desde a campanha presidencial que se coloca como rigoroso defensor da aplicação da lei (para os inimigos, cinismo peculiar aos norte-americanos), e ignorando (em perfeita consonância com os grandes meios de comunicação internacionais, de propriedade exatamente de sionistas) que as ocupações israelenses vão muito além de construção de moradias em terras alheias: são baseadas no massacre armado com subsequente expulsão de seus proprietários, que ali habitam há séculos.

O ponto em que Trump chegou mais próximo de uma crítica contundente às "políticas" (crimes de lesa-humanidade) israelenses, foi quando afirmou esperar que Israel haja de maneira racional em relação à paz, sugerindo que as ocupações não se tratam de meros "equívocos políticos". Porém, não definiu o que significa ser mais razoável em relação aos palestinos além da ideia implícita de se deter as ocupações (o que, apenas isso, não resolverá em nada a questão).

Em outro momento da entrevista, fazendo as vezes de refém de Israel como seus antecessores na Casa Branca, o novo presidente dos Estados Unidos afirmou que o acordo nuclear com o Irã (no mínimo questionável se é justo e eficiente para a nação persa) "foi um desastre para Israel".

Sem discutir o acordo em si e muito menos colocá-lo no contexto global, é fácil compreender por quê o mandatário republicano, também nisso, coloca o Estado de Israel no centro das atenções e raciocina sob o ponto de vista sionista, desconsiderando a geopolítica global: estes estão entre os três maiores lobistas da política norte-americana, junto da indústria bélica e da petrolífera.

Inclusive por isso, já se pode esperar que mesmo as suaves e vazias críticas de Trump a um dos mais graves massacres pós-Segunda Guerra Mundial, seja suficiente para gerar mais uma onda de histeria entre sionistas em todo o mundo, com a mesma fúria de sempre que ataca agressivamente toda e qualquer crítica - desta vez, certamente o novo inquilino da Casa Branca será acusado de "anti-semita" por muitos, alarmados com a aparente reviravolta nos gestos de Trump a Israel em relação aos discursos que remontam a campanha presidencial.

Apesar da ambiguidade e da superficialidade, as palavras do ultra-direitista Donald Trump sobre as ocupações israelenses poderiam gerar algum ânimo nos que desejam a paz no Oriente Médio.

Já o proprietário do Israel Hayom é Sheldon Adelson, homem de negócios judeu-norte-americano com fortes laços a Netanyahu e ao Partido Republicano dos Estados Unidos. Adelson doou milhões de dólares à campanha do republicano eleito, e um dos únicos doadores convidados ao juramento de posse de Trump. Há poucos dias, na terça-feira, 7, compareceu a um jantar com a esposa na Casa Branca com a família Trump.

De maneira realista, nada leva a crer que, desta vez, haverá paz e justiça entre a humanidade.


FUTEBOL & MARKETING
Inchaço da Copa Libertadores Atende a Interesses Políticos e Comerciais... da 'Cartolada'

9 de dezembro de 2016 / Publicado em Pravda Brasil


Quantas saudades dos tempos em que era a Taça Libertadores da América, com 16 times (campeão e vice de cada país), a que apresentava apenas jogos decisivos e, em geral, eletrizantes mesmo na primeira fase envolvendo até equipes de países sem expressão no futebol sul-americano!

Com primeira fase dividida em quatro grupos de quatro equipes cada que jogavam entre si em sistema de ida e volta, para posteriormente, das oitavas-de-final à final jogos eliminatórios de ida e volta, estava longe de ser ideal (que seria pontos corridos entre campeões nacionais, com jogos de ida e volta), tanto que nem sempre o melhor vencia, mas dá saudades.

Pois a cartolada, assessorada por marqueteiros formados especialmente nas faculdades de Gestão Esportiva que atendem a interesses comerciais degradantes do espetáculo esportivo bem como de tudo e de todos onde se faz prevalecer, acaba de prestar mais um desserviço à modalidade que, cada vez mais, perde a graça na mesma proporção que enriquece uma minoria (e leva pequenos e médios clubes à falência). Tudo isso, em nome de uma falsa modernidade e de uma ilusória "chance para todos". Nada mais estupidamente ilusório.

A partir de 2017, a Copa Libertadores passará a ter (se no ano seguinte não aumentar este número, o que é improvável) nada menos que 47 (quarenta e sete) equipes em um regulamento que nem vale a pena perder tempo em se tentar compreender aqui. Fases, pré-fases, micro-fases e eliminatórias que reúnem equipes de: Brasil (8 - minicampeonato brasileiro dentro da Copa?); Argentina (6!); Colômbia (5!); Chile (4!); Uruguai (4!); Bolívia (4!!); Equador (4!!); Venezuela (4!!!!); Peru (4!!!!); Paraguai (4!).

A chance deve ser, e é dada nos campeonatos estaduais e nacionais. Ou, levando-se à risca o raciocínio burro e desvalorizador de campeonatos de "chance a todos", que a cartolada (que comanda entidades entre as mais enlameadas do planeta) execute mais uma de suas engenharias intelecto-administrativo-futebolísticas passe a dar chances a todos eliminando, definitivamente, todos os torneios, estaduais, nacionais e continentais, e promova generosamente apenas um grande campeonato mundial que inclua também minha Laranjal Paulista Atlético Clube de Campo e Pescaria.

Infelizmente, até a romântica Taça Libertadores de tantas batalhas históricas virou, para mais da metade dessa Copa de péssimo gosto, um caça-níquel com jogos mais feios que bater na mãe. Em nome do atendimento a interesses de patrocinadores e do puxa-saquismo a dirigentes esportivos nacionais atrás de votos a seu favor nos obscuros pleitos para a escolha de novos (ou os velhos) dirigentes, a Conmebol segue a onda de desvalorização do futebol mundial.

Portanto, se não bastasse a lógica perversa do capitalismo que atende a interesses comerciais na Copa Libertadores da América (o interesse dos clubes em primeiro lugar, em detrimento de campeonatos justos e equilibrados, já seria um grande contrassenso), neste caso também se vê a consequência natural desse sistema mercantilista: atender a interesses financeiros da cúpula engravatada que rege o esporte, diante de clubes cada vez mais "pendurados", entre os que, anualmente e não raras vezes tradicionais, pedem até falência.

Enfim, de que reclamar, se se segue à risca a perversa lógica do sistema capitalista e sua selvageria que simplesmente ridiculariza conceitos, tais como justiça, preservação, valorização e beleza?


Fidel Castro, Exemplo Mundial de Solidariedade e Cooperação segundo a ONU

Organismo internacional destaca luta incansável do líder da Revolução Cubana em favor
dos mais pobres e oprimidos de todo o mundo, especialmente em educação e saúde

27 de novembro de 2016 / Publicado no Jornal Pravda (Rússia)


O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, destacou os avanços de Cuba nas áreas de saúde, educação e alfabetização de Fidel Castro em entrevista coletiva neste sábado (26) em Ashgabat, Turcomenistão, em solidariedade ao povo cubano, "neste momento de dor nacional” um dia após a partida física do líder da Revolução Cubana.

Para Ban, Fidel Castro, que ao longo da vida sobreviveu a 638 tentativas de assassinato por parte dos terroristas da CIA, será recordado por “sua liderança nacional e internacional, personagem de grande prominência na América Latina e influência nos assuntos mundiais”.

Para a diretora geral de la Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura), Irina Bokova, Fidel Castro é um símbolo da solidariedade mundial,  defensor incansável dos abandonados e da educação como aspecto chave para o crescimento cultural, social e humano dos povos.  “Graças aos esforços de Fidel Castro Ruz, Cuba constitui um exemplo mundial em matéria de solidariedade e cooperação”. 

Irina observou também a visão de Fidel de formar o indivíduo respeitando suas singularidades, dentro de um processo contínuo e complexo que consolida o que o ser humano tem de melhor, "essencial para o desenvolvimento de si mesmo e da sociedade". 
 
A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), através de sua conta no Tuíter também lamentou a passagem do ex-presidente cubano descrevendo-o como "protagonista de nossa historia continental, combatente em favor da igualdade e da justiça social".
"Apagou-se a vida fértil de um gigante. Abraço fraternal a Raúl Castro e ao povo cubano", disse a Secretária Executiva da CEPAL, Alicia Bárcena enquanto em Cuba e em todo o mundo há profunda comoção e inúmeras manifestações de tristeza e de gratidão a Fidel Castro.      


FIDEL CASTRO: 1926-2016
Até a Vitória... Sempre, Comandante Eterno!

A historia da África não poderia ser escrita hoje sem mencionar o nome de Fidel Castro, e a contribuição do povo
de Cuba à libertação do continente. Fidel, Cuba têm feito muito por nós (Clever Banganayi, ativista sul-africano)

26 de novembro de 2016 / Publicado no Jornal Pravda (Rússia), e em Global Research (Canadá)


Os que morrem pela vida não podem ser chamados de mortos, e a partir deste momento é proibido chorar por eles. Nada poderia servir como reflexão mais adequada diante da partida física de Fidel Alejandro Castro Ruz neste 25 de novembro de 2016, que estre trecho da música do cantor e compositor venezuelano Ali Primera, entre os preferidos do grande líder cubano.

"O povo cubano ocupa importante lugar no coração dos povos da África. Que os cubanos continuem [seguindo os exemplos de Fidel] se lembrando da África", tuitou a Fundação Nelson Mandela sobre a passagem do Comandante da Revolução Cubana ao outro lado da vida nesta sexta (25), em La Habana, capital de Cuba. Mandela e Fidel eram íntimos amigos e companheiros de luta por um mundo livre de discriminação, de exploração, de guerras, mais solidário e socialmente justo.

"Por que umas pessoas devem andar descalças, para que outras viagem em luxuosos automóveis? Por que uns devem viver 35 anos, para que outros vivam 70? Por que uns devem ser miseravelmente pobres, para que outros sejam exageradamente ricos? Falo em nome das crianças que, no mundo, não têm um pedaço de pão. Falo em nome dos doentes que não têm remédios, falo em nome daqueles que têm tido negado o direito à vida e à dignidade humana. Chega de palavras! São necessárias ações! Chega de falar de uma nova ordem econômica internacional especulativa que ninguém entende! Deve-se falar de uma ordem real e objetiva que todos compreendam" (Discurso de Fidel Castro na ONU em 1979).

Fidel, quem falava e vivia como a gente, levou às últimas consequências seus ideais de vida. Ousando enfrentar o Império emergente dos Estados Unidos no pós-Segunda Guerra Mundial, Fidel Castro e Che Guevara lideraram um pequeno grupo de idealistas que derrubou o ditador entreguista pró-Washington Fulgêncio Batista em 1959, declarando à América Latina e ao mundo que ninguém precisava viver subjugado, mas poderiam transformar a realidade sendo protagonistas da história.

Mas nada disso lhe custou pouco: sobreviveu, desde então até a contemporaneidade, a quase 700 tentativas comprovadas de assassinato arquitetadas pela CIA.

Se não fosse Fidel, Cuba não teria uma sociedade hoje fundamentada nos valores da cooperação e do bem-comum, mas sim nos mesquinhos valores de mercado para saúde, educação, recursos naturais e relações sociais segundo a ditadura do capital.

Se não fosse Fidel, Cuba não possuiria atendimento médico universal em um sistema público de saúde que, além da própria medicina, serve de referência mundial, nem educação das mais avançadas e inclusivas do mundo.

Se não fosse Fidel, Cuba não seria uma nação livre de analfabetismo nem da desnutrição infantil (apesar do forte boicote por parte dos Estados Unidos contra a economia cubana) porém seria, sim, mais uma espécie de Haiti, República Dominicana, Porto Rico, feudo miserável a rezar a opressora cartilha dos interesses imperialistas e de seus precários porta-vozes da grande mídia oligárquica, manipuladora das massas que se regozija e sobrevive em cima da ignorância coletiva e da fome generalizada.

Se não fosse Fidel, provavelmente deveríamos acreditar que é impossível o desenvolvimento soberano das nações latino-americanas, e que os Estados Unidos são a nação eleita por Deus, predestinada para salvar o planeta com seu American Way of Life apoiado no consumismo desenfreadamente artificial, na discriminação e na propaganda midiática (incluindo Hollywood), tudo isso, sempre que Tio Sam achar necessário, com o uso da força militar independente do que digam as leis e os organismos internacionais.

Se não fosse Fidel, a América Latina hoje, certamente, seria lembrada pela África nada mais como o quintal dos Estados Unidos. Mas graças a Fidel Castro, o continente africano, mais oprimido da história, e o mundo podem saber que na região mais rica em biodiversidade do planeta há também espaço para a solidariedade entre um povo que se respeita e que luta por justiça social, sob as orientações e exemplos práticos do Comandante Eterno, Fidel Castro.

1926-2016. Até a vitória... sempre! Viveremos e venceremos, Comandante Fidel! Por "uma América Latina unida e justa", como costumava dizer. Ninguém será capaz de tirá-lo da história. nem muito menos de apagar seu tão nobre quanto díspar legado.

Ao contrário do alardeado pela mídia propagandista, serventuária dos interesses dominantes e capaz de transformar minorias mercenárias em maioria espontânea, o povo cubano e o mundo choram profundamente a partida física do Grande Comandante Fidel Castro, rendem o devido tributo a um dos líderes mais carismáticos e humanitários da história.


Trump Cancela Entrevista ao 'New York Times' Via Tuíter

Guerra da mídia norte-americana contra Trump vai muito além de combate ao caráter fortemente discriminatório do presidente eleito: atende
a interesses de Wall Street e do complexo militar-industrial dos Estados Unidos, ambos comandados pelo mesmo lobby sionista, principal acionista dos grandes meios de comunicação, dos grandes bancos e entre os maiores financiadores do Congresso do país

22 de novembro de 2016/ Publicado no Jornal Pravda (Rússia)


O presidente eleito Donald Trumo cancelou nesta terça-feira (22), em cima da hora via Tuíter, entrevista ao jornal The New York Times (NYT) alegando que "termos e condições do encontro foram mudados no último momento. Nada bom". Os editores do principal jornal dos Estados Unidos se disseram, logo em seguida, surpresos dado que vieram a saber do cancelamento através da conta da rede social de Trump, afirmando ainda que as regras do encontro não foram modificadas "de jeito nenhum".

"Não sabíamos que a reunião foi cancelada até que vimos o tuíte nesta manhã do presidente eleito", afirmou Eileen M. Murphy, vice-presidente de comunicação do NYT.

A campanha sistemática da grande mídia norte-americana contra Trump, "pegando o bonde" no caráter acentuadamente discriminatório, xenófobo, racista, sexista, agressivo, policialesco e em diversos temas políticos ambíguo do presidente eleito dos Estados Unidos, pode ser explicado por velhos interesses do sistema financeiro, da indústria bélica e do lobby sionista, entre os três maiores financiadores da política norte-americana. 

