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XXX. CURTINHAS - Internacional (Arquivo 1)

XXX. CURTINHAS - Internacional (Arquivo 1)

CELAC E ONU
Comprometidas em Aprofundar Cooperação Latino-Americana e Caribenha

6 de agosto de 2013, com Telesur/Venezuela

Em nome da Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos), o primeiro-ministro de Cuba, Bruno Rodríguez, comprometeu-se nesta terça-feira (6), perante a reunião do Conselho de Segurança Organização das Nações Unidas (ONU), "em aprofundar os trabalhos de cooperação e de iniciativas conjuntas nos assuntos de interesse para la região, sob direção de desafios como a paz e a prevenção de conflitos".

Rodríguez enfatizou ainda que,

A fim de estabilizar a região a longo prazo, é necessário preservar a área de paz e fortalecer
as instituições nacionais e internacionais, construir e desenvolver a economia e a sociedade..


Ainda em nome do bloco regional, o representante das Relações Exteriores de Cuba ressaltou que,

[É necessária] Uma maior cooperação entre os organismos das Nações Unidas, para atingir os objetivos. Não pode
haver paz duradoura sem desenvolvimento e compromisso em combater a pobreza, a fome, a desigualdade e a
insegurança. [A Celac] Começou a impulsionar-se como força de unidade, e a América Latina e o Caribe são zonas
de paz e livres de armas nucleares. É necessário continuar adiante, que nenhuma diferença nos detenha, sigamos
unidos e que nada nos impeça de continuar com o legado dos libertadores de nossa América.

O diplomata cubano também homenageou o idealizador e um dos fundadores da Celac, o ex-presidente da Venezuela Hugo Chávez (1999-2012):

[Chávez e os fundadores do bloco] Reiteraram o compromisso de construir uma nova ordem mais
justa, baseada nos princípios das Nações Unidas, e sob respeito à territorialidade e à não invasão.

Esta é a primeira vez que um representante de Cuba participa de uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, podendo manifestar sua voz bem diversa às afirmações de Washington sobre o governo e a realidade daquele país, imagem totalmente distorcida igualmente vendida pela mídia predominante internacional. Os EUA mantêm ilegal e rigoroso embargo econômico sobre a nação antilhana.

Se submetida a Washington, a ilha cubana certamente seria hoje um Haiti, uma Guatemala a mais na região marcada por sabotagens, conspirações, torturas, golpes e pobreza extrema em nome da “guarda da democracia tipo-Tio Sam”, onde imperam os interesses da selvageria do capital norte-americano.

Contudo, ao contrário do alardeado, existe sufrágio universal na República de Cuba, que respeita mais os princípios republicanos que países como EUA e Brasil em uma sociedade que apoia amplamente o sistema vigente.

Nação onde impera a solidariedade ao invés do individualismo e das leis do mercado que já nasceram condenadas à exploração e à falência, podendo se sustentar apenas tendo como baseada manipulações, muita corrupção, violência e guerras [contra ideologias (a Guerra Fria perpetua-se, insiste em não sair de cena), "contra o terror" (mesmo enquanto a sociedade local seja uma das mais violentas do mundo, como é o caso dos EUA), "contra as drogas" (ainda que a sociedade local, como é a norte-americana, seja a maior consumidora do planeta) etc].

Cuba, nação das mais avançadas do mundo em educação, em segurança e justamente a mais avançada em saúde a que pese o criminosamente acentuado embargo econômico imposto pelos EUA, que tantos danos causam à Cuba. Outro detalhe de suma importância em meio à confusão midiática das informações, é que na ilha caribenha há bem menos perseguidos e presos políticos, além de muito menos detidos por crimes gerais por cada 100 mil habitantes que no berço de Tio Sam, ao norte do Rio Bravo.


FORO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO
Causas Sociais em Pauta, e Protestos de Direita

4 de agosto de 2013, com Telesur/Venezuela

Encerrou-se neste domingo (4) o XIX Fórum de São Paulo o qual, sem nenhuma cobertura da mídia tradicional brasileira e internacional(com exceção denotas tão pequenas quanto raras), teve início no dia 1º em apoio a países progressistas, com protestos inconsistentes e bastante ufanistas, bem ao estilo Guerra Fria de setores civis da direita brasileira no lado de fora do edifício, características que são peculiar a essas mentalidades.

Marcado por debates, especialmente no que diz respeito à unidade e integração latino-americana, estiveram presentes no evento mais de cem movimentos sociais e partidos de esquerda da América Latina e do Caribe, além da presença do presidente da Bolívia, Evo Morales no encerramento.

O governo do Brasil foi defendido nestes dias, foram respaldados também os Diálogos de Paz realizados em Cuba, com vistas ao fim do conflito armado na Colômbia, e foi sustentada a tese de criação de uma rede social alternativa, latino-americana, em contraposição à máquina de espionagem Facebook, e ao próprio sistema econômico imposto à região.

O ex-presidente da Venezuela, Hugo Chávez, idealizador do socialismo do século XXI que tem proporcionado elevados índices sociais e fortalecimento das instituições democráticas em seu país, foi homenageado.

A Declaração Final do Fórum foi lida pela presidente da Assembleia Nacional do Equador, Gabriela Rivadeneira, enfatizando o rechaço às políticas expansionistas dos EUA e ao atentado sofrido pelo presidente Evo Morales, defendendo liberdade aos cinco cubanos anti-terroristas presos em solo norte-americano e a soberania argentina sobre as Ilhas Malvinas, apoiando o governo de Nicolás Maduro na Venezuela, vítima de diversas tentativas de golpe. "Nossa tarefa é radicalizar a defesa de nossos direitos e de nossa soberania", afirmou Rivadeneira.

Também foi criticada a intenção do presidente colombiano, Juan Manuel dos Santos, de incluir seu país no Tratado do Atlântico Norte (OTAN). "Isso colocaria em risco a estabilidade da região", disse Rivadeneira ao ler a resolução final.

Quanto às manifestações de direita, clamavam por "fora, comunistas!". Desta vez, algum "analista" brasileiro observará nisso teor rancoroso, ou tal argumento apenas vale para que se condene críticas aos crimes contra todas as leis, locais e internacionais, cometidos pelos governos de Washington, deixando ainda mais evidente o caráter tendencioso pró-imperialismo, contrário às causas sociais contido em seus ofícios?

Em setembro, ocorrerá em São Vicente e Granadinas uma reunião de cúpula da Caricom (Comunidade do Caribe), a fim de debater a estratégia a seguir para reclamar junto à Europa uma compensação adequada pela escravidão e pelo genocídio contra a América Latina à época colonial, que se estendeu do século XVI à segunda metade do século XIX. Pois até lá, dá-lhe retórica "anticomunista" (subterfúgio para tentar justificar elitização das políticas nacionais e a ingerência norte-americana, tanto quanto o "terror internacional" serve de escusa para as práticas imperialistas dos EUA) apoiada pela tradicional bateria midiática de péssimo gosto.

Tais encontros latino-americanos e todo o noticiado nestas páginas, não supostas causas democráticas, explicam as práticas criminosas dos EUA na região, inclusive a vigilância denunciada por WikiLeaks e, mais recentemente Edward Snowden, acobertadas pela "grande" mídia que demoniza líderes democráticos locais, rotulando-os de ditadores. Podem explicar também o que sacode o Brasil hoje, maior economia latino-americana, portanto, peça de suma importância à unidade regional.

Sem estar a par da geopolítica americana atual que se estende do Alasca á Terra do Fogo, não se pode compreender o agressivo jogo imperial e midiático de cada dia.


BOLÍVIA
Cúpula Anti-Imperialista


2 de agosto de 2013, com Telesur/Venezuela

O presidente boliviano Evo Morales encerrará pessoalmente nesta sexta-feira (2), a Cúpula Anti-Imperialista iniciada em 31 de julho na cidade de Cochabamba que envolve centenas de movimentos sociais de 18 países latino-americanos, dezenas de organizações bolivianas formadas por camponeses além de representantes dos países integrantes da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba), a União de Nações Sul-Americanas (Unasur), Organizações da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), entre outros.

Nestes três dias a se completar neste dia 2/8, tem-se discutido o sequestro do presidente Morales na Europa em julho (leia Avião Presidencial Sofre Atentado "Oficial" na Europa, mais abaixo), e uma resolução para enfrentar o imperialismo norte-americano na América do Sul.

