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MENTIRAS E CRIMES DA "GUERRA AO TERROR", E O JORNALISMO BRASILEIRO MANCHADO DE SANGUE

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Se você se mantém neutro em situações de injustiça, então escolheu o lado do opressor
Desmond Tutu
MENTIRAS E CRIMES DA "GUERRA AO TERROR", E O JORNALISMO BRASILEIRO MANCHADO DE SANGUEMENTIRAS E CRIMES DA "GUERRA AO TERROR", E O JORNALISMO BRASILEIRO MANCHADO DE SANGUE




"Mãos manchadas de sangue"
diz o cartaz de Malalaï Joya


Desde 11 de setembro de 2001 nos tem sido dito o que ocorreu, a quem culpar, o que pensar, o que fazer...
E se for tudo mentira?

Profundo trabalho investigativo da chamada “Guerra ao Terror”. Amplamente documentada, trata-se de obra singular sobre a questão que envolve, diretamente, a vida cotidiana dos 7 bilhões de habitantes da Terra hoje, fazendo-se sentir das mais diversas maneiras. Marcado por enigmáticas contradições, comprovadas mentiras e milhares de crimes contra vidas humanas e contra todas as leis internacionais por parte do governo dos Estados Unidos, o terrorismo internacional é uma questão concentrada nas mãos de poucos tomadores de decisão apoiados por um monopólio da informação absolutamente servil aos seus interesses: a grande mídia internacional, formadora de opinião em massa. Tal aliança histórica teria tudo para se tornar mais uma criminosa parceria de sucesso neste caso, outro triste capítulo contado apenas pelos mais poderosos se não fosse a era da Internet que vivemos, fundamental para esta minuciosa obra que traz consigo o maior strip-tease ético da história do jornalismo mundial, proporcionado também pela Internet. Longe de combater extremismos e terrorismo, e ainda mais distante de promover justiça, a denominada "Guerra ao Terror", além de espalhar bases militares norte-americanas pelo mundo - especialmente no Oriente Médio -, enriquecer sua indústria bélica, levar maior quantidade de petróleo a Tio Sam por menores custos e reaquecer a arruinada economia do país, serve para que políticas de linha dura sejam aplicadas nos EUA e em diversos outros países (sob ameaça direta de Washington), enfraquecendo liberdades civis, direitos humanos, aumentando o medo entre as sociedades, a defesa de privilégios das classes dominantes e a corrupção. Assim como as guerras ao longo de toda a história, a exemplo do século passado em que duas grandes guerras foram o recurso utilizado para se tentar superar crises econômicas, a "Guerra ao Terror" está muito longe de uma luta por verdade, justiça e liberdade - a maior mentira da história


Em uma guerra, a verdade é sempre a primeira vítima
Ésquilo


MENTIRAS E CRIMES DA "GUERRA AO TERROR", E O JORNALISMO BRASILEIRO MANCHADO DE SANGUEMENTIRAS E CRIMES DA "GUERRA AO TERROR", E O JORNALISMO BRASILEIRO MANCHADO DE SANGUEMENTIRAS E CRIMES DA "GUERRA AO TERROR", E O JORNALISMO BRASILEIRO MANCHADO DE SANGUE
Na Livraria Cultura, em todo o país

MENTIRAS E CRIMES DA "GUERRA AO TERROR", E O JORNALISMO BRASILEIRO MANCHADO DE SANGUE
Maior contrabomba à "Guerra ao Terror" já lançada no Brasil

Maior mentira da história. O preço tem sido o sangue de centenas de milhares de militares e civis inocentes
A "Guerra ao Terror" passa por cima da Constituição dos EUA, da ONU e de todas as leis internacionais
Após 11 de setembro de 2001, nova Doutrina Bush fere liberdades civis sem precedentes dentro do país
Rompe a política externa norte-americana e as relações internacionais em quase 400 anos, unilateralmente
Tudo isso sob conivência criminosa da grande Imprensa internacional, completamente de joelhos ao Império

No Afeganistão o exército de uma pessoa, Malalaï Joya, desafia o Império e dois fortes inimigos locais
Jurada de morte, Joya resiste bravamente, valendo-se também da revolução da informação através da Internet

inclui a maior contra-informação da história do jornalismo internacional:

Entrevista totalmente modificada de jornaleco brasileiro com Malalaï Joya
Ocultadas revelações bombásticas sobre a ocupação norte-americana ao Afeganistão, incluindo narcotráfico da CIA
Azar do monopólio da informação: a entrevistada enviou-nos, com exclusividade, a versão original da entrevista
Agora, não há mais como a mídia comercial negar a quem serve...


Mentiras e Crimes da "Guerra ao Terror" (344 páginas)

Recomendado pelo sítio Diário Liberdade (Espanha)

Recomendado pelo jornal Correio do Brasil - Rio de Janeiro
(matéria com entrevista do autor, mais abaixo)

Recomendado pelo Observatório da Imprensa

Recomendado no Afeganistão, por About Afghanistan

Destaque na Bienal Internacional do Livro de São Paulo' 2012
(abaixo)


Bienal do Livro Traz Opções para Jornalistas; Veja O Que Visitar

Comunique-Se Portal*, 13 de agosto de 2012


A 22° Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que começou nessa quinta-feira, 9, traz ao público interessado em jornalismo e comunicação diversos lançamentos que abordam o tema das mais variadas formas. O Comunique-se visitou a feira e garimpou os destaques para profissionais de comunicação.

A Feira

Os clássicos do jornalismo estão quase todos concentrados no stand da Companhia das Letras/Zahar (Rua J, 40). Similar a uma livraria, o ponto contém obras de Fernando Morais, Truman Capote e Gay Talese.

A Geração Editorial tem um espaço acanhado na rua J, mas a variedade de títulos impressiona. O correspondente do New York Times, Larry Rohter, lança o “Brasil em Alta”. Ainda ganham destaque “Privataria Tucana”, de Amaury Ribeiro Jr., e “Honoráveis Bandidos”, que é uma análise da vida e obra de José Sarney.

Os paulistanos da Scortecci (Rua M, 45) mantêm um dos mais animados pontos da exposição: com sucessivas tardes de autógrafos, o destaque fica mesmo para o novo livro de Edu Montesanti, “Mentiras e Crimes da 'Guerra ao Terror'”. O autor comparece no Anhembi para o lançamento e autógrafos no dia 18, das 13h30 às 16h.

(...)

* O Comunique-Se é a maior comunidade de profissionais de comunicação do Brasil
e uma das maiores do mundo. Conta com mais de 200.000 membros
MENTIRAS E CRIMES DA "GUERRA AO TERROR", E O JORNALISMO BRASILEIRO MANCHADO DE SANGUE


"Todos eles [diversos jornalistas entrevistados por John Pilger] disseram que se os jornalistas e os meios de comunicação tivessem
feito seu trabalho e questionado a propaganda de que Saddam Hussein possuía armas de destruição em massa, as mentiras de
George W. Bush e de Tony Blair não teriam sido potencializadas e repetidas por jornalistas, a invasão do Iraque em 2003 poderia
não ter acontecido, e centenas de milhares de homens, mulheres e crianças estariam vivos hoje.

[John Pilger, produtor do documentário The War You Don't See (A Guerra que Você Nâo Vê)]


Se a tirania e a opressão acometerem este país, virão sob disfarce de combater uma nação estrangeira
James Madison, presidente dos EUA (1809–1817)


Aquele que diz uma mentira, é obrigado a inventar vinte vezes mais para sustentar a certeza da primeira
Alexander Pope, poeta britânico (1688–1744)


Por Que o 11 de Setembro Ainda Importa

Ao contrário do senso comum imposto pela mídia serventuária das grandes corporações que a sustentam, atentados de 11/9/2001 mais
que nunca importam porque o mundo se torna cada vez mais belicoso, liberdades civis são restringidas enquanto provas tecnocientíficas contradizem versão oficial envolvendo o dia que mudou curso da história, pelo qual milhões de vidas têm sido sacrificadas

28 de abril de 2016 / Publicado no Jornal Pravda (Rússia), e em Global Research (Canadá)

Republicado por Somos Todos Palestinos


O Senado norte-americano pressiona a Casa Branca para que torne público o documento de 28 páginas ainda sob sigilo envolvendo os atentados de 11 de Setembro de 2001, os quais, segundo fontes norte-americanas que tiveram acesso a eles, incriminam o governo saudita por ter desempenhado participação naqueles ataques, através de apoio direto aos suicidas.

Um projeto de lei no Congresso, com raro apoio bipartidário conhecido como Justiça contra Patrocinadores do Terrorismo, visa retirar a Arábia Saudita da imunidade soberana contra ações judiciais decorrentes do 11 de Setembro. Liderada pelo senador Chuck Schumer do Partido Democrata, que poderia condenar o reino saudita responsável por seu papel nos ataques do 11 de Setembro através do financiamento dos sequestradores até o momento em que estes chocaram os aviões contra os edifícios em Nova Iorque e em Washington. Dos 22 co-apoiantes da lei 12 são republicanos, e 10 democratas.

O presidente Barack Obama, por sua vez, manifesta-se frontalmente contrário à liberação do "28 pages", como o arquivo é comumente chamado nos Estados Unidos. O mandatário norte-americano, cujo regime mostra-se eterno refém dos sauditas e dos sionistas por motivos óbvios, tem tentado obstruir a aprovação da lei no Congresso afirmando que ela abrirá perigosos precedentes dentro dos Estados Unidos: segundo Obama, colocará os norte-americanos em risco legal no exterior, já que tanto o regime de Washington poderia ser julgado por tribunais estrangeiros.

Obama visitou a Arábia Saudita no último dia 20: não foi recebido no aeroporto de Riad pelo rei Salman, autoridade máxima do reino. Este, rompendo o protocolo internacional, esperava pelo presidente norte-americano em seu palácio. Um claro sinal de descontentamento e advertência que já havia sido mandada de maneira bem direta e drástica dias antes.

A Arábia Saudita, maior aliada do regime de Washington no Oriente Médio, ao lado de Israel e maior potência petrolífera regional, ameaçou a Casa Branca: se a lei for aprovada, a Casa de Saud retirará seus ativos de 750 bilhões de dólares nos Estados Unidos em vez de ver os bens congelados por processos judiciais, o que é altamente provável que ocorra caso o Congresso leve adiante o caso.

"É atormentador pensar que nosso governo vai apoiar os sauditas em detrimento dos seus próprios cidadãos", disse Mindy Kleinberg, cujo esposo morreu no World Trade Center em 11 de setembro de 2001.

A sociedade estadunidense é amplamente favorável à liberação das 28 páginas: segundo recentes pesquisas do instituto Rasmussen Reports, 74% dos mil cidadãos entrevistados querem que o governo as desclassifique.

De maneira organizada nas mais diversas associações, como 9/11 Families, Architects and Engineers for 9/11 Truth, Pilots for 9/11 Truth, 9/11 Truth etc, exercem forte pressão (um tanto isolados) desde os dias subsequentes ao 11/9 para que as inúmeras contradições envolvendo a versão oficial, entre diversas provas técnico-científicas que a invalidam por completo, sejam devidamente levadas à Justiça. E lutam por espaço midiático, a cada ano mais negado que deságua na indiferença societária em geral.

Porões do Poder: Hipervalorização da "Guerra ao Terror", Aversão a Se Questionar a Causa, o 11/9

Mas por que, de maneira tão contraditória, dá-se hoje considerável valor à "Guerra ao Terror" e já quase nenhuma importância àquilo que levou o mundo a este tenebroso cenário, isto é, o próprio 11 de Setembro que saiu, há muito, das páginas e das telas dos noticiários mundiais? Tão paradoxalmente ao próprio "horror" gerado pelas quedas das Torres Gêmeas, transmitidas em tempo real para todo o planeta - o frenesi foi tão grande naquele dia, que jornalistas da CNN e da BBC "miraculosamente" anteciparam, em uma hora, a queda da Torre Sul: ela não havia vindo abaixo anida... (vídeos do furo profético que o jornalismo messiânico, estadunidense e britânico, nunca explicaram, mais abaixo).

Contudo, seguiu valendo eternamente o "furo" jornalístico e, certamente, mais audiência além da sensação de histeria coletiva e, decorrente disso, a justificativa para que George Bush declarasse unilateralmente guerra contra um Estado que nunca havia atacado o seu e nem lhe apresentava ameaça (Afeganistão), de uma catedral dois dias depois ao lado de um padre, um pastor e um rabino. Contrariando, assim, a Constituição de seu país e todas as leis internacionais.

Propaganda do Terror e Apatia sobre o que Mais Importa

Os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, mais graves em solo estadunidense em toda a história, tornaram-se logo um tabu entre as sociedades mundiais. Cada qual com suas especificidades. Por incrível que possa parecer, isso se dá mesmo entre líderes islamitas em diversos pontos do globo, exatamente a comunidade que mais tem sofrido com aquele dia que mudou o curso da humanidade em todos os cantos do planeta, das mais diversas maneiras que se fazem sentir nos mínimos detalhes da vida cotidiana, embora poucos tenham consciência disso.

Tal alienação possui remetente bastante certo: os poucos tomadores de decisão global (que foram os maiores beneficiados com o 11 de Setembro) e seus porta-vozes, manjados mas que insistem (sob aceitação generalizada) em pautar bilhões de mentalidades mundo afora, isto é, o oligopólio midiático de desinformação das massas a serviço das grandes corporações sobretudo petrolíferas, farmacêuticas e armamentistas.

Pois são esses mesmos poderes obscuros que manipulam e controlam mentes a ponto de produzir bandeiras falsas, tática milenar que consiste em produzir terror a fim de impor políticas de linha-dura e mais controle social, além de reaquecer economias através, exatamente, das multibilionárias indústrias bélica e farmacêutica e, neste caso particular, servir como pretexto para promover novas invasões e perpetuar a permanência na região mais rica em petróleo do planeta. Criam problemas para vender efêmeras soluções. Simples assim.

Desta maneira, os mesmos que produzem desgraça imputam no imaginário coletivo que se insistir na memória (que leva à acurada investigação e à verdade dos fatos que pode, finalmente, trazer justiça) é desnecessário e até mesmo maléfico, fechando assim cada indivíduo em seus próprios problemas que, não há como fugir disto, são em grande medida natural consequência daquilo que tanto tentam renegar.

A propaganda do terror tem bombardeado o subconsciente coletivo através do "jornalismo" e do cinema, ao estigmatizar islamitas especialmente árabes, inversamente proporcional à atenção às vítimas do 11/9 e da subsequente "Guerra ao Terror".

Pois na era da obsessão por rapidez que se estende à busca por publicações breves, a manipulação da informação e do imaginário societário é exercida com muito mais facilidade - a bestialidade midiática que produz cidadãos bestas, que retira a consciência, a mínima noção do momento histórico mundial ilhando indivíduos entre as terras da indiferença e do individualismo. Exatamente na era da "informação" global e em tempo real, provavelmente mais dessituados que nunca.

Até, é claro, que a desgraça bata à própria porta. Imposta pelo poder estabelecido e sua mídia de desinformação, a apatia é uma droga letal, mais poderosa arma de destruição em massa de personalidades, de almas até atingir, inevitavelmente, corpos assassinados seja pelas práticas desse mesmo poder estabelecido, ou através das doenças psicossomáticas decorrentes dessa droga, imposta e poderosamente viciante, atingindo ano a ano bilhões de vidas humanas.

O 11/9, Mais que Nunca, Importa a Toda a Humanidade

O 11 de Setembro mais que nunca importa porque nos aeroportos, nas estações de transporte público, até mesmo em instituições de ensino e nos mais diversos estabelecimentos, particulares ou não, aquilo que foi muito mais que um dia qualquer, aceitemos ou não, exerce influência profundamente negativa jamais vista na história.

O infame 11 de Setembro deve estar na pauta do dia político, midiático, econômico e cidadão porque a consequência dessa mudança na rotina e no estado de espírito de cada cidadão em cada parte do globo, é a restrição desmedida às liberdades civis: o mundo tornou-se um lugar muito mais inseguro quase 15 anos depois, sob constante alarme vermelho, em que todo indivíduo pode ser considerado culpado e, por conseguinte, até preso, torturado e assassinado pelas forças de defesa dos Estados nacionais até que seja provada sua inocência (o que geralmente ocorre, mas raramente vira notícia).

O 11 de Setembro deve mais que nunca importar porque sua consequência é a ainda mais infame "Guerra ao Terror", destruindo economias nacionais e assassinado em diversos países milhões e milhões de cidadãos inocentes das mais diferentes nacionalidades, não apenas através das "bombas inteligentes" das Forças de Coalizão lideradas pelo regime de Washington no Oriente Médio (regime que se livrou temporariamente da crise econômica em 2001, graças à indústria bélica), mas também por policias e exércitos nacionais da Ásia à América, passando por Oceania e Ásia.