No caso particular do NYT, tem havido evidências diárias do trabalho panfletário em prol não apenas da candidata democrata, belicista e derrotada por Trump, Hillary Clinton, como também dos próprios interesses acima mencionados. Durante a campanha presidencial e nestes dias pós-vitória eleitoral, Trump tem prometido aproximação com a Rússia em vez de enfrentamento, e isolamento em relação à OTAN.

Nesta mesma manhã, um dos artigos na seção de opinião mais cínicos do NYT que se supera a cada dia na arte da manipulação das informações, intitulado Don't Retreat into Fortress América (Não Retire os Estados Unidos para Dentro de uma Fortaleza), clama para que o novo presidente a ocupar a Casa Branca a partir do dia 20 de janeiro de 2017 fortaleça a OTAN, mantendo assim a supremacia norte-americana e a fim de combater a suposta ameaça russa.

"A âncora da presença militar norte-americana na Europa e na Ásia, incluindo bases e frotas, contribui poderosamente para a estabilidade em ambas as regiões. Não há nenhum benefício para os Estados Unidos em um mundo onde as nações desenvolvam seus próprios arranjos de segurança", afirma o artigo de William S. Cohen e Gary Hartnov sem mencionar que o regime norte-americano pode ser réu no Tribunal Penal Internacional por crimes de guerra exatamente na Ásia (mais especificamente no Afeganistão, pelas velhas torturas contra prisioneiros de guerra "suspeitos" de colaboração com o terrorismo).

"Truman, Marshall, Acheson e Eisenhower, através da crença de se ter as Forças Armadas mais fortes do mundo para apoiar uma diplomacia focada e criativa, colocaram os Estados Unidos em posição de liderar o mundo por 70 anos", segue o artigo apostando na ignorância em que o Pentágono midiático em questão é mestre em promover, tentando se fazer esquecer que a OTAN voltada ao apoio "diplomático" tem origens na única bomba atômica lançada na história da humanidade, exatamente por Harry Truman. Tentativa de imbecilização em massa não sem tentar utilizar-se da antiga tática de criar inimigos e gerar a histeria coletiva, a fim de justificar a "política" coercitivo-expansionista dos Estados Unidos através da  bilionária indústria bélica: "Trump irá entregar a responsabilidade [da liderança global] a Moscou, a Pequim ou a Teerã?".

Tal argumento está em absoluta concordância com o governo britânico, que já tem pressionado Trump para que não coopere com o Kremlin no combate ao terrorismo especialmente na Síria, e que assuma o compromisso histórico dos Estados Unidos com a OTAN.

Peter Tatchell, proeminente ativista britânico pelos direitos humanos residente em Londres, procurado por esta reportagem durante o desenrolar dos fatos, observa: "É hora da Europa dar fim à excessiva e frequente subserviência e demasiada dependência na relação com os Estados Unidos. Precisamos de uma política externa independente e militar impulsionada por direitos humanos e princípios de justiça global, com base na colaboração com a comunidade internacional em geral, para o bem comum. Não estou certo de que este objetivo possa ser entregue pela OTAN. Alguns prefeririam um pacto de segurança coletiva exclusivamente da União Europeia".

Considerando a atual fase histórica, como a Rússia pode ser considerada ameaça militar, e a OTAN um bastião da "diplomacia focada e criativa"? Vale recordar que quando o Muro de Berlim ruiu há 27 anos, houve um acordo entre o governo dos Estados Unidos e o da então União Soviética no qual Washington, em troca da retirada das 260 mil tropas soviéticas da então Alemanha Oriental, prometeu que as forças da OTAN não se adiantariam nem um centímetro além das fronteiras alemãs.

Pois hoje, tais forças cercam as fronteiras russas em clara ameaça que faz o mundo reviver, dramaticamente, a Guerra Fria e em condições até piores dado o simples fato que, hoje, não há a chamada "linha vermelha" estabelecendo limites militares. Portanto, quem é a real ameaça atualmente?

"Com bases militares e instalações em 70 países e territórios, e tendo invadido ou interferido em 50 nações desde 1945, os Estados Unidos perderam grande parte da autoridade moral e têm sobre-excedido seu alcance. Despesas militares estão deformando e minando a economia norte-americana", afirma Tatchell.

No que diz respeito a afirmações de Trump que pregam supremacia branca estadunidense, expulsão de imigrantes indocumentados, proibição da entrada de muçulmanos e  exaltação do "excepcionalismo", um de seus principais lemas de campanha, "América First" (Estados Unidos Primeiro), categoricamente dizendo que o país deve levar para casa, á força, o petróleo iraquiano, são apenas o discurso aberto da política velada dos Estados Unidos inclusive durante o regime de Obama "Nobel da Paz", o qual expulsou imigrantes, ironia do destino, exatamente no número que Trump promete mandar embora  hoje (três milhões), reprimiu negros e movimentos sociais locais como nenhum outro nas últimas décadas, atacou com drones em número muito maior que seu antecessor de péssima memória, George Bush, invadiu e perpetrou guerras de agressão, contra leis internacionais e a própria Constituição norte-americana, em números tão inimagináveis quanto a própria espionagem local e global sem precedentes enquanto adentrou à Casa Branca prometendo um governo transparente e democrático, apoiado nos direitos humanos e das minorias como nenhum outro na história.

Trump, que monta uma esquipe de governo altamente racista e belicista, é a versão mais cômica e recente da melhor democracia que o dinheiro pode comprar, pastelão estadunidense cuja guerra interna entre o novo presidente eleito e as oligarquias locais, está apenas começando. Em sentido histórico, o grave conflito de interesses financeiros e de ódio - social, regional, racial, religioso e sexista - está se aflorando vertiginosamente em um dos estados mais discriminatórios, truculentos e policialescos do planeta.

"O sol está se pondo para o século norte-americano, os Estados Unidos passaram do poder emergente mundial em 1900 à potência mundial dominante após 1945. Mas agora esse grande Império está em declínio, com divisão social, desigualdade e infraestrutura em ruínas, além de economia e poder militar encolhido no exterior. Refletindo a retirada global da Grã-Bretanha como império a partir da década de 1950, os Estados Unidos, em breve, serão eclipsados economicamente pela China e estão sofrendo cada vez mais reveses militares contra a Rússia", pontua Peter Tatchell.

Atualização: Horas mais tarde, Trump voltou atrás e concedeu a entrevista ao NYT.


Cuba, Exemplo Mundial em Desenvolvimento Sustentável

29 de outubro de 2016 / Publicado no Jornal Pravda (Rússia)


Enquanto o clima "está se degradando a um ritmo sem precedentes na história", Cuba é modelo em desenvolvimento sustentável no planeta de acordo com informe bianual da organização ambiental World Wide Found for Nature (WWF), emitido no último dia 25 em Pequim.

Para o WWF, se o nível de consumismo seguir dentro do atual estágio, em 2050 a humanidade precisaria consumir os recursos naturais e a energia equivalentes a dois planetas Terra. Há alguns anos, outros estudos já haviam advertido que se cada brasileiro, chinês e indiano levasse o estilo de vida consumista norte-americano, precisaríamos de três planetas Terra para sobreviver.

"Cuba, no entanto, apresentou bom desempenho - ainda não é perfeito - combinando desenvolvimento humano e impacto ambiental, com alto nível de alfabetização e alto nível de expectativa de vida, ao passo que usa pouca energia e recursos naturais", afirmou Jonathan Loh, um dos líderes do estudo, durante a apresentação do relatório na capital chinesa.

O WWF desenvolveu em seu relatório um gráfico sobrepondo duas variáveis: o índice de desenvolvimento humano (estabelecido pela ONU) e a "pegada ecológica", que indica a energia e os recursos consumidos por pessoa em cada país.

Surpreendentemente, apenas Cuba em todo o mundo apresenta, em ambos casos, níveis suficientes que permitem que o país caribenho seja apontado como um país que "cumpre os critérios mínimos para tal consideração".

Loh também o bom nível de desenvolvimento humano de Cuba, de acordo com a ONU, deve-se ao alto nível de alfabetização e à muito alta expectativa de vida de seus cidadãos, fruto dos elevados investimentos do Estado em saúde.

A América Latina em geral, é considerada a região com os níveis mais altos de sustentabilidade do planeta. Paradoxalmente, é a região com maior índice de ativistas ambientais violentados e assassinados segundo relatório publicado pela Oxfam, também dia 25.


Tráfico de Armas do Regime de Obama ao Narcotráfico Mexicano

27 de maio de 2016 / Publicado no Jornal Pravda (Rússia)


A fundação norte-americana Judicial Watch anunciou, dia 25 de maio, a liberação de documentos do Departamento de Justiça dos Estados Unidos que comprovam a persistência do amplo tráfico de armas do regime de Barack Obama que acabam nas mãos de carteis de narcotraficantes do México a fim de serem capturadas, e retornar aos Estados Unidos.

O comércio ilegal de armas praticado pelo regime norte-americano se dá através do programa denominado Operação Rápido e Furioso o qual, até março de 2011, era secreto quando, então, entrou WikiLeaks mais uma vez em cena para desespero do Império mais terrorista da história, eterno paradigma das alas reacionárias internacionais.

Os documentos obtidos por Judicial Watch em 17 de março de 2016, requeridos junto à Agência de Controle de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos (ATF, em sua sigla em inglês) através da Lei de Acesso à Informação, revelam que entre dezembro de 2012 e março de 2016, um total de 94 armas de fogo da Operação Rápido e Furioso foram recuperadas na Cidade do México, e 12 em diversos estados mexicanos. Determinados relatórios mexicanos apontam que tais armas, 82 metralhadoras e 12 pistolas tiveram ligação a 69 mortes. 20 dessas armas, segundo os documentos, estão envolvidas em vários assassinatos em massa no México.

De acordo com Judicial Watch, "as armas traficadas por Rápido e Furioso estão envolvidas no assassinato do funcionário da fronteira dos Estados Unidos (Border Patrol) Brian Terry e de centenas de outros inocentes no México. Relatórios anteriores ligam as armas da Operação de Obama a pelo menos 200 mortes apenas no México".

'WikiLeaks', Silêncio Conivente da Grande Mídia e Sustentação do Império Moribundo

No final de março de 2011, WikiLeaks já havia liberado ao jornal mexicano La Jornada telegramas da "Embaixada" norte-americana no México, revelando a Operação ilegal, e a hipocrisia dos oficiais norte-americanos que além de se omitir em relação ao contrabando de armas por parte do governo dos Estados Unidos ao território mexicano, acabavam culpando aos homólogos do país vizinho por uma suposta desordem e incompetência (como, aliás, sempre fazem os norte-americanos e seus lacaios das elites internacionais: culpar aos latino-americanos pelo que alegam se tratar de excesso de corrupção, de incompetência e até de "burrice"). Este cabo é uma evidência da retórica assassina dos Estados Unidos.

Leia:

Por baixo dos Panos, Washington Acusa México por Tráfico de Armas (La Jornada, traduzido por Edu Montesanti)

Pois excessiva "esperteza" é algo indiscutível entre os tomadores de decisão em Washington: os cabos emitidos pela "Missão Diplomática" dos Estados Unidos no México, liberados por WikiLeaks, revelam que oficiais mexicanos haviam reclamado, reiteradas vezes junto aos norte-americanos, que supostas medidas de Washington para controlar o tráfico de armas eram insuficientes. Após alguns anos, ainda no governo de Felipe Calderón, desistiram das advertências: eram completamente ignorados.

O que não é nenhuma surpresa, o que trouxe Judicial Watch dias atrás jamais virou notícia digna, sequer, de nota de pé de página na jornalada internacional. Pois os Estados Unidos, fato cada vez mais evidente na era da informação global em tempo real, bastante ajudada por WikiLeaks e por Edward Snowden que a grande mídia insiste em fazer de conta que não existem, são os grandes fomentadores da violência internacional a fim de enfraquecer Estados nacionais e de expandir o domínio global norte-americano.

A sobrevivência do agonizante Império tem se dado através da indústria armamentista, inundando o globo com armas seja pegando o bonde das criminosas guerras arranjadas por Tio Sam, seja no comércio ilegal de armas e também através do próprio narcotráfico traçado pela CIA, outra extraordinária fonte de recursos financeiros à moribunda economia norte-americana além de instrumento de sustentação das organizações terroristas por todo o mundo criadas, financiadas e treinadas por Washington.


CRIME CONTRA A HUMANIDADE
Encarceramento em Massa de Menores em Israel

Ao menos 438 menores presos, entre eles cinco com menos de 14 anos de idade e uma menina de 12. Sete sem nenhuma acusação formal. 238 permanecerão detidos até atingir 18 anos, quando poderão ser processados legalmente. Tudo isso, como sempre, sob o mais absoluto silêncio de Washington, da chamada comunidade internacional e da grande mídia. Domínio global é o limite do poder sem limites

25 de abril de 2016 / Publicado no Jornal Pravda (Rússia)


Segundo dados do Serviço Penitenciário israelense, o número de menores de idade detidos por supostos delitos contra a segurança subiu de 170 em setembro, para 438 em fevereiro deste ano. Dentre esses menores, incluem-se cinco meninos com menos de 14 anos e 12 meninas, sendo que uma delas tem 12 anos de idade. Os menores com idade entre 14 e 16 anos somam-se nada menos que 96. 54%, ou 238 deles permanecerão reclusos até cumprirem 18 anos, quando poderão responder a processos na Justiça.

Grupos de direitos humanos na região têm protestado, afirmando que além de não haver sequer acusação contra eles, manter menores encarcerados viola os direitos do menor e apenas aumenta a possibilidade de que eles venham a seguir o caminho da resistência violenta, ou mesmo em envolvimentos terroristas.

O coordenador dos dados da ONG B'Tselem, Itamar Barak, criticou a política de Tel-Aviv (segunda maior cidade de Israel) de prender menores. "É um sistema opressivo que se baseia exclusivamente em encarceramento", disse ao jornal israelense Haaretz. "Não há nenhuma tentativa de fornecer alternativas à prisão", acrescentou.

"O que aprende sobre a vida, sobre o mundo e sobre o conflito israelo-palestino, uma criança de 14 ou de 16 anos que passou um ano na cadeia? Tudo o que faz, é voltar a um ciclo de violência", disse o especialista.

Já a Associação para os Direitos Civis em Israel acredita que "esta prática preocupante [detenção de menores] contraria os princípios da Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança, e viola as orientações e os princípios da Lei israelense".

Ocupações Criminosas

Enquanto isso, o governo do primeiro-ministro sionista Benjamin Netanyahu acirra os ânimos com ditos e feitos autoritários, e aumenta o assassinato de civis palestinos através do exército israelense na Faixa de Gaza, e da ocupação criminosa na Cisjordânia.

Na primeira semana de fevereiro, o primeiro-ministro israelense de ultra-direita, que havia recentemente suspendido injustificadamente três parlamentares palestinos do Knesset, declarou que pretende banir do Parlamento local políticos palestinos. Segundo ele, "a democracia deve se proteger, e se defender".