No encerramento da Cúpula, será apresentado pelos delegados dos movimentos um documento contendo a sistematização dessas medidas, as quais conterão de 10 a 15 pontos específicos tais como a reivindicação boliviana junto ao Chile por saída ao mar, retirada das bases militares norte-americanas da Colômbia, devolução das Ilhas Malvinas à Argentina, enfrentamento dos países da região à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), que tem ganho novo fôlego em seus interesses militares na região enfatizando, para isso, criação de uma comissão comum por direitos humanos, entre outros assuntos.

Trata-se de mais um fundamental encontro de líderes regionais, lidando com assuntos de extrema importância para o progresso continental e contrários aos interesses criminosos dos EUA, ignorado pela "grande" mídia internacional, monopólio da desinformação sempre em coro entre si mesma e com o Império, "coincidentemente".


EDWARD SNOWDEN
Com Status de Refugiado, Entra em Território Russo

1º de agosto de 2013

A Rússia concedeu nesta quinta-feira (1), status de refugiado com validade de 1 ano a Edward Snowden (30), ex-agente da CIA e da NSA que revelou a espionagem global por parte do governo de Washington em 6 de junho, através do diário britânico The Guardian [leia telegrama secreto de Barack Obama, aqui (role a tela)].

Desta maneira, após 40 dias na zona de trânsito do aeroporto de Moscou, Snowden entrou em território russo. Os motivos para a demora do governo russo em conceder asilo ao ex-contratista da Inteligência dos EUA não são claros. Uma coisa o presidente da Rússia, Vladimir Putin, deixou claro desde quando Snowden chegou a seu país: o asilo seria fornecido apenas se este parasse de denunciar contra o governo norte-americano, no início rechaçado por Snowden.

Hoje, o ex-agente dos serviços de Inteligência dos EUA aceita manter temporariamente o silêncio até que defina para qual dos quatro países latino-americanos que lhe ofereceram asilo irá se refugiar, Bolívia, Equador, Nicarágua e Venezuela. O motivo pelo qual Snowden não foi ainda a nenhum desses países é o risco que corre ao longo do percurso aéreo, o qual incluiria diversos países europeus aliados a Washington.

Nisso tudo, uma coisa clara: Snowden ainda tem muito a revelar, e há rumores de que isso inclui os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 em Nova Iorque e Washington, os quais impulsionaram a suposta Guerra ao Terror dos EUA, desde a administração de George Bush (2001-2009) até hoje, e que deve se prolongar por muitos anos ainda. Snowden confirmou que a vigilância do governo de seu país sobre o Brasil são enormes, conforme revelou o diário brasileiro O Globo [leia reportagem com apresentação de documentos oficiais em Brasil, o Mais Vigiado do Mundo (role a tela)].

Outro ponto é certo em meio a tudo isso: se as denúncias de Snowden envolvessem algum país que não pertencesse à chamada "comunidade internacional", que engloba estados ocidentais, principalmente se não afetasse os interesses dos EUA, seria considerado heroi mundial pela mídia predominante internacional e por praticamente todos os governos do mundo, os quais mantêm hoje cínico silêncio.

#Posté le jeudi 16 mai 2013 00:45

Modifié le jeudi 28 août 2014 22:32


COLÔMBIA
Marco Legal para Paz entre Governo e Farc


25 de julho de 2013


Está em discussão na Colômbia, em vias de ser colocado em prática, o Marco Legal do Estado envolvendo as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), visando acabar com o acentuado conflito que já dura 50 anos no país, mais letal da América do Sul por reivindicações sociais, sobretudo por reforma agraria e condições de trabalho no campo.

O Marco Legal consiste em garantir os direitos humanos, investigar, julgar e condenar as violações a esses direitos, bem como aos direitos humanitários internacionais, sobre os quais o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, reconheceu que o Estado tem violado ao longo dessas cinco décadas contra os camponeses, as quais deixaram como saldo, até agora, 177.307 civis mortos, e 40.787 vítimas combatentes entre Exercito nacional, paramilitares incluindo a própria Farc.

Está aí, o próprio presidente Santos reconhecendo o que temos noticiado em contraposição à mídia predominante, apoiante de Washington que hoje não pode fazer abordagens das notícias cristalinas, refém de suas manipulações. Noticiar os fatos agora significaria expor todas as suas mentiras ao longo destes anos envolvendo o caso, e as próprias lutas dos movimentos sociais latino-americanos.

Conforme abordamos na semana passada em Mercosul, Venezuela & Mídia: Crise para “Quem”?, a Colômbia, aliada histórica de Washington, é a maior violadora dos direitos humanos na América do Sul, e uma das maiores da América Latina, nunca condenada por isso pelos grandes meios de comunicação nem pela Casa Branca, os quais criam estados terroristas que são amplamente democráticos e humanitários, como Venezuela, Bolívia e Equador).

Contrariando também o ex-ministro da Educação do Brasil à época da ditadura militar de péssima memória, Jarbas Passarinho, que justificou o golpe de 1964 no país citando como exemplo a Colômbia, que vive o conflito entre campo e governo há várias décadas porque lá não foi aplicada linha dura política, bem ao estilo reacionário e, como consequência, reducionista. O conflito se deveu sempre, lá tal qual cá, à exploração e criminalização dos movimentos sociais por parte do Estado.

Está ai mais uma vez a história evidenciando que terroristas não é a sociedade trabalhadora, produtora das riquezas mundiais, mas os estados corruptos e corruptores, dominadores sem nenhum escrúpulo apoiados por meios de comunicação manipuladores.

Por isso, o Império e as classes dominantes dentro e fora dele tentam de tudo para fragmentar a América Latina agora, região mais rica em biodiversidade do planeta que vive momento único na história em termos de integração regional e democracia plena, a qual envolve não apenas sufrágio universal transparente como em poucos lugares do mundo, mas também justiça social (distribuição de renda e defesa dos direitos humanos), tendo no Mercosul e nos mais diversos acordos regionais seus grandes ícones.

Matérias relacionadas: Mercosul, Venezuela & Mídia: Crise para “Quem”?
Colômbia: Acordo do Governo com FARC Beneficiaria Camponeses


CARTER SOBRE ESPIONAGEM
"EUA Não Possui Democracia Funcional"

22 de julho de 2013, com Truth Out / Estados Unidos

Dia 18, o ex-presidente norte-americano Jimmy Carter (1977-1981) disse que a prática de espionagem por parte do governo de Washington evidencia que "EUA não possui democracia funcional". Anteriormente, Carter havia saído em defesa de Edward Snowden no programa de Suzanne Malveaux na CNN, dizendo que "as atitudes de Snowden podem ter um impacto positivo [à democracia] (...) a longo prazo".

Rompendo a história "jornalística" local (para dar mais razão às afirmações de Carter) nenhum meio de comunicação de massa dos EUA noticiou o pronunciamento do ex-presidente no dia de 18 como manchete, nem entre os televisados. Porém, a censura em geral não é nenhuma novidade no "jornalismo" norte-americano, muito pelo contrário.

Entre o cerceamento à liberdade de expressão midiática -neste caso, envolvendo um ex-presidente que recebeu Prêmio Nobel da Paz em 2002 - e o reconhecido controle social e político, global e totalitário do Império, é incrível o descaramento do governo dos EUA em não apenas ditar princípios democráticos a outros povos, mas invadi-los e despejar bombas em nome da mesma liberdade que tanto castram interna e mundialmente.

No Brasil, o descaramento se dá entre o ex-presidente Fernando Henrique, preferido dos grandes conglomerados da desinformação (não por acaso), quem permitiu em sigilo instalação de bases de espionagem da CIA quando presidente (1995-2003), hoje no mais absoluto silêncio (carteis bandidos são assim), e dos próprios veículos da manipulação e do embaralhamento da opinião social: jornalões, revistas, emissoras de Tv e rádio, artificialmente histéricos quando os interesses de seus padrinhos estão em questão, sequer fizeram menção, não publicaram nenhuma notinha que fosse sobre o pronunciamento do Prêmio Nobel da Paz.

Tanto quanto, em pateticamente perfeita sintonia com os meios norte-americanos, não publicaram que Obama, no auge de sua paranoia, ordenou dia 11/7 que funcionários do governo federal se espionassem entre si, a fim de delatar (pasmem!) delatarem possíveis espiões (leia mais abaixo Obama Ordenou que Funcionários Se Espionem). Bem observou o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, antes dessa revelação: "Os EUA estão entrando em fase de loucura [pelo caso Snowden]" (leia Asilo para Snowden: "Em Nome da Dignidade", Presidente da Venezuela, mais abaixo)

Enfim, não é por acaso que ainda impera entre os brasileiros, "manda quem pode, quem tem juízo, obedece", incondicionalmente. Qualquer sociedade é sempre reflexo dos meios de comunicação enquanto formadores de opinião, os quais, no Brsil, rechaçam as Leis de Imprensa sob escusa de (pasmem!) "liberdade de expressão", justamente para poder praticar esse antijornalismo de péssimo gosto sem nenhuma regulação, sem nenhum risco de terem que responder perante a Justiça por seus tendencionismos mais baixos.