O 11 de Setembro importa porque os Estados Unidos aumentam ano a ano gastos militares em detrimento de investimentos sociais (saúde, educação, etc), o que torna o mundo mais perigoso não apenas porque os Estados Unidos possuem a maior economia do mundo, e portanto exerce grande influência global levando outras nações a adotar a mesma política belicista, mas porque Tio Sam comumente sentencia através de todos os escalões de sua política, entre elites locais e fantoches internacionais: "Sem nós, o mundo não pode fazer nada".

O 11 de Setembro deve ser devidamente levado a sério porque as provas e os familiares das vítimas do 11/9 continuam sem resposta. E por extensão, seguem sem resposta todos os familiares indiretos do 11/9, consequência da "Guerra ao Terror" que já matou milhares de vezes mais que o próprio 11/9.

Se no Brasil ter-se consciência disso tudo (bem longe de ser pouca coisa), especialmente entre os mais "patriotas" ("problemas deles", "vida deles", um "raciocínio" desgraçadamente comum) ainda é insuficiente para que se dê o devido valor ao 11 de Setembro como questão envolvendo a vida de cada um de nós, lembre-se que dois brasileiros foram mortos como consequência daqueles atentados: o mineiro Jean Charles de Menezes (27), assassinado pela Scotland Yard em uma estação de metrô de Londres em 2005, confundido com terrorista islamita (fato corriqueiro ao longo destes mais de 14 anos de "Guerra do Bem contra o Mal"), e o brilhante diplomata Sergio Viera de Melo, então na ONU morto em agosto de 2003 em explosão até hoje mal explicada em Bagdá (Viera de Melo opunha-se frontalmente à invasão norte-americana ao Iraque, o que gerou aberto desconforto entre funcionários da administração de Bush).

Não há escape a ninguém por mais confortante que seja às muitas mentalidades a indiferença em relação ao 11/9, e que envolveu todo o mundo na imoral "Guerra ao Terror", maior mentira e mais letal empreitada belicista da história da humanidade. Para entender o momento histórico da humanidade, e poder encontrar saídas pacíficas, é fundamental que se tenha compreensão do dia que mudou sua história e que a trouxe a um mundo mergulhado em medo e em gastos militares como jamais antes.

Por isso tudo, é desolador ter de reconhecer mas não há como a humanidade fugir do 11 de Setembro: aquele deve ser enfrentado, devidamente investigado, esclarecido e os culpados, punidos. O 11 de Setembro ainda importa para que os poderosos não moldem mais a história, muitas vezes através de tragédias artificiais, de acordo com seus interesses.


não deixe de ler a mais completa reportagem publicada no Brasil desde 11 de setembro de 2001:

O NOVO 'PEARL HARBOR' E A PROPAGANDA DO TERROR
Recontando os Crimes que Mudaram o Curso da História

"Os historiadores, hoje e nos próximos anos, enfrentam uma tarefa desafiante: escrever a história dos acontecimentos
de 11 de setembro de 2001. O que escreverem, será ensinado nas aulas de História. Mas o que escreverão?"

Contradições do governo dos EUA sobre ataques do 11/9, até hoje não esclarecidas, e evidências apontam "execução interna"
Invasões e guerras unilaterais, inconstitucionais e contra todas as leias internacionais têm assassinado centenas de milhares de vidas

Entrevistas: ex-agente da CIA preso por denunciar torturas da Agência contra prisioneiros de guerra; renomado historiador suíço
Escritor e ativista norte-americano pela verdade do 11/9; doutor em Relações Internacionais finlandês, especialista em terrorismo global
Ativista britânico por direitos humanos; ex-parlamentar afegã expulsa injustamente do cargo; Mulheres Revolucionárias do Afeganistão

em Recontando a História


SÉRIE 11/9
Aniversário de 16 Anos do Dia que Abalou o Século XXI, e Mudou o Curso da História

leia as entrevistas de Edu Montesanti com ativistas norte-americanos pela verdade do 11 de Setembro:

"Democracia nos Estados Unidos É Pura Fantasia": Stephen Lendman

Sem Memória, sem Verdade, sem Justiça: Mike Berger

"Impacto Devastador que Continua Atingindo o Mundo Todo": Richard Gage

"Evidência de Técnicas de Demolição do 'World Trade Center'": David Chandler

em PINGO NO i. Edu Entrevista

#Posté le lundi 13 mai 2013 23:14

Modifié le lundi 03 août 2020 21:12

Edu Montesanti no Fórum de Debates da Universidade do Sul (Unisul), Florianópolis

Conjuntura internacional, discutida com professores de Relações Internacionais e de Jornalismo de diferentes universidades

Abordagem da mesa de Edu Montesanti:


Geopolítica global: mídia brasileira e internacional
a serviço de quem, ao noticiar principais fatos?

7 de novembro de 2013, às 19h30 no campus da rua Trajano, 219 - Centro



Cerca de 3 mil americanos morreram no ataque às torres gemêas do World Trade Center. Aproximadamente 1 milhão de pessoas morreram na guerra no Oriente Médio posterior ao ataque aos Estados Unidos. Doze anos depois, o colunista Eduardo Montesanti, do Observatório da Imprensa, lança o livro Mentiras e Crimes da "Guerra ao Terror" - E o Jornalismo Brasileiro Manchado de Sangue, abordando novos e velhos conflitos, internacionais e nacionais.

Local: Megastore da Livraria Catarinense - Continente Park Shopping
Rodovia BR 101, s/n, km 46 - São José, Grande Florianópolis
Data: 22 de outubro de 2013
Horário: 19h30 às 21h30.
Valor: Gratuito.
Informações: (48) 3094-9188





Colunista do Observatório da Imprensa faz palestra sobre o livro
“Mentiras e Crimes da Guerra ao Terror”



TV Canal 20, Florianópolis, 22 de outubro de 2013


EDU MONTESANTI, DO OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA, FAZ PALESTRA SOBRE O LIVRO
“MENTIRAS E CRIMES DA GUERRA AO TERROR“

Sala de Noticia
/ Cultura, 18 de outubro de 2013


Evento acontece nesta terça-feira, dia 22, na Megastore da Livrarias Catarinense no Continente Park Shopping. Eduardo Montesanti também fará análise da guerra na Síria e a espionagem global dos EUA revelada por Edward Snowden

Eduardo Montesanti, colunista do Observatório da Imprensa, realizará uma palestra no dia 22 de outubro, às 19h30, na Megastore da Livrarias Catarinense no Continente Park Shopping, em São José, sobre o livro Mentiras e Crimes da Guerra ao Terror – E o jornalismo brasileiro manchado de sangue (344 pág., R$ 59,40), de sua autoria. Eduardo também fará uma análise da guerra na Síria e a espionagem global dos Estados Unidos revelada por Edward Snowden.

Mentiras e Crimes da Guerra ao Terror aborda os antecedentes dos atentados de 11 de Setembro de 2001, desde a invasão secreta da CIA ao Afeganistão em 1979, e a revolução Iraniana no mesmo ano. Durante a palestra, Eduardo fará uma análise crítica com apresentação de vídeos e documentos oficiais dos ataques terroristas que mudaram o curso da história, e se fazem sentir na vida dos sete bilhões de habitantes do planeta hoje, das mais diversas maneiras.

Os participantes terão acesso a uma minuciosa abordagem da geopolítica e da mídia global nestes 12 anos de suposta Guerra ao Terror, tais como as mentiras e crimes que ferem a Constituição dos Estados Unidos, além de condenados pelos mais diversos órgãos internacionais não abordados pela mídia predominante.

Eduardo vai apresentar uma entrevista bombástica denunciando os crimes dos Estados Unidos no Afeganistão, que foi exibida editada por um jornal brasileiro e, posteriormente, teve sua versão na íntegra enviada para a imprensa – o que causou grande mal-estar na mídia brasileira.

Temas como terror e segurança internacional, direito internacional, direitos humanos, petróleo e geopolítica global, entre outros temas relacionadas irão permear esta palestra, prevista para ter duração de duas horas.

Sobre o palestrante

Eduardo Montesanti Goldoni é escritor, colunista do Observatório da Imprensa desde dezembro de 2012 e colaborador de outros veículos internacionais. Foi colunista do Nolan Chart (Estados Unidos, 2009 a 2011), do boletim online do HS Contábil (São Paulo, 2004), tradutor do site da ONG argentina Abuelas de Plaza de Mayo e da página da ativista afegã, escritora e ex-parlamentar expulsa do cargo, Malalaï Joya.

Palestra sobre o livro “Mentiras e Crimes da Guerra ao Terror – E o jornalismo brasileiro manchado de sangue”,
com Eduardo Montesanti



Colóquio de Edu Montesanti na Universidade Federal de Santa Catarina (Maio de 2013)

Tópicos:

● Antecedentes dos atentados de 11 de setembro de 2001, desde invasão secreta da CIA ao Afeganistão e Revolução Iraniana - 1979;

● Criação de Al-Qaeda e Taliban;

● Biografia de Malalaï Joya;

● Eleições fraudulentas, e outros escândalos de corrupção de George Bush;

● O 11 de Setembro;

● "Guerra ao Terror": Histeria fascista-messiânica norte-americana às últimas consequências;

● Islã, política e falsa propaganda;

● Segurança internacional;

● Constituição norte-americana e leis internacionais;

● Liberdades civis cerceadas nos Estados Unidos;

● Estratégias de Tensão como política de Estado;

● Histórico do terrorismo de Estado pelos regimes de Washington;

● Crise econômica, política e social nos Estados Unidos;

● Oriente Médio, petróleo e imperialismo;

● Contrabando internacional de drogas;

● Guerras e narcotráfico como oxigênio do capitalismo;

● Mídia brasileira e internacional;

● Golpe de Barack Obama;

● Espionagem massiva made in USA, revelada por Edward Snowden e WikiLeaks;

● Gastos militares dos Estados Unidos;

● Massacres no Oriente Médio: crimes de guerra e de lesa-humanidade;

● Guerra civil na Síria;

● Resultados da "Guerra ao Terror";

● Perspectivas.
_________ x _________


Vivemos um '11 de Setembro' todos os dias no Afeganistão

A economia dos narcóticos afegãos é traçada pela CIA, apoiada pela política externa dos EUA

Não tenho medo de morrer, tenho medo do silêncio frente às injustiças.
Não me arrependeria por morrer porque digo a verdade, a verdade do meu povo


Malalaï Joya





"Apenas três dias se passaram desde esses acontecimentos, e os norte-americanos ainda não têm perspectiva histórica. Mas nossa responsabilidade para com a história já é clara: responder a esses ataques e livrar o mundo do mal. A guerra foi declarada contra nós usando meios furtivos, traiçoeiros e assassinos. Esta nação é pacífica, porém feroz quando sua ira é provocada. O conflito começou no tempo e nos termos determinados por outros. E irá terminar do modo e na hora de nossa escolha"

Presidente George Bush, Catedral Nacional, Washington D.C., 14 de setembro de 2001


"O progresso [da 'Guerra ao Terror'] virá através do persistente acúmulo de sucessos - alguns visíveis, outros invisíveis"

Presidente Bush na Estratégia de Segurança Nacional dos Estados Unidos, redigida e entregue ao Congresso em 17 e 20 de setembro de 2002, respectivamente


"Quando os Estados Unidos usarem a força no mundo [grifo nosso], a causa deverá ser justa, os objetivos deverão ser claros e a vitória deverá ser esmagadora"

Bush, candidato à presidência em 2000


(...) O processo de transformação, mesmo que provoque mudança revolucionária, provavelmente será longo
na ausência de algum acontecimento catastrófico e catalisador - como um novo Pearl Harbor"

Project for the New American Century, 2000 (elaborado pelos governos federais dos EUA entre 1997 e 2006, o Projeto para o Novo Século Norte-Americano visa a ampliar o domínio global do país. A administração de Bush fundamentou-se neste projeto)


"Você sabe, uma ditadura seria bem mais fácil [para se colocar a atual política em prática]. Sem dúvida"

Presidente Bush, após os ataques do 11 de Setembro


"Política externa diz respeito a interesses nacionais. Interesses nacionais são atendidos por meio do exercício do poder.
Poder diz respeito a armas e à disposição de utilizá-las, e os EUA contam com ambas"

Presidente Bush, primeiro semestre de 2001


"O mundo mudou depois de 11 de setembro. Mudou porque não estamos mais seguros"

Presidente Bush, logo após os ataques do 11 de Setembro


"Sou o presidente da guerra. Tomo decisões
sobre política externa com a guerra em mente"

Presidente Bush, pouco após a invasão ao Afeganistão em outubro de 2001


"O medo funciona: o povo amedrontado faz qualquer coisa. (...) Para que sintam medo, é preciso criar uma aura de ameaça eterna. Os terroristas [do governo dos EUA] nos manipulam: sobem o alerta para laranja, depois para vermelho, e voltam para laranja. Eles misturam mensagens e você enlouquece. É como treinar um cão: se você disser 'sente' e 'role' ao mesmo tempo, ele não saberá o que fazer. O povo norte-americano vem sendo tratado assim! (...) O alerta não cairá para verde ou azul, nunca chegará lá"

Jim McDermott, congressista e psiquiatra norte-americano (Documentário Fahrenheit 9/11)


"Ou nosso governo e os líderes militares foram incrivelmente incompetentes, ou criminosamente cúmplices"

David Ray Griffin sobre os ataques do 11 de Setembro, no livro
The New Pearl Harbor: Disturbing Questions about the Bush Administration and 9/11 (2004)

"A cada dia que passa, ficamos sabendo que este governo tinha conhecimento
muito maior desses terroristas antes de 11 de setembro do que admitiu"

Max Cleland, ex-senador pela Geórgia e membro da Comissão do 11 de Setembro, outubro de 2003


"[Por que Bush] Não pára de impedir que a verdade venha à tona? Talvez porque George & Co. tenham muito mais a esconder, além do porquê de não ter acionado os aviões de combate com rapidez suficiente na manhã de 11 de setembro. E talvez nós, o povo, tenhamos medo de conhecer toda a verdade, porque ela poderia nos levar a caminhos que não queremos trilhar"

Michael Moore, no livro Dude, Where's My Country?, 2003


"A guerra [contra o terrorismo] nunca foi empreendida para trazer ninguém à justiça, mas foi arquitetada
visando à conquista e à proliferação global do poder dos EUA, tudo em nome da justa vingança"

Phyllis Bennis, diretora do Instituto de Estudos Políticos (Estados Unidos), escritora, analista e ativista
em favor do Oriente Médio e dos assuntos da ONU, 2002



"Devemos a verdade àqueles que morreram. E nada menos"

Colleen Kelly, irmã de Bill Kelly Jr, que morreu na Torre Norte do World Trade Center, em 11/9
(citado na apresentação do livro The New Pearl Harbor, de David Griffin)



"Há conhecidos que conhecemos, há coisas que sabemos que sabemos. Também sabemos que há conhecidos que desconhecemos, o que quer dizer que sabemos que há algumas coisas que não sabemos. Mas também há coisas desconhecidas que desconhecemos, aquilo que não sabemos que não sabemos"

Donald Rumsfeld, secretário de Defesa de Bush, 12 de fevereiro de 2002


"Tudo certo. Você tirou o seu da reta agora"

Do presidente Bush à CIA, quando informado por esta, de férias em seu rancho no Texas em agosto de 2001, que a Al-Qaeda planejava praticar atos de terrorismo com explosivos dentro dos EUA proximamente (o informe de alerta máximo foi totalmente ignorado, nenhuma medida foi tomada, pelo contrário, o governo retirou-se do estado de alerta a partir disso (!), e diversos funcionários da comunidade de Inteligência do país se demitiram posteriormente, indignados)


"Toda propaganda deve ser popular, e adequar-se à compreensão dos menos inteligentes entre aqueles a quem se almeja alcançar"

Adolf Hitler


"Porque, é claro, as pessoas não querem guerra... Mas, afinal de contas, são os líderes do país que determinam a política, e é sempre muito fácil arrastar o povo consigo, seja uma democracia ou uma ditadura fascista, um parlamento ou uma ditadura comunista... Com voz ou sem voz, o povo sempre pode ser conduzido à proposta dos líderes. É muito fácil. Tudo que se tem a fazer é dizer que estão sendo atacados, denunciar os pacifistas por falta de patriotismo e expor o país ao perigo. Isso funciona invariavelmente, em qualquer país"

Herman Göring, líder nazista


"A maneira mais fácil de assumir o controle de uma população é perpetrando atos de terror.
[A sociedade] Vai clamar por tais leis se sua segurança pessoal estiver ameaçada"