Duas semanas antes, em 21 de janeiro, Israel confirmava "planos de se apropriar de uma grande extensão de terra fértil na Cisjordânia ocupada perto do rio Jordão", segundo a agência Reuters. Tudo sob o mais absoluto silêncio do regime de Washington, da chamada comunidade internacional e da grande mídia da ditadura da informação, o que deixou o caminho aberto para que, em 14 de abril, o regime sionista tenha aprovado mais 250 criminosas ocupações na Cisjordânia.

Segundo a lei internacional, a construção de casas civis israelenses em territórios ocupados ou anexados é ilegal. Em 1967, o governo sionista havia ocupado ilegalmente a Cisjordânia, Gaza e Jerusalém Oriental, territórios que os palestinos exigem ainda hoje.

Domínio Global: Geopolítica em Contexto

Não é novidade que os sionistas são proprietários dos principais meios de comunicação, brasileiros e internacionais, nem que entre os principais lobistas da política norte-americana está exatamente a cúpula política e empresarial israelense. Já a ONU, único organismo internacional que, em tese, poderia barrar os crimes do Estado de Israel, tem como seu maior financiador exatamente ele, Tio Sam.

De maneira simples e bem curta, tais fatos respondem: o apoio irrestrito dos norte-americanos a todos os crimes de Israel, sem medir cinismo ao se outorgar o título de defensor global da democracia; a omissão conivente da ONU e da mídia internacional; e a ofensiva de ultra-direita na América Latina, região mais rica em biodiversidade do planeta que tem ainda a Venezuela como maior reserva petrolífera do mundo, e o Brasil, com o petróleo da camada pré-sal, elevado à segunda posição na lista mundial, além da própria Bolívia, das mais ricas do mundo em gás natural.

No caso particular da presidente Dilma Rousseff, tem como agravante para os xerifes do mundo o fato de se opor abertamente às ocupações sionistas, de ser favorável à elevação da Palestina ao status de Estado junto à ONU com solução da criação de dois estados na região, e mais recentemente, em janeiro, por ter negado a indicação de Netanyahu para que Dani Dayan fosse novo diplomata de Israel no Brasil, exatamente pelo fato deste defender tais ocupações (leia Israel Provoca Brasil com Vistas à Desintegração Regional e à III Guerra Mundial). Seria mesmo muita ingenuidade imaginar, levando-se em conta a realidade dos fatos e os próprios precedentes históricos, que a chefe de Estado brasileira saísse impune diante disso tudo.

E como WikiLeaks tem confirmado todas as evidências da aliança historicamente corrupta de lideranças religiosas com a política, e mais ainda, que a comunidade religiosa predominante no Brasil é considerada "parceira" do regime sionista-norte-americano (telegramas secretos), não é de se surpreender, tampouco, que os patéticos "defensores da vida" das confrarias religiosas tupiniquins não apenas se calem, como até defendam abertamente os "apenas colonos" israelenses, como tem ocorrido ao longo dos anos e mesmo em janeiro deste ano, opondo-se à decisão da presidente Dilma de negar o "diplomata" favorável a este crime contra vidas humanas e contra todas as leis internacionais.

Pois isso tudo é parte integrante do cenário de III Guerra Mundial buscada pelos porões do poder israelo-norte-americano a fim de derrubar oponentes emergentes, modificar consideravelmente a ordem mundial e implantar um domínio global baseado no poderio bélico, sem restrições e sem questionamentos - sob argumento de "combate ao terror" e "às epidemias".


SÍRIA
EUA Envia 3 Mil Toneladas de Armas a Terroristas

Sítio federal do regime de Washington solicita transporte de armas à Al-Qaeda e demais grupos extremistas na Síria, em pleno acordo de cessar-fogo e do eficiente combate sírio-russo contra o terror naquele país. Que nos desculpem os mais éticos, defensores da família,
da moral, dos bons costumes, da Pátria e da religião, mas isso só tem um nome - ou dois: descaramento e banditismo

10 de abril de 2016 / Publicado no Jornal Pravda (Rússia)


O Instituto Britânico de Defesa IHS Jane revelou, no último dia 7, que no sítio federal do regime dos Estados Unidos, Federal Business Opportunities, há pedidos de transporte de arma que revelam que o regime de Washington ainda manda armas à Al-Qaeda e a outros grupos terroristas na Síria.

Isso se dá em pleno acordo de cessar-fogo assinado por Rússia e pelos próprios Estados Unidos, em 27 de fevereiro deste ano a fim de tentar conter o massacre na Síria que, desde o início da guerra civil em 2011, já deixou como saldo mais de 250 mil mortos além de um milhão de feridos, 7,6 milhões de desalojados internos e 4 milhões de refugiados.

"Documentos divulgados pelo Federal Business Opportunities (FBO), sítio do governo dos EUA, forneceu uma indicação dos tipos e números de armas e munições do Leste da Europa que os Estados Unidos estão fornecendo a grupos rebeldes sírios, como parte de um programa que tem sequência apesar do cessar-fogo, amplamente respeitado naquele país". informou o sítio jornalístico do Reino Unido.

O IHS Jane relata também que nos últimos meses, tem havido dois pedidos na mencionada página oficial dos EUA em busca de empresas que possam transportar um carregamento de armas da Romênia ao porto de Aqaba, no sudoeste da Jordânia. "O FBO lançou dois pedidos nos últimos meses à procura de companhias de navegação para o transporte de materiais explosivos da Europa Oriental ao porto jordaniano de Aqaba, em nome de Comando Militar Marítimo da Marinha dos EUA", informa o IHS.

Trata-se de dois navios enviados da Romênia à Turquia que, em seguida, chegaram à Jordânia de onde partiram em dezembro de 2015 com cerca de mil toneladas de armas e munições; o outro, com mais de duas mil toneladas de armas, saiu no final de março.

"Lançada em 3 de novembro de 2015, a primeira solicitação procurava um empreiteiro para transportar 81 contentores de carga que incluía materiais explosivos de Constança na Bulgária, a Aqaba. A solicitação foi posteriormente atualizada com uma lista de embalagem detalhada que mostrava que a carga tinha um peso total de 994 toneladas, um pouco menos de metade do que era para ser descarregado no Agalar, um cais militar perto da cidade turca de Tasucu, e a outra metade em Aqaba" prossegue o artigo no sítio britânico.

A este respeito, IHS Jane diz que nem a Turquia nem a Jordânia utilizam armas de concepção soviética, o que deduz que são desviadas destes países à Síria, onde operam os terroristas sírios, incluindo a Frente Al-Nusra que "recebe uma grande quantidade de armas durante o oficial cessar-fogo", afirma o IHS.

"A carga listada no documento incluiu fuzis AK-47, metralhadoras PKM para uso geral, metralhadoras pesadas DShK, lançadores de foguetes RPG-7, e sistemas anti-tanques de armas teleguiadas 9K111M Faktoria (ATGW)", completa o instituto do Reino Unido.

Nas primeiras 24 horas do cessar-fogo de fins de fevereiro, o monitoramento russo havia registrado nove violações à trégua - seis por parte dos "rebeldes" apoiados por Ancara e Washington, conforme reportado em Síria: Ataques da Turquia Violam Cessar-Fogo, mais abaixo.

Pouco depois, no dia 1º de março, a Turquia, aliada de Washington, reforçou posições militares na fronteira com o Estado sírio, onde Ancara concentra veículos blindados, noticiado em Síria: Turquia Aumenta Ações Militares na Fronteira, mais abaixo.

Enquanto isso, o ex-agente da CIA Doug Laux, afirmou no início deste mês que "não há moderados na Síria", ou seja, todos são terroristas. Isso, somado aos próprios documentos amplamente expostos comprovando como o regime de Washington armou inclusive com armas químicas os "moderados" de Washington da Al-Nusra (afiliada à Al-Qaeda em solo sírio), joga a última pá de terra sobre a sepultura moral norte-americana, ainda acima das leis internacionais e até constitucionais, dentro de casa.

Enquanto os "monstros" Rússia e Síria fazem aquilo que Washington não tem sido capaz de fazer no Oriente Médio desde 7 de outubro de 2001, e enquanto a "ditadura" do Maduro envia ajuda humanitária à Síria e se dispõe a receber refugiados daquele país, nada nem ninguém detêm a firme determinação dos Estados Unidos e de seus aliados, incluindo o "Pentágono midiático", de boicotar o cessar-fogo na Síria. Tudo isso a fim de se conseguir um pretexto para perpetuar a permanência do desesperado regime norte-americano (em profunda crise econômica, intelectual e moral) no Oriente Médio.

Eis o mundo invertido imposto pelo monopólio da informação que, no Brasil, pertence a cinco famílias.


PAPEIS DO PANAMÁ
Presidente da FIFA Tem Nome Relacionado

Pouco mais de um mês após assumir presidência da FIFA, Infantino tem nome envolvido nos documentos vazados. Não era necessário conhecer profundamente futebol a fim de prever que se tratava de mais um cartola que se enriquece com o esporte, e que nada novo traria

6 de abril de 2016 / Publicado no Jornal Pravda (Rússia)


"Infantino não representa outra coisa, senão a continuidade de cartolas mais comprometidos com os negócios sujos do futebol", reportava este autor em 27 de fevereiro, em Novo Presidente da FIFA Não Trará Nada Novo à Enlameada Entidade (mais abaixo), assim que o que o suíço Gianni Infantino assumiu a presidência da Fifa, generalizadamente atolada em escândalos de corrupção.

Pois agora, pouco mais de um mês depois o principal dirigente da maior entidade do futebol mundial, que sempre garantiu não possuir nenhuma ligação com os escândalos de corrupção no esporte, tem o nome ligado ao caso dos Papeis do Panamá que aponta: Infantino assinou contrato com Hugo e Mariano Jinkis, empresários acusados de suborno por terem comprado os direitos de TV da Liga dos Campeões da Europa e os venderem por quase o triplo do preço original. O contrato foi assinado por Infantino em 2006, quando ainda era diretor da UEFA (União Europeia de Futebol, entidade máxima do futebol do Velho Mundo).

Entre 2003 e 2006, Infantino, então secretário da UEFA, vendeu os direitos de transmissão da Liga dos Campeões, da Liga Europa e da Supercopa Europeia à empresa argentina Cross Trading, que por sua vez os repassou à emissora de TV equatoriana Teleamazonas pelo quadruplo do preço.

O jornal britânico The Guardian teve acesso aos documentos liberados por Papeis do Panamá, e reportou neste dia 6: "O nome de Infantino aparece nos contratos como diretor de serviços legais da UEFA. (...) De acordo com os contratos, a Cross Trading, registrada no pequeno paraíso fiscal do Pacífico Sul de Niue, concordou em pagar 111 mil dólares pelos direitos exclusivos de transmissão de futebol da Liga dos Campeões no Equador, entre 2006-2007 e 2008-2009. Na carta de apresentação contendo os contratos plenamente executados, a UEFA afirma: 'Parabéns por se juntar à família de parceiros de transmissão para as temporadas 2006-2009 da UEFA Champions League... estamos ansiosos por trabalhar com você!'".

No entanto, segundo o Guardian a emissora equatoriana pagou à Cross Trading 311.170 dólares pelos direitos sobre a Liga dos Campeões. "Não está claro por que a Teleamazonas pagou tanto pelos direitos, mas uma probabilidade é que a Cross Trading lucrou gigantescamente com o negócio. Fontes locais também confirmaram que um acordo semelhante esteva em vigor três anos antes, quando a Teleamazonas comprou um pacote semelhante de Cross Trading para uma taxa, acredita-se, de cerca de 400 mil dólares", relata o maior diário britânico (http://www.theguardian.com/news/2016/apr/05/panama-papers-pull-fifa-uefa-chief-gianni-infantino-corruption-scandal).

Os documentos ainda apontam que, de 2003 a 2006, a UEFA fechou negócios com uma das empresas e outros personagens da FIFA envolvidos em casos de corrupção, que resultaram na destituição do ex-presidente Joseph Blatter. Além de Infantino, aparece na investigação o nome do ex-presidente da UEFA, Michel Platini. Jinkinks está em prisão domiciliar na Argentina, enquanto UEFA e FIFA negam irregularidades.

A entidade em questão possui sistema bem conhecido globalmente: completamente deteriorada. Sobre os documentos, UEFA e Infantino certamente encontrarão muita dificuldade em demonstrar ausência de responsabilidade. Somada a isso a própria essência do discurso de Infantino logo que assumiu a FIFA: conforme abordado por este autor à época na já mencionado artigo, propunha medidas demagógicas e politiqueiras enquanto nada de concreto em relação ao combate efetivo à corrupção e a uma mudança na cara da administração do futebol mundial. Estava clara, ali, mais uma carta marcada que impera na administração futebolística.

Uma vez que WikiLeaks comprova o financiamento de Washington sobre os Papeis Panamá, tais investigações perdem grande parte da credibilidade, por motivos óbvios e bem conhecidos da humanidade. Porém, nem tudo é descartável muito menos neste caso cuja entidade envolvida possui sistema igualmente bem conhecido globalmente, há muito completamente deteriorada.

Uma máfia que a maior parte dos jornalistas não ousa tocar: uma vez mais, a roubalheira indiscriminada que tomou conta do esporte vem à luz não devido ao jornalismo investigativo (que deve ser classificado, mais adequadamente, de seletivo), mas cai do céu mais este capítulo da triste realidade do esporte, como pacote premiado nas manchetes internacionais - sem dúvidas, para igualmente logo cair no esquecimento e tudo seguir como sempre esteve, até porque muitos políticos e mesmo jornalistas estão envolvidos nos mais diversos esquemas de corrupção dentro do judiado futebol.

Por isso tudo, nada aponta para mudanças nem de um lado, nem de outro, indicando que a tal de paixão mundial seguirá funcionando como ópio, velha distração popular promovida pelos meios de desinformação das massas.


PAPEIS DO PANAMÁ
'WikiLeaks' Revela que Foram Financiados pelos EUA

Organização de Assange revela que regime de Washington financiou investigação, para incriminar Putin

6 de abril de 2016 / Publicado no Jornal Pravda (Rússia)


WikiLeaks revela que a investigação de dados filtrados envolvendo lideranças mundiais com empresas obscuras através dos Papeis do Panamá, foi organizado e financiado pela organização Organized Crime and Corruption Reporting Project (OCCRP, na sigla em inglês) e pela Agência dos Estados Unidos para o Desenolvimento Internacional (USAID, na sigla em inglês), com fundos também do inescrupuloso magnata norte-americano, George Soros, para incriminar o presidente russo, Vladmir Putin..

WikiLeaks ressalta que "a OCCRP estadunidense pode fazer um bom trabalho, mas devido ao fato de que o governo dos EUA tenha financiado diretamente o ataque contra Putin com os 'papeis do Panamá', desmorona gravemente sua integridade".

A USAID financiou os golpes militares na América Latina, e até hoje, comprovadamente segundo documentos revelados, promove sabotagens e golpes contra líderes pelo mundo que, de alguma maneira, contrariem aos interesses de Washington.

No caso particular de Putin, que dias atrás já alertava que em breve passaria a sofrer "ataques jornalísticos", o Kremlin tem obtido sucessivas vitorias contra os terroristas do Estado Islamita na Síria, que também se configuram derrotas geoestratégicas para o regime de Washington não apenas pelo desejo em derrubar o presidente sírio, Bashar al-Assad, como também devido aos objetivos de expansão militar e econômica dos Estados Unidos no Oriente Médio.