Eles defendem liberdade de empresa, e a chance de sobreviver perante a crise financeira que coloca em risco sua existência - se não bastasse o fosso sem fundo do descrédito público. Lá tal qual cá, a liberdade de expressão, a verdade e a democracia agonizam.


SNOWDEN
Permanece na Rússia e Se Pronuncia

12 de julho de 2013

Edward Snowden, ex-técnico de Inteligência dos EUA, da CIA (Agência Central de Inteligência, na sigla em inglês) e da NSA (Agência de Segurança Nacional, sigla em inglês), buscado pelo governo de Washington por ter revelado a espionagem global da administraão de Obama através de meios eletrônicos, solicitou à Rússia asilo temporário nesta sexta-feira (12), após tê-lo recusado a início.

Quando saiu de Hong Kong e chegou em território russo a 23 de junho, o governo de Moscou aceitou conceder asilo político a Snowden, contanto que não revelasse mais nenhum segredo de Estados dos EUA, recusado por Snowden, quem posteriormente agradeceria oferecimento de quatro governos latino-americanos, Equador, Nicarágua, Bolívia e Venezuela, na iminência de partir definitivamente a um deles.

Porém, na zona de trânsito do Aeroporto Internacional de Moscou há duas semanas aguardando definição quanto a seu destino, Snowden voltou atrás nesta sexta-feira e deve permanecer em solo russo até que obtenha um salvo-conduto que o permita viajar a outro país.

Em comunicado logo após sua decisão, em encontro com ativistas por direitos humanos no aeroporto, Snowden proferiu tais palavras, transcritas no sítio de WikiLeaks, cujo criador e responsável, o australiano Julian Assange também buscado pelo governo de Washington por ter liberado mais de 250 mil telegramas confidenciais, secretos e ultrassecretos dos governos dos EUA, o orienta e serve como interlocutor perante o mundo muitas vezes (tradução livre de trechos, cuja íntegra em inglês pode ser lida no sítio de WikiLeaks):

Olá, meu nome é Ed Snowden. Há pouco mais de um mês,eu tinha família, um lar, e vivia com muito conforto. Eu também tinha a capacidade de, sem qualquer autorização, para procurar, tomar e ler as suas mensagens. As mensagens de qualquer pessoa, a qualquer momento. Esse é o poder que muda o destino das pessoas. Também é uma séria violação à lei.

As emendas 4 e 5 da Constituição do meu país, o artigo 12 da Declaração Universal dos Direitos Humanos e numerosos estatutos e tratados proíbem tais sistemas de vigilância massiva e invasiva. Enquanto a Constituição dos Estados Unidos assinala que estes programas são ilegais, meu governo argumenta que juízos de um tribunal secreto, que o mundo não pode ver, de alguma forma legitimam esta atividade ilegal.

Estes juízos simplesmente corrompem a noção mais básica de justiça. Algo imoral não pode se tornar moral através do uso de uma lei secreta.

Acredito no princípio declarado em Nuremberg, em 1945 [ali e naquele ano, julgou os crimes do nazismo na II Guerra Mundial]: "Os indivíduos têm deveres internacionais que transcendem as obrigações nacionais de obediência. Portanto, cidadãos têm o dever de violar leis nacionais para prevenir que crimes sejam cometidos contra a paz e contra a humanidade".

Assim, fiz o que eu acreditava certo e iniciei uma campanha para corrigir tal injustiça. Eu não pretendia me enriquecer. Não pretendia vender segredos norte-americanos. Não fiz parceria com nenhum governo estrangeiro para garantir minha segurança. Em vez disso, peguei o que tinha conhecimento, e expus ao público, de maneira que o que afeta a todos nós, possa ser discutido por todos nós sob a luz do dia, e clamei ao mundo por justiça.

Essa decisão moral para dizer ao público sobre espionagem que afeta a todos nós foi dura, mas foi o certa a fazer, e não me arrependo.


A questão não é "você tem algo a esconder?", mas se controlamos o governo, ou se ele controla a nós
Oliver Stone (sobre espionagem massiva do governo dos EUA)

#Posté le jeudi 16 mai 2013 00:46

Modifié le jeudi 28 août 2014 22:29

ESPIONAGEM MASSIVA MADE IN USA
Paraguai "Deixa prá Lá": Previsível

12 de julho de 2013, com Telesur

Nesta quinta-feira (11), o Frente Guasú, partido do presidente Fernando Lugo deposto por um golpe militar em junho do ano passado, solicitou ao Ministério de Relações Exteriores que mantenha postura firme diante das revelações de espionagem em massa por parte do governo de Washington. A resposta imediata que recebeu foi negativa, alegando que o governo paraguaio aguardará o pronunciamento da Casa Branca a respeito.

O Frente Guasú expressou em seu comunicado repúdio “enérgico à intromissão à privacidade dos paraguaios” por parte dos Estados Unidos, afirmando ainda que “parte importante da espionagem exercida, relaciona-se ao recolhimento de informação sobre os recursos naturais dos países latino-americanos”, tudo isso totalmente ignorado pelo governo de Asunción.

Tal postura é tão previsível quanto à que há de vir, seja qual for a versão dos xerifes do mundo que ditam todas as regras em solo guarani. Fernando Lugo, quem mantinha postura anti-imperialista e buscava implementar políticas sociais no Paraguai (muitas delas exitosas, apesar da imensa maioria oposicionista no Congresso), foi derrubado do poder a partir dos porões justamente de Washington segundo revelam cabos WikiLeaks em consonância com todas as evidências que dispensariam telegramas oficiais sigilosos.

Poucos países na América Latina refletem tão descaradamente uma total ingerência norte-americana quanto o Paraguai, cujo Partido Colorado, exatamente o que derrubou Lugo e retorna ao poder que ocupou por 62 anos antes da posse do líder do Frente Guasú quem ainda, derrubado em 24 horas sem ter estado envolvido em nenhum caso de corrupção e pior, sem direito à defesa minimamente suficiente, aliava-se a outros governos progressistas da região (Argentina, Bolívia, Equador, Uruguai, Venezuela, além do próprio Brasil).

O Paraguai está afastado do bloco regional devido ao golpe contra Lugo mas, após eleições presidenciais de agosto, deve retornar. Este país recusa-se a retornar ao Mercosul em protesto à presença da Venezuela. E faz isso exatamente de acordo com o figurino secreto de Washington conforme revelado por WikiLeaks, entre outros documentos: Mercosul É Anti-Norte-Americano (isto é, economicamente não o beneficia). É tragicômico que um atual governo golpista pretenda "exercer democracia" vetando propostas e integrações em acordos internacionais.

Os jornais brasileiros, vozes oficiais da Casa Branca, não perdem a oportunidade: decretaram "crise" no Mercosul por isso, não noticiando o profundo entendimento entre representantes dos Estados envolvidos, além de inegáveis avanços na agenda do bloco no que diz respeito à economia, meio ambiente, direitos humanos, educação, saúde etc.

Ao lado da Colômbia, o Paraguai é hoje, e há muito dese os tempos de ditadura militar, o país latino-americano que mais pemite instalação de bases militares dos EUA em seu território.

Fatos lamentáveis, vergonhosos como este vêm evidenciar, uma vez mais, que a ingerência norte-americana ainda exerce grande influência na região, e também explicam o porquê de a maior economia da região, o Brasil de governo relativamente distante de Washington, foi em janeiro o país mais espionado do mundo pela comunidade de Inteligência dos EUA.

Enquanto os outros governos distantes dos ditames de Washington sofrem tentativas de golpes e assassinatos de seus presidentes, o próprio Paraguai, perpétuo quintal dos EUA, opõe-se à expansão do Mercosul que abrigue Venezuela, Bolívia e Equador, além das propostas de incluir Guiana e Suriname: o Império sabe que a fragmentação regional é principal arma para seguir praticando crimes como contra o presidente Evo Morales, sequestrado nos céus europeus sob risco de ficar sem combustível na semana passada (crime se precedentes na história, ferindo leis internacionais mesmo em Estados em guerra), sem ser incomodado.