Josef Stalin


"Dizia-se que Saddam Hussein possuía armas biológicas, que havia ligação entre o Iraque e os terroristas da Al-Qaeda. Mas nada disso acabou sendo verdade. Essas mentiras visaram levar as pessoas a acreditar que os muçulmanos queriam estender o terrorismo por toda parte, e que essa guerra era necessária para combater o terror. No entanto, a verdadeira razão desta guerra é o controle dos recursos energéticos já que a geologia, a riqueza em gás e em petróleo estão concentrados nos países muçulmanos. Quem quer monopolizar tudo isso, precisa se esconder atrás deste tipo de manipulação

"(...) É por isso que os muçulmanos são rotulados de 'terroristas'. É tudo uma grande mentira, mas se for repetido mil vezes que os muçulmanos são 'terroristas', as pessoas vão acabar acreditando e pensando que as guerras contra os muçulmanos são úteis, e esquecer que existem vários tipos de terrorismo, que a violência não é necessariamente uma característica do Islã

"(...) Estamos propensos à manipulação se sentimos medo. Medo de perder o respeito das pessoas que amamos. Não podemos sair desta espiral de violência e terror, se nos deixarmos tomar pelo medo. (...) É preciso encontrar forças para dizer: 'Sim, tenho medo de saber que estas mentiras causam sofrimento nas pessoas; sim, tenho medo de pensar que há menos petróleo, sim, tenho medo de pensar que o terrorismo que eles falam é consequência de manipulações, mas não me permitirei ser intimidado'"

Daniele Ganser, historiador suíço, 22 de janeiro de 2007


Que explicar aos filhos das dezenas de milhares de militares mutilados e mortos nas invasões ao Afeganistão e Iraque??$$ Que explicar aos filhos das centenas de milhares de civis inocentes, mutilados e assassinados nestes dez anos de "Guerra ao Terror"??$$ Nada??$$


"Eu só peço a Deus que a mentira não me seja indiferente.
Se um só traidor tem mais poder que um povo, que este povo não o esqueça facilmente"

Mercedes Sosa, cantora e compositora argentina em Sólo Le Pido a Dios


"Se eu pudesse deixar algum presente a vocês, deixaria o acesso ao sentimento de amar a vida dos seres humanos"

Mahatma Gandhi


Gráfico com dados do FBI sobre ataques terroristas dentro dos EUA, de
1980 a 2005: islamistas responsáveis por apenas 6% do total, segunda
menor incidência a frente somente de comunistas











Bombeiros dos EUA hasteiam
bandeira nacional, 11.9.2001























Sumário (344 páginas. Ed. Scortecci, 2012)

Introdução

Ditadura da Informação

Transparência Radical na Era da Internet

Como e Por Que Este Livro Foi Escrito

Conteúdo do Livro


I. Pearl Harbor do Século XXI nos EUA, e o 11 de Setembro de Cada Dia no Afeganistão

Malalaï Joya: Primeiros Anos de Vida, Invasão Soviética ao Afeganistão e Refúgio com a Família

Retirada Soviética, Fim da Guerra Fria, Criação da Al-Qaeda e do Taliban

Joya: Nova Vida na Velha Terra

Antecedentes do 11 de Setembro

Os Horrores do 11 de Setembro e Suas Contradições

Invasão Norte-Americana ao Afeganistão

Iraque, Velha Ambição dos Bush

Criação da Comissão do 11 de Setembro: Péssimo Início e Muito Protesto nos EUA

Invasão ao Iraque: Imperialismo Levado às Últimas Consequências

Novas Revelações e Velhos Mistérios Envolvendo o 11 de Setembro

Joya Incendeia a Loya Jirga e É Sumariamente Expulsa

Nova Constituição Afegã

Ataques de 11 de Março em Madri

Por Trás das Cortinas da Superpotência: O Que o Mundo Não Sabe sobre EUA e Al-Qaeda

Vexatória Conclusão da Comissão do 11 de Setembro, à la Bush

Eleição Presidencial Direta no Afeganistão e Reeleição de Bush

Quatro Bombas em 50 Minutos: "A Grã-Bretanha Sofre Seu Pior Ataque Terrorista até Hoje"

Amplamente Apoiada pelo Povo, Joya É Eleita ao Parlamento e Logo Expulsa

Joya: "Eu Tenho um Sonho"


II. Por Trás das Cortinas do Jornalismo Brasileiro

Entrevista Original de Malalaï Joya ao Jornal O Tempo

Matéria Publicada por O Tempo

"Estudando" a Máfia - Por Trás das Cortinas da Mídia

“Fdp, mas Nosso Fdp”: Jornalismo Brasileiro, Velho Parceiro

A Questão do Marco Regulatório na Imprensa Brasileira


III. A Mídia como "Melhor Amiga" da "Guerra ao Terror"

Jornalismo Norte-Americano, Velho Parceiro

Eles Fingem que Combatem o Terror, Nós Não Fingimos que Acreditamos

Departamento de Defesa dos EUA: “É Nosso Interesse Participar da Produção de Filmes”

Terror Made in USA

Por Trás das Cortinas da Política: “Guerra ao Terror” Elaborada nos Porões da CIA

– Mas e a Democracia? – Don't Mention It!


IV. Malalaï Joya e o Afeganistão Hoje

Uma Bomba de Hiroshima Ano a Ano sobre o Afeganistão

Novas Eleições Diretas, Contrabando Governamental de Drogas e Corrupção no Kabul Bank

Terror Made in West: História sem Fim

O Império Não Consegue Calar Joya: Turnê nos EUA' 2011

WikiLeaks Revela a Infraestrutura da Tortura de Guantánamo

Assassinato de Bin Laden e a Batalha Jamais Vencida dos EUA

Al-Qaeda Fortalecida após 10 Anos de "Guerra ao Terror"

Detida no Avião por Aparência Árabe: Marca Preconceituosa da "Guerra ao Terror"

Joya: "Viva a Liberdade"


V. (Triste) Conclusão: "Guerra ao Terror", Batalha "Invencível"


Notas e Bibliografia

O Jornalismo Brasileiro Manchado de Sangue

No capítulo II - Por Trás das Cortinas do Jornalismo Brasileiro:

---------- Forwarded message ----------
From: Defense Committee for Malalai Joya mj@malalaijoya.com
Date: Fri, May 29, 2009 at 12:33 AM
Subject: Re: Interview (brazilian newspaper)
To: Renata Medeiros (...) @ (e-mail)


Querida Renata [repórter do jornal O Tempo],

Aqui vão as respostas para todas as perguntas (anexadas)

Espero não ser tarde demais. Por favor, confirme seu recebimento.

Considerações,

DCMJ

(Anexo)

Desculpe-me por ter levado tanto tempo para responder suas perguntas, espero que as respostas sejam satisfatórias e não tenham sido muito longas.

Como respondi às questões com pressa, perdoe-me por erros gramaticais e repetições de observações em minhas respostas.

Por favor, diga-me se você tem mais perguntas, se você tem mais pontos a ser explicados.

Seria melhor você me escrever correio eletrônico, já que por telefone não é sempre fácil de se entender.

Muito respeito,

Malalaï Joya

Entrevista original abaixo

[Trechos de longas e explosivas respostas de Joya, para um total de 15 perguntas da jornalista]

(...) Desde o primeiro dia no Parlamento encarei ameaças, insultos e pressão. Mas eu não estava disposta a trair meus princípios, queria usar minha posição no Parlamento para expor a verdadeira natureza do Parlamento afegão, o regime fantoche de Hamid Karzai, os crimes e as politicas entrincheiradas dos EUA / OTAN em meu desastroso país.

(...) Desde que fui expulsa do Parlamento, a vida é muito difícil para mim dentro do Afeganistão, tenho sido restringida em locomover-me livremente e de encontrar meu povo em diferentes partes do Afeganistão, de modo que tento também avançar em meus esforços através de tribunas internacionais, aproveitar qualquer oportunidade para expor a estratégia dos EUA no Afeganistão, a verdade por trás da tão dita "Guerra ao Terror", e desmascarar a natureza do tão dito regime "democrático" que os EUA e seus aliados criaram no Afeganistão.

(...) Os EUA e seus aliados derrubaram o bárbaro regime do Taliban em 2001 e impuseram os fundamentalistas da Aliança do Norte sobre o povo afegão, apoiaram e trouxeram ao poder aqueles criminosos que têm uma história de crimes, e são tão ignorantes e antifeministas quanto o Taliban. De fato, os EUA substituíram um regime fundamentalista não-democrático por outro, desde os primeiros dias nosso povo sabia que estava sendo traído em nome da democracia e da liberdade, e que a nova administração não traria nada de positivo a ele.

Mas hoje, até algumas incríveis fontes internacionais confirmam que o Afeganistão é um Estado fracassado e dirigido pela máfia da droga.

(...) Cada área da vida do Afeganistão hoje é uma tragédia total, desde os direitos das mulheres à segurança, lei e ordem, economia e dominação da máfia das drogas. As mulheres, em especial, são as que mais sofrem devido à inexistência da justiça.

(...) O governo dos EUA tem dado as mãos aos mais brutais inimigos do povo afegão, e instalado algumas pessoas infames e corruptas em cargos-chave de seu regime-fantoche para avançar em seus interesses regionais no Afeganistão.

(...) As poderosas instituições imperialistas, tais como FMI, Banco Mundial, OMS [Organização Mundial de Comércio] e outras têm sinal verde no Afeganistão, e estão levando a economia do país ao rumo que bem entendem. Privatização dos recursos governamentais e pilhagem dos recursos naturais produzem consequências devastadoras ao pobre povo afegão. Enquanto mais de 80% das pessoas não têm o suficiente para comer, uma pequena minoria boceja em cima do país inteiro, enchem seus bolsos com bilhões de dólares, pilham as riquezas do país e também roubam o que vem da ajuda estrangeira.

A máfia da droga detém o poder e é apoiada pelo Ocidente.

(...) Um dos objetivos ocultos da guerra no Afeganistão foi especificamente restaurar o patrocínio do comércio da droga e exercer controle direto sobre as rotas dos 600 bilhões de dólares anuais da indústria global dela. A economia dos narcóticos afegãos é traçada pela CIA, apoiada pela política externa dos EUA. Deste modo, é muito compreensível ver que desde outubro de 2001, o cultivo de ópio-papoula tem aumentado vertiginosamente, e há relatos de que até o Exército dos EUA está engajado no tráfico de drogas.

(...) Mas os EUA precisam do Taliban agora como desculpa para ficar no Afeganistão por muito tempo, e transformar o país em sua base militar na região para combater potências asiáticas tais como China, Rússia, Irã etc, e também prosseguir com suas estratégias econômicas e militares na região.

(...) Um dos objetivos ocultos da guerra no Afeganistão foi especificamente restaurar o patrocínio do comércio da droga e exercer controle direto sobre as rotas dos 600 bilhões de dólares anuais da indústria global dela. A economia dos narcóticos afegãos é traçada pela CIA, apoiada pela política externa dos EUA. Deste modo, é muito compreensível ver que desde outubro de 2001, o cultivo de ópio-papoula tem aumentado vertiginosamente, e há relatos de que até o Exército dos EUA está engajado no tráfico de drogas.

(...) A máfia da droga está no poder, apoiada pelo Ocidente. Recentemente, até a mídia do Ocidente relatou que Wali Karzai, irmão de Hamid Karzai, comanda a maior rede de drogas no leste do Afeganistão, e é fato que altos escalões do governo estão engajados no tráfico de drogas, no trabalho sujo.

Os esforços contranarcóticos são também meras mentiras e peças de teatro. Um ex-senhor da guerra chamado General Khodiedad, é ministro de Contranarcóticos,e um outro ex-senhor da guerra e conhecido traficante de droga. o General Daud, é líder da direção Antinarcóticos!!

Atualmente, o Afeganistão não só é o maior produtor de ópio do mundo, como é também o maior produtor de cannabis, outra plantação ilegal da qual é maconha é derivada.

O ópio aparece como o maior perigo para o futuro do Afeganistão. (...)


Matéria publicada por O Tempo abaixo

[Entrevista totalmente modificada, reduzida a seis questões com "respostas" inconsistentes de duas ou três linhas]


_________ x _________


"Como meus inimigos têm exércitos particulares, bilhões de dólares, conexão com a máfia da droga, apoio do governo dos EUA e do Ocidente, devo tomar cuidado, usar diferentes técnicas para continuar minha luta contra eles, e também para continuar viva. Para eles, matar um ser humano é tão fácil quanto matar um pássaro"

"Sonho com um Afeganistão livre, democrático e próspero, onde as mulheres sejam consideradas seres humanos iguais aos homens, que a elas seja dada a chance de desempenhar seu papel e reconstruir o país. Sonho com um Afeganistão onde as pessoas vivam sob uma democracia secular, não onde a grupos extremistas seja permitido usar mal a religião para seus objetivos sinistros, mas um Afeganistão próspero onde cada um tenha chances iguais de viver e de compartilhar a beleza da natureza"

"Sei que me matarão (...). Eles podem cortar uma flor, mas não podem deter a chegada da primavera"


Malalaï Joya



"Se nosso governo apenas não tivesse feito nada, e digo isso como piloto interceptor de muitos anos - que sabe o que fazer, sei o que é preciso, sei quanto tempo leva, sei quais são os procedimentos, sei quem eram eles e sei o que eles mudaram -, se nosso governo não tivesse feito simplesmente nada, e permitisse que os procedimentos normais [de combate a aviões sequestrados] entrassem em ação naquela manhã de 11 de setembro, as Torres Gêmeas ainda estariam de pé e milhares de norte-americanos mortos ainda estariam entre nós . Isso é traição!", discurso do coronel Robert Bowman, Estados Unidos, 2006


A grande inimiga da verdade, geralmente, não é a mentira deliberada, artificial e desonesta,
mas o mito persistente, persuasivo e surreal

John Kennedy

#Posté le lundi 13 mai 2013 23:38

Modifié le mercredi 08 février 2017 14:47

Investigação - Indignação - Exatidão - Rigor Jornalístico - Erudição - Contundência - Leveza - Paixão

Mentiras e Crimes da "Guerra ao Terror", e o Jornalismo Brasileiro Manchado de Sangue

Sinopse

Republicada no Diário Liberdade (Espanha), no Jornal Pravda (Rússia), e em Global Research (Canadá)


O ano de 1979 marca a política norte-americana no Oriente Médio, região mais rica em petróleo do mundo: em plena Guerra Fria, a Revolução Iraniana derruba do poder o xá Reza Pahlevi, ditador laico pró-Ocidente, substituído pelo aiatolá Khomeini, o qual nacionaliza as ricas reservas petrolíferas do país.

Isso faz com que os Estados Unidos passem a fornecer diversos tipos de armas, entre elas químicas e biológicas (o que se configura grave crime de guerra), ao ditador Saddam Hussein, presidente secular do Iraque (então, segunda maior reserva petrolífera do globo), na guerra contra o Irã (1980-1988) por questões fronteiriças, a qual se tornaria a batalha mais longa e sangrenta pós-II Guerra Mundial. É desta guerra que surge um dos maiores escândalos de corrupção da história dos EUA, envolvendo diretamente o presidente Ronald Reagan e seu vice, George H. W. Bush (pai), conhecido como Irã-Contras.

Ainda em 1979, a União Soviética invade o Afeganistão (região historicamente estratégica à geopolítica global) e, devido à tal invasão segundo a versão oficial, os EUA, com apoio de outros países, armam e ensinam métodos de tortura aos mujahidin ("combatentes" em árabe, também conhecidos como "senhores da guerra") - grande parte dos que viriam a ser membros do Taliban e criminosos da Aliança do Norte colocados no poder pelos EUA pós-11 de Setembro.

Entre esses homens armados e treinados pela CIA está Osama bin Laden, futuro líder da rede terrorista Al-Qaeda. O fornecimento de armas e treinamento de guerreiros iraquianos e afegãos por parte da CIA, apesar de amplamente registrado através de inúmeras fontes e documentos governamentais, é ignorado pela cadeia mundial de notícias.

Aproveitando-se da falta de acesso à educação de qualidade no Paquistão que acabava também limitando oportunidades econômicas, a CIA cria secretamente naquele país as madrassas, escolas islamitas fundamentalistas. Através de livros didáticos produzidos nos Estados Unidos, os jovens alunos são ensinados a combater em nome do Islã através de uma jihad (conceito até então inexistente) que os torna violentos.