Vale ressaltar ainda que também estão por trás deste vazamento as ONG de fachada da CIA, Ford Foundation (FF) e Rockefeller Family Fund, entre as que financiam o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, responsável pela liberação dos papeis.

'Ford Foundation' no Brasil

A Ford Foundation injeta bilhões de dólares anualmente em meios de comunicação por todo o mundo, a fim de assegurar uma tendência midiática que atenda aos interesses dos Estados Unidos. No Brasil, é financiadora do Observatório da Imprensa (OI): até não muito tempo atrás, em seu sítio na Internet constava logotipo desta agência "laranja" da CIA.

Por coincidência ou não, após este autor ter sido boicotado por suas opiniões semanais no OI e denunciado o ocorrido apontando à FF como seu sustentador, o logotipo acabou retirado para nunca mais ser exibido ali.

Não sem motivo, o chefe do meio brasileiro é Alberto Dines, sionista que promoveu o golpe militar de 1964, hoje perseguidor dos governos progressistas na América Latina e bastante famoso pelas tendências que alcançam a extrema-direita.


Crise de Refugiados da Síria na Europa: Subproduto do Capitalismo

Governos europeus e o empurra-empurra de refugiados sírios, tratando-os como objetos em tempos em que liberdade para cruzar
fronteiras vale mais a mercadorias que a seres humanos: uma das inúmeras contradições de um sistema corrupto em sua essência

10 de março de 2016 / Publicado no Jornal Pravda (Rússia), e no Diário Liberdade (Galiza)


Enquanto a oportunista Turquia solicita junto à União Europeia (UE) "ajuda" de 6 bilhões de dólares a partir de 2018, a fim de receber refugiados provenientes da Síria, a UE se reúne neste dia 10 com o intuito de discutir as possíveis consequências da decisão tomada como o governo turco, de expulsar refugiados que cheguem à Grécia.

A agência de notícias EFE reportou que fontes comunitárias garantiram que os representantes del bloco estudarão um plano para expulsar novamente os refugiados ao território turco. Se discutirá na reunião entre líderes europeus o incremento de pessoal nos centros de detenção gregos, a participação da agência de Fronteiras Frontex e da Agência Europeia de Apoio ao Asilo (EASO, na sigla em inglês), e a criação de um corpo de guarda fronteiriça.

No último dia 8, a Hungria havia anunciado o fechamento da fronteira na rota dos Balcãs, usada pelos refugiados para chegar à Europa.

Após tentativa de acordo com a Turquia, o primeiro-ministro húngaro Viktor Orban disse que Budapeste se opõe, "de maneira contundente", à proposta turca de que para cada refugiado sírio enviado de volta da Turquia à Grécia, outro sírio seja realocado da Turquia aos Estado-membro da UE. Orban insistiu que a Hungria não aceita "nenhuma versão" de reassentamento de refugiados entre países da UE.

Em todo o mundo, mas de modo bastante particular no Brasil costuma-se condenar os refugiados, tanto sírios quanto haitianos (estes, têm catastróficas histórias para contra da sociedade brasileira) como de qualquer parte, decorrente das fortes raízes reacionárias, mentalidade elitista mesmo entre classes inferiores a qual, como diz o companheiro venezuelano José Paucides, líder comunal da cidade de Barquisimeto, deve-se ao "capitalismo que vive impregnado em muitos corações".

Deve-se recordar, diante dessa catástrofe imigratória que está bem longo de se resumir à Síria ou mesmo ao Haiiti, a colonização norte-americana-europeia - que dispensa maiores comentários pela pilhagem violenta e divisão de sociedades em vários estados artificiais segundo os interesses das grandes potências -, assim como o fracasso da denominada Guerra ao Terror que garantiu, logo após o 11 de Setembro, levar comida, remédio, trabalho e muita liberdade aos países árabes.

Portanto, muito mais que obrigação em se solucionar esta situação dos refugiados, as potências europeias (grandes parceiras do regime de Washington em suas empreitadas imperialistas no Oriente Médio), e os próprios Estados Unidos têm dívida humanitária e moral com os países subdesenvolvidos - impagável, certamente.

Como disse o então presidente Hugo Chávez, no que ficou conhecido como o "discurso proibido" na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, conhecida como COP-15, na capital dinamarquesa de Copenhague, em 2006: "Há um fantasma assolando o mundo, mas ninguém nomeia este fantasma: ele se chama 'capitalismo'", pelo que foi aplaudido por outros chefes de Estado.

Pois a tal "crise de refugiados" nada mais é que natural subproduto desse sistema excludente em sua essência, e não será resolvido de outra maneira enquanto este mundo viver sob ditadura imperial em que impera a competitividade, a exploração da natureza e do homem pelo homem, e o acúmulo de riquezas conforme o mesmo Chávez observou na capital da Dinamarca, há 10 anos.


FUNDAMENTALISMO PROTESTANTE
Muçulmano Expulso de Comício de Trump

Além do muçulmano, outros vários manifestantes negros, judeus e árabes acabaram expulsos da festa da democracia de Trump.
Cada vez mais agressiva islamofobia promovida pelo Pentágono midiático, comprovada agora cientificamente para quem tinha dúvida

9 de março de 2016 / Publicado no Diário Liberdade (Galiza), e no Jornal Pravda (Rússia)


Saqib Javed, 22, cidadão norte-americano asiático, foi retirado à força do comício de Donald Trump em Warren, estado de Michigan, depois de ter gritado: "Nem todos os mexicanos são estupradores, nem todos os muçulmanos são terroristas".

Com óculos escuros e vestindo um longo casaco do sul da Ásia conhecido como um sherwani, Saqib Javed interrompeu Trump aos 40 minutos de seu discurso. Acabou agarrado por seguranças e levado para fora. Javed gravou o incidente em sua câmera.

"Havia uma razão para eu me vestir da maneira que me vestia: Queria que Trump percebesse que a América não são lugar apenas para pessoas brancas", disse Javed à Free Press.

"A América está cheia de diversidade, de diferentes raças, de religiões diferentes, é um caldeirão. Quero que ele perceba que não pode dizer coisas fanáticas sobre as minorias no país. Somos tão importantes quanto a maioria, e por isso falei abertamente", disse logo em seguida à expulsão do comício o cidadão paquistano-norte-americano.

Enquanto era levado pela polícia, Trump zombou de Javed. "Isso é estranho", disse o presidenciável norte-americano, enquanto a multidão, enraivecida, berrava para que Javed fosse retirado do local.

Para concluir o espetáculo da xenofobia em solo mais terrorista da história, cuja discriminação está em suas raízes formando parte da própria formação de seu Estado rapina e excludente, outros manifestantes acabaram expulsos de mais um - dentre inúmeros - patético festival de democracia estadunidense: cidadãos afro-americanos ativistas de Black Lives Matter (Vidas Negras Têm Importância), um homem indiano-norte-americano identificado apenas como Sikh, quem protestava contra a islamofobia, além de diversos muçulmanos árabes-norte-americanos e judeus-norte-americanos.

Mídia Promotora de Islamofobia

O coração do Pentágono midiático cujo nome fantasia é The New York Yimes, retrata o Islã e os islamitas mais negativamente do que o álcool, que o câncer e que a cocaína, entre outros males de acordo com recente estudo realizado no próprio "berço da democracia" do continente americano, exatamente os Estados Unidos, pelo instituto 416Labs.

Tendo como base uma ampla análise em cima de manchetes impressas e na Internet abrangendo 25 anos de cobertura, o estudo contatou "fortes indícios de que o Islã/islamitas são acentuadamente associados a termos negativos nas manchetes do NYT".

As principais conclusões referentes a nada menos que 2.667.700 artigos, incluem:

57% dos títulos que contenham as palavras Islã/muçulmanos foram registradas
negativamente. Apenas 8% dos títulos foram registrados positivamente;

Em comparação com todos os outros termos mencionados (republicano, democrata, câncer, ianques, cristianismo
e álcool), o Islã/muçulmanos tiveram as maiores incidências de termos negativos ao longo do período de 25 anos;

Os termos mais frequentemente associados ao Islã/muçulmanos incluem "rebeldes" e
"militantes". Nenhum dos 25 termos mais frequentes foram positivos.

Fazendo coro com os altos escalões da política norte-americana a fim de perpetuar a "Guerra ao Terror" que serve como justificativa para que os Estados Unidos espalhem suas bases militares pelo mundo, especialmente no Oriente Médio, região mais rica em petróleo do planeta, esta é uma tendência crescente desde os atentados de 11 de setembro de 2001 que, entre tantas curiosidades bastante interessantes, jogou abaixo as duas maiores torres do mundo, construídas com a mais alta tecnologia, ao chão sob velocidade de queda-livre.

Quanto ao mais poderoso meio de desinformação dos Estados Unidos, uma dentre várias curiosidades que igualmente chamam muito a atenção mesmo dos mais distraídos, é que pelo menos três filhos de editores designados para cobrir Israel e Palestina serviram ou continuam servindo as forças de ocupação israelenses, o que se configura evidente manipulação e cobertura tendenciosa - no menos grave dos cenários, certamente há tendência em se apresentar muito mais perspectivas israelenses no conflito que palestinas.

A leitura diária deste jornal, que influencia os grandes meios internacionais (no Brasil, a serventuária jornalada traduz com alta frequência publicações do NYT e de outras excrecências made in USA), é e sempre foi o suficiente para se constatar tal fato.

Porém, aos medíocres de plantão que esbanjam insensatez discordando do óbvio, inclusive chocando-se contra as próprias leis que seu conservadorismo hipócrita tanto defende quando lhes serve para acusar, oprimir, dominar e explorar, eis aí números empíricos e fatos que não deixam nem os mais cínicos mentir.

A discriminação é motor da "Guerra ao Terror", tanto quanto o petróleo árabe.


Denunciados 99 Abusos Sexuais por Tropas da ONU

"Tenho vergonha de me denominar pacificador nesses dias, quando me deparo com casos como este" (sub-secretário-geral da ONU)

7 de março de 2016 / Publicado no Diário Liberdade (Galiza), e no Jornal Pravda (Rússia)


O tão cheio de boa-vontade quanto impotente secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon, relatou no último dia 3 que 99 abusos sexuais foram cometidos em 2015 por suas tropas: 69 deles em países onde operam (pasmem!) missões de paz, e 30 em outros envolvimentos da Organização. Tal cifra representa um considerável aumento, em relação aos 80 casos registrados em 2014.

De acordo com informe no sítio da ONU, em dezembro de 2015 um júri independente concluiu que a ONU não agiu com a velocidade, com o cuidado ou com a sensibilidade necessária quando se descobriu informações sobre crimes cometidos contra crianças por soldados - não sob comando da ONU - enviados para a República Centro-Africana (RCA) para proteger civis. Foi quando Moon comprometeu-se a rever, urgentemente, as recomendações desse júri.

Contudo, novas denúncias de abusos sexuais persistiram contra as missões de paz da ONU no país africano, cuja missão ali é conhecida pela sigla francesa Minusca: 22 casos fazem da República Centro-Africana maior vítima das violações.

Depois da RCA, vem o Congo com 16 casos de acusações de abuso, seguido pela missão no Haiti com nove; Libéria e Costa do Marfim, ambas com 6 casos cada uma; o Mali com cinco; mais Abyei, no Sudão, e Chipre, com um caso cada um. Por outro lado, a missão de paz conjunta entre a ONU e a União Africana em Darfur foi alvo de duas acusações, enquanto a missão do Timor Oriental registrou outra.

No dia último dia 3, foi a primeira vez que o secretário-geral da ONU revelou os nomes dos países cujas tropas estão envolvidas. "É muito angustiante quando protetores, em casos extraordinários, viram predadores", disse o sub-secretário-geral das Nações Unidas de Apoio à Área de Atuação, Atul Khare, em entrevista ao Centro de Notícias da ONU.

"A menina de sete anos nos disse que fez sexo oral com soldados franceses, em troca de uma garrafa de água e de um pacote de biscoitos", mencionava a declaração recebida por funcionários da Comissão de Direitos Humanos da ONU por parte de uma menina, vítima dos conflitos na RCA.

Uma menina de 14 anos denunciou aos investigadores da Human Rights Watch:

Passava pela base de Minusca no aeroporto, quando me atacaram. Os soldados estavam armados. Um me segurou os
braços enquanto o outro me arrancou a roupa. Me jogaram em um pasto e, enquanto um segurava, o outro me estuprava.

Outra menina de 18 anos, estuprada quando procurou ajuda junto à base das forças de paz da ONU estacionadas na República Democrática do Congo, para pedir comida, declarou:

Três homens armados se jogaram em cima de mim, e me disseram que
se eu os denunciasse, me matariam. Me estupraram, um de cada vez.

As denúncias de abuso sexual contra soldados e polícias são de Alemanha, Burundi, Gana, Senegal, Eslováquia, Madagascar, Ruanda, República Democrática do Congo, Burkina Faso, Camarões, Tanzânia, Níger, Moldávia, Togo, África do Sul, Benin, Nigéria e Gabão; assim como de vários países europeus e o Canadá.

"Estamos totalmente empenhados em resolver esta deplorável situação em Minusca", disse Atul Khare a repórteres em entrevista coletiva em Nova Iorque. "As lamentáveis ocorrências que se tornaram públicas na República Centro-Africano são um lembrete de que devemos redobrar nossos esforços a fim de conter este flagelo, e que esses esforços dependem de uma forte parceria com os Estados-membro para colocá-los em prática", acrescentou.

Referindo-se à gravidez de uma menina de 13 anos de idade, disse o subsecretário-geral a repórteres: "Tenho vergonha de me denominar pacificador nesses dias, quando me deparo com casos como este".


SÍRIA
Turquia Aumenta Ações Militares na Fronteira

Nada nem ninguém detêm a firme determinação dos Estados Unidos e de
seus aliados, incluindo o "Pentágono midiático", de boicotar o cessar-fogo

1º de março de 2016 / Publicado no Diário Liberdade (Galiza), e na Pravda (Rússia)

Republicado por Rádio Evangelho


Em pleno cessar-fogo na Síria, acordado por Rússia e Estados Unidos para ter início à 0h do dia 27 de fevereiro, a Turquia, aliada de Washington, está reforçando suas posições militares na fronteira com o Estado sírio, onde Ancara concentra veículos blindados. Tal escalada, segundo o tenente-general russo Sergey Kuralenko, representa um ato provocativo que pode comprometer a trégua à Guerra Civil que, desde 2011, já deixou como saldo mais de 250 mil mortos.

Nas primeiras 24 horas do cessar-fogo, o Kremlin já havia denunciado ataques de solo turco contra o norte sírio (Ataques da Turquia Violam Cessar-Fogo, abaixo), além de diversos ataques por parte de grupos "rebeldes" armados, apoiados por Ancara e por Washington. Ao todo, as violações à trégua por parte de forças opositoras ao governo de Bashar al-Assad totalizaram sete, de acordo com a Centro Russo de Reconciliação na Síria, que exigiu explicações ao Centro Norte-Americano, já que o Exército turco é apoiado pelo regime de Barack Obama.