Mas mesmo com o Paraguai tão distante dos vizinhos quanto próximo dos interesses de Tio Sam, o Mercosul (já com a Venezuela) e a Organização dos Estados Americanos (OEA) têm incomodado como jamais antes fizera a região, e exigem explicações da administração de Obama, e tratam de abrir investigações, tanto pela espionagem quanto pelo sequestro que quase assassinou o presidente Morales.

O Frente Guasú definiu desta maneira a postura do Ministério de Relações Exteriores do Paraguai: "Esta dupla moral evidencia a continuação de uma política exterior anacrônica e colonial, própria da ditadura stronista [do presidente Alfredo Stroessner, 1954-1989] que subjugou nosso país por mais de 34 anos".


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ESPIONAGEM MASSIVA MADE IN USA
Obama Ordenou que Funcionários Se Espionem

11 de julho de 2013, com Telesur, Venezuela

O diário norte-americano McClatchy revela nesta quinta-feira (11) que o presidente Barack Obama ordenou, em outubro de 2011, que funcionários do governo se espionassem entre si a fim de descobrir supostos delatores do sistema interno.

Segundo o diário, a ordem entrou em vigor após terem vindo à tona que Bradley Manning havia entregue cerca de 250 mil telegramas revelando os estarrecedores segredos de Estado do país a WikiLeaks, cujos segredos em grande parte eram exatamente hackear e espionar governos, instituições, movimentos sociais e indivíduos através de embaixadores, ou agentes da CIA em tal função em todos os países do mundo.

Através disso, a Casa Branca e a CIA têm sabotado, conspirado, aplicado golpes e assassinatos nos quatro cantos do globo, revelam esses milhares de telegramas secretos liberados por Manning e diversos outros hackeados por WikiLeaks, ambos considerados criminosos de alta periculosidade pelos EUA agora.

A ordem interna de Obama envolve milhões de funcionários federais e terceirizados, como era o caso de Edward Snowden, os quais deveriam prestar “especial atenção aos estilos de vida, atitudes e comportamentos, problemas financeiros, horários de trabalho que julgassem estranhos ou viagens sem explicação de seus companheiros de trabalho”, fatos que podem representar “perigo aos Estados Unidos”.

A reportagem revela ainda que o profissional apontado pelo colega como ameaça à segurança nacional, sofrerá sanções trabalhistas e criminais, medida questionada inclusive por assessores da administração de Obama, segundo os quais ela pode trazer prejuízos étnicos e raciais, comportamentos ilegais e violações da privacidade - este último item já banalizado por Washington, e o mundo deve se adaptar a eles a menos que se tenha a ilusão de que governos nacionais serão eficientes em, de alguma maneira, constranger Barack Obama.

O presidente da Venezuela Nicolás Maduro está absolutamente correto quando disse na terça-feira, dia 9 (vídeo do artigo abaixo), após o sequestro do presidente boliviano Evo Morales na Europa pela mera suspeita de que Snowden estava a bordo no avião presidencial:

Os Estados Unidos entraram em fase de loucura. Quem salvará este jovem Snowden, que proporcionou a loucura histérica da elite que governa os Estados Unidos contra todos os países do mundo, que quase provocam o assassinato do presidente Evo Morales?

Pois a conclusão do presidente Maduro deve servir de exemplo ao mundo todo nestas circunstâncias:

Não temos medo do Império! Os filhos de Bolívar não têm medo do Império! Os poderosos só respeitam quem se coloca de pé,
e são corajosos. O comandante Chávez deixou-nos um legado muito claro: exercer com dignidade, firmeza e equilíbrio nossa
dignidade e nossa independência.

Assim, a Venezuela ofereceu asilo humanitário a Snowden (leia artigo abaixo).

A que ponto chegou o delírio imperialista, a obsessão coercitivo-expansionista do governo dos Estados Unidos! Está se regressando aos piores anos da Guerra Fria, em que a caça às bruxas não encontravam limites nos anos do presidente Richard Nixon e do senador esquizofrênico, Joseph MacCarthy, caçador de "comunistas conspiradores" que levou artistas, intelectuais e os mais diversos cidadãos inocentes (e que nem comunistas eram) à loucura e até ao suicídio, além de ter colocado na cadeira elétrica o casal Julius e Ethel Rosenberg, considerados suspeitos de desertores espiões em favor da ex-União Soviética (todas as evidências posteriores levariam a crer que tal suspeita era infundada, mais uma patologia do poder).

Vale enfatizar que a sociedade norte-americana é tão vítima quanto todas as outras ao redor do mundo - talvez até mais e, enquanto os velhos setores reacionários por lá, como por aqui e em toda parte justificam tal postura excessivamente policialesca, sem precedentes até da Casa Branca na segurança nacional dos EUA, diversos outros estão protestando constantemente.

O jornal The Washington Post, contudo, uma das tradicionais vozes oficiais da Casa Branca, condena Snowden em nome da "prática jornalística", absoluta inversão de papeis típica das mentes reacionárias reducionistas, dominadoras, opressoras: "O melhor jornalismo não é o que desafia o poder, ou que lança luz no funcionamento interno de um governo, mas o que protege o poder e mantém o público às escuras". Pouca estupidez é sempre uma grande bobagem para mentalidades reacionárias.


ASILO PARA SNOWDEN
"Em Nome da Dignidade", Presidente da Venezuela

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10 de julho de 2013, com Ciudad Caracas, Venezuela

“Ninguém respeita aos fracos e aos vende-pátria. Os poderosos só respeitam quem se coloca de pé, e são corajosos”, disse nesta terça-feira (9) o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (vídeo acima), ao ressaltar oferecimento de asilo a Edward Snowden, ex-técnico da CIA e da NSA que tem revelado a espionagem em massa praticada em todo o mundo pelo governo de Washington.

“Os filhos de Bolívar não temos medo do Império; decidimos dar asilo ao jovem Edward Snowden em nome da Venezuela, e da dignidade da Venezuela independente. O comandante Chávez deixou-nos um legado muito claro: exercer com dignidade, firmeza e equilíbrio nossa dignidade e nossa independência”, acrescentou o presidente venezuelano.

Snowden ainda não definiu qual dos quatro países que ofereceram asilo, Bolívia, Equador, Nicarágua e a própria Venezuela, será seu destino. Na semana passada, foi noticiado que o norte-americano que trouxe ao mundo a imunda guerra invisível dos EUA contra o mundo, considerava a Venezuela um local mais seguro para residir. Resta agora a Snowden saber como chegará a seu asilo sem ser interceptado pelo Império que não respeita leis, fronteiras nem vidas humanas.

Tais ditos e feitos do presidente Maduro vêm evidenciar, uma vez mais para quem não vive no deserto da desinformação midiática, por que a imprensa predominante internacional trata de demonizar o governo bolivariano da Venezuela, vendendo-o ao mundo como ditador e opositor aos direitos humanos. Não por mera coincidência, trata-se do mesmo setor midiático que reza a cartilha de Washington.

No Brasil, resta lastimar o fato de o governo petista, sob retórica de Brasil decente e independente, insistir em fazer alianças com os porões da velha oligarquia, nacional e internacional, vivendo refém delas ao invés de se aliar à sociedade e, consistentemente, a governos que proclamam e atuam de maneira transparente e autônoma.


ASILO PARA SNOWDEN
Cineasta Moore Agradece Venezuela


7 de julho de 2013,com Telesur, Venezuela

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (imagem à esquerda), ofereceu nesta sexta-feira (6) asilo humanitário ao norte-americano Edward Snowden, ex-agente da CIA (Agência Central de Inteligência, na sigla em inglês) e da NSA (Agência Nacional de Segurança, na sigla em inglês) quem denunciou a espionagem em massa da administração de Obama em todo o mundo, aguardando na Rússia exatamente Estados que se disponham e recebê-lo, perseguido impiedosamente pelo governo de Washington pelo vazamento [íntegra do documento escrito pelo presidente norte-americano: Obama tells intelligence chiefs to draw up cyber target list – full document text(role a tela)].

Cidadãos venezuelanos que acompanharam o emotivo discurso de seu presidente, saudaram profundamente a decisão. “Ratifico o espírito humanitário de conceder o asilo ao jovem estadunidense Snowden, para protegê-lo da perseguição mundial do Imperio”, pronunciou o presidente Maduro.

O presidente Maduro, saudado imediata e intensamente pelo cineasta norte-americano Michael Moore (imagem à direita) em seu sítio na Internet, está entre os cinco presidentes latino-americanos atualmente (únicos no mundo) a oferecer asilo a Snowden. Os outros são o presidente do Equador, Rafael Correa, da Bolívia, Evo Morales, da Nicarágua, Daniel Ortega, e de Cuba, Raúl Castro.