Relataria em 2003 o Instituto de Política de Desenvolvimento Sustentável (SDPI, na sigla em inglês) da capital paquistanesa de Islamabad, que os livros didáticos, ao lingo de todos esses anos, contêm material diretamente contrário aos objetivos e valores de um Paquistão progressista, moderado e democrático. E diz ainda que incluem material de ódio ao "encorajar preconceito, intolerância e discriminação" em relação às mulheres, às minorias religiosas e a outras nações".

Um ano mais tarde, em 2004 um relatório da Comissão do 11 de Setembro divulgaria que algumas escolas religiosas do Paquistão, ou madrassas, serviram como "incubadoras de extremismo violento". De acordo com a Comissão do 11/9, de lá para cá novas madrassas surgiriam, "financiadas e apoiadas pela Arábia Saudita e pela Agência Central de Inteligência dos EUA, onde os estudantes foram encorajados a se juntar à resistência afegã". Muitos dos líderes talibans que surgiriam em meados dos anos de 1990 no Afeganistão, têm sido ensinados nas madrassas paquistanesas.

Quanto à invasão soviética de 1979 e o apoio norte-americano aos afegãos resistentes, seria provado posteriormente, igualmente através de depoimentos de ex-funcionários da Casa Branca e de documentos oficiais revelados, que a infiltração norte-americana em solo afegão precedeu a invasão soviética através de operações da CIA em estreita ligação com o Inter-Services Intelligence (ISI), serviço de Inteligência do vizinho Paquistão, fato tampouco divulgado pela grande mídia internacional.

Revelaria anos mais tarde Zbiegniew Brzezinski, funcionário do Conselho Nacional de Segurança dos EUA de 1977 a 1981, ao diário francês Le Nouvel Observateur, entre diversos relatos de suas conversas diretas com o então presidente de seu país, Jimmy Carter, alertando-o seriamente sobre os perigos da oculta política norte-americana naquela região, que segundo ele serviriam para induzir à invasão soviética e gerar um caos no Afeganistão, tudo isso, de suma importância para a história e mesmo para as relações internacionais hoje, abafado totalmente pela Imprensa mundial:

O envolvimento dos EUA no Afeganistão antecedeu ao da União Soviética,
contrariando a versão oficial de que a ajuda da CIA aos mujahidin começou de 1980.

Ainda segundo Brzezinski, o objetivo do plano era esgotar a União Soviética no Afeganistão, usar este país do Sul da Ásia como atoleiro tal qual o Vietnã para os próprios Estados Unidos na segunda metade dos anos de 1960, e início de 70.

Em 1982, Malalaï Joya, com quatro anos de idade, refugia-se com a família do Afeganistão, nação que vive absoluto caos, ao Irã e depois ao Paquistão, onde passaria toda a sua infância e adolescência. Somam-se mais de 4 milhões de afegãos refugiados aos países vizinhos neste momento quando, em solo paquistanês, Joya fica sabendo das dores de seu povo, especialmente mulheres e meninas, as quais sofreram com a misoginia cruel dos mujahidin em seu país. O Afeganistão vive a pior situação sócio-política de sua história durante a resistência às forças soviéticas.

Com o passar do tempo, enquanto o número de afegãos refugiados aos países vizinhos cresce, em geral em péssimo estado de saúde, Joya decide ensinar meninas e mulheres a ler e escrever - inclusive sua própria mãe. Dentro do Afeganistão, sob apoio dos EUA os mujahidin levam o país a bater recordes mundiais históricos da plantação de ópio, do qual se produz a heroína, convertendo-se no maior produtor e exportador do produto em todo o mundo - o que serve para financiar os mujahidin através do contrabando, sobre o que vale ressaltar que a sociedade norte-americana é a maior consumidora de drogas do mundo.
Casa Branca: Reagan
e os mujahidin/1985
Enquanto isso, o presidente norte-americano Ronald Reagan, que se veria envolvido no grave escândalo Irã-Contras, elogia publicamente os mujahidin afegãos, comparando-os com os "pais da fundação" dos Estados Unidos "por seu bravo comprometimento com a liberdade". Em 1985 é criada no Afeganistão a Al-Qaeda por Bin Laden, um grupo pequeno formado por mujahidin, que reivindica a implantação de estados teocráticos no mundo árabe, contra o imperialismo: muito pouco cresceria ao longo de muitos anos.

Quando a União Soviética se retira do país em 1989, através dos Acordos de Genebra, inicia-se violenta guerra civil no Afeganistão. O saldo da Guerra Fria em solo afegão já foi altíssima, deixando duas dezenas de soviéticos mortos, e um milhão de afegãos. Nestes dez anos, o total de injeção financeira dos EUA em favor dos combatentes afegãos soma seis bilhões de dólares. Nos anos subsequentes, seguiria multiplicando-se a produção de ópio que serve como outra grande receita à resistência.

Em 1990, Hussein exige do vizinho Kuwait determinadas terras na região dos portos de Bubyian e Uarba, historicamente pertencentes ao Iraque, cuja anexação levaria este país a possuir a maior reserva petrolífera do mundo. A Casa Branca manifesta-se, dizendo que se trata de assunto interno entre os dois países, garantindo diretamente ao ditador iraquiano que não interferirá na questão, cujo encontro possui transcrição publicada.

Porém quando o conflito árabe se inicia, a administração de Bush pai, diretor da CIA nos anos de invasão soviética ao Afeganistão, endurece o discurso contra aquele que, desde o fim da década passada até o presente, recebe apoio direto de Washington: agora, é acusado de terrorista por colocar a humanidade em risco, com as mesmas armas fornecidas pelos EUA. Assim, inicia-se em 1991 a curta e devastadora Guerra do Golfo, que deixa o Iraque arrasado, mas não derruba Hussein (fato "curioso" que obriga os EUA a prolongar sua política "humanitária" no Oriente Médio).

Nos 100 dias de Guerra do Golfo, batizada pela administração de Bush de Operação Tempestade no Deserto, é mobilizado o maior contingente militar pós-II Guerra Mundial, desproporção de forças beligerantes que se configura crime de guerra: foi enviado ao Iraque o maior contingente militar da história mundial. Os EUA prometeram empreender uma "guerra cirúrgica" contra o Iraque: ao final do massacre, o número de civis mortos no Iraque excedeu, em muito, o de militares. Com novas bombas utilizadas pelos EUA, o espetáculo que se torna a cobertura midiática faz com que os ataques se assemelhem mais a um festival pirotécnico no Golfo Pérsico, em tempo real.

Em 30 de janeiro de 1991, observou Gregg Easterbrook, especialista em assuntos externos dos EUA, à revista norte-americana
The New Republic: “Mas a maior falha moral na Guerra do Golfo (...) foi a recusa do Ocidente em admitir, ou pelo menos discutir,
não algumas mortes acidentais de civis, mas os 100 mil mortos entre os alvos militares no Iraque. Katherine Boo, do Washington
Monthly, notou que ao longo da guerra a mídia norte-americana organizou grandes tabelas de perdas, listando em uma coluna
quantos tanques e aviões do Iraque haviam sido abatidos. Mas não houve qualquer menção às mortes do lado iraquiano:
era como se o objetivo do “exercício” fosse eliminar montes de máquinas e não seres humanos. As famosas palavras do chefe
das Forças Armadas, Colin Powell, sobre o Exército Iraquiano – 'vamos estilhaçá-lo e depois eliminá-lo' - claramente eliminaram
qualquer consideração sobre a condição humana do inimigo. O Pentágono liberou dúzias de vídeos que mostravam bombas
inteligentes atingindo objetos inanimados como bases de mísseis; mas há que se lembrar que até o momento não foi liberado
nenhum centímetro de filme mostrando qualquer combate envolvendo seres humanos. Censores militares enlouqueceram quando
um comandante deixou alguns repórteres ver um vídeo feito de um helicóptero Apache que atacou um batalhão no Iraque. No tape, adolescentes aterrorizados correm caoticamente por todas as direções, enquanto metralhadoras disparando do helicóptero, que eles não conseguem ver, cortam seus corpos pela metade. O vídeo foi rapidamente tirado de circulação. Quando perguntei a razão disso a um funcionário do Pentágono, ele respondeu: 'Se permitirmos que as pessoas vejam esse tipo de coisa, nunca haverá outra guerra'".

No Afeganistão, em 1994 é fundado o Taliban, movimento estudantil composto por fragmentos de mujahidin. Com foco na luta interna, cresce muito rapidamente e dois anos mais tarde, após sangrentas batalhas no país, sufoca a guerra civil assumindo o poder com linha extremamente dura, especialmente contra as mulheres e contra toda e qualquer oposição. Forma Estado teocrático através da aplicação da Sharia, levada às últimas consequências, motivo pelo qual destrói Patrimônios da Humanidade, considerados objetos de idolatria.

Em 1998, com 20 anos de idade, Joya insiste à família para que retornem à terra natal, da qual as forças soviéticas saíram arrasadas há exatos 10 anos: ativista no Paquistão em prol das mulheres, em seu país de origem Joya quer ensinar em escolas clandestinas pois o Taliban, há quatro anos no poder, pratica perseguição sistemática e os piores crimes contra suas compatriotas, ocupando já mais de 90% do território afegão das mãos da Aliança do Norte..

A família de Joya teme seriamente tal trabalho, mas Joya está irredutível, e assume corajosamente, irredutivelmente o desafio na OPAWC (Organização para a Promoção das Habilidades das Mulheres Afegãs, na sigla em inglês). Apenas uma suspeita por parte dos talibans, que conta com espiões por todo o país, valer-lhe-ia, no mínimo, espancamento público, senão mesmo a morte. Assim, Joya e suas alunas vestem uma burca, fingem que carregam um Corão a fim de rezar, e vão estudar. Desde que o Taliban assumiu o poder em 1994, no entanto, a produção de ópio tem diminuído radicalmente, atingindo níveis baixíssimos.

Ainda em 1998, embaixadas dos EUA em países da África são atacadas a bomba, matando mais de 200 pessoas - dentre eles, alguns cidadãos norte-americanos. Osama bin Laden, expulso da Arábia Saudita anos antes por práticas terroristas, é apontado como o mentor dos bombardeios através da Al=Qaeda. Os EUA, sob governo de Bill Clinton, respondem bombardeando campos de treinamento da rede comandada por Bin Laden, além de atacar uma fábrica farmacêutica acusada de armazenar armas químicas

No final de 2000, George W. Bush (filho), ex-governador do Texas, é eleito presidente dos Estados Unidos, com programa de governo já preparado durante a campanha presidencial para a guerra, especialmente no Oriente Médio através do documento batizado de Project for the New American Century (Projeto para um Novo Século Norte-Americano).

Não por coincidência, sua equipe de governo é praticamente a mesma de seu pai, o que implica dizer que os arquitetos da "Guerra ao Terror" seriam os mesmos idealistas da resistência afegã (talibans e senhores da guerra) contra os soviéticos, e da Guerra do Golfo contra o Iraque em 1991. Logo no primeiro ano, Bush, que se tornaria o presidente que mais férias tirou na história dos EUA e em tão pouco tempo (antes de 11 de setembro de 2001), ver-se-ia entremetido em escândalos de corrupção envolvendo suas relações político-comerciais com a empresa Enron, dos próprios Estados Unidos. A mídia local não daria segmento a este sério e comprovado caso.

Há mais de 20 anos Bush mantém, a exemplo de diversos integrantes de sua equipe de governo e seu próprio pai, negócios petrolíferos com a família Bin Laden, herdeira da segunda maior fortuna saudita. Quando governador, Bush e seu vice-presidente Dick Cheney receberam no Texas uma delegação do Taliban, a fim de discutir a passagem de dutos pelo Afeganistão a serem construídos e explorados pela empresa norte-americana Unocal, sem chegar a um acordo. Deste encontro, o empresário Cheney consegue, para sua empresa Hulliburton, contrato para exploração de petróleo em solo afegão, e a BBC de Londres é o único veículo de comunicação em todo o mundo a divulgar tal encontro.

Em dezembro de 2000, a Al-Qaeda promove ataque suicida contra o USS Cole, embarcação norte-americana ancorada no porto do Iêmen. E em maio de 2001, poucas semanas após visita de líder taliban à Casa Branca a fim de melhorar a imagem dos donos do poder afegão perante o Departamento de Defesa dos EUA, a CNN noticia que o governo do país continua financiando os mujahidin: o secretário de Estado de Bush anuncia milionária "ajuda humanitária" ao governo taliban, que há 5 anos aterroriza a sociedade afegã com extremismo religioso. O jornalista Robert Sheer escreve dura matéria sobre o caso no diário Los Angeles Times, mas o caso perde-se no vazio.

Em agosto de 2001, a CIA entrega ao presidente Bush um documento de extrema urgência: Bin Laden Determinado a Atacar dentro dos EUA, é seu título. Bush, de férias em seu rancho no Texas, ignora totalmente o memorando e ofende o funcionário do serviço secreto de seu país, que o entregou a advertência. Esta é a última das advertências da CIA ao presidente Bush durante o primeiro semestre de 2001,
alertando-o de ataques terroristas dentro do país.

Arquivo da Segurança Nacional dos EUA: Memorando entregue em janeiro
de 2001 a Bush por Richard Clarke, funcionário da CIA solicitando medidas
de segurança urgentes contra ataques terroristas, ignorado pelo presidente

Mais tarde, seria ainda revelado que funcionários de outras agências de Inteligência do país também haviam entregado sérias revelações de ataques em solo norte-americano às vésperas do 11 de Setembro, ignorados por completo por Bush, pelo que se demitiram de seus cargos indignados. A esta altura, Bush despenca nos índices de aprovação nos Estados Unidos e, além de crise econômica, há crise política enquanto o presidente se vê isolado inclusive dentro de seu partido, e envolvido em casos de corrupção.

Até setembro de 2001 o governo de Washington mantém estreitos laços com os talibans e com Osama bin Laden, recebendo alguns de seus líderes na Casa Branca para seguir discutindo negócios petrolíferos, pouco divulgados e logo abafados pela mídia internacional. A proposta norte-americana para a passagem de oleodutos através do solo Afeganistão é sempre rechaçada pelo Taliban.

Ainda às vésperas de 11 de setembro, os serviços de inteligência dos EUA alarmam a Casa Branca através de documentos: a administração de Bush deve agir, pois há planos de ataques em solo norte-americano com uso de explosivos. Porém, o presidente Bush, eleito de maneira comprovadamente fraudulenta além de envolvido em escândalos de corrupção com a empresa Enron, ignora e exige, terminantemente, que se esqueça a questão.

Por isso, oficiais da CIA se demitem, indignados afirmando que algo muito sério acometerá o país, matando vidas humanas. Paradoxalmente, seria revelado em outubro deste mesmo ano que Bin Laden, internado em julho no Hospital Americano de Dubai, capital dos Emirados Árabes (cortesia deste país, aliado da Casa Branca, ao saudita de origem iemenita) recebeu mais de uma vez visitas amigáveis de agentes da CIA. Portanto, segundo a versão oficial, os faraônicos ataques de 11 de setembro de 2001 teriam sido comandados por um paciente em Hospital Americano (o líder da Al-Qaeda esteve internado até horas antes de 11 de setembro), onde o suposto mentor dos ataques recebera gentilmente funcionários da Inteligência dos EUA.

11 de setembro de 2001, dia do maior ataque em solo norte-americano de toda a história: logo nos primeiros dias após tais crueldades que chocam o mundo, surgem sérias contradições em relação à versão oficial (além de elas mesmas, em alguns casos, contradizerem-se totalmente), através de testemunhas, especialistas (incluindo professores de universidades norte-americanas e diversos outros cidadãos que estiveram nos locais dos ataques) e radares além de alguns fatos no mínimo muito curiosos. Entre tantos outros:

Justamente neste dia, os Standard Operating Procedures (defesa aérea do país, a mais potente do mundo) estiveram inexplicavelmente suspensos, algo jamais ocorrido na história dos Estados Unidos não podendo, assim, enviar jatos que impedissem os supostos aviões (que por meia hora sobrevoaram os espaço aéreo mais seguros do mundo) de executarem seus ataques (tal omissão nunca seria explicada, nem aparecido o responsável por ela e, ainda mais intrigante, os controladores de voo e funcionários do FBI responsáveis pela questão não apenas não seriam demitidos, como seriam ainda promovidos).

Também seriam logo constatadas graves falhas ao permitir os ataques dos quatro aviões por parte da North American Aerospace Defence (defesa aérea dos EUA), da Federal Aviation Administration (controle de voos) e da National Manufacturing Competitiveness Council (Comando Militar Nacional), com base em gravações de áudio desses próprios serviços do país. Diversos de seus funcionários de alto escalão viriam a ser promovidos profissionalmente após o maior fracasso conjunto da história da segurança norte-americana.