A rede de TV Russia Today filmou o estacionamento de veículos turcos na fronteira, analisado pelo Exército russo. De acordo com Kuralenko, as imagens demonstraram o Exército turco "organizando posições de ataque, e a concentração de veículos blindados próximos à fronteira".

Assim como no caso da violação do cessar-fogo por Turquia e por grupos "rebeldes" nas primeiras 24 horas da trégua, a mídia comercial internacional agora, cumprindo perfeitamente previsão deste autor na reportagem anterior (abaixo), silencia sobre a escalada do Exército turco na fronteira com a Síria.

O máximo que a agência de notícias Reuters publicou no dia 1º foi uma superficial reportagem contendo vozes predominantemente norte-americanas (especialmente de John Kerry), da oposição síria (já no título da publicação, Oposição Síria Diz que Governo Implode Trégua) e, pasmem, dos sauditas. Tudo isso com direito ainda à imagem, no início da pseudorreportagem, em que oposicionistas sírios portam bandeira anti-russa.

Dado que agências como a Reuters ditam o que os meios internacionais veicularão em seguida, faz-se desnecessário especificar ou mesmo abrir os jornais a fim de se constatar a que lado pendem as publicações midiáticas nestas últimas horas, pós-cessar-fogo na Síria destinado ao fracasso exatamente por aquilo que o Kremlin vem denunciando há anos: Washington não tem o menor interesse em acordos pacíficos em solo sírio, fazendo com que seu jogo sujo seguido fielmente por uma mídia completamente de joelhos diante de si, seja totalmente previsível.

Por ser profundamente conhecedor tanto quanto vítima dessa guerra da informação que assola a humanidade, o presidente equatoriano Rafael Correa disse certa vez: "Não há exército que possa invadir totalmente um Estado; mas os veículos de informação podem".


SÍRIA
Ataques da Turquia Violam Cessar-Fogo

Rússia exige explicações dos Estados Unidos pelos ataques perpetrados do solo turco contra o norte sírio, alegando
que Turquia é membro da coalizão antiterrorista. Nas primeiras 24 horas do cessar-fogo, monitoramento russo
registrou nove violações à trégua - seis por parte dos "rebeldes", apoiados por Ancara e Washington

29 de fevereiro de 2016 / Publicado no Diário Liberdade (Galiza), e na Pravda (Rússia)

Republicado por Rádio Evangelho


O Exército turco, estacionado na fronteira com a Síria, lançou uma série de ataques contra a cidade síria de Tal Abyad (norte) na madrugada de 27 para 28 de fevereiro, menos de 24 horas após o início do cessar-fogo em solo sírio acordado por Moscou e Washington, cujo acordo contava com a participação de todas as partes envolvidas na guerra síria, com exceção dos grupos terroristas Estado Islamita e Frente Al-Nusra.

O ministro de Defesa da Rússia, general Serguei Kuralenko, declarou que o Centro Russo de Reconciliação na Síria solicitou ao Centro Norte-Americano explicações pelos ataques já que Damasco é membro da coalizão antiterrorista liderada por Washington, que combate em território sírio em meio ao conflito armado.

Segundo o Centro Russo, nas primeiras 24 horas do cessar-fogo pelo houve nove violações ao cessar-fogo: seis delas se deram a partir das áreas suburbanas da capital de Damasco, controlada por grupos de "rebeldes moderados" listados pelo lado norte-americano como comprometidos a respeitar a trégua. Tais fatos têm sido confirmados pela base aérea russa de Hmeimim (imagem acima), na cidade de Latakia (litoral sírio), estacionamento dos aviões russos que combatem os grupos terroristas do autodenominado Estado Islamita e da Frente al-Nusra.,

Por Que a Versão Russa É Confiável?

As agências de notícias internacionais, sabidamente tendenciosas pró-Washington, tampouco têm reportado a versão russa neste caso, de que uma série de ataques nas primeiras 24 horas de cessar-fogo partiu dos turcos. Tudo indica que o monopólio da informação global seguirá em silêncio neste sentido, pautando assim os grandes meios de desinformação das massas nos próximos dias.

Mas não há motivos para duvidar da veracidade das informações russas, como nunca houve desde que eclodiu a Guerra Civil na Síria em 2011, incentivada secretamente pelos Estados Unidos conforme atesta este cabo secreto emitido pela Embaixada norte-americana em Damasco (intitulado Próximos Passos para uma Estratégia de Direitos Humanos, tal telegrama evidencia como os EUA enviaram, secretamente de 2005 a 2010, 12 bilhões de dólares à oposição síria e financiou instalação de canal de TV via satélite, transmitindo dentro do país programas contra o regime de Bashar al-Assad; tradução na íntegra ao português, em WikiLeaks - Oriente Médio, aqui no blog Uma Questão de Liberdade)

Vale recordar que o próprio primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, havia reconhecido em entrevista à rede de TV catarense Al-Jazeera no último dia 23, que seu governo estava apoiando grupos armados no país vizinho. Para isso, ao longo de todos estes anos o regime turco tem recebido apoio exatamente dos regime de Obama (leia reportagem do New York Times de 24 de março de 2013, que comprova participação secreta inclusive da CIA no apoio a Ancara a fim de armar "rebeldes": Arms Airlift to Syria Rebels Expands, With Aid From CIA.

Leia mais:

Rússia Captura Sete Membros do Estado Islamita (mais abaixo)

Rússia Destroi 1.350 Alvos do Estado Islamita na Síria (mais abaixo)

Enquanto Moscou tem obtido significativos êxitos no combate ao autodenominado Estado Islamita, bem ao contrário de Washington, vale fazer-se ainda uma breve revisão histórica da Guerra Civil síria envolvendo os Estados Unidos em outras mentiras, cujos documentos governamentais e outras comprovações, falam por si só em contraposição à omissão da mídia predominante - que em alguns poucos casos, quando não há mais como negar, veiculam determinadas informações - jamais contidas em suas linhas editoriais - para logo fazê-las se perderem no ar, entre uma torrente de notícias destinadas muito mais a confundir a opinião pública.

Por Que Desconfiar do Silêncio Omisso dos EUA?

“Podemos atacar [a Síria] quando quisermos [grifo nosso]”, havia declarado unilateralmente o Prêmio Nobel da Paz, Barack Obama, nos idos de 31 de agosto de 2013, quando a América ainda se julgava absolutamente sem concorrentes no planeta a fim de realizar seus caprichos, atrás da histórica política coercitivo-expansionista de Tio Sam.

A isto, respondeu o presidente venezuelano Nicolás Maduro, considerado ditador pela mídia internacional em contraposição ao bom moço Barack Obama: "É muito grave que Obama pretenda substituir aos organismos da ONU (...). Ninguém no mundo pode assumir o poder de ser tribunal, juiz e polícia de uma vez só porque, então, estaríamos falando de um mundo sem lei. Rechaçamos qualquer ataque militar contra a Síria. Em qualquer cenário que se estivesse sendo planejado, seria um ataque de carácter criminoso. Se todos os governos do mundo se dedicassem a julgar e condenar outros governos por suas diferenças, prevaleceria a guerra”

Pois bem: conforme aponta este documento emitido pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos em 11 de dezembro de 2012, a Casa Branca sempre teve plena consciência que os tais "rebeldes insurgentes" financiados e armados por ela pertenciam à Al-Nusra, filial da Al-Qaeda na Síria. Três dias antes, o próprio The New York Times reportava tal fato.

A Comissão Independente da ONU, encarregada de inspecionar armas químicas na Síria, boicotada justamente pelos EUA, confirmou em maio de 2013 o uso de armas químicas pelos “rebeldes” da Al-Qaeda dentro do território sírio. Enquanto isso, a administração de Barack Obama não conseguiu jamais provar o uso dessas bombas por parte das forças de Al-Assad. “Estas [bombas químicas] foram usadas por parte da oposição, os rebeldes, e não pelas autoridades governamentais”, afirmou a investigadora Carla del Ponte, membro da Comissão da ONU (leia reportagem do jornal The Chicago Tribune, de 5 de maio de 2013).

Em dezembro de 2012, a CNN já havia informado que forças norte-americanas estavam treinando os rebeldes a manejar armas químicas, na reportagem EUA Ajudando Rebeldes no Treinamento na Segurança de Armas Químicas. "Os Estados Unidos e alguns aliados europeus estão usando empreiteiros da defesa para treinar rebeldes sírios na proteção dos estoques de armas químicas na Síria, disseram à CNN um alto oficial dos EUA e vários diplomatas", diz a reportagem.

Não apenas nas origens desta Guerra Civil síria, que até agora matou mais de 250 mil pessoas, estão contidos os interesses econômicos e estratégicos dos Estados Unidos na região mais rica em petróleo do planeta. Não é e nem nunca foi possível crer na sinceridade dos Estados Unidos, e muito menos no silêncio omisso que, agora e uma vez mais, engole a seco diante das novas declarações do Kremlin com exigência de explicação junto ao Império em decadência.

A "Guerra ao Terror" iniciada oficialmente em outubro de 2001 (arquitetada já em programa de campanha presidencial de George Bush filho, bem antes dos atentados do 11 de Setembro), a Guerra Irã-Iraque (mais sangrenta pós-II Guerra Mundial, por questões fronteiriças acirradas por Washington), a invasão secreta da CIA ao Afeganistão em 1979 a fim de empurrar a ex-União Soviética a um confronto naquele inóspito país do ponto de vista militar ("O envolvimento dos EUA no Afeganistão antecedeu ao da União Soviética, contrariando a versão oficial de que a ajuda da CIA aos mujahidin começou de 1980", conforme declarações de Zbiegniew Brzezinski, funcionário do Conselho Nacional de Segurança dos EUA de 1977 a 1981), e o próprio golpe da CIA, reconhecido em 2013 por ela mesma contra o primeiro-ministro iraniano Mohammad Mosaddeq, em 1953, somam-se a inúmeros fatos que não deixam dúvidas em relação ao Estado mais terrorista da história.

Vitórias Russas sobre os Terroristas

Os próprios políticos norte-americanos dizem, especialmente os mais conservadores com profunda raiva, que com terrorista,
nem sequer se dialoga. O mundo pacífico (que em geral deve deixar de ser igualmente passivo por mais que ambos os termos coincidam não apenas foneticamente, como também no falso conceito de serem indissociáveis) lamenta o excesso de cinismo esbanjado pelos moribundos xerifes do planeta.

A Rússia está vencendo, dia após dia, a guerra suja perpetrada pelos Estados Unidos nas mais diversas frentes contra a Síria - inclusive na esfera midiática.

O Império, por sua vez, está ruindo - na era da Internet e da proliferação da mídia alternativa ele sabe bem disso, e se desespera tanto quanto a agonizante mídia que o representa, nas manipulações e nas sucessivas derrotas.

Até que a morte à vista os separe? Tudo indica que sim, que ambos morrerão abraçados mas não abrirão mão, jamais, de seus crimes contra a humanidade que, há muito, deixaram se formar parceria de sucesso por mais que muitos norte-americanos se neguem a reconhecer tal inconteste decadência.


NOVO PRESIDENTE DA FIFA
Gianni Infantino Não Trará Nada Novo à Enlameada Entidade

26 de fevereiro de 2016 / Publicado na Pravda (Rússia), e no Diário Liberdade (Galiza)

Republicado por Rádio Evangelho


O suíço Gianni Infantino, 46, secretário-geral da União de Federações de Futebol Europeias (UEFA), foi eleito neste dia 26 em Zurique, Suíça, novo presidente da Federação Internacional de Futebol Associação (FIFA) por maioria simples de 115 votos, em um universo de 209 representantes de federações nacionais afiliadas que compõem a maior entidade do futebol mundial.

"Vamos restaurar a FIFA", foram as primeiras palavras de Infantino logo após divulgação do resultado da eleição do Congresso Extraordinário da FIFA, criado devido aos escândalos de corrupção generalizada na entidade que abrange mais nações filiadas, que a Organização das Nações Unidas (ONU).

Em agosto de 2000 Infantino, agora escolhido para trazer mais do mesmo à enlameada FIFA, assumiu o departamento jurídico da UEFA, para em 2009 ter se tornado secretário-geral da principal entidade do futebol europeu.

Este é o primeiro e mais claro motivo pelo qual o suíço representa o continuísmo na entidade que se configurou, há muito, uma das maiores máfias do planeta, que comercializa inclusive resultados de jogos: ele faz parte do atual quadro de dirigentes internacionais de futebol.

Suas principais propostas incluem aumento da distribuição de verbas da FIFA às suas federações, e aumentar o já inchado número de 32 seleções na quadrienal Copa do Mundo, para 40 em tempos de crescente nivelamento por baixo do futebol mundial.

Tal inchaço torna cada vez mais distante um verdadeiro campeonato mundial de seleções, que aponte campeão legítimo através de pontos corridos em confronto direto entre todas as equipes ao invés do atual estilo baseado em play-offs, em grande medida decididos nos pênaltis onde, raramente, a melhor seleção vence - além de favorecer, enquanto jogos eliminatórios que mais se assemelham a um festival, a "produção" de resultados através de arbitragens "equivocadas" que, nenhuma novidade, defendem os interesses da velha cúpula engravatada que rege o futebol, bilionário negócio.

Dado ainda o apertado calendário internacional somado ao baixíssimo nível técnico do futebol, ano após ano, o número ideal de seleções giraria em torno de, no máximo, 14 seleções (em 1982, último mundial da era romântica do futebol, o número de participantes no maior evento futebolístico do planeta, já muito alto com vários jogos de baixo nível, era de 24 equipes).

A proposta de aumentar o número de seleções em Copas do Mundo, desde sombrios tempos de João Havelange, contém caráter politiqueiro enquanto demagógica tentativa de angariar mais apoio internacional.

No caso do novo presidente da FIFA, velha e envelhecida cara em uma entidade que clama por novidade em sua essência, o caráter demagógico é comprovado por outra proposta que passa longe da "limpeza" e do primor por qualidade, mas visando à quantidade através de medidas inócuas: ampliar a base de candidatos à sede do torneio que, conforme já mencionado, raramente premia a melhor equipe do ponto de vista técnico, físico, tático e psicológico.

Param por aí as propostas do mais do mesmo da FIFA - nada, contudo, envolvendo faxina na imunda casa, tão suja que, paradoxalmente, conduziu o continuísta Infantino à presidência da poderosa FIFA, em substituição ao também suíço Joseph Blatter, afastado recentemente do cargo após investigações do FBI, e sentença da Justiça norte-americana.

Mas é como se nada tivesse acontecido; contudo,, todos sabemos, segue ocorrendo mundo afora a corrupção generalizada dentro da modalidade esportiva que prende a atenção de bilhões de cidadãos em todo o planeta, levando muitos deles às últimas consequências.