Neste sábado (7), o governo nicaraguense revelou carta fechada de Snowden solicitando asilo, temendo por julgamento injusto e até por sua vida devido à agressividade do governo de Washington. Neste comunicado, Snowden enfatiza que el governo estadunidense está interceptando a maioria das comunicações em todo o mundo.

Enquanto isso no Brasil, o jornal carioca O Globo revelava que depois dos próprios cidadãos residentes nos Estados Unidos, o Brasil é o país mais vigiado ilegalmente pela administração de Obama, e em janeiro foi o mais espionado em todo o mundo, quando "ficou pouco atrás dos Estados Unidos, que teve 2,3 bilhões de telefonemas e mensagens espionados".

O Globo ainda reportou que,

A NSA tem 35,2 mil funcionários, segundo documentos. Eles informam também que a agência mantém “parcerias estratégicas” para “apoiar missões” com mais de 80 das “maiores corporações globais” (nos setores de telecomunicações, provedores de internet, infraestrutura de redes, equipamentos, sistemas operacionais e aplicativos, entre outros).

Para facilitar sua ação global, a agência mantém parcerias com as maiores empresas de internet americanas. No último 6 de junho, o jornal “The Guardian” informou que o software Prism permite à NSA acesso aos e-mails, conversas online e chamadas de voz de clientes de empresas como Facebook, Google, Microsoft e YouTube.

Leia reportagem na íntegra de O Globo, EUA Espionaram Milhões de Correios Eletrônicos e Ligações de Brasileiros (role a tela).

A jornalada paulista, O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo sempre à frente do monopólio e manipulação dasinformações, a exemplo do que tem feito o próprio Globo e dos principais jornais brasileiros, contudo, tem dado pouca importância ao maior escândalo de espionagem da história (ao que qualifica de mera "bisbilhoice"), bem como ao sequestro do presidente Evo Morales na Europa na terça-feira (2), poribido de sobrevoar e pousar em solo italiano, espanhol, português e francês pela "suspeita" de levar a bordo Snowden (mesmo que fosse o caso, configurar-se-ia grave crime) - leia abaixo Avião Presidencial Sofre Atentado "Oficial" na Europa.

Com pequenas notas sobre o sequestro do presidente boliviano, quem discursou na quarta-feira (3) alegando que "nosso crime é ser indígena e anti-imperialista", e sobre o oferecimento de asilo dos governos de Caracas e de La Paz (nada divulgou sobre os equatorianos e nicaraguense), sobre este último assunto tenta passar ideia de "revanchismo" sul-americano pelo crime sem precedentes (mais um) de Washington - e dos Estados europeus agora envolvidos - nas relações internacionais.

Enquanto os jornalões usam sua inigualável habilidade e a mais patética arte a fim de "fugir" dos assuntos e desinformar, lembremos que Snowden tem sido perseguido politicamente pelo governo de Washington. Exatamente se utilizando da retórica de combater intolerantemente governos latinos e mundiais - especificamente aqueles que vão contra seus interesses imperialistas - que "mantêm presos políticos" (muitas vezes, manipulando fatos), os EUA têm sabotado, conspirado e aplicado golpes contra as democracias ao longo da história, espalhando assim suas bases militares.

Tendencionismo é o descarado "ponto forte" do "jornalismo" predominante brasileiro, voz oficial da Casa Branca, pobre integrante da comunidade de Inteligência norte-americana, perfeito destruidor e não construtor social da realidade.

Quanto a Snowden, deverá nos próximos dias definir em qual país latino buscará asilo humanitário, já que a "grande" Rússia já apressa sua partida, não querendo mais problemas com os senhores Estados Unidos. Bravos governos latino-americanos progressistas de hoje, Venezuela, Argentina, Equador, Bolívia e outros tidos pela ONU e por diversos órgãos por direitos humanos como exemplo em avanço democrático, defesa dos direitos civis e combate à pobreza, para tudo isso tendo que peitar o Império impiedoso e uma velha mídia envelhecida que insiste em bater palma para louco dançar - e o pior é que eles dançam entusiasticamente!

É como diz a presidente Cristina Kirchner, da Argentina: "Pela primeira vez na região [latino-americana], os governantes se parecem com seus governados". Exatamente esse é o grande problema atual dos neocolonizadores globais.


www.edumontesanti.skyrock.com
quem poderia ter lhe contado?


BOLÍVIA
Avião Presidencial Sofre Atentado "Oficial" na Europa

3 de julho de 2013, com Telesur, Venezuela

O avião que levava o presidente da Bolívia, Evo Morales (imagem à direita), e sua comitiva da Rússia de volta à capital boliviana de La Paz na noite desta terça-feira, 2, (horário de Brasília), foi impedido de sobrevoar e fazer pouso para abastecer em diversos países europeus, atentado sem precedentes na história das relações internacionais. Por fim, o governo da Áustria autorizou o pouso, ao que Morales agradeceu profundamente, chamando ao presidente austríaco, Heinz Fischer, de "irmão".

Espanha, Portugal, Itália e França se recusaram a permitir escala técnica a fim de o avião presidencial boliviano abastecer, colocando em sério risco a vida da equipe de governo sul-americana, gerando profunda indignação nos governantes e diplomatas da região. Tal procedimento é ilegal meso em estado de guerra. No caso do governo espanhol, chantageou ao condicionar a permissão do pouso unicamente se lhe fosse autorizada inspeção no avião, e conferir quem eram os tripulantes. Tal séria violação às leis internacionais fez com que o presidente Morales ficasse 14 horas em solo russo, aguardando permissão para abastecer na Espanha ao longo da viagem

Para isto que se configuraria crime de guerra mesmo em épocas de conflito, os países europeus foram pressionados por ele, o maior feridor dos direitos humanos, das liberdades civis e das leis internacionais da história, o governo de Washington que "suspeitava", é isto mesmo, "suspeitava" que junto de Morales estava o "apátrida" Edward Snowden, ex-agente da CIA que revelou recentemente ao mundo a espionagem em massa da administração de Obama.

Na manhã desta quarta-feira (3), partiu o avião levando a equipe de Morales da capital austríaca de Viena à Bolívia (com escala técnica nas espanholas Ilhas Canárias, e no Brasil), sendo aguardado por uma multidão indignada em La Paz, a qual realiza, desde a noite de terça-feira, manifestações pelo atentado contra o presidente boliviano nos céus europeus.

Vale apontar, em meio a toda essa relação internacional absolutamente sem lei, que Snowden não é condenado por crime nenhum nem dentro nem fora dos EUA, a não ser acusado por vazar documentos pelo governo de Washington. Assim, mesmo que Snowden estivesse no avião presidencial boliviano, não poderia ser-lhe negado, segundo as leis internacionais (mais especificamente a Convenção de Viena) sobrevoo e pouso em nenhum solo do globo.

Reza o artigo 22 de tal Convenção: "Meios de transporte da Missão, não poderão ser objeto de busca, requisição, embargo ou medida de execução". E o 40: "os terceiros Estados não deverão dificultar a passagem através do seu território dos membros do pessoal administrado e técnico ou de serviço da Missão e dos membros de suas famílias".

Nessas circunstâncias, é fundamental fazermos uma inversão de papeis a fim de medir mais precisamente a gravidade de tudo que as envolve: como reagiriam a chamada "comunidade internacional", conforme se autodenominam os países ocidentais, e a mídia predominante, se fosse prática do governo de La Paz contra Obama, ou contra governantes europeus?

É inadmissível, profundamente repugnante que seja negado sobrevoo e pouso ao presidente democraticamente eleito de uma república sul-americana, região totalmente pacífica. Trata-se de agressão muito mais que ao presidente Morales, mas um terror de Estado contra toda a sociedade boliviana, evidentemente.

O ministro de Relações Exteriores da Venezuela, Elías Jaua, afirmou na noite de terça-feira: "Responsabilizamos ao governo dos Estados Unidos e a todos os governos que impediram o trânsito aéreo do avião presidencial boliviano, colocando em risco a vida do presidente Evo Morales. É insólito o que acaba de acontecer. Interromper o voo de uma nação soberana devido à obsessão de caçar um jovem, cuja única coisa que fez foi dizer a verdade sobre um império que pretende ser controlador”.