A própria alegação da Casa Branca, através de Dick Cheney de que os caças à jato da Defesa do país não puderam deter os aviões supostamente sequestrados se deveu ao fato de que o presidente Bush, em visita a uma escola infantil no estado da Flórida, precisava dar autorização e, por isso, a comunicação atrasou-se, está em total desacordo com a legislação de segurança nacional e com os registros de diversos fatos, inclusive a hora em que Bush veio a saber dos atentados.

Imagens e testemunhas (civis e bombeiros) nas imediações das Torres Gêmeas no momento das quedas, deixam claro que explosivos foram detonados instantes antes do colapso das Torres Gêmeas do World Trade Center que, contrariando completamente as leis da física, foram abaixo à velocidade de queda livre (algo possível apenas através de implosão manipulada, jamais pelo calor do fogo; físicos, engenheiros, arquitetos e outros profissionais afirmam ainda que o calor do fogo (versão oficial para a queda) e a força do choque dos aviões seriam totalmente insuficientes para que o aço da estrutura dos arranha-céus causassem suas quedas), entre outras conclusões importantes e nada difundidas - em organizações não governamentais, esses contestadores das verões oficiais afirmam que mesmo uma labareda de fogo que cobrisse todas as torres, não poderiam derrubá-las. Logo após as quedas das torres, a prefeitura de Nova Iorque retirara os escombros do complexo do World Trade Center, estrutura mais moderna do mundo, não deixando vestígios que impedem investigações.

O próprio colapso do World Trade Center 7, vizinho às Torres Gêmeas não atingido pelos aviões, esteve envolto em totais contradições segundo especialistas que, baseados em estudos sobre os destroços e da maneira como o edifício ruiu - também na velocidade de queda livre -, afirmam ter-se tratado, indiscutivelmente, de implosão manipulada. Paralelamente, a administração de Bush evita tocar no assunto entre diversas contradições quando questionada.

Foi a primeira vez em toda a história que o calor do fogo derrubou edifícios, o que torna mais contraditória a questão da queda dos edifícios World Trade Center, levando-se em conta que prédios de outras cidades do mundo, com muito menos estrutura que os de Nova Iorque atingidos por graves incêndios, permaneceram intactos.

A manobra que o suposto avião fez para atingir o Pentágono só poderia ter sido feita por um piloto com ampla experiência, não por um amador reprovado várias vezes na escola de pilotagem; o dano no prédio do Pentágono não condiz com o que causa a colisão de um Boeing, versão oficial, contradição que vai de encontro com o que mostram os radares além do quê câmeras de um posto de gasolina, em frente ao edifício da Defesa dos EUA, tido como o local mais seguro do mundo, terem sido misteriosamente retiradas do local.

Logo após os ataques, conforme seria revelado mais adiante Bush freta secretamente um jatos para que a família Bin Laden nos Estados Unidos deixe o país, atitude no mínimo muito estranha enquanto era de se esperar que, diretamente ligada àquele que segundo a Casa Branca é o maior terrorista da história contra a sociedade local tendo tantas vidas cruelmente assassinado, os membros daquela família fossem chamados para depor em busca do paradeiro de seu membro inimigo da nação, Osama bin Laden, conforme qualquer investigação envolvendo qualquer crime, jamais protegidos, e protegidos ocultamente sem o conhecimento dos cidadãos estadunidenses.

Essas e outras questões, incluindo a suposta queda do quarto avião em uma floresta da Pensilvânia, são, desde o início, amplamente investigadas por organizações não governamentais dos Estados Unidos, as quais não recebem o mínimo espaço nos meios de comunicação mesmo chegando a importantes conclusões, que contradizem totalmente as versões oficiais.

Outro ponto fundamental envolvendo os ataques, entre diversos outros que viriam á tona com o passar do tempo através de investigações baseadas em depoimentos, estudos e diversos documentos, seria que tais atentados foram planejados com direto auxílio do ISI, serviço de Inteligência paquistanês, aliado histórico dos Estados Unidos mesmo às vésperas dos ataques que mudaram o curso da história.

Quanto a Bin Laden, acusado de imediato pela Casa Branca como mentor dos ataques, mas nunca formalmente, ele mesmo concederia, nos dias subsequentes, diversas entrevistas a veículos de informação do mundo árabe negando tal autoria, lamentando ainda pelos atentados enquanto vídeos mostrando o líder da Al-Qaeda reivindicando-os são repetidos todos os dias no Ocidente, sob traduções das TVs dos Estados Unidos - contestadas por especialistas em diversos lugares do mundo, inclusive no Brasil.

Já em 11 de setembro de 2001, sem permitir investigação policial nos locais dos ataques, Bush responsabiliza a Al-Qaeda pelos ataques deixando implícita guerra contra o Afeganistão em discurso com forte apelo religioso, evidenciando uma suposta luta do bem contra o mal afirmando ainda que qualquer um no mundo que não estiver ao seu lado, estará contra ele.

Três dias depois Bush, de uma catedral ao lado de um rabino e de um pastor evangélico, profere outro sermão belicista- religioso: está declarada a guerra unilateral contra o terror, que fere todas as leis internacionais. Nesse ínterim, vem à tona que seis dos 19 supostos sequestradores apontados pelo FBI estão vivos, longe dos EUA e Robert Mueller, diretor do FBI, reconhece que a identidade de vários dos sequestradores suicidas está em dúvida, reporta a BBC de Londres.

Cada um dos acusados falsamente pelos ataques protesta, em diferentes países, pela mentira, mas logo o caso é abafado e, nos anos subsequentes, todos os 19 seguiriam compondo a lista oficial dos terroristas suicidas, inclusive nas telas de cinema norte-americanas. Outro fato de fundamental importância na política externa norte-americana daqui em diante, jamais levada em conta pela Casa Branca, é que nenhum dos alegados terroristas é afegão nem iraquiano, mas originária de países aliados aos EUA no Oriente Médio.

Guerras preventivas, ou de agressão ferindo o direito internacional e a Constituição dos próprios Estados Unidos, e contra aqueles que, no passado, o país apoiou como "combatentes da liberdade", hoje sumariamente apontados como terroristas islamitas: o imperialismo levado às últimas consequências. Por duas vezes após o 11 de Setembro, o Taliban se dispõe abertamente a entregar Bin Laden em troca de que o governo de Washington não invada o Afeganistão, mas George Bush, "o presidente da guerra" como se autodenomina, está irredutível: "Não negociamos com terroristas". Assim, a guerra do homem de guerra (em nome de Deus) é inevitável.

Em 18 de setembro, exatamente uma semana após os ataques que estão mudando o curso da história e Bush dispara nos índices de aprovação (baseado em muito ufanismo, levando a sociedade local a esquecer que o presidente é incompetente e corrupto), envelopes enviados a dois senadores dos EUA e a diversas redações jornalísticas do país contêm antraz, bactéria letal, matando algumas pessoas e deixando várias feridas. Produzido em laboratório estadunidense, ficaria mais tarde provado que o antraz foi elaborado pelo Instituto de Pesquisas Médicas de Doenças Infecciosas do Exército dos EUA, de Fort Detrick no estado de Maryland, por ocasião da II Guerra Mundial.

As alegações do vice-presidente Dick Cheney, quem geralmente toma a frente de Bush nos discursos mais controversos envolvendo os ataques nos EUA, são bastante tendenciosas, absolutamente contraditórias enquanto tenta acusar a Al-Qaeda, esquivando-se do fato do laboratório de suas Forças Armadas ser o único produtor da bactéria.

Em 26 de setembro é revelado que serviços de inteligência de outros países alertaram seriamente à Casa Branca de que a rede de Bin Laden planejara matar Bush, ignorados por este. Em 1º de outubro, o semanário norte-americano Newsweek revela que o FBI informou, às vésperas do 11 de Setembro, que o país estava na iminência de sofrer sérios ataques. Dois dias depois, Bin Laden concede entrevista a um jornal paquistanês, negando ser o mentor dos ataques de 11 de setembro.

A invasão ao Afeganistão em 7 outubro de 2001, batizada pela Casa Branca de Operação Liberdade Duradoura que promete ser "cirúrgica", é aprovada pela ONU, que com isso contraria sua Carta no que diz respeito ao empreendimento de uma guerra, retrocedendo à era pré-II Guerra Mundial em que se praticou as maiores barbaridades unilateralmente, supostamente em nome de segurança nacional, civilização e raça superior.

A guerra de Bush contra ao Afeganistão iniciou-se 26 dias após os ataques em solo norte-americano (os quais não podem ser considerados atos de guerra, conforme abordado acima). A resposta para imediatez militar estadunidense agora, e perante enorme investida, está no fato já mencionado: o programa de governo de Bush já assumiu a Casa Branca preparado para investidas bélicas no Oriente Médio.

Logo, a guerra "cirúrgica" de Washington contra o Afeganistão evidencia-se tão falaciosa quanto contra o Iraque, em 1991: mata impiedosamente inúmeros civis inocentes. Um dos primeiros alvos das forças norte-americanas são os meios de comunicação afegãos, e a sede da rede de TV Al-Jazeera do Qatar na capital afegã, Cabul, matando e ferindo gravemente diversos funcionários. A justificativa do secretário de Defesa de Bush, Donald Rumsfeld, para atacar os meios afegãos é que "são porta-vozes do Taliban, e dos terroristas que os abrigam".

A total disparidade entre as forças beligerantes em questão ferem as leis internacionais, bem como o fato de que o Estado afegão não atacou os Estados Unidos, o que torna tal invasão ilegítima além da própria prática das forças estrangeiras no Oriente Médio, não poupando civis, cujo número de mortos excede, em muitas vezes, o de militares.

As leis internacionais também desaprovam declaração de guerra até que todas as vias diplomáticas sejam buscadas, o que Bush nunca fez nem jamais faria em seus oito longos anos na Casa Branca. Para nem mencionar que o acusado pela administração de George Bush, Osama bin Laden, não foi levado a um tribunal e julgado, outro grave ferimento ao direito internacional.

Enquanto isso, os EUA se mantêm irredutíveis quanto a assinar os acordos que fortaleceriam o Tribunal Penal Internacional, e submeteriam seus soldados a um julgamento internacional se necessário, bem como o Estado por crimes de guerra. Nunca na história dos EUA, um presidente foi tão unilateralmente agressivo quanto Bush tem sido, marca esta que apenas se fortaleceria em seus dois mandatos presidenciais.

No dia 5 de dezembro, quando se somam mais de 2.500 bombardeios aéreos sobre o Afeganistão, a guerra é formalmente terminada através da Conferência de Bonn, na Alemanha. O Taliban está totalmente rendido, e em seu lugar os EUA colocam no poder, em 21 de dezembro, o cientista político e ex-consultor justamente da Unocal, Hamid Karzai, para formar gabinete interino até que hajam eleições diretas. Assim que toma posse, Karzai aprova a construção dos dutos que levarão petróleo e gás natural do Mar Cáspio ao seu país, favorecendo a companhia petrolífera dos EUA.

O Afeganistão bateria, ano a ano, todos os seus próprios recordes históricos na produção de ópio, voltando a ser líder mundial assim como foi à época do apoio estadunidense na década de 1980 e primeira metade de 1990. Vale apontar, em meio a tudo isso, que a sociedade dos EUA é a maior consumidora de drogas do mundo.

Logo, as liberdades civis dentro dos EUA sofrem o pior revés da história da nação, outro grave ferimento à Constituição através da Patriot Act (Lei Patriota), uma das medidas de linha-dura aprovadas pela Nova Estratégia de Segurança Nacional, ou Doutrina Bush na qual o governo autoriza, entre outras coisas, que sejam espionados e presos cidadãos que se julgue necessário, mesmo sem provas, de atos terroristas ou de ligação com eles. Junto desta Doutrina, Bush sentencia o eixo do mal a ser combatido, a todo custo: Iraque, Irã e Coreia do Norte. E "quem não estiver ao nosso lado, está contra nós", isto é, do lado dos terroristas, é sua ameaça ao mundo.

É a Doutrina Bush que também permite aos EUA declarar guerra unilateralmente sempre que se sintam ameaçados, além de colocar qualquer nação que não esteja ao lao do país na "Guerra ao Terror" como inimiga, passível de ser igualmente atacada, com tudo isso se posicionando acima de qualquer lei, inclusive de sua própria Constituição.

Sob Estado policial, a histeria entre a sociedade norte-americana aumenta com publicações levianas em jornais, revistas e TVs sem nenhuma base, e extremamente sensacionalistas associando terrorismo com islamitas árabes enquanto não há nada que prove tal fato, alarmando os cidadãos, vendendo a ideia de que novos ataques, ainda piores que os de 11 de setembro, estão em curso. A partir de exposição sistemática das imagens dos aviões suicidas e das Torres Gêmeas em chamas, passam a ser criados e comercializados produtos "antiterror" em lojas do país: roupas, máscaras, paraquedas especiais que protegeriam as pessoas no caso de ataques.

A partir de então, Bush e os funcionários de seu governo concedem entrevistas totalmente desencontradas aos meios de comunicação, também excessivamente tendenciosos, aumentando as suspeitas da sociedade em reação ao 11 de Setembro e à "Luta contra o Terror". A maior dificuldade da equipe de Bush é explicar a decisão unilateral de invadir o Iraque, enquanto a ONU afirma não haver naquele país bombas de destruição massiva: através da Resolução 1441, vários de seus inspetores de armas averiguaram e destruíram considerável quantidade de armas ao longo da década de 1990, sem no entanto ter encontrado nada que pudesse incriminar o regime de Hussein, considerado pela ONU um dos 10 países que mais respeitam as diferenças religiosas entre os 44 islamitas do mundo árabe (a ditadura local, cruel, resume-se à política e a reivindicações da minoria curda ao norte do país).

Em janeiro de 2002, o ex-agente do FBI John O'Neil, auto-demitido do cargo em agosto de 2001 por ter suas investigações sobre a Al-Qaeda obstruídas pela casa Branca, afirma na CNN que "interesses petrolíferos das companhias dos EUA" não permitiram que seu trabalho seguisse. No mês seguinte, a ex-funcionária Julie Stirrs da Agência de Inteligência de Defesa do país, também autodemitida do cargo às vésperas do 11 de Setembro por ter suas investigações contra Bin Laden impedidas, afirma na rede de TV ABC News que a avalanche de documentos obtida em sua viagem ao Afeganistão fora confiscada por superiores no aeroporto de volta aos EUA, denunciando ainda que nunca nenhum alto escalão da Inteligência norte-americana se dispôs a ouvir o que ela trazia do Oriente Médio.

No dia 17 de abril, a senadora e ativista ambiental e pelos direitos humanos, Cynthia Anna McKinney do estado da Geórgia e uma das mais ressonantes apoiadores da criação de uma comissão para investigar o 11 de Setembro, inicia denúncias que Bush sabia com antecedência dos ataques em solo norte-americano. Passa então a ser duramente perseguida, política e pessoalmente.

Em maio, após constantes estudos independentes sobre o meio ambiente no local onde estavam as Torres Gêmeas, ativistas liderados pela ambientalista Jenna Orkin concluem que, ao contrário do que afirmou o prefeito nova-iorquino Rudolph Giuliani a fim de não interromper as atividades econômicas da região, o ar e a água têm estado seriamente contaminados, levando, até o presente, à morte diversos cidadãos e invalidando outros tantos, inclusive bombeiros que ali operaram no 11 de Setembro, e nos dias subsequentes.

Tal ocorrência é classificada de "desastre ambiental com proporções históricas" pelo que, nos próximos 10-15 anos segundo investigadores, número maior de pessoas morrerá por problemas respiratório, superando em muitas vezes o número de mortos nos ataques do 11 de Setembro: pela mentira governamental, milhares de trabalhadores não usaram equipamentos de proteção. Entre outras afirmações de Orkin em discurso púbico, incluem-se estas palavras:

No desastre ambiental do 11 de Setembro, Osama bin Laden não poderia
ter encontrado melhor colaborador, espírito mais próximo que o de George Bush

No final de 2002, quando fica claro que os EUA invadirão o Iraque, Hussein permite que a ONU inspecione seu país, abrindo o país como nunca antes e oferecendo cooperação integral. A vistoria da ONU não dá motivo às acusações da equipe de Bush. Tampouco há nada que ligue Hussein à Al-Qaeda e aos ataques do 11 de Setembro, ao contrário do que alega a Casa Branca.

A ONU, grande parte da sociedade local e diversos governos, inclusive de países vizinhos ao Iraque, são contrários à guerra e preveem uma catástrofe na região se os EUA invadirem Bagdá, alertando todos, constantemente, ao governo de Washington para que desista da invasão. Nada disso, porém, faz Bush mudar de ideia: "É consenso nesta administração que o Iraque desenvolve bombas de destruição em massa. (...) Saddam Hussein é aluno de Stálin. (...) Em se tratando de segurança, não precisamos da permissão de ninguém".