Enquanto não houver cara fundamentalmente nova que venha a oxigenar a entidade em questão, fundamentalmente através de personagens com reconhecido caráter, gabarito e efetiva dedicação ao futebol - tais como Zico, Pelé, Maradona, Raí, Cafu, Gerson, Tostão, ou mesmo Victor Hugo Morales, Jorge Kajuru, Juca Kfouri -, o FIFAgate seguirá perpétuo sob domínio dos nocivos burocratas que empesteiam o esporte.

Sejam quais forem os nomes que se possa sugerir, a reivindicação elementar rumo à moralização no esporte aponta, inevitavelmente, nomes que passem pela experiência e credibilidade mencionadas acima. Infantino não representa outra coisa senão a continuidade de cartolas mais comprometidos com os negócios sujos do futebol, que com transparência e com o retorno deste a seus velhos tempos românticos.

É só esperar para ver o velho filme, de novo - exatamente o que querem cartolas, inúmeros empresários de atletas e jornalistas que lucram com a roubalheira indiscriminada que tomou conta do futebol, não apenas através do FIFAgate como também nas entidades nacionais. Tal fato incontestável também explica a indiferença midiática internacional em relação a este nome, tão "novo" quanto catastrófico, indicado à presidência da FIFA por outro bando de cartolas corruptos das federações nacionais.


Nos EUA, Abrem Petição para que Obama Seja Julgado por Crimes de Guerra

10 de fevereiro de 2016 / Publicado na Pravda (Rússia), e no Diário Liberdade (Galiza)

Republicado por Sindiprevs (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência do Serviço
Público Federal no Estado de Santa Catarina), e por
Rádio Evangelho, e por Rise Up Portugal


No sítio na Internet da Casa Branca, insta-se ao Tribunal Penal Internacional para que julgue ao presidente Barack Obama por crimes de guerra dentro e fora do país.

Na seção petições (https://petitions.whitehouse.gov//petition/we-demand-conviction-usa-president-barack-obama-and-trial-international-criminal-court-hague), mais de cinco mil assinaturas de cidadãos, das mais diversas classes e atividades profissionais, denunciam que o chefe do atual regime estadunidense "é culpado não apenas de crimes contra cidadãos norte-americanos, mas também contra todo o mundo", diz o texto da petição para julgamento internacional de Obama, que segue: "[O regime de Obama mantém] uma das mais horripilantes prisões da historia, Guantánamo, ainda em funcionamento", ao contrário das promessas de campanha presidencial de Obama nos idos de 2008, a serem cumpridas no primeiro ano de seu mandato.

O texto também denuncia os crimes de guerra contra a Líbia, "destruída como resultado da agressão de Obama", bem como acusa agentes do atual ocupante da Casa Branca de "treinar, financiar e organização grupos terroristas, enganosamente os nomeando 'oposição moderada', os quais, entre outras coisas, mantém relações com a Al-Qaeda, envolvidos em crimes contra o povo norte-americano".

A petição é concluída denunciando a vigilância massiva pelo regime de Washington, afirmando que "agências secretas coletam dados dos norte-americanos 24 horas por dia sob pretexto de batalha contra o terrorismo, usando ferramentas de vigilância eletrônica contra políticos indesejáveis, efetivamente ferindo o direito dos norte-americanos pela privacidade".

Se a lista alcançar mil assinaturas antes do dia 9 de março, o regime de Washington deve apresentar uma resposta. Portanto, a petição pode e deve ser assinada diretamente no sítio da Casa Branca por cidadão de qualquer nacionalidade, residente em qualquer lugar do planeta que almeje exercer cidadania, e anele fim dos crimes de guerra e de lesa-humanidade desenfreadamente cometidos pelo usurpador do poder do agonizante Império de turno, Barack Obama.

Seja protagonista da história: entre neste seguinte endereço, https://petitions.whitehouse.gov//petition/we-demand-conviction-usa-president-barack-obama-and-trial-international-criminal-court-hague (copie e cole, ou clique aqui, e vá diretamente à página de assinaturas) e assine a petição preenchendo apenas dois campos obrigatórios: um com seu nome, e outro com seu correio eletrônico (o preenchimento do campo zip code, isto é, código postal, não é obrigatório).


Aeroméxico Impediu Embarque de Ator por Usar Turbante

Discriminação e petróleo, motores da "Guerra ao Terror". Sociedades fechadas em individualismo e alienação, subproduto da mídia hegemônica, de Hollywood e dos usurpadores de poder político, não têm consciência de que o 11 de Setembro precisa ser recontado

XV. CONTRACAPA: CURTINHAS - Internacional9 de fevereiro de 2016 / Publicado na Pravda (Rússia). e no Diário Liberdade (Galiza)

Republicado por Estudos Vermelhos, por Rádio Evangelho, e por Amigos de Abril (Galiza)


O ator índio-norte-americano Waris Ahluwalia foi impedido de embarcar em voo da Aeroméxico, que o levaria da Cidade do México a Nova Iorque, por portar turbante do siquismo, religião monoteísta da Índia e do Paquistão que mescla elementos do Islamismo e do hinduísmo.

Ahluwalia afirmou que não se apresenta em público sem o turbante. "É como pedir a alguém que tire a roupa", disse o ator aos funcionários de segurança da empresa de aviação mexicana, que negaram o embarque até que Ahluwalia tirasse o turbante.

Por meio de um comunicado por escritor, a Aeroméxico informou que "é obrigada a cumprir os requisitos federais em termos de segurança, determinados pela Autoridade de Transporte Aéreo dos Estados Unidos para revisão de passageiros".

Este é um dos inúmeros casos de acentuado preconceito contra árabes, materializado por intensa agressividade pós-11 de setembro de 2001. Já houve casos dentro dos Estados Unidos em que se proibiu embarque de passageira por, simplesmente, possuir face com traços árabes.

Um dos mais recentes e tristemente famosos casos da, subproduto da política, da mídia hegemônica e da indústria da propaganda e do medo de Hollywood, esquizofrenia norte-americana deu-se no ano passado em que o passageiro foi agredido verbalmente por outro, impossibilitado de viajar até intervenção de funcionários da Southwest Airlines, que saía de Chicago rumo à Dallas. O motivo da histeria: falar árabe.

E eu com isso?

A "Guerra ao Terror", cada vez mais atolada em mentiras, é movida pelo petróleo e pela discriminação. O mais triste em meio a isso tudo é que o mundo, com raras e honrosas exceções, tacha as poucas vozes no deserto global que tentam recontar o 11 de Setembro e a "Guerra ao Terror", de seres retrógrados atados a um desgraçado passado, remoto capítulo histórico cuja página deve ser virada para sempre.

E no caso específico do Brasil, lamentavelmente a ausência total de consciência - o entendimento de que o 11-S mudou o curso da história levando as sociedades em todo o planeta a viverem permanente estado de ameaça e vigilância (no caso do Brasil, nas estações de metrô e em todos os espaços, públicos e privados) - não passa junto com o Carnaval... Pelo contrário: tacha-se pesquisadores desta área, generalizadamente, de preocupados em demasia com (pasmem!) os problemas "dos outros".

E se não bastasse tais efeitos de uma falida "Guerra ao Terror", o Brasil já chegou a ser o país mais vigiado do mundo pela administração de Obama, em nome da segurança nacional dos Estados Unidos.

Tal anestesia da consciência coletiva que gera profunda indiferença, é tudo o que os usurpadores do poder precisam para corromper, para aplicar políticas de linha dura, para ferir liberdades civis e para perpetuar suas mentiras. Ensina-nos a história que este sentimento de apatia e estado de alienação societária são também matéria-prima de regimes fascistas, hoje pateticamente representados pelo agonizante Império e suas marionetes mundo afora.

Sem uma reconstrução da história deste novo século, especificamente de seu principal acontecimento que, até agora e por muito tempo tem ditado as relações internacionais, isto é, dos atentados de 11 de setembro de 2001, a humanidade está fadada ao caos. Faz-se, portanto, urgente que mudemos o estado de espírito, que deixemos a distração com o fundamentalismo religioso d'além mar para nos libertarmos do próprio fundamentalismo do capital, o monoteísmo do mercado que, sutilmente, transforma até cidadãos em mercadorias (inclusive cerebrais).


Rússia Captura Sete Membros do Estado Islamita

Segundo a Polícia russa, o grupo executaria atentados terroristas dentro da Rússia para, em seguida, embarcar à Síria

9 de fevereiro de 2016 / Publicado na Pravda (Rússia), e no Diário Liberdade (Galiza)


O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) prendeu, neste dia 8, sete membros do autodenominado Estado Islamita que estavam em território russo. Com nacionalidade russa e de países da Ásia Central, a detenção se deu na cidades de Ekaterimburgo (Distrito Federal dos Urales, oeste do país).

Junto dos terroristas, foram detidas armas de fogo, granadas, material de propaganda extremista-religiosos, além de componentes de fuzis para franco-atiradores.

As autoridades russas informaram que o grupo visava executar uma série de atentados terroristas dentro da Rússia, entre eles na capital Moscou e em São Petesburgo (sudoeste), as cidades mais populosas do país. Em seguida, os terroristas embarcaria rumo à Síria. Quanto ao líder do grupo, segundo a FSB havia ingressado à Rússia através da Turquia.

Tal ação policial deu-se exatamente há uma semana da destruição de 1.3500 alvos do EI em solo sírio (leia mais abaixo, Rússia Destroi 1.350 Alvos do Estado Islamita na Síria) por parte da Força Aérea russa. Enquanto o Kremlin já comprovou, através de filmagens via satélite, que o EI rouba petróleo sírio e os vende à Turquia, as forças russas já bombardearam mais de cem caminhões da organização terrorista carregados de óleo cru envolvidos nesse comércio ilegal, o qual sustenta a organização criminosa com bilhões de dólares anualmente.

Nos últimos dois anos, as forças de segurança russas também desmantelaram uma série de atentados contra uma mesquita em Pyt-Yaj, também a oeste do país. Em outubro de 2015, a FSB já havia desarticulado determinada célula terrorista que, segundo o Serviço de Segurança russo, planejava atentados contra o transporte público do país.
XV. CONTRACAPA: CURTINHAS - Internacional
Enquanto os Estados Unidos, comprovadamente de acordo inclusive com documentos de seu Departamento de Estado, financiam os próprios terroristas a fim de derrubar o presidente sírio Bashar al-Assad, em busca de seus interesses econômicos e estratégicos no Oriente Médio (na imagem ao lado, o senador John McCain em uma das tantas fotos cordialmente tiradas ao lado dos terroristas na Síria), não é de se estranhar que Washington exerça sistemática oposição às operações russas.

Por isso tudo, a porta-voz do Ministério do Exterior da Rússia, Maria Zarájova, foi contundente ao constatar que "a coalizão liderada por Washington, talvez, simula que está lutando contra os terroristas. E a ineficiência das operações da coalizão está claramente confirmada pelo agravamento do problema".

Em maio do ano passado, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos já havia reconhecido seu fracasso nos bombardeios na Síria que atingia dezenas de civis, incluindo crianças.


EUA Planeja Enviar 800 Soldados Adicionais ao Afeganistão

"Guerra ao Terror", história sem fim, planejada para ser infinita antes dos atentados do 11 de Setembro a fim de justificar a
expansão do complexo militar-industrial dos Estados Unidos, e sua permanência na região mais rica em petróleo do planeta

9 de fevereiro de 2016 / Publicado no Diário Liberdade (Galiza)


Washington planeja enviar até o fim deste mês 800 soldados adicionais ao Afeganistão, para "ajudar" as forças locais a combaterem o Taliban, informou neste último dia 8 o jornal britânico The Guardian.

Tal fato não causa nenhuma surpresa, dado que a falida "Guerra ao Terror" foi arquitetada bem antes do 11 de Setembro para ser infinita, segundo o documento elaborado já na administração de Bill Clinton, em 1997, base da política externa de George Bush em campanha eleitoral, no ano 2000.

Trata-se do Project for the New American Century, o qual previa que apenas um novo Pearl Harbor proporcionaria aos Estados Unidos condições de invadir novamente o Oriente Médio, e assim alcançar seus objetivos na região mais rica em petróleo do planeta. A intenção de Tio Sam, desde então, é invadir sete países naquela região: Iraque, Síria, Líbano, Líbia, Somália, Sudão e Irã.

A fim de espalhar bases militares e impor sua política expansionista-coercitiva, os Estados Unidos precisam de uma legitimação junto à opinião pública. Com o fim da Guerra Fria, os islamitas árabes, ridicularizados por Hollywood e tratados como terroristas pela mídia hegemônica, são a bola da vez de um Império e seu sistema que necessitam de guerras, desesperadamente, para sobreviver.

Há mais de 14 anos o devido Pearl Harbor dos obscuros porões do poder já ocorreram, cujas quedas das Torres Gêmeas do World Trade Center foram a chão à velocidade de queda livre (algo impossível de ocorrer senão através de implosões por dentro dos edifícios, segundo físicos, engenheiros e arquitetos norte-americanos somado à gravação de bombeiros mortos no interior das Torres, informando segundos antes das quedas que ambos os prédios estavam sendo bombardeados por dentro, com testemunho de um dos sobreviventes filmado logo após a queda das Torres, e filmagem feita pelos próprios bombeiros em frente às Torres Gêmeas, apontando no mesmo sentido, de implosão programada; tudo isso apenas uma pequena parte de tantas evidências contrariando a versão oficial dos fatos), e a única superpotência global sequer conseguiu vencer o Taliban, retrógrado grupo de uns poucos milhares de combatentes mal-armados, e analfabetos do Afeganistão que, de cavernas, conseguiram vencer a Inteligência, supostamente, mais bem equipada do planeta, sequestrar cinco aviões, percorrer longos percurso com eles até se atirar contra alvos de suma importância - entre eles, o Pentágono, considerado o local mais vigiado e seguro do mundo.

Tão curioso quanto esse acúmulo de fracassos, na segurança interna e no "combate" externo ao terror, é que os tomadores de decisão do agonizante Império de turno (que em suas anuais Estratégias de Segurança Nacional consideram seus interesses comerciais mundo afora, assuntos igualmente militares), ainda se dão o direito de ditar as normas sobre segurança internacional.

O mínimo bom-senso e a mínima seriedade mandariam Tio Sam e seu bilionário complexo industrial-militar de volta à casa, a fim de investigar seriamente as implicações do 11 de Setembro, algo sempre impedido, , em alguns casos impedido com a devida agressividade a que pesem vozes no deserto e diversas evidências locais, que vão na contra-mão da versão oficial dos fatos.

Vale recordar o assassinato do escritor norte-americano, Philipp Marshall em 2 de fevereiro de 2013: ex-piloto da CIA e autor do livro The Big Bamboozle: 9/11 and the War on Terror, Marshall era considerado pela CIA alguém que "sabia demais", e prometia novas denúncias envolvendo a conivência da CIA e da administração de Bush envolvendo o 11-S.