O presidente do Equador, Rafael Correa, também indignou-se profundamente e logo tuitou "O que ocorreu foi extremamente grave”, conclamando a se “tomar medidas sobre esta afronta a toda nossa América. Nossa solidariedade com Evo e com o bravo povo boliviano. ¡Nossa América não pode tolerar tanto abuso! O que envolve a Bolivia, envolve a tod@s".

Correa contactou seu homólogo peruano, Ollanta Humala, quem exerce a presidência interina da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), a fim de convocar uma reunião de emergência de chefes de Estado para rechaçar o sequestro do mandatário boliviano, Evo Morales, em solo europeu.

O governo equatoriano tem seus sérios motivos para se manifestar desta maneira, além da gravidade do sequestro de Morales em si: nos últimos dias, a Embaixada do Equador em Londres descobriu que estava sendo espionado em território que é maior aliado dos EUA no mundo: havia nada menos que um microfone oculto em meio aos seus despachos. Tal material fora colocado na Embaixada na mesma época em que, ali mesmo em meados de junho, o ministro de Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, visitara Julian Assange, criador e responsável por WikiLeaks.

Além disso, sofreu ameaça do governo de Washington de romper determinadas preferências comerciais com Quito na semana passada, se este acatasse solicitação de asilo político por parte de Snowden, ao que Correa respondeu, de imediato: "Não queremos preferências comerciais com os Estados Unidos: elas estão, desde já, anuladas".

Os presidentes de Argentina, Cristina Kirchner, Uruguai, José Mujica, e Cuba, Raúl Castro, também repudiaram publicamente o crime de estados europeus contra o presidente boliviano.

Império da vergonha, terrorista sem limites, que comete inúmeros e graves crimes de guerra no Afeganistão e Iraque, e crimes de guerra em locais pacíficos. Império da vassalagem com seus prostrados incondicionais, que sobrevive de beligerância excessiva, que se coloca acima da lei sob silêncio e, nada novo, até apoio direto da maioria dos governos e imprensa internacional, acumulando os mais graves crimes contra o direito internacional e, impiedosamente quando estão em jogo seus interesses dominadores e exploradores, vidas humanas. Crimes cada vez mais "normais", já oficializados.

Em relação às "manifestações de rua" do Egito (revelado por WikiLeaks como incitadas e financiadas pela CIA: os EUA possuem interesses divergentes em relação à Irmandade Muçulmana local), a Casa Branca afirmou terça-feira através da porta--voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, que "a vontade do povo deve ser feita naquele país".

Os Estados europeus não apenas não fornecem asilo político a Snowden, quem trouxe à luz que estes mesmos, a exemplo de todos os outros ao redor do globo têm sido constantemente espionados pela administração de Obama, como ainda se submetem caninamente às ordens ilegais desta. "Definitivamente, estão todos loucos. O chefe de Estado e seu avião têm imunidade total. Não pode haver esse grau de impunidade", afirmou a chefe de Estado argentina.

Pois o governo de Washington, por sua vez, poderia sofrer deste repentino ataque de histeria democrática em relação à voz dos povos latino-americanos, cuidar de seus graves problemas políticos, econômicos, sociais, e deixar-nos cuidar dos nossos, "ex"-quintal dos EUA conforme eles sempre qualificaram a América Latina. Quem dá todas as mostras de não ser ex-quintal do Império, vexatoriamente, é o Velho Mundo.

A região e o mundo não precisam, em nada, desse tipo de gente para lhes falar em liberdade e segurança: nem do Império, nem dos governos europeus que se humilham ante a ele a fim de catar suas migalhas.


ESPIONAGEM MASSIVA MADE IN USA
Yahoo Revela Solicitação Sigilosa de Dados

2 de julho de 2013, com The Guardian, Grã-Bretanha

A diretora-executiva do servidor de Internet norte-americano Yahoo!, Marissa Mayer, revelou por escrito nesta terça-feira (2) que a Justiça dos EUA solicitou à sua empresa dados sigilosos de seus usuários, não lhes garantindo, assim, segurança total. "Durante este período [1º de dezembro de 2012 a 31 de maio de 2013], recebemos entre 12 mil e 13 mil pedidos, inclusive de criminosos, da Lei de Vigilância da Inteligência Estrangeira (FISA, na sigla em inglês), e outros pedidos". Tais revelações seguem às de Facebook, Microsoft e Apple, também norte-americanas.

Marissa faz outras estarrecedoras declarações em sua carta, com uma grande dose de hipocrisia:

Instamos ao governo federal que reconsiderasse sua posição sobre este assunto. A democracia exige prestação
de contas. Reconhecendo o importante papel que o Yahoo! pode desempenhar para garantir prestação de
contas, emitiremos mais adiante nosso primeiro relatório de transparência no cumprimento da lei global, que
cobrirá a primeira metade do ano. Atualizaremos este relatório com as estatísticas atuais duas vezes por ano.

Quer dizer que mesmo que um pedido contrarie aberrantemente à lei, contanto que seja solicitação do governo de Washington, torna-se a última palavra completamente acima do bem e do mal?

É óbvio que os cães arrependidos, no caso agora uma cadela, apenas reconhece o crime hediondo que comete dia a dia, aos milhões, devido às revelações daquele mesmo que a administração de Obama caça vorazmente: Edward Snowden, ex-agente da CIA hoje na Rússia aguardando asilo político entre 21 vários para os quais enviou tal solicitação (muitos deles já negaram, inclusive o Brasil).

Deve-se condenar Snowden ou esses criminosos, usurpadores do poder, Obama, outros funcionários de seu governo e empresas servidoras de Internet? Pois tal inversão total de papeis é a razão de ser do Império mais corrupto da história, que se julga no direito de intervir em outros países, ditar as regras ali e ainda classificar indivíduos, governantes e nações inteiras de terroristas (sem prévio julgamento).

Pobre civilização! O pior é que grande parte do mundo está de joelhos: perante isso tudo, Snowden enfrenta dificuldades para conseguir asilo, já que Obama, o xerife do mundo que se elegeu à Casa Branca sob forte discurso humanitário, ameaçou seriamente o país que faça isso, deixando implícita a ideia de algum tipo de grave represália (o que pode ser um ataque militar).


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ESPIONAGEM MASSIVA MADE IN USA
Premiê Equatoriano Exigirá Explicações dos EUA

1º de julho de 2013, com Telesur, Venezuela

O ministro de Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, afirmou neste domingo (31 de junho) que "já é hora" que os Estados Unidos expliquem seu programa de espionagem massivo, de alcance mundial, revelado por Edward Snowden, quem já recebeu permissão para se asilar em seu país.

A rede de TV Telesur da Venezuela revelara sábado (30) que a Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) havia espionado o corpo diplomático da União Europeia, ao que o premiê equatoriano questionou, muito oportunamente: “Sendo certa esta notícia, poder-se-iam justificar essas escutas nas suspeitas de terrorismo entre los diplomatas da União Europeia?”.

O ministro Patiño afirqmou ainda que sua conta de correio eletrônico já fora invadida: “Já entraram em minha conta de correio eletrônico. Enviaram carta de desculpas que me enviou Julian Assange há poucos dias. O que mais farão?”.

Na Europa, a primeira-ministra Angela Merkel classificou de inaceitável a informação de que 500 mil telefonemas estão grampeados pela NSA em seu país, tido como chave pelos EUA pelo peso econômico. "É um retrocesso aos anos de Guerra Fria, ao se confirmar essas informações", disse Merkel, que já convocou a Embaixada norte-americana em seu país para "consultas".

Os governos progressistas latino-americanos mudaram drasticamente a postura de seus países em relação ao vergonhoso imperialismo norte-americano. Este mesmo que dita as regras à grande mídia brasileira além de, nas palavras de embaixador dos EUA no Brasil, encomenda entrevistas aos grandes meios de comunicação por aqui.

Estes, por sua vez e não por mera coincidência, trataram de qualificar a espionagem em massa do governo Obama de "bisbilhotice" cujos "entrevistados" justificaram tal escândalo na segurança nacional dos EUA (o caso já foi esquecido pela Imprensa brasileira), e são estes também os mesmos meios de comunicação que vendem a imagem de que tais governos latino-americanos, democraticamente eleitos e com amplos benefícios às sociedades e ao meio ambiente locais, são terroristas. Tudo fica muito claro quando analisado dentro de seu devido contexto, ainda que superficialmente.

"Quando se descobriu que a informação era um negócio, a verdade deixou de ser importante" diria o historiador, escritor e jornalista polonês, Ryszard Kapuściński. E que seja endurecida a política a um Império em decadência vertiginosa do ponto de vista econômico e moral, entre diversos outros. América Latina, "ex"-quintal dos EUA, como estes sempre qualificaram a região? Caminha-se a passos largos a isso.