Isso tudo contradiz as afirmações do presidente dos EUA quando perguntado por um jornalista sobre qual o envolvimento do Iraque no 11 de Setembro, pouco depois dos ataques daquele dia: "Nenhum". Com o passar do tempo, conforme temos visto, nada surge para que a Casa Branca mude de ideia em relação a Bagdá. Em fevereiro de 2003, o jornal The New York Times revela que o governo britânico, principal aliado de Washington desde o início da "Guerra ao Terror", admite que baseou as alegações de que Hussein desenvolve bombas de destruição em massa em matérias de revistas e jornais, não em provas consistentes.

Bush leva às últimas consequências a teologia do pastor evangélico William Branham (1909-1965), que pregava que os EUA eram predestinados por Deus a salvar o planeta "pelo poder da espada": antes que os inspetores da ONU terminem a vistoria, o Iraque é unilateralmente invadido pelas forças norte-americanas.

Para a Segunda Guerra do Golfo como também fica conhecida esta invasão, em março de 2003 na qual os EUA contam com o maior e mais moderno contingente militar da história, contra a Guarda Republicana iraquiana que se defende com as poucas e obsoletas armas remanescentes da guerra contra o Irã e da própria Tempestade no Deserto de 1991, a administração de Bush cria, dentro de seu país, um clima de histeria generalizada através de discursos ufanistas e apocalípticos, alegando que Hussein pode atacar "novamente" os EUA, e destruir o mundo a qualquer momento.

É no mínimo muito curioso que, paralelamente a isso, há anos a Coreia do Norte afirma desenvolver armas nucleares capazes de destruir os EUA, que nada fazem. Tal "enigma" por trás de mais essa hipocrisia made in USA não é difícil de ser desvendada quando consideramos que a Coreia comunista faz fronteira com a temível China, além de não possuir petróleo. Isso também ilustra muito bem, entre tantos fatos que se acumulam ao longo dos anos, o caráter completamente farsante da "Guerra ao Terror" - para nem mencionar que o único ataque nuclear da história foi perpetrado justamente pelos EUA, contra Hiroshima e Nagasaki ao final da II Guerra Mundial, e que Israel, maior aliado dos EUA no Oriente Médio, possui bombas nucleares enquanto massacra a população palestina.

As invasões ao Afeganistão e ao Iraque configuram-se no maior revés das relações internacionais desde o Tratado de Paz de Westfália há quase quatro séculos. Logo, os afegãos veem claramente que as promessas de Bush de libertá-los da opressão, sobretudo da misoginia, não se concretizará - tudo foi uma mentira. No Iraque, além da morte de civis cresce assustadoramente também o número de militares norte-americanos mortos e o de feridos (muitos deles de maneira grave, retornando inválidos ao país), fato quase nada divulgado pela Imprensa local e internacional.

Denúncias no Afeganistão e Iraque de abusos por parte das forças de ocupação são silenciadas, até que crimes de guerra jamais vistos após a derrota do fascismo se tornam escândalo mundial - logo também esquecidos pela grande mídia. Ao mesmo tempo, são trazidos à prisão norte-americana de Guantánamo, território cubano, acusados (na maioria dos casos sem provas e, em todos os casos, sem terem sido submetidos a julgamento) de ligação com os ataques de 11 de Setembro: sofrem torturas que geram indignação em todo o mundo, e condenações oficiais, mas a administração de Bush não dá ouvidos a nada disso. A criação da prisão de Guantánamo fora do território dos EUA visa justamente a tirar o governo federal do alcance dos tribunais do país, tanto quanto ferem as Convenções de Genebra, assinadas pelos próprios EUA, as práticas naquela detenção.

Em agosto de 2003, é morto no Hotel Canal na capital iraquiana de Bagdá o diplomata brasileiro da ONU, Sérgio Vieira de Mello, em circunstâncias bastante obscuras. Viera de Mello, Representante Especial da ONU no Iraque, o brasileiro era muito bem visto entre os iraquianos, tendo uma de suas vozes oficiais afirmado que sem ele seria impossível a reconstrução do país, e opôs-se desde o início à invasão norte-americana ao país, considerando-a ilegal assim como o órgão que representa. "Já que houve a ocupação, que dure o menor tempo possível", disse Vieira, explicando ainda que o governo de Washington aplicou de maneira distorcida a resolução 1483 a qual tirou a soberania do Iraque. "Ao invés de retirar a soberania e entregar à ONU, os EUA aplicaram-na a si mesmos". Sua esposa explicaria, entre mistérios jamais revelados sobre sua morte, que a relação do diplomata com o estadunidense Paul Bremen, chefe da Coalizão, estava se esfriando rapidamente.

Contrariando todas as leis iraquianas de soberania, a administração de Bush invade o país em março de 2003 e simplesmente "vende" o país às empresas norte-americanas, que faturam trilhões de dólares, através da Ordem 39 através da qual os EUA se outorgam o direito de privatizar centenas de empresas, estatais, além de outro decreto prevendo que empresas estrangeiras podem se apropriar de 100% dos bancos, minas e fábricas.

Assim, os EUA ferem as regras estipuladas pela Convenção de Haia de 1907, as leis iraquianas, previstas na Constituição local, além da própria Lei de Guerras Terrestres e do código de ética do Exército dos EUA. Alguns analistas e organismos internacionais condenam o governo de Washington por isso, mas nada acontece e a mídia internacional ignora quase que totalmente tal questão.

Como resposta, a violência social explode no Iraque: protestos, explosões de oleodutos e homens-bomba espalham-se pelo país. O caos social iraquiano, igualmente desconsiderado no Ocidente, aumenta em relação aos anos de Hussein, hoje derrubado do poder e foragido. Dentro dos EUA, no segundo aniversário dos ataques do 11 de Setembro Bush e integrantes de sua equipe são processados por esposa de vítima fatal no World Trade Center.

Malalaï Joya é eleita a fim de participar de uma assembleia para aprovar a nova Constituição afegã em dezembro de 2003. Frente a frente com os mujahidin, hoje pertencentes à Aliança do Norte colocada no poder pelos EUA, denuncia-os em discurso de dois minutos que incendeia o local: é sumariamente expulsa e passa a viver escondida, ameaçada de morte. Passa então a enfrentar inimigos em três frentes, como costuma dizer: os senhores da guerra da Aliança do Norte, o Taliban e a ocupação norte-americana.

Em maio de 2004, são revelados chocantes crimes contra a humanidade pelos alegados "libertadores do Iraque" revelando uma "guerra particular às custas do Estado" conforme reportaria duramente dias depois o semanário alemão Der Spiegel, revista justamente de um dos países que mais se opõem à invasão ao Iraque (a começar pelo governo de Angela Merkel): inúmeras torturas de soldados dos EUA contra prisioneiros de guerra (futuramente, seria comprovado que mais de 80% eram inocentes, e viriam à tona ainda imagens de esposa e filhas desses prisioneiros estupradas pelos militares estadunidenes) a mando do secretário de Defesa de Bush, Donald Rumsfeld, que a princípio negou tudo. Tais práticas fazem o mundo recordar o terror causado pelos nazistas durante a II Guerra Mundial.

A esta altura, o mundo todo já se opões à invasão ao Iraque, havendo protestos em todas as partes. No Afeganistão é aprovada a nova Constituição, com alguns avanços e muitos retrocessos, especialmente no que diz respeito aos direitos humanos. Nesta mesma época, Richard Clarke, ex-funcionário da CIA que pediu demissão indignado pelas advertências da Inteligência sobre iminentes ataques do 11 de Setembro, ignoradas pela Casa Branca, faz sérias denúncias envolvendo as distorções de Bush e Rumsfeld para invadir o Iraque, "porque ele já planejava fazer alguma coisa contra o Iraque muito antes daquele momento".

Também é revelado o Grupo de Operações Preventivas e Pró-Ativas (P2OG, na sigla em inglês), através do qual Donald Rumsfeld coordenou com a CIA atividades no Iraque a fim de provocar reações violentas e, assim, justificar mais intervenção militar naquele país. Seguindo perfeitamente a linha midiática na cobertura desta "Guerra ao Terror", o P2OG é completamente ignorado pela Imprensa predominante mundial.

Pouco depois, em outubro, a primeira eleição presidencial afegã coloca no poder Hamid Karzai da Aliança do Norte, o sempre preferido de Bush. O sufrágio universal afegão é comprovadamente corrupto e violento, atingindo grande parte de civis. O caos apenas cresce no Afeganistão enquanto o bombardeio "cirúrgico" dos EUA contra o país, conforme as palavras dos norte-americanos, massacram cada vez mais inocentes. Contudo, pouco espaço há para tudo isso na grande Imprensa internacional, e assim seguiria sendo ao longo dos anos.

A Comissão do 11 de Setembro, criada pelo Congresso para investigar as implicações dos ataques em solo norte-americano, que desde o início sofreu oposição de \Bush sob argumento de que distrairia da luta contra o terror, é melancolicamente encerrada: tratou de obscurecer cada fato envolvendo o 11 de Setembro, jamais esclarecer os fatos nem muito menos as teses contrárias às do governo; não apresentou resposta aos familiares das vítimas e demais questionadores das versões oficiais dos ataques. Foi do início ao fim controlada pelo governo, que impediu análise de diversos documentos e muitos de serem ouvidos - o próprio Bush se negou a depor.

Os memorandos de agentes da CIA entregues diretamente a Bush, apresentados como provas de que o governo sabia dos ataques, nunca foram nem seriam explicados no futuro. Nenhuma das inúmeras indagações sobre as implicações dos ataques terroristas seriam jamais questionadas pela grande mídia local nem estrangeira. Investigações independentes reivindicadas por organizações não governamentais e não partidárias, especialmente o Comitê Diretivo da Família pela Comissão 11/9, incluindo especialistas renomados dentro dos EUA, não seriam jamais realizadas, mas sempre ignoradas por Washington e sem nenhum espaço para debate na mídia.

Bush também se recusa a assinar, desde o início de seu governo, tratados em prol do meio ambiente - sendo os EUA maiores poluidores do ar. Tal recusa se manteria ao longo de todos os seus anos na Casa Branca. Além disso, o país é um dos mais violentos do mundo, onde está a maior população carcerária do planeta, a qual sofre injustiça (muitos não deveriam estar presos, gerando manifestações indignadas de juristas, que condenam a "democracia" da nação, qualificando-a de falaciosa), e tem seus direitos humanos seriamente feridos, como em poucas nações ocidentais hoje.

A crise financeira que parecia iminente nos EUA já não ronda mais, ao menos não tão perceptivelmente como anos antes: o estouro da bolha econômica está adiada, cujo crescimento tem sido impulsionado pelas guerras e saques no Oriente Médio.

Em 2004 a "Guerra Santa" de Bush está no auge, quando ele se reelege, novamente envolvido em casos comprovados de fraude eleitoral. Grande parte dos norte-americanos eram contra a invasão ao Iraque, e não veem resultados da empreitada no Afeganistão. A campanha presidencial foi extremamente apelativa em relação ao terrorismo internacional, usando de muito ufanismo com aceitação profundamente emotiva de diversos setores da sociedade local.

No Afeganistão, amplamente apoiada pelo povo Joya retorna à vida política em setembro de 2005, após novos ataques terroristas em Madri (2004) e em Londres (2005): eleita ao Parlamento, passa a denunciar crimes de narcotráfico e contra as mulheres pelos senhores da guerra da Aliança do Norte.

Em julho de 2005, é assassinado em Londres o brasileiro Jean Charles de Menezes, de 27 anos, pela Scotland Yard, policia secreta britânica, a qual usou balas que causam dores aterrorizantes na vítima antes de morrer, condenadas por agências internacionais de direitos humanos. O brasileiro fora confundido com um terrorista islamita que tentara executar ataque terrorista semanas antes na capital inglesa. A polícia britânica boicotaria de todas as formas investigações do crime contra Menezes, e os culpados não seriam jamais punidos.

Em dezembro de 2006, Hussein é julgado nos EUA e enforcado no Iraque por seu governo sanguinário, e por supostamente produzir bombas químicas e biológicas. Sobre os envolvimentos corruptos da condenação de Hussein, inclusive a filmagem e ampla divulgação de seu enforcamento, a cobertura da Imprensa dos EUA é altamente tendenciosa.

Junto dos ferimentos a todas as leis internacionais por parte da Casa Branca, que contraria a ONU e todos os organismos em favor de direitos humanos, junto dos discursos vazios e ufanistas de George Bush, e junto do vertiginoso aumento do número de civis massacrados pelas forças de ocupação no Afeganistão e no Iraque, cresce a manipulação midiática sobre a "Guerra ao Terror", maior mentira da história, apelando, como sempre, para a indústria do cinema, estigmatizando os povos árabes islamitas em todo o mundo, impondo ao inconsciente das pessoas que eles e sua religião são terroristas a fim de justificar a agenda belicista-imperialista dos EUA, "messiânica" segundo também vende a mídia, destinada a salvar a humanidade conforme a imagem que o país tem feito de si mesmo ao longo das décadas.

A atuação da mídia norte-americana tem sido a mesma em todos os eventos terroristas dos Estados Unidos ao longo do século XX, desde as dezenas de invasões, sabotagens, golpes e carnificinas contra países da América Latina, passando pelas bombas atômicas contra Hiroshima e Nagasaki em 1945, e pelos crimes de guerra contra o Vietnã a partir de duas décadas e meia mais tarde. Assim, legitima-se as empreitadas letais do Estado mais terrorista da história, ferrenhamente defendidas sobretudo pelas elites e pelos setores mais conservadores dos EUA, mudando apenas a escusa beligerante de acordo com a ocasião.

Com os direitos civis feridos como jamais aconteceu na história dos Estados Unidos, e com as invasões ao Afeganistão e Iraque sob imposição da Casa Branca ao mundo em nome da segurança nacional, o Império estabelece a política de linha-dura perfeita para expandir sua dominação global, especialmente na região mais rica em petróleo (recurso não renovável que, de acordo com o atual nível de consumo, esgotar-se-á em 50 anos segundo especialistas) do globo em tempos de crise econômica.

Em maio de 2007, Joya é novamente expulsa das atividades políticas por aqueles que acusa de corrupção e de violar direitos humanos ao perpetrar graves crimes contra civis inocentes em nome do mesmo fundamentalismo religioso dos talibans, especialmente contra as mulheres contrariando as promessas de Bush ao invadir o país.

Segundo a parlamentar, tais criminosos são apoiados pelo governo de Washington cujos soldados, denuncia também, cometem graves crimes dentro de seu país. A voz de Joya, dentro e fora do Afeganistão, tenta de todas as formas ser calada. Sua vida corre mais risco que nunca: vivendo clandestinamente em sua terra natal, trafega apenas de táxi escondida debaixo de uma burca, escoltada por 12 seguranças fortemente armados. Recebe solidariedade internacional, e passa a ser premiada em todo o mundo por sua coragem. Seu heroísmo vale até produção cinematográfica enquanto, ano a ano, cresce vertiginosamente o número de civis afegãos mortos pelos ataques das foras de ocupação.

Em fevereiro de 2008, após uma série de batalhas judiciais pelas condições em Guantánamo, o diretor da CIA, Michael Hayden, confessa no Congresso aplicação de métodos de tortura em solo cubano, cuja prisão a ONU vem condenando desde fevereiro de 2006 enquanto Bush negou, neste tempo todo, maus tratos a prisioneiros.

Em abril, Joya doa 30 mil dólares recebidos em prêmios internacionais por seu engajamento à construção de um hospital em sua cidade natal, mesmo mês que o gabinete da ex-parlamentar sofre ataque, após fazer denúncias de corrupção governamental, apontando o nome do parlamentar envolvido: o criminoso é pego, revela que foi subornado por integrantes do Parlamento, mas a Polícia local abafa o caso e ninguém é punido

Em outubro do mesmo ano, enquanto Joya tem sido premiada em todo o mundo, especialmente na Europa por sua luta contra os fundamentalistas religiosos e traficantes de drogas locais, e pelas denúncias contra a ocupação estrangeira sem sua terra natal, tendo sido motivo até de produções cinematográficas internacionais, a União Inter-Parlamentar que, com cooperação com a ONU, promove o diálogo parlamentar mundial em favor da paz e dos direitos humanos, condena, pública e documentalmente, a suspensão da militante afegã de suas atividades no Parlamento de seu país.