Tanto quanto os jornalistas, entusiasmados durante a transmissão em tempo real das Torres Gêmeas de Nova Iorque e nos dias subsequentes, deveriam ao longo destes anos, se realmente fossem independentes, levar tão a sério a tal "Guerra ao Terror" quanto sua suposta causa: exatamente o 11-S, "misteriosamente" esquecido dos noticiários internacionais que nunca investigaram minimamente tanta contradição e evidência de que a versão oficial é mentirosa.

Contudo, com uma mídia internacional de joelhos, completamente prostrada aos Estados Unidos, ambos em busca de sobrevivência em meio à perda de credibilidade vertiginosa, o fato que mudou o curso da humanidade, isto é, o 11-S, está muito longe de ser recontado.

Assim, o mundo ainda deve conviver com a paupérrima história contada pelos donos do poder, e pagar a conta pelos mesquinhos interesses de Washington - em milhões e milhões de casos, pagá-la com a própria vida, e com a derrubada (em muitos casos com requintes de crueldade) de governantes democraticamente eleitos..


Donald Trump Nominado ao Banalizado e Politiqueiro Nobel da Paz

4 de fevereiro de 2016, com Telesur (Venezuela) e The Independent (Reino Unido)

Publicado no Diário Liberdade (Galiza), e na Pravda (Rússia)

Republicado por Rise Up (Portugal), e por Estudos Vermelhos


O pré-candidato à Presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano, Donald Trump, é nominado a receber neste ano o Prêmio Nobel da Paz. De acordo com Kristian Berg Harpviken, observador do Nobel e diretor do Instituto de Pesquisa da paz na capital norueguesa de Oslo, Trump, favorito para vencer as primárias republicanas, tem se destacado por promover "vigorosa paz pela força ideológica. Por disuadir o Estado Islamita, o programa nuclear do Irã e a China comunista".

Bilionário magnata, Trump tornou-se mundialmente famoso nos últimos meses ao inflamar os Estados Unidos garantindo que, uma vez na Casa Branca, proibiria a entrada de islamitas no país norte-americano como forma de combater o terrorismo, que criaria "um grande e belo muro" na fronteira entre seu país e o México a fim de conter a violência e o tráfico de drogas, além de defender o uso de armas sem nenhuma restrição, tudo isso em um dos países, historicamente, mais violentos e preconceituosos do planeta.

Em outubro de 2009, o Prêmio Nobel da Paz havia sido entregue a Barack Obama, ocupante da Casa Branca há nove meses, "por seus extraordinários esforços com vista a reforçar a diplomacia internacional e a cooperação entre os povos". Menos de um ano e meio mais tarde, em março de 2011 o novo Nobel da Paz invadiria a Líbia e, pouco depois, abriria outra feroz frente de combate: contra a Síria, Estado que jamais atacara os Estados Unidos. o que caratcteriza, assim como no caso da Líbia, guerra de agressão que fere todas as leis internacionais, ratificadas inclusive elos Estados Unidos, como também fere a própria Constituição estadunidense.

Jamais a "comunidade internacional" e os tais organismos internacionais "por direitos humanos" se manifestaram sobre a "política externa" (eufemismo para crimes de guerra e de lesa-humanidade) dos lords do bem-dizer de Washington, supostos padrinhos da democracia global. Pelo contrário: seguem adulando os personagens mais belicistas do Estado mais terrorista da história.

Desta vez, em 2016 os outros nominados por Harpviken, "rivais" a serem "combatidos" por Trump na "grande batalha" ao cada vez mais banalizado e politiqueiro Nobel da Paz, são nada menos que Angela Merkel e o papa da CIA, Jorge Bergoglio, cúmplice e até mesmo delator de colegas e cidadãos pacifistas porém opositores ao regime ditatorial, que aterrorizou a Argentina por longos sete anos arremessando milhares de jovens sedados, amarrados do alto de aviões aos mares [sobre isto, reportagem com exposição de documentos secretos, em Estudos Científicos Apontam Religião como Histórico Fator de Tensão Social (role a tela)].

Como pouca desgraça é sempre uma grande bobagem entre as cartas marcadas dos tomadores de decisão global e seus cérebros devidamente lavados, mais incrivelmente patético que tais escolhas é que, diante deste cenário somado ao surgimento de Edward Snowden e Julian Assange (com seus mais de 250 mil cabos confidenciais e secretos), seres reacionários por todo o globo ainda insistem em qualificar os que afirmam que o sistema político internacional não é nada mais que uma máfia com seus precários lobbies - mídia, organismos de premiações e de "promoção da paz" incluídos -, de paranoicos comunistas, comedores de criancinhas.

Diante disso hoje, o comandante supremo Hugo Chávez certamente daria uma grande gargalhada e, educadamente, cheio de humor irônico, diria aos ferrenhos capitalistas que ficassem à vontade para escolher entre seus ilustres personagens ao "Nobel da Paz": Trump, Merkel ou Bergoglio. Enquanto o povo estiver afastado das decisões mais importantes, deixando de ser protagonista da história, esta seguirá sempre se repetindo tragicamente - não sem uma boa dose de comédia...


Rússia Destroi 1.350 Alvos do Estado Islamita na Síria

2 de feveveiro de 2016, com Telesur (Venezuela)

Publicado no Diário Liberdade (Galiza), e na Pravda (Rússia)


O porta-voz do Ministério da Defesa da Rúasia, Ígor Konashénkov, informou no último dia 1º que a aviação russa atacou 1.350 alvos do autodenominado Estado Islamita (EI) na Síria durante a semana passada.

Tais alvos atacados se encontravam nas províncias de Alepo, Latakia, Hama, Homs, Damasco, Raqqa, Deraa e Deir ez-Zor. "Os aviões russos que fazem parte do operativo antiterrorista na Síria, realizaram 468 voos de combate. Incluindo 24 voos realizados por bombardeiros de longo alcance Tu-22M3 do território russo", pontuou Konashénkov.

O ataque russo sobre a cidade de Homs, que destruiu em ponto de apoio dos terroristas, dois veículos equipados com armas de alto calibre e eliminou mais de uma dúzia de terroristas, contou com a colaboração dos serviços de Inteligência sírios, e a própria Rússia tem fortalecido suas atividades de Inteligência no país árabe.

Na primeira quinzena de janeiro, o presidente Vladimir Putin, hostilizado pelas grandes potências ocidentais e pela mídia predominante, havia reiterado que buscava solução pacífica ao caos sírio que, até agora, deixou mais de 250 mil mortos, 11 milhões de sírios entre desabrigados internos e refugiados, além de 500 mil em crise humanitária.

Na última semana de janeiro, o secretário-geral adjunto da Organização das Nações Unidas (ONU), Stephen O'Brien, exigiu acesso humanitário às vítimas sírias, o qual, segundo ele, enfrentava "indiferença dos atores das crises diante das leis internacionais humanitárias, e dos direitos humanos".


Contra EUA e Israel, 188 Países Votam por Fim do Bloqueio a Cuba

29 de outubro de 2014, com Diário Liberdade (Galiza), e Telesur (Venezuela)

Na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), realizada na terça-feira (28) em Nova Iorque, foi discutido pelo 23º ano consecutivo o fim do bloqueio econômico dos EUA contra Cuba com apresentação do Relatório de Cuba sobre a resolução 68/8 da Assembleia Geral das Nações Unidas, ressaltando a "necessidade de por fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos norte-americana contra Cuba".

Apenas Israel, como sempre, votou junto dos EUA pela continuidade do embargo contra a ilha caribenha, o qual fere todas as leis internacionais além de totalmente ilógica considerando a realidade dos dois países, tanto no âmbito interno dos dois países como no externo. Houve três abstenções: Micronésia, Palau e Ilhas Marshall, tradicionalmente submissos aos interesses imperialistas.

Entre os países y blocos que se pronunciaram contra o embargo, estão o Movimento de Países Não Alinhados, o Grupo dos 77 mais a China, a comunidade da América Latina, a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (CELAC), assim como os países membros do Mercado Comum do Sul (Mercosul) e a Comunidade do Caribe.

Desde 1982, quando a ONU emite resoluções para pedir o fim del bloqueio comercial contra Cuba, a resolução havia recebido 59 votos favoráveis e três contra, com 71 abstenções e 46 países que não haviam participado da votação. Com o passar do tempo, organismo internacional cresceu e, com ele, as objeções ao EUA por suas políticas capitalistas (tabela abaixo).
XV. CONTRACAPA: CURTINHAS - Internacional
O ministro de Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, lembrou que o crime econômico dos EUA contra seu país já produziu danos de mais de US$ 1 trilhão, e declarou também a necessidade de dar fim ao embargo estadunidense contra o povo cubano, além de estreitar as relações entre os dois países.

"Convidamos o Governo dos Estados Unidos a manter uma relação amistosa, com bases recíprocas, igualdade soberana, o respeito à Carta das Nações Unidas e especialmente um diálogo respeitoso. Viver de forma civilizada dentro de nossas diferenças", disse o chanceler.

"Cuba nunca renunciará à sua soberania nem ao caminho livremente escolhido por seu povo (...) tampouco desistirá da busca de uma nova ordem internacional", destacou também o representante cubano.

Já o embaixador dos Estados Unidos na ONU, Ronald Godard, disse que o bloqueio dos EUA busca "ajudar o povo cubano" (grifo nosso) para que este possa exercer seus direitos humanos e liberdades fundamentais. Afirmou também que a Casa Branca dá grande prioridade às conexões entre os dois países, o que o portal Cubadebate ironizou: "não diz que é com financiamento governamental para 'a mudança de regime'", lembrando das inúmeras tentativas de Washington de derrubar o governo cubano, como o recente Zunzuneo (serviço de rede social e microblogging oferecido aos usuários cubanos, um falso Twitter criado em 2010 pelo governo norte-americano através da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID). Com isso, o governo dos EUA tentou atingir o governo cubano fomentando entre os jovens de Cuba uma "Primavera Cubana" nos moldes da Primavera Árabe. A participação norte-americana no esquema foi revelada em 2014 pela Associated Press), entre muitos outros.

Veja infográfico do bloqueio, publicado por Telesur:

XV. CONTRACAPA: CURTINHAS - Internacional


EQUADOR vs IMPERIALISMO
Presidente Correa Recusa Ingerência dos EUA

"Vá formar líderes e fortalecer a sociedade civil em seu país"

24 de outubro de 2014, com Telesur/Venezuela

Publicado no Diário Liberdade (Galiza)

A resposta do presidente do Equador, Rafael Correa nesta sexta-feira (24), à proposta do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, da criação de centros de inovação na América Latina e na África a fim de, supostamente, fortalecer as sociedades civis locais, não poderia ter sido mais contundente e adequada: "Nos deixem em paz".

“Os latino-americanos entendemos perfeitamente o que significa isso: mais intervencionismo. Que não nos ajude tanto, que simplesmente vá formar líderes e fortalecer a sociedade civil em seu país, que nos deixe em paz”, disse o presidente Correa durante sua participação na Conferência para o Desenvolvimento da ONU em Genebra (Suíça), afirmando também que os governos progressistas da América Latina devem enfrentar muitas dificuldades com a política imperialista de Washington, através de conglomerados nacionais e internacionais bem articulados utilizando-se de campanha contra esses governos.

Ao enfatizar que cada dia mais as sociedades da região sofrem com desinformação e manipulação praticada pelos grandes meios de comunicação, pelas oligarquias e pelos poderes tradicionais, o presidente equatoriano mencionou que o poder conservador utiliza, a fim de tentar se restaurar, os meios de comunicação sob posse das elites: “Não há nada como a liberdade de expressão, a opinião pública; a opinião é dos donos dos meios de comunicação, não a dos pobres precisamente e nem a dos que querem mudar as coisas”, afirmou o mandatário sul-americano.

Na Conferência da ONU, integrada por autoridades de organismos internacionais, acadêmicos, organizações não governamentais e sociedade civil, o líder da nação equatoriana destacou ainda que seu país é uma das democracias mais estáveis do continente e, através de números, ressaltou o crescimento favorável do país em relação a outros países latino-americanos, assim como a recuperação do poder político em benefício dos cidadãos.


EBOLA
ALBA Firma Acordo para Combater Epidemia

23 de outubro de 2014

Os representantes da Aliança Bolivariana para os Povos da América (ALBA), reunidos em Cuba em sessão extraordinária realizada na segunda-feira (20), acordaram 23 pontos de ações para enfrentar a epidemia de ebola.

Na declaração final do encontro, os países membros se dizem "profundamente preocupados com a catástrofe humanitária na África Ocidental" e, baseados no princípio de solidariedade, reafirmam o "compromisso com os povos mais vulneráveis e com a preservação da vida no planeta".

Ainda segundo o texto final, os representantes do bloco regional asseguram "que é imprescindível a adoção de medidas de cooperação eficazes e urgentes que, através de ações coordenadas do setor da saúde e outros setores, contribuam a impedir que a epidemia do ebola se estenda aos países de nosso hemisfério".

A seguir, os 23 pontos do acordo da ALBA para combater o ebola:

1. Coordenar nossos esforços para prevenir e enfrentar a epidemia do ebola, incluída a rápida prestação e utilização da assistência entre nossos países, com profissionais da saúde e o fornecimento de materiais apropriados.

2. Atender com prioridade as necessidades especiais dos países irmãos do Caribe, que lhes permitiria o benefício da cooperação para prevenir e enfrentar o ebola que acordam os países da Alba.

3. Ativar a Rede de Vigilância epidemiológica da Alba, cuja criação foi acordada na 1ª Reunião de Ministros de Saúde da Aliança, que foi realizada em 25 de fevereiro de 2014, em Caracas.

4. Apoiar decididamente às brigadas médicas voluntárias especializadas no confronto a desastres e grandes epidemias, do Contingente "Henry Reeve" da República de Cuba, que trabalham em países da África. Neste sentido, expressamos nossa disposição como Aliança Bolivariana a contribuir com pessoal de saúde altamente qualificado para que se somem aos esforços deste contingente em tarefas que sejam requeridas na região latino-americana e caribenha.

5. Estabelecer mecanismos nacionais para diagnosticar e isolar rapidamente os supostos casos de infecção, tendo em conta as manifestações clínicas iniciais da doença, a história de viagem e/ou a história de exposição relatada pelo paciente ou obtida na pesquisa epidemiológica.

6. Compartilhar e gerar competências para o diagnóstico de doenças que requeiram laboratórios com um nível adequado de biosegurança.

7. Desenvolver e executar campanhas de educação pública sobre a prevenção e a resposta ao Ebola, dirigidas a aumentar a preparação da população e fomentar sua confiança.

8. Proporcionar e reforçar as medidas preventivas para a detecção e mitigação da exposição à infecção do Ebola e proporcionar tratamento e serviços médicos eficazes para o pessoal de resposta.

9. Reforçar as medidas de vigilância e controle epidemiológico nas fronteiras, em particular em portos e aeroportos.

10. Contribuir para a formação de pessoal de saúde especializado na prevenção e confronto ao ebola nos países da Alba e do Caribe, a partir da experiência acumulada.