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#Posté le jeudi 16 mai 2013 00:46

Modifié le jeudi 12 juin 2014 08:41


MERCOSUL
Presidente Paraguaio Rejeita Venezuela

25 de junho de 2013, com ABC Color, Paraguai

Presidente eleito do Paraguai, Horacio Cartes (Partido Colorado), nem assumiu o cargo e já faz oposição inexplicavelmente sistemática à Venezuela, opondo-se não apenas à presidência do Mercosul por parte do Estado bolivariano, mas rejeita até que este faça parte do Mercado Comum do Sul:

O Paraguai não tem problemas com a Venezuela, o problema não é econômico, é de dignidade. Agora entenderam, a presença da Venezuela no Mercosul é ilegítima. A Venezuela não pode presidir [interinamente o bloco].

Cartes, que assumirá a presidência guarani em agosto, não precisou suas afirmações, como nem poderia ser diferente especialmente quando o assunto é dignidade: a Venezuela é um dos dois países do mundo a atingir, com antecedência, as Metas do Milênio das Nações Unidas no que diz respeito à fome, subnutrição e educação, além de ser considerada internacionalmente exemplo em sistema eleitoral,com uma participação popular vertiginosamente crescente.

Enquanto isso, o Paraguai segue um dos líderes mundiais em corrupção, endêmica no país que é também o maior concentrador de terras do mundo, e segundo mais pobre da América do Sul, sexto da América Latina.

O país segue fiel herdeiro da ditadura militar de Alfredo Stroessner, uma das mais crueis da América Latina que aterrorizou o país de 1954 e 1989, através do mesmo partido de Cartes. Depôs o presidente Fernando Lugo há exato um ano, em processo que valeu condenação internacional à velha potência latino-americana do século XIX destruída pela Guerra da Tríplice Aliança: Lugo sofreu um golpe em 24 horas, sem nenhuma chance de direito à defesa, em uma maquiavélica manobra constitucional, após crimes contra camponeses que envolveram emboscada e manipulação colocando as vítimas como terroristas, a polícia assassina como vítima, e a culpa recaiu sobre o então presidente que havia quebrado hegemonia de 62 anos do Partido Colorado.

O mais preocupante nisso é a histórica submissão dos governos de Asunción aos interesses de Washington, quem esteve por trás do golpe contra Lugo. O Paraguai tende fielmente aos ditames da Casa Branca, inversamente proporcional à miséria que enfrenta sua sociedade: não sem motivo, está entre os dois países com mais bases militares dos EUA na América do Sul.

O Paraguai, observador da Aliançado Pacífico, está "a um passo de se tornar membro", afirmou Cartes nesta segunda-feira (25) na Espanha. Trata-se de um tratado que manterá o país guarani na atual linha da pobreza enquanto se afasta ainda mais do próprio Mercosul, cujos membros vêm avançando em todos os índices sociais e democráticos, tanto quanto fortalecem suas alianças internas. Avanço que vem chamando a atenção de todo o mundo, e lamentavelmente o Paraguai não tem feito parte.

Quanto ao diário paraguaio ABC Color que veiculou esta notícia de maneira tendenciosa, foi fundado à época da ditadura de Stroessner, pertenceu ao falecido Lino Oviedo, político dos mais corruptos da história do país, além de ter sido o jornal que mais apoiou o própria ditadura no Paraguai.

Enfim, que o vizinho o caminho que deseja - mas que siga, então, seu caminho. Tudo o que a América do Sul não precisa, terminantemente, é de Tio Sam dando ordens ainda que de maneira indireta na região.


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LIBERDADE PARA SNOWDEN
Hong Kong, Rússia e Equador Peitam o Império

24 de junho de 2013

O norte-americano Edward Snowden viajará de Hong Kong à Rússia, se é que já não está em solo russo enquanto aguarda avaliação do Equador em concedê-lo asilo político. O governo equatoriano abriga, em sua Embaixada em Londres, Julian Assange, fundador e responsável por WikiLeaks praticamente jurado de morte pelo governo de Washington (tudo indica que seria condenado à pena capital pelos lords da justiça, da ética e do bem-dizer). Assange garantiu nesta segunda-feira (24), que Snowden está bem e em segurança, enquanto seu paradeiro é uma incógnita.

Hong Kong negara, na semana passada, pedido da Casa Branca de extradição de Snowden ao país de origem, alegando que ele não "cumpria totalmente as exigências da lei de Hong Kong", e que tal pedido não possuía base legal para a partida à terra natal do ex-agente da CIA que liberou telegrama ultrassecreto do presidente norte-americano, revelando a espionagem em massa em todo o mundo da administração de Obama.

Hong Kong aproveitou muito bem o ensejo: peitou o Império e ainda rebateu, solicitando à Casa Branca mais informações sobre as denúncias de Snowden, segundo documento ultrassecreto oficial, afirmando que entre os mais de 61 milhões de cidadãos e governos espionados pela administração de Obama, inclui em grande medida seu próprio governo.

A Rússia, que servirá ou já serve de ponte para que Snowden chegue, tudo indica, ao Equador, respondeu através de seu ministro de Relações Exteriores, Sergey Lavrov nesta segunda-feira (24), à acusação da Casa Branca de volaçaoàs leis norte-americanas ao permitir que Snowden cruze suas fronteiras: "Infundada e Inaceitável".

O ministro de Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, por sua vez, afirmou não acreditar que haja problemas diplomáticos entre seu país e os EUA ao acatar o pedido de Snowden por asilo político, mas tampouco perdeu a oportunidade de dar sua paulada no Judas em Sábado de Aleluia o qual está, cada vez mais, tornando-se Tio Sam:

O Equador atua sempre por princípios, e não pelos seus próprios interesses. Existem governos que atuam apenas pelos seus interesses. Nós não fazemos isso. Nó cuidamos dos direitos humanos.

A Casa Branca comete os maiores crimes, seus cidadãos denunciam isso, e o governo de Washington ainda se acha no direito de envolver e ameaçar outros Estados por seus escândalos de corrupção - se não bastasse, crimes cometidos pelos EUA contra todos esses Estados.

Império cada vez mais desmoralizado, sem credibilidade, isolado. Contudo, nem por isso menos impiedoso, pelo contrário: sua agressividade e as velhas táticas sujas só tendem a se tornarem mais acentuadas perante isso tudo. Mas o mundo está bem diferente, muito menos submisso a Washington que os anos de 1990 ou mesmo 2000.

Aqui no Brasil, país que requer há muito manifestações semanalmente massivas, é bom tomar muito cuidado agora: as classes dominantes nunca deixaram de catar as migalhas do Império.

O filme imperialista está se repetindo nos mais diversos lugares, com destaque para o Oriente Médio com seus "terroristas" e bombas químicas desde 1979, sempre o mesmo cenário. Perante um governo brasileiro frouxo, não custaria nada ser dado novo golpe no Brasil. Vale tirar as lições de Hong Kong e do Equador agora, e peitar quem, historicamente, apenas nos explorou às custas do nosso sangue.


ESPIONAGEM MASSIVA MADE IN USA
Snowden: "EUA Invade Computadores Chineses desde 2009"

19 de junho de 2013

O encontro entre os presidentes dos EUA, Barack Obama, e da China, Xi Jinping nosdias 7 e 8 de junho na Califórnia, foi marcada por hipocrisias, mais que evidentes, além do "mistério" que o envolveu (leia Encontro de Presidentes Terroristas, mais abaixo). Mas a essência da "amabilidade" da Casa Branca ao receber o presidente do maior exército e segunda maior economia do mundo, nação implícita mas nitidamente temida pelos governos de Washington, não tardou nada para confirmar todas as impressões: de que mais uma intensa hipocrisia made in USA estava por trás de tudo aquilo.

Edward Snowden, ex-agente da CIA que vazou práticas de espionagem da administração de Obama através de meios eletrônicos contra cidadãos em todo o mundo, em parceria com 9 maiores servidores de Internet dos Estados Unidos, entre eles Google e Facebook além da empresa de telefonia Verizon (leia a densa e esclarecedora reportagem Google "Chocada": Coelho da Páscoa Existe), veio à público através do diário South China Morning (SCM) em Hong Kong, onde está refugiado de maneira extra-oficial, e fez novas revelações que têm vindo a encaixar mais uma importante e previsível peça no quebra-cabeça da imunda política internacional, em especial da Casa Branca: o governo de Washington invade desde 2009 (primeiro ano de Obama na Casa Branca) computadores na China e em Hong Kong, não poupando nem universidades.