Ainda em 2008, é revelado que as bombas Mini-Nuke lançadas pelos EUA sobre o Iraque na Primeira Guerra do Golfo, eram de 6 a 30 vezes mais potentes que a atômica lançada contra Hiroshima, no final da II Grande Guerra. O orçamento militar norte-americano fecha este ano com os maiores gastos da história do país mesmo considerando a época da Guerra Fria.

Desta maneira, o 11 de Setembro funcionou como um novo Pearl Harbor aos EUA, exatamente como previa a expansão militar contida no programa Bush em campanha eleitoral, através do Project for a New American Century (tal documento ressaltou a necessidade de um novo acontecimento como o que levou os EUA à II Guerra Mundial, mencionando categoricamente Pearl Harbor).

Bush deixa a Casa Branca no início de 2009 com um dos índices mais baixos de aprovação da história, e com o forte estigma, dentro e fora do país, de mentiroso: não foram encontradas no Iraque bombas de destruição massiva, nem há nada que ligue Hussein à Al-Qaeda, dando razão à ONU. O Iraque agora vive um caos pior que sob a ditadura de Hussein, cujos assassinatos aumentam mês a mês vertiginosamente, a exemplo do Afeganistão que, ambos, Bush, prometeu libertar. Dentro dos EUA, seguem os crimes contra as liberdades civis além de todas as contradições e mentiras envolvendo o 11 de Setembro, completamente obscurecidas.

Demais fatos, no mínimo obscuros envolvendo o 11 de Setembro e todos os crimes cometidos na "Guerra ao Terror", acabam em grande parte caindo no esquecimento do grosso da sociedade local, ou em muitos casos sem que se tenha tomado conhecimento após cobertura tendenciosa da mídia: fator que pesa muito contra Bush dentro de casa é a grave depressão econômica que acomete seu país, segunda pior de toda a história dos EUA.

A sociedade norte-americana em geral cobra de Bush muito mais os prejuízos econômicos advindos das empreitadas militares no Oriente Médio que, baseadas em mentiras, retiraram dos cofres públicos crescentemente ano a ano, trilhões de dólares em menos de sete anos, do que a prática imperialista e os ferimentos aos direitos humanos contra outros povos.

Estes dois últimos fatores não estão na agenda política dos principais partidos, Republicano e Democrata, nunca foram prioridade midiática local nem internacional, e, por conseguinte, estão quase que totalmente fora do debate social, bem como o alto número de militares norte-americanos mortos e seriamente feridos - para nem mencionar os militares e civis iraquianos e civis cujas vidas têm sido massacradas, especialmente crianças e mulheres. As liberdades civis nunca foram tão atacadas em toda a história, por tanto tempo quanto nestes anos de "Guerra ao Terror".

Barack Obama, eleito presidente em 2008 com discurso de renovação profunda dentro dos EUA, gerando grandes esperanças aos povos de todo o mundo devido ao discurso mais moderado que o de seu antecessor por estar sempre apoiado em discurso apresentando sobretudo maior preocupação com os direitos humanos, logo decepciona: assume o poder em janeiro de 2009, e dali em diante as liberdades civis seguiriam sendo feridas dentro dos EUA além das prisões ilegais e práticas de tortura em Guantánamo, manutenção de cuja prisão a ONU condena desde fevereiro de 2006, e o crescimento da morte de civis nos países invadidos, de modos crueis, contrariando assim suas promessas de campanha.

Em abril de 2009, Joya encontra-se na França com Matthis Chiroux, ex-militar norte-americano que pediu demissão em plenas atividades meses antes: Chiroux denuncia o que o Exército de seu país tem praticado no Iraque e Afeganistão, e pede perdão publicamente a Joya por ter lutado em seu país, contra seu povo.

Em junho do mesmo ano, Joya concede entrevista ao jornal brasileiro O Tempo, de Minas Gerais. A tradução de uma minientrevista publicada pelo diário é enviada, de nossa parte, ao Comitê de Defesa de Joya no Afeganistão, a qual está escondida em algum lugar do país. Recebemos a espantosa resposta de que a publicação fora completamente modificada de acordo com as palavras da ativista afegã.

Joya autoriza seu comitê a enviar-nos a versão original da extensa e bombástica entrevista, bem como os registros de seu contato com a repórter Renata Medeiros do diário mineiro para que sirvam como prova, tudo isso a fim de ser publicado e, assim, denunciada a distorção midiática pró-governo de Washington. Fazemos isso em coluna que mantemos no sitio Nolan Chart dos Estados Unidos, cuja matéria é republicada no Afeganistão pela Associação Revolucionária das Mulheres do Afeganistão.

Entre as mais fortes declarações de Joya, está a da associação da CIA no tráfico de ópio a partir do Afeganistão, de cujo produto, após a invasão norte-americana, o país da ativista volta a ser líder mundial batendo seus próprios recordes históricos, levando o país novamente à liderança internacional da produção e exportação da droga. Joya também condena o fato de uma potência econômica e militar como os EUA, apoiada por outras europeias, ser incapaz de vencer o Taliban, pequeno grupo de analfabetos que, sem apoio da sociedade afegã, valem-se de armas obsoletas - a ativista afegã aponta os indiscutíveis porquês disso... O que não interessa a O Tempo.

Joya também revela outros dados oficiais envolvendo o caos social que vive seu povo, entre eles: a cada 28 minutos, morre uma mulher durante o parto, e mais de 70% delas não recebe atendimento médico durante a gravidez (proibidas pelo Taliban); 70% sofre de insuficiência alimentar aguda; apenas 2% tem acesso à eletricidade; cerca de 92% não tem acesso a serviços sanitários; taxa de desemprego em 40%; a cada mil crianças nascidas, 128 não viverão mais que um ano, entre tantas informações chocantes e de alto valor jornalístico, que em absolutamente nada interessaram a O Tempo de Minas.

Paralelamente a isso, a quantidade de civis inocentes mortos no país pela invasão dos EUA atinge níveis assustadores, crescendo mês a mês - nas poucas vezes que a mídia internacional noticia tais fatos, considera as vítimas meros números de "conflito". Assim, o jornalismo brasileiro segue à risca a pauta estabelecida por Washington nesta "Guerra ao Terror", a qual se baseia na desinformação. Jornalismo co-assassino, cúmplice dos piores ferimentos aos direitos humanos da atualidade, do cruel e infinito derramamento de sangue no Oriente Médio contra homens inocentes, contra milhares de mulheres, idosos e crianças. Em setembro, o chefe militar dos EUA no Oriente Médio, Matthew P. Hoh, pede demissão indignado, denunciando a corrupção de seu país no Afeganistão e Iraque, e os atentados contra civis inocentes.

A Constituição brasileira prevê diversos compromissos midiáticos, inculcando à regulação do setor. Por exemplo, as constituições sueca, alemã e britânica, países com maior tradição democrática do mundo, possuem leis bem definidas para a Imprensa, eficientemente reguladas que garantem práticas mais éticas, responsáveis respeitando, sobretudo, a liberdade de informação enquanto no Brasil os grandes meios de comunicação, paradoxalmente tendo em vista suas históricas práticas do antijornalismo, opõem-se histericamente a mesmo um debate sobre marco regulatório que transforme liberdade de Imprensa (que defende interesses comerciais e monopólio da informação) em efetiva liberdade de expressão, em uma autêntica democratização da mídia.

O exemplo mais célebre dessa liberdade de Imprensa no Brasil em detrimento da liberdade de expressão, do quanto a opinião nos meios de comunicação brasileiros são filtrados, editados, selecionados, distorcidos e/ou manipulados, foi dado pelo jornal O Tempo no caso de Joya, publicando a pífia minientrevista que a afegã jamais concedera. Essa libertinagem garantida pela anarquia jornalística que leva ao monopólio da informação, é o que as empresas de mídia, as grandes corporações que as sustentam, através de anúncios, e as elites não querem perder, evidentemente. WikiLeaks ainda revelaria telegramas em que embaixadores dos EUA no Brasil comentam a encomenda de entrevistas entre grandes veículos de informação brasileiros, especificando-os, a fim de favorecer Washington. É a verdadeira face do escárnio de "Guerra ao Terror" cada vez mais evidente.

Um histórico da cobertura da grande mídia dos EUA sobre o 11 de Setembro e a "Guerra ao Terror", junto de uma breve análise das produções cinematográficas (que sofrem influência direta do Departamento de Defesa dos EUA, "é nosso interesse participar da produção de filmes", pelo que impõe ao cinema local contrato restritivo) e da política histórica do país, não deixam dúvidas quanto à parceria de sucesso entre a mídia e o governo de Washington a fim de vender ao mundo ideias que coincidam com os interesses da Casa Branca, especialmente agora, na dita luta contra o terrorismo mundial que leva muita informação (em geral distorcida) e pouco conhecimento pleno às sociedades mundiais - alma do negocio chamado guerra e imperialismo. O apelo é sempre apoiado em excessivo e cego patriotismo, e nos supostos "valores cristãos" da sociedade norte-americana.

O principal objetivo midiático tem sido alcançado, com raro sucesso: associar Islã a árabes terroristas, além de fazer diversas deturpações envolvendo tal religião difundindo, assim, a islamofobia no mundo, polarizando cristãos e islamitas e reforçando a moderna "cruzada santa" dos EUA em todo o globo, em nome da salvação do país e da humanidade. Enquanto isso, jamais se menciona na Imprensa mundial, por exemplo, que aliados estratégicos dos EUA recebem enormes somas em dinheiro como investimento militar, ao mesmo tempo que ferem gravemente direitos humanos dentro de suas fronteiras.

A mesma mídia que acirrou os ânimos durante a Guerra Fria, na "Luta do Bem contra o Mal", e que ao longo da história, desde a genocida expansão ao Oeste norte-americano passando pelo Vietnã até os dias de hoje, criou várias justificativas para a expansão militar dos EUA no mundo, inclusive as sangrentas ditaduras latino-americanas. A grande mídia da desinformação trata, nada mais, de impor ao imaginário norte-americano e mundial a nova escusa oficial para novas investidas do governo de Washington, como sempre baseada em muita distorção e manipulação.

Deste modo, perpetua-se a necessidade vital de o Império possuir inimigos a fim de justificar a expansão de suas bases militares nos quatro cantos do mundo, especialmente na região mais rica do mundo em petróleo, e mais ainda em tempos de desesperante crise econômica que joga milhares de cidadãos nos EUA às ruas, sem emprego e até sem moradia.

Em agosto de 2009, a segunda eleição presidencial no Afeganistão é mais uma vez fraudulenta e marcada por forte violência. Somado a isso, homens da Aliança do Norte colocados no poder afegão pelos Estados Unidos (entre eles o presidente Hamid Karzai, reeleito agora), acusados de narcotráfico e perpetradores de horrendos crimes contra mulheres em nome da misoginia religiosa, estão agora envolvidos em um dos maiores casos de corrupção da história do Afeganistão, o Kabul Bank, que vem à falência fazendo com que milhares de cidadãos corram ao banco a fim de salvar suas poupanças, aumentando o caos social.

Joya, proibida de retornar ao Parlamento afegão enquanto vive clandestinamente no país, jurada de morte sempre trafegando escondida sob uma burca e escoltada por 12 guarda-costas fortemente armados, escreve sua autobiografia em outubro de 2009, logo espalhada a diversos países do mundo. Ajuda a montar também, em sua cidade natal de Farah, um orfanato e uma clínica médica em favor de mulheres vítimas de violência, com o dinheiro recebido como prêmio internacional, além de seguir ativa ensinando voluntariamente em escolas, em Farah e na capital do país, Cabul.

Em outubro, quatro meses após a calamitosa manipulação da informação praticada por O Tempo, favorecendo a política imperialista dos EUA, Joya concede entrevista ao vivo à CNN, onde fala livremente e, como sempre, faz duras críticas ao governo de Washington, evidenciando uma vez mais, agora de maneira incontestável, que o pseudojornalismo brasileiro é mais subserviente aos interesses dos EUA que a própria mídia norte-americana, tudo isso porque lá a prática jornalística está regulada pelas leis de Imprensa, garantindo um pouco mais de liberdade aos profissionais da comunicação.

É nesta época que o diário The New York Times, entre alguns outros veículos internacionais, dão razão às denúncias de Malalaï Joya a O Tempo (não publicadas pelo jornal brasileiro): há fortes indícios de que o governo norte-americano está ligado ao narcotráfico a partir do Afeganistão. Crianças afegãs são mortas por helicópteros norte-americanos enquanto colhiam lenha em montanhas no interior do país chocando a população local. E uma vez mais, soldados dos EUA são fotografados cometendo crimes de guerra contra inocentes, fazendo lembrar as torturas de Abu Ghraib em 2004.

Em agosto de 2010, o sítio WikiLeaks libera importante telegrama secreto emitido pela CIA: "E Se os Estrangeiros Virem os Estados Unidos como País 'Exportador de Terrorismo'?, reconhecendo seu país como produtor e exportador de terroristas ao longo das décadas, algo elaborado também dentro dos serviços de Inteligência locais. Tais revelações desmistificam, por completo, a difundida ideia de que o terror é subproduto do Islã, e manifestando muita preocupação com a possibilidade de que outras sociedades se deem conta disso.

No dia 5 de outubro de 2010, o jornal britânico The Daily Telegraph revela que o MI5, uma das agências de Inteligência da Grã-Bretanha, também alertou a administração de Bush que os EUA sofreriam ataques terroristas através de memorandos entregues nos dias 6 de julho de 2001, e na própria manhã de 11 de setembro daquele ano. Agora, como sempre a mídia internacional ignora este fato tanto quanto Bush ignorou todas as advertências recebidas

Nesta mesma época, WikiLeaks revela como o governo dos EUA, desde Bush em 2003 até agora com o presidente Obama e sua secretária de Estado, Hillary Clinton, tentam blindar seus concidadãos nos quatro cantos do mundo da jurisdição do Tribunal Penal Internacional, fazendo lobby secreto junto a governos nacionais: com a criação do Artigo 98, a Casa Branca busca, na prática, que nenhum norte-americano seja processado no estrangeiro, ainda que flagrado cometendo crime hediondo. No Brasil, o governo Lula se mostra inclinado a acatar mais um abuso por parte do governo de Washington, tudo isso revelado através de documentos secretos.

Em abril de 2011, WikiLeaks libera mais telegramas secretos emitidos por oficiais do governo norte-americano, agora confirmando a tenebrosa infraestrutura do terror de Guantánamo além de revelar novas verdades criminosas e mandos e desmandos oficiais, sendo curioso o fato de que, nestes quase dez anos de prisões ilegais e torturas, a grande mídia mundial, especialmente norte-americana, não tenha nunca investigado e noticiado nada disso.

Entre outros cabos sigilosos envolvendo inclusive o Brasil, esta obra traz, também de maneira inédita no Brasil, outra tradução ao português de mensagem de embaixador dos EUA revelando as sabotagens e financiamentos ocultos na Síria, a fim de desestabilizar o governo local (algo fundamental para a geopolítica norte-americana no Oriente Médio).

Em maio, Bin Laden é assassinado no Paquistão: forças norte-americanas invadem o solo paquistanês sem permissão do governo local, e executam sumariamente um cidadão jamais levado à Justiça pela acusação de ter sido mentor do 11 de Setembro, algo sem nenhuma evidência, tudo isso uma vez mais contrariando gravemente o direito internacional.

A única superpotência mundial, assim, coloca-se acima da lei, pretensa última palavra a ser creditada sem questionamentos gerando, assim, mais revolta em todo o mundo. Contudo, a Al-Qaeda, que antes da invasão norte-americana ao Afeganistão operava apenas em solo afegão, tem se espalhado a diversos países do mundo árabe, onde opera com violência sobretudo no Iraque.

Ainda no primeiro semestre de 2011, Joya tem visto de entrada aos EUA negado pela Embaixada norte-americana no Afeganistão, por "ideologia de exclusão": suas manifestações contrárias à ocupação do Afeganistão a tornam persona non grata para o governo da única superpotência mundial. Após manifestações por parte de intelectuais cidadãos de todo o mundo, escrevendo correios eletrônicos pressionando os políticos dos EUA, Joya consegue visto: suas três semanas no país mais belicista da história não poderia ter sido mais ruidosa, onde participa de discussão em faculdade, é entrevista por rádio e outros veículos de comunicação, e toma parte em uma forte manifestação de rua contra a ocupação de seu país. Enquanto isso, Malalaï Joya, sem nenhum apoio dos EUA, luta para retornar ao Parlamento afegão, direito sempre reconhecido por organismos internacionais.