11. Criar um grupo de profissionais de diferentes especialidades para a capacitação do pessoal de saúde nos temas de biosegurança, incluído o uso de equipamentos de proteção pessoal ante casos suspeitos ou confirmados de ebola, a atenção às doenças hemorrágicas e ao paciente em estado crítico, que possam ser convertidos em facilitadores e assessores em seus respectivos países.

12. Assegurar, na maior quantidade possível de instalações do sistema de saúde, equipes médicas de reserva e insumos vitais para o tratamento da doença.

13. Fomentar as pesquisas científicas, epidemiológicas e biológicas sobre o ebola no marco da Alba, e propiciar a cooperação nesta esfera com outros países, como contribuição aos esforços internacionais dirigidos a enfrentar a epidemia e com o objetivo de consolidar a independência científica, médica e sanitária dos países da Aliança.

14. Aperfeiçoar os mecanismos de informação entre nossos países, de tal forma que se mantenha atualizada a situação epidemiológica nos países da Alba e se difundam com maior facilidade as experiências adquiridas.

15. Apoiar decididamente as iniciativas das Nações Unidas, em particular da OMS/Opas e da UNMEER, encaminhadas a implementar as recomendações do Comitê Internacional de Emergência do Regulamento Sanitário.

16. Fomentar a cooperação na esfera do combate e prevenção do ebola com outros países do Hemisfério e empreender aqueles programas conjuntos que contribuam a alcançar esse fim.

17. Convocar nos dias 29 e 30 de outubro, em Havana, Cuba, uma reunião técnica de especialistas e diretores dos países da Alba para compartilhar experiências e conhecimentos, bem como combinar estratégias de prevenção e combate à ameaça da epidemia do ebola.

18. Encarregar os Ministros de Saúde dos países da Alba da elaboração de um Plano de Ação à luz das propostas da reunião técnica de especialistas e diretores, e sua aplicação imediata, em coordenação com a OMS/Opas. O referido Plano deverá ser apresentado à consideração dos Chefes de Estado e Governo da Alba, no mais tardar no dia 5 de novembro de 2014.

19. Utilizar todos os recursos a disposição da Secretaria Executiva da Alba para apoiar as iniciativas acordadas.

20. Parabenizar a República Bolivariana da Venezuela pela doação de cinco milhões de dólares para combater o ebola, e que foram entregues ao Secretário Geral da ONU, Ban Ki Moon, no dia 16 de outubro de 2014.

21. Parabenizar a República de Cuba e seu povo pela demonstração de solidariedade com os países irmãos da África Ocidental através do envio de pessoal médico cubano.

22. Propor que a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) promova esforços regionais encaminhados a prevenir e enfrentar a ameaça da epidemia do Ebola.

23. Continuar colaborando com os países da África atingidos pela epidemia, manter a cooperação existente com os não afetados e incorporar as experiências das brigadas especializadas no combate a desastres e grandes epidemias, que ali trabalham.


EBOLA
ONU Agradece Cuba por Ajuda Humanitária

EUA envia exército para combater epidemia, considerada "ameaça à segurança nacional"; Cuba, como sempre, envia humanitarismo

20 de outubro de 2014, com Telesur/Venenzuela

Publicado no Diário Liberdade (Galiza)

O enviado da Organização das Nações Unidas (ONU) a Cuba para o tema do ebola, David Navarro, destacou os aportes da nação caribenha para combater o vírus, que já deixou mais de 4.500 mortos na África Ocidental (gráfico, ao final deste artigo).

Rigorosamente preparados na ilha caribenha, nação mais mais avançada em medicina do planeta, 63 médicos e 102 enfermeiros (165 profissionais ao todo) já colaboram em Serra Leoa e Libéria. Alguns destes profissionais da saúde são oriundos também da Venezuela.

Navarro chegou neste domingo (19) a La Habana para assistir à Cúpula extraordinária da Aliança Bolivariana dos Povos da América Latina (ALBA) sobre o ebola, que se realizará nesta segunda-feira na nação caribenha.

"Há que se louvar o apoio que vocês oferecem ao povo africano neste momento, e ao longo dos anos", disse Navarro aos meios de comunicação na capital cubana, antes de ressaltar que Cuba dá "uma mostra de solidariedade, de irmandade e de apoio de primeira classe. (...) É gratificante saber que o governo de Cuba aceitou colaborar com outros governos", afirmou o funcionário da ONU.

Já a diretora geral da OMS, Margaret Chan, afirmara no dia 12/9 à agência cubana Prensa Latina:"Por sua longa história de solidariedade, Cuba foi um dos países aos quais a OMS e o secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, pedimos apoio para enfrentar este surto".

Enquanto os Estados Unidos, nenhuma novidade, enviam militares às nações africanas afetadas pelo vírus (considerado ameaça à paz e à segurança nacional), a administração de Obama já cogita a aplicação de mais política de linha dura "para combater a enfermidade" (por exemplo, colocar em prática a proposta dos congressistas do Partido Republicano de, simplesmente, proibir-se a entrada de cidadãos liberianos, guineenses e serra-leonenses no país), e a epidemia gera crise política na "maior democracia do mundo", uma vez mais Cuba envia ajuda humanitária, assim como tem feito, em parceria com outros governos progressistas da região, na Síria sistematicamente bombardeada e arrasada pelos mesmos EUA.

E como nem poderia ser diferente, dentro de sua desconstrução social, econômica e política da realidade a fim de confundir a opinião pública em prol dos interesses das grandes corporações internacionais, a mídia predominante não fez tal comparação entre as políticas da "democracia" norte-americana, propalada por ela como "a mais avançada do globo", e a "cruel ditadura cubana" neste caso do ebola.

Pois a mídia tradicional nem sequer tem noticiado a Cúpula da ALBA, cujos blocos latino-americanos (que se focam na cooperação e na solidariedade em contraposição às "políticas" de Washington) são sempre demonizados por ela, distorcendo completamente os fatos, apoiando-se na velha e envelhecida prática da desinformação.

Fidel Castro, líder da Revolução Cubana, defendeu em seu mais recente artigo, A Hora do Dever, a importância da participação destas nações para dar passos pertinentes que impeçam a extensão da epidemia, e combatê-la de forma rápida e eficiente.

São fatos que não podem passar desapercebidos da opinião pública, afinal, apenas vêm a reforçar a alegação de que um outro mundo é mais que possível: é urgente, e está em curso bem distante das grandes potências mesmo em momentos mais delicados, lamentavelmente.


Gráfico do semanário britânico The Economist (18.10.2014)

Os Índices de uma Tragédia

XV. CONTRACAPA: CURTINHAS - Internacional

#Posté le lundi 13 mai 2013 23:06

Modifié le jeudi 04 mars 2021 11:05


EBOLA
Chegam a Cuba Membros da ALBA para Cúpula Extraordinária

20 de outubro de 2014 - com Telesur/Venezuela

Neste domingo (19), chegaram à capital cubana de La Habana vários chefes de Estado e de Governo, assim como representantes das nações integrantes da Aliança Bolivariana dos Povos da América Latina (ALBA), a fim de discutir segunda-feira como enfrentar o ebola.

Trata-se de resposta ao chamado do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban ki-Moon, para que sejam reunidos esforços internacionais na prevenção e enfrentamento da epidemia que afeta nações da África Central e Ocidental, hoje maior emergência sanitária mundial desde que o ebola surgiu, em 1976 no Zaire.

Após desaparição da epidemia, ela retornou em 2013 em Guéckédou, floresta do Guiné nas proximidades da fronteira com Libéria e Serra Leoa. Estes três países são os mais afetados, e a crise tem alcance regional mais amplo já que a enfermidade poderia afetar mais de 1 milhão e 400 mil pessoas, em meados de janeiro de 2015.

Na Cúpula, a ALBA definirá a contribuição integrada diante deste desafio sanitário para evitar a propagação da enfermidade na América Latina e o Caribe, afirma Ban.

“É necessário unificar critérios. É um passo importante [a Cúpula]. A ALBA posiciona-se na vanguarda de um tema que vem preocupando e alarmando a opinião pública mundial. Devemos unificar os protocolos de atuação", declarou o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em um breve discurso no aeroporto José Martí, na capital cubana, após ter sido recebido pelo ministro de Relações Exteriores cubano, Bruno Rodríguez, e outras autoridades locais e venezuelanas.

“Isto é um bom sinal do poder que tem a ALBA para se auto-convocar diante de certas circunstâncias. Na ALBA, o elemento diferencial é ser um bloco para a paz e para a solidariedade. A ALBA se caracteriza por ser uma aliança para a vida", afirmou o presidente Maduro.

O organismo, nascido en 2004, é integrado por Antígua e Barbuda, Bolívia, Cuba, República Dominicana, Equador, Nicarágua, Santa Lúcía, São Vicente e Granadinas, Venezuela, Suriname, Guiana e Haiti.



www.edumontesanti.skyrock.com
quem poderia ter lhe contado?



Retornar à página inicial

#Posté le lundi 13 mai 2013 23:06

Modifié le lundi 20 octobre 2014 03:02



Vá ao Arquivo de
Contracapa - Internacional




Telesur ao vivo

#Posté le lundi 13 mai 2013 23:07

Modifié le jeudi 28 août 2014 22:34


Leia a entrevista exclusiva de Edu Montesanti com o jurista norueguês Mads Andenæs, presidente do Grupo de Trabalho sobre Detenção Arbitrária das Nações Unidas (ONU). Entrevista sobre caso Assange e os direitos humanos



Assista ao vivo na Telesur
USA de Verdad conta as histórias do cidadão médio norte-americano, que por regra geral não é registra
nas notícias dos grandes meios: seus conflitos, lutas, demandas, os movimentos sociais que articulam
e o impacto da crise econômica em sua vida cotidiana, desde a compra habitual de alimentos no
supermercado e o entretenimento, até a moradia e educação dos filhos
De segunda a sexta, 18h30 (horário de Brasília)



Retornar à página inicial

#Posté le lundi 13 mai 2013 23:08

Modifié le samedi 19 mars 2016 01:08








Vá à Contracapa - Nacional
Conteúdo (com ligações)

PÁGINA INICIAL


l. MATEANDO COM EDU - Perfil, Comentários e Literatura

Página 1

Página 2


lI. TERCEIRA PÁGINA - Crônicas / Questões Internacionais


III. NO PIQUE DA VIDA - Reflexões


IV. ARQUIVO - Os Noticiários Mundiais

Página 1

Página 2



V. TERRORISMO DE ESTADO - A Invasão Norte-Americana ao Iraque



VI. O 11 DE SETEMBRO DE CADA DIA DO AFEGANISTÃO

Página 1

Página 2

Página 3



VII. SANEAMENTO PÚBLICO - ONDE JOGAR TANTO LIXO HUMANO?


VIII. ANISTIA INTERNACIONAL - Uma Questão de Liberdade


IX. ÉTICA NA TV - Uma Questão de Liberdade


X. HUMAN RIGHTS WATCH - Uma Questão de Liberdade


XI. GOLPES MILITARES NA AMÉRICA LATINA


XII. HISTÓRIAS MUNDIAIS


XIII. ENAS NAFFAR: OLHAR SOBRE O ORIENTE MÉDIO - Visão Palestina no Blog

Página 1

Página 2



XIV. CULTURA & ARTE AFEGÃ

Página 1

Página 2


XV. O BRASIL NO ESPELHO - Crônicas


XVI. Especial: TERRORISMO

Grupos

Estados


Mídia

Religiões

Polícia

Trabalho



XVII. IDIOMAS

Inglês

Espanhol

Alemão

Italiano

Francês

Sueco

Português



XVIII. WIKILEAKS

Brasil (Página 1)

Brasil (página 2)

América Latina

Estados Unidos, Europa, África e Ásia

Oriente Médio



XIX. MALALAÏ JOYA - A Mulher Mais Corajosa do Afeganistão

Página 1

Página 2

Página 3

Página 4


XX. PÁTRIA GRANDE PORTENTOSA - Paisagem & Cultura Latina

Página 1

Página 2

Página 3



XXI. AVÓS DA PRAÇA DE MAIO - Uma Voz por Liberdade na Argentina

Página 1

Página 2



XXII. MISSÃO CUMPRIDA, POR EDU MONTESANTI


XXIII. POEMAS - Uma Questão de Liberdade


XXIV. MEIO AMBIENTE, ESPORTE & SAÚDE


XXV. CONTRACAPA: CURTINHAS - Notícias Nacionais


XXVI. CONTRACAPA: CURTINHAS - Notícias Internacionais


XXVII. MENTIRAS E CRIMES DA "GUERRA AO TERROR", E O JORNALISMO BRASILEIRO MANCHADO DE SANGUE


XXIX. ARQUIVO: CONTRACAPA - Nacional

Página 1

Página 2


XXX. ARQUIVO - CONTRACAPA - Internacional

Página 1

Página 2


XXXI. EDU MONTESANTI IN ENGLISH: A MATTER OF FREEDOM

News & Opinion

News & Opinion - Archive 1

News & Opinion - Archive 2

Special Story: The Biggest Lie in History



XXXII. EDU MONTESANTI EN ESPAÑOL - UNA CUESTIÓN DE LIBERTAD

Noticias & Opinión

Serie Especial de Reportajes: Mayor Mentira de la Historia

Derechos Humanos

Opinión y Noticias - Archivo



XXXIII. DIAS PARA MUDAR O BRASIL - Onda de Manifestações ou Primavera Brasileira?

Página 1

Página 2


XXXIV. SOMOS TODOS SANTA MARIA - Por Memória, Verdade e Justiça

Página 1 - Documentos

Página 2 - Documentos


Página 3 - Artigos

Página 4 - Série de Reportagens


XXXV. ANÁLISES DA MÍDIA


XXXVI. REVOLUÇÃO BOLIVARIANA NA VENEZUELA

#Posté le lundi 13 mai 2013 23:13

Modifié le jeudi 05 novembre 2015 13:33

  • Précédent
  • 1 ...
  • 41
  • 42
  • 43
  • 44
  • 45
  • 46
  • 47
  • 48
  • 49
  • ... 140
  • Suivant

Design by lequipe-skyrock - Choisir cet habillage

Signaler un abus

Abonne-toi à mon blog ! (3 abonnés)

RSS

edumontesanti

Masquer
Photo de edumontesanti
  • Suivre
  • Plus d'actions ▼
  • Partager
  • Bloquer
  • S'abonner à mon blog
  • Choisir cet habillage

    Création : 17/06/2008 à 07:26 Mise à jour : Hier à 12:40

    Skyrock.com
    Découvrir
    • Skyrock

      • Publicité
      • Jobs
      • Contact
      • Sources
      • Poster sur mon blog
      • Développeurs
      • Signaler un abus
    • Infos

      • Ici T Libre
      • Sécurité
      • Conditions
      • Politique de confidentialité
      • Gestion de la publicité
      • Aide
      • En chiffres
    • Apps

      • Skyrock.com
      • Skyrock FM
      • Smax
    • Autres sites

      • Skyrock.fm
      • Tasanté
      • Zipalo
    • Blogs

      • L'équipe Skyrock
      • Music
      • Ciné
      • Sport
    • Versions

      • International (english)
      • France
      • Site mobile