Em setembro de 2011, exatamente há dez anos dos ataques terroristas em solo norte-americano, enquanto viajam de avião dentro dos EUA, Shoshana Hebshi, por "aparência árabe", e dois outros homens, por "demorarem muito no banheiro", são algemados e o voo é escoltado e desviado de sua rota por caças. Trata-se do Patriot Act e o caráter preconceituoso e excessivamente agressivo da chamada Guerra ao Terror levado às últimas consequências. Após ter sido esclarecido o "mal-entendido", a FOX News tenta deturpar e minimizar a questão, pró-governo norte-americano.

Em dez anos de "Guerra ao Terror", a Al-Qaeda está amplamente fortalecida, além do número de adeptos ser maior e estar espalhada pelo mundo árabe. Nesta década de expansão militar norte-americana, cujos gastos militares, ferimentos de leis internacionais e liberdades civis não têm precedentes na história dos EUA nem mundial pós-II Grande Guerra, Joya grava emocionante discurso, "Viva a Liberdade", apelando pela retirada das tropas estrangeiras de seu país.

Tudo isso com o intuito de espalhar mais bases militares dos Estados Unidos pelo mundo, especialmente no Oriente Médio, armar ainda mais o mundo, e radicalizar as posições contrárias às políticas expansionistas coercitivas de Washington, fazendo da tão dita Guerra ao Terror - que, baseada na lavagem cerebral, mata por ano muito mais civis inocentes que os ataques do 11 de Setembro - uma conveniente, fundamentalmente necessária ao governo norte-americano, a todo custo batalha sem fim. Quanto mais se espalham bases militares no mundo, mais controle se perde da política internacional e a ONU, cada vez mais de mãos atadas - são os paradoxos da mentirosa "Guerra ao Terror", cumprindo perfeitamente a lógica de que uma mentira necessita de outra para se autossustentar.

O término da chamada "Guerra ao Terror" significaria também, mesmo com uma vitória estadunidense, o término da escusa da única superpotência mundial com caráter imperialista em sua essência, para seguir ocupando a região mais rica em petróleo do planeta. A vitória da suposta "Luta contra o Mal" dos EUA seria, então, a derrota do já moribundo Império que assistirá seu fim, não muito distante, "com uma bomba e com uma lamúria", parafraseando o poeta T. S. Eliot.

Relatório anual de Direitos Humanos do departamento de Estado dos EUA apontou anos atrás que mais de um terço dos países que recebem ajuda financeira comete graves crimes contra os direitos humanos de suas fronteiras, além do que a Arábia Saudita, maior aliada de Washington no mundo árabe, é também, através de monarquia absolutista, uma das maiores violadoras dos direitos civis de todo o globo. Algumas das várias contradições da "zombaria de Guerra ao Terror", como diz Joya no Afeganistão.

"Coincidentemente" às desesperadas necessidades de Washington, o Afeganistão e o Iraque têm sido, nas palavras de Joya, "levados do fogo direto à frigideira", um caos que apenas tem se aprofundado após a invasão dos EUA, única superpotência mundial incapaz de vencer pequenos grupos mal armados, mal treinados, iletrados, com estrutura medieval. Dados internacionais apontam uma catástrofe social, econômica e política no Afeganistão em mais de uma década de "Guerra ao Terror", onde os direitos humanos tem sido ferido como no piores momentos de sua história.

Seguindo a lógica da irracional "Guerra ao Terror", para nem mencionar o direito internacional e a própria Constituição dos EUA conforme abordado, um governo como o de Washington que mantém armas nucleares e químicas, abriga terroristas e assassinos dos mais crueis em seu território, é aliado e fornecedor de armas a estados terroristas dentre os maiores feridores aos direitos humanos do globo, que sabia com antecedência de diversos ataques em seu solo não sendo eficaz em impedi-los, o acobertaram e em alguns casos até os fomenta, Washington que fere os direitos humanos locais como poucas nações democráticas hoje e recusa-se a assinar tratados de desarmamento, leis de guerra e ambientais, não deveria estar incluído no Eixo do Mal mundial? Enquanto enche as sociedades mundiais e sobretudo a sua própria de medo, ufanismo patriótico e extremismo religioso-cristão, a única superpotência mundial, apoiada na desinformação, faz com que tudo isso não seja nunca questionado, nem sequer lembrado ou sabido.

Mentiras e crimes praticados por um único Império, sem precedentes na história da humanidade. Império impositor de um sistema impostor, religiosamente extremista que, em nome de Deus e do monoteísmo do mercado, qualifica seres humanos de acordo com a nacionalidade, que terceiriza invasões e mercantiliza vidas a fim de alcançar seus objetivos econômicos. Desta maneira, é evidente que não se trata do Islã e de seus seguidores mais radicais tentando derrotar os valores ocidentais, mas sim estes fazendo de tudo, inclusive ferindo leis internacionais e constituições locais, para impor os seus valores e exercer domínio global.

Toda essa complexa realidade ocultada pela mídia de massa internacional e que remete a tristes e inevitáveis conclusões envolvendo as políticas coercitivo-expansionistas dos Estados Unidos mundo afora, especialmente sobre seu imperialismo no Oriente Médio atrás de interesses econômicos e regionais, faz de Mentiras e Crimes da "Guerra ao Terror", e o Jornalismo Brasileiro Manchado de Sangue uma obra única no Brasil, dentre as poucas no mundo (apesar do enorme interesse de tantos milhões de pessoas sobre o assunto mais importante da atualidade) que tratam a fundo a maior mentira da história que mudou o curso da política internacional contemporânea, que mais caro custou do ponto de vista econômico e de vidas humanas.

11 de Setembro - Petróleo - Islã - Terror - Justiça - Segurança Internacional - Direitos Humanos - Liberdade

Por trás das cortinas da Superpotência e da Imprensa internacional - realidade oposta à mundialmente difundida

#Posté le mardi 14 mai 2013 00:35

Modifié le vendredi 21 avril 2017 18:28




Adquira seu exemplar de Mentiras e Crimes da "Guerra ao Terror", diretamente no sítio da



Frete grátis para todo o Brasil!




Documento oficial: Queixa formal de analista de Inteligência militar de alto grau dos EUA
Sob pseudônimo de Iron Man, junto ao escritório do Inspetor Geral do
Departamento de Defesa: revelações de Inteligência pré-11 de Setembro
em que Iron Man detalhou como seu país seria atacado, totalmente ignorado.
Este documento, entregue em 2006, foi trazido a público em setembro de 2011,
exatamente no aniversário de 10 anos dos ataques, fato pouco divulgado pela
Imprensa norte-americana, logo abafado e em nada divulgado pela mídia mundial.
O PDF da queixa original pode ser lido aqui, e a matéria de Truth Out, através da ligação abaixo:

http://www.truth-out.org/news/item/1607:exclusive-new-documents-claim-intelligence-on-bin-laden-alqaeda-targets-withheld-from-congress-911-probe

"Ele [von Ackerman, colega da equipe de contraterrorismo que também
alertou exatamente como os EUA seriam atacados em seu solo] ainda é o
homem há mais tempo desaparecido no Iraque nesta guerra, e eu quero,
algum dia,poder explicar aos seus filhos o que seu pai previu" (Iron Man)


Vídeo: Richard Clarke, Ex-Chefe de Contraterrorismo, Desculpa-Se pelo 11 de Setembro

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Richard Clarke, quem entregou o memorando a Bush em janeiro de 2001, exposto na sinopse mais
acima e pediu demissão indignado por ter sido ignorado dizendo querer lavar as mãos pelo que tão
terrível cometeria sua nação, desculpa-se publicamente perante a sociedade norte-americana pelo
11 de Setembro, afirmando novamente que "seu governo falhou contra vocês, eu falhei contra vocês".
Esta foi uma das muitas e duras declarações públicas de Clarke, apresentadas com detalhes no
livro Mentiras e Crimes da "Guerra ao Terror" - E o Jornalismo Brasileiro Manchado de Sangue


Vídeo: Como Criar um Norte-Americano com Ódio




Documentário Loose Change, EUA, legendado em português: Mentiras do 11 de Setembro

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#Posté le mardi 14 mai 2013 01:34

Modifié le samedi 13 septembre 2014 22:44

Vídeo: Evidências de Explosivos - Peritos Falam Abertamente (58m37s)

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Documentário produzido pela ONG Arquitetos e Engenheiros pela Verdade do 11 de Setembro, EUA
(Architects & Engineers for 9/11 Truth), reproduzido pela emissora local Colorado PBS, hoje o vídeo mais
assistido da história deste canal. Provas irrefutáveis de que a Torre do World Trade Center 7, assim como
as outras duas, foi implodida e não derrubada pelo calor do fogo. O A&E, composto por profissionais do mais
alto gabarito, maioria doutores, é um dos vários órgãos que apresentam evidências que contrariam a versão
oficial, sem receber nenhuma resposta nem divulgação da mídia de massa local e internacional."Foi como
pegar suas chaves e soltá-las: O WTC 7 caiu sob resistência zero; prédios não têm resistência zero", David
Chandler, físico. Assim como as Torres Norte e Sul, a 7 de 47 andares foi abaixo à velocidade de queda livre


Vídeo: Notícia de Última Hora da CNN, Colapso do WTC 7 (notícia "antecipada" em 1 hora)

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16h10 de 11 de setembro de 2001: O governo Bush esqueceu de avisar ao repórter Aaron Brown, da CNN,
que ainda faltava 1 hora para o WTC 7 ir ao chão. Com chamas das Torres Norte e Sul derrubadas ao fundo,
a emissora norte-americana deu um "furo" de reportagem bastante curioso, talvez no afã de ser a primeira
a noticiar as tragédias em tempo real perante um mundo estarrecido, como que uma produção
cinematográfica - a vida imitando a arte, perfeitamente! O 11 de Setembro e a subsequente
"Guerra ao Terror" tem sido exatamente isso, do início ao fim


Vídeo: Notícia de Última Hora da BBC de Londres, Colapso do WTC 7 (notícia "antecipada" em 20 minutos)

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A BBC de Londres tampouco perdeu a oportunidade de dar seu "furo" nada britânico na pontualidade, mas
totalmente orquestrado com os interesses de Washington ao que parece: "noticiou", também miraculosamente
o WTC 7 no chão, com 20 minutos de antecedência. Como sabiam...? A pergunta se coloca, jamais respondida


Vídeo: Explosões Registradas (15s)

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Filmagem feita por bombeiros em frente às Torres Gêmeas registram explosão segundos antes da queda
Material exibido pela ONG Bombeiros pela Verdade do 11 de Setembro (Firefighters for 9/11 Truth), EUA


Vídeo: Testemunha da Explosão (6s)

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Vítima consegue sair com vida de uma das torres gêmeas logo após o edifício vir ao chão, e relata explosões
Fonte: Firefightres for 9/11 Truth


Vídeo: Transmissão de Rádio dos Bombeiros de Nova Iorque (1m29s)

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Comunicação de bombeiros no interior de uma das torres gêmeas, os quais não sairiam com vida
dali, com a base relatando explosões antes da queda do edifício. Fonte: Firefighters for 9/11 Truth


Come you masters of war
You that build all the guns
You that build the death planes
You that build all the bombs
You that hide behind walls
You that hide behind desks
I just want you to know
I can see through your masks.

You that never done nothin'
But build to destroy
You play with my world
Like it's your little toy
You put a gun in his hand
And you hide from his eyes
And you turn and run farther
When the fast bullets fly.

Like Judas of old
You lie and deceive
A world war can be won
You want me to believe
But I see through your eyes
And I see through your brain
Like I see through the water
That runs down my drain.

You fasten all the triggers
For the others to fire
Then you set back and watch
When the death count gets higher
You hide in your mansion'
As young people's blood
Flows out of their bodies
And is buried in the mud.

You've thrown the worst fear
That can ever be hurled
Fear to bring children
Into the world
For threatening my baby
Unborn and unnamed
You ain't worth the blood
That runs in your veins.

How much do I know
To talk out of turn
You might say that I'm young
You might say I'm unlearned
But there's one thing I know
Though I'm younger than you
That even Jesus would never
Forgive what you do.

Let me ask you one question
Is your money that good
Will it buy you forgiveness
Do you think that it could
I think you will find
When your death takes its toll
All the money you made
Will never buy back your soul.

And I hope that you die
And your death'll come soon
I will follow your casket
In the pale afternoon
And I'll watch while you're lowered
Down to your deathbed
And I'll stand over your grave
'Til I'm sure that you're dead.

Bob Dylan


Videoclip: Sólo Le Pido a Dios

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Uma palavra de verdade pesa mais que o mundo inteiro
Alexander Soljenítsin (1918-2008), escritor dissidente russo


Você nunca se encontra, até que encare a verdade
Pearl Barley


Se me fosse deixado decidir se devemos ter um governo sem jornais ou jornais sem governo,
eu não hesitaria, por algum momento, em preferir o último

Thomas Jefferson


Em memória às vítimas do 11 de Setembro e da "Guerra ao Terror", militares e civis
Às amadas memórias de Humberto Goldoni e Ricardo Rocha
Agradecimento especial às amigas Malalaï Joya e Marlene Rivarola

Mentiras e Crimes da "Guerra ao Terror" - E o Jornalismo Brasileiro Manchado de Sangue





Conteúdo (com ligações)

PÁGINA INICIAL


l. MATEANDO COM EDU - Perfil, Comentários e Literatura

Página 1

Página 2


lI. TERCEIRA PÁGINA - Crônicas / Questões Internacionais


III. NO PIQUE DA VIDA - Reflexões


IV. ARQUIVO - Os Noticiários Mundiais

Página 1

Página 2



V. TERRORISMO DE ESTADO - A Invasão Norte-Americana ao Iraque



VI. O 11 DE SETEMBRO DE CADA DIA DO AFEGANISTÃO

Página 1

Página 2

Página 3



VII. SANEAMENTO PÚBLICO - ONDE JOGAR TANTO LIXO HUMANO?


VIII. ANISTIA INTERNACIONAL - Uma Questão de Liberdade


IX. ÉTICA NA TV - Uma Questão de Liberdade


X. HUMAN RIGHTS WATCH - Uma Questão de Liberdade


XI. GOLPES MILITARES NA AMÉRICA LATINA


XII. HISTÓRIAS MUNDIAIS


XIII. ENAS NAFFAR: OLHAR SOBRE O ORIENTE MÉDIO - Visão Palestina no Blog

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XIV. CULTURA & ARTE AFEGÃ

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XV. O BRASIL NO ESPELHO - Crônicas


XVI. Especial: TERRORISMO

Grupos

Estados


Mídia

Religiões

Polícia

Trabalho



XVII. IDIOMAS

Inglês

Espanhol

Alemão

Italiano

Francês

Sueco

Português



XVIII. WIKILEAKS

Brasil (Página 1)

Brasil (página 2)

América Latina

Estados Unidos, Europa, África e Ásia

Oriente Médio



XIX. MALALAÏ JOYA - A Mulher Mais Corajosa do Afeganistão

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XX. PÁTRIA GRANDE PORTENTOSA - Paisagem & Cultura Latina

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XXI. AVÓS DA PRAÇA DE MAIO - Uma Voz por Liberdade na Argentina

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XXII. MISSÃO CUMPRIDA, POR EDU MONTESANTI


XXIII. POEMAS - Uma Questão de Liberdade


XXIV. MEIO AMBIENTE, ESPORTE & SAÚDE


XXV. CONTRACAPA: CURTINHAS - Notícias Nacionais


XXVI. CONTRACAPA: CURTINHAS - Notícias Internacionais


XXVII. MENTIRAS E CRIMES DA "GUERRA AO TERROR", E O JORNALISMO BRASILEIRO MANCHADO DE SANGUE



XXIX. ARQUIVO: CONTRACAPA - Nacional

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XXX. ARQUIVO - CONTRACAPA - Internacional

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XXXI. EDU MONTESANTI IN ENGLISH: A MATTER OF FREEDOM

News & Opinion

News & Opinion - Archive 1

News & Opinion - Archive 2

Special Story: The Biggest Lie in History



XXXII. EDU MONTESANTI EN ESPAÑOL - UNA CUESTIÓN DE LIBERTAD

Noticias & Opinión

Serie Especial de Reportajes: Mayor Mentira de la Historia

Derechos Humanos

Opinión y Noticias - Archivo



XXXIII. DIAS PARA MUDAR O BRASIL - Onda de Manifestações ou Primavera Brasileira?

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XXXIV. SOMOS TODOS SANTA MARIA - Por Memória, Verdade e Justiça

Página 1 - Documentos

Página 2 - Documentos


Página 3 - Artigos

Página 4 - Série de Reportagens


XXXV. ANÁLISES DA MÍDIA


XXXVI. REVOLUÇÃO BOLIVARIANA NA VENEZUELA

#Posté le mardi 14 mai 2013 01:38

Modifié le samedi 22 février 2020 19:54

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