O SCM reporta ainda que,

Snowden acredita que houve mais de 61 mil operações de hackers da NSA [National Security Agency, serviço de Inteligência dos EUA] no mundo, com centenas de alvos em Hong Kong e no continente [asiático]. (...) "Nós hackeamos suportes de rede - tais como enormes roteadores de internet, basicamente - que nos dão acesso às comunicações de centenas de milhares de computadores, sem a necessidade de hackear cada um"

Snowden disse que estava liberando a informação para demonstrar "a hipocrisia do governo dos EUA tendo em vista o país afirma que não visa à infra-estrutura civil, mas a seus adversários".

Snowden disse ainda ao SCM: "As pessoas que acham que cometi um erro ao escolher Hong Kong como meu local, estão entendendo mal minhas intenções: não estou aqui para me esconder da Justiça; estou aqui para denunciar crimes".

Certamente, muita água ainda passará por debaixo de mais esta suja ponte de um Império cada vez mais complicado, em profunda crise econômica, crescentemente isolado internacionalmente e com outro sério agravante: na era da informação em tempo real, a qual também está se voltando contra Washington.


ACORDO TRANS-PACÍFICO
Partido Verde dos EUA Lança Protestos

19 de junho de 2013

Nesta semana, o Partido Verde (PV) dos Estados Unidos lança libera, em seu sítio na Internet, mais de uma dúzia de alegações e documentos em oposição às propostas do Acordo Estratégico Trans-Pacífico de Associação Econômica (TPP,na sigla em inglês), tratado de livre-comércio envolvendo economias da Ásia-Pacífico,assinado em 2005. Em 2009, já com Obama presidente, os EUA decidiram formar parte do grupo.

Hoje, fazem parte das negociações do Acordo que impõe uma "política econômica global que favorece 1%, em detrimento de 99% das sociedades mundiais" segundo o PV, Austrália, Brunei, Chile, Canadá, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Cingapura, Vietnã e EUA. O PV, cuja presidente é Jill Stein, comunica em seu sítio:

O PV está empenhado em derrotar este esforço da administração de Obama para enriquecer e fortalecer as corporações globais em detrimento das pessoas e do planeta. Há três anos, a administração de Obama empenha-se, em 16 rodadas de negociações secretas, para desenvolver o TPP.

A vigência deste tratado,inevitavelmente, fortaleceria empresas de agrotóxicos e de alimentos geneticamente modificados como a Monsanto, políticas que estabelecem a saúde como bem de consumo, não como direito, além de grandes bancos e instituições financeiras "que levaram o mundo à depressão econômica"; retiraria direitos e segurança dos trabalhadores, e atentaria contra a liberdade na Internet; liberalizando a atividade econômica sem estabelecer leis, prejudicaria o meio ambiente com a emissão de tóxicos no ar e na água, além de seguir extinguindo espécies da fauna.

A própria economia dos EUA seria muito mais abalada com a efetivação de tal proposta, importando trabalhadores para ganhar salários equivalentes à realidade de seus países de origem, além de submeter esses mesmos trabalhadores a condições subumanas, sem nenhuma regulação laboral conforme observou Richard McIntyre nesta terça-feira (18).

Ajamu Baraka apontou neste mesmo dia para a perda dos direitos dos cidadãos, e dos trabalhadores em particular já que o Acordo traz em seu bojo o fortalecimento da "lógica do capital internacional, a qual frequentemente se opões aos direitos humanos dos trabalhadores, do bem-estar do meio ambiente e da justiça social em geral".

Baraka conclui desta contundente maneira seu comunicado:

O fato de que o TPP foi negociado em segredo, significa que não houve transparência, participação ou responsabilidade democrática. Este fato, e as prováveis ​​consequências do Acordo para as pessoas pobres e da classe trabalhadora, significa que todo o processo é ilegítimo, viola os direitos humanos fundamentais e, portanto, deve ser combatido.

A mídia predominante internacional, inclusive norte-americana, não tem dado espaço a tal Acordo, confirmando as denúncias do PV. O sítio New York Times Examiner (NYE), destinado a "fiscalizar" o jornal The NewYork Tmes, publicou importante matéria em setembro do ano passado neste sentido, intitulado TPP: A Lista dos Desejos Corporativos que o New York Times Não Quer que Você Saiba. Segundo o NYE, a intenção da administração de Obama é incluir no TPP diversos países latino-americanos.

Isto também pode, muito bem, explicar a guerra ideológica e midiática contra governos progressistas da região, e a aliança corrupta com outros submissos aos interesses de Washington tais como a Colômbia, a qual tem permitido a instalação de bases militares norte-americanas em seu território contra a vontade da maioria da sociedade colombiana, além de concordância incondicional ao Consenso de Washington, a todos os ditames da política externa da Casa Branca e de se voltar inexplicavelmente a nações da região, ainda que contradiga a mínima racionalidade.

Porque não há espaço midiático à tal Acordo, pelos motivos mencionados pelo PV norte-americano? Neste caso, cuja probabilidade é no mínimo alta, de que lado está a grande Imprensa mundial? Difícil resposta... Dia a dia mais evidente: monopólio da informação controlado pelos poderes políticos, estes fantoches, manipulados pelas megacorporações, senão os próprios acionistas destas.

Quanto ao "jornalismo" brasileiro que, além de resumir em grande parte seus cadernos internacionais a traduções de veículos dos EUA, é mais submisso aos ditames de Washington que a própria mídia norte-americana, evidentemente inclui-se fora dessa: ignora por completo o TCC e os acordos que o envolvem.

Justamente a raivosamente neoliberal mídia comercial do Brasil não trata de um tratado fundamentado totalmente no livre-mercado. Informação todos sabemos que não é seu forte, há muito. Eis aí nítido agora seu "compromisso"... ideológico? É claro que não, mas unicamente mercadológico: nossa mídia gorda mesma torna isso sempre evidente em meio ao inescrupuloso mercado da informação, de todos os lados. "Jornalismo" totalmente rendido ao monoteísmo do mercado imposto por um regime imperialista, impiedoso.

"Os meios de comunicação não vendem informação aos seus consumidores, mas vendem seus consumidores de informação aos patrocinadores", revista Le Monde Diplomatique. Essa é a liberdade oculta que os grandes meios de comunicação, desesperadamente, defendem.

Tudo isso também deixa bem claro o profundo "respeito" do poder estabelecido à onda de manifestações mundiais -os EUA, epicentro do movimento Occupy. É muito importante que a sociedade tenha ciência disso.

#Posté le jeudi 16 mai 2013 00:46

Modifié le lundi 08 juillet 2013 17:02


EQUADOR
Substituída Lei de Comunicação da Ditadura

18 de junho de 2013, com Telesur

O Parlamento equatoriano aprovou na sexta-feira (14) a nova Lei de Comuicação, com 108 votos afirmativos, 26 negativos e 1 abstenção. O texto garante distribuição equitativa das frequências além de promover maiores espaços de produção nacional. A antiga Lei de Comunicação fora estabelecida em 1975 pela ditadura militar.

Os principais objetivos da atual lei são acabar com o monopólio midiático - 33% das frequências vão para meios privados, 33% para públicos e 33% para os comunitários, o que permitirá aos índios, historicamente afastados da prática midiática em todo o continente, terem seu espaço -, e coibir abusos cometidos por alguns setores da Imprensa equatoriana, prática acentuadamente tradicional na América Latina, fortemente marcada por regimes ditatoriais e por influências externas na histórica ditadura da informação, valendo-s justamente da ausência de leis não contra a liberdade de expressão, mas contra a liberdade das empresas de mídia, transformada, naturalmente, em interesses corporativos em detrimento do público..

O presidente Rafael Correa reiterou que,

com a prática da nova política da comunicação, fica assegurada plena e totalmente
a liberdade de expressão, mas com responsabilidade e sem permitir abusos.

No Brasil, os meios de comunicação oligarcas não tardaram em criticar a nova Lei equatoriana, baseados na desinformação, com muita retórica sem apesentar a realidade dos fatos, como sempre quando o monopólio das empresas de jornalismo e seu consequente monopólio da informação estão sob ameaça.

O diário O Estado de S. Paulo alegou tratar-se de "uma nova lei sobre os meios de comunicação que cria organismos de controle sobra a atividade jornalística [grifo nosso]", como se os jornalistas e seus patrões fossem os únicos cidadãos que não devam possuir leis pré-estabelecidas para exercer suas funções. E foi além na arte de distorcer a realidade dos fatos:

A lei também institui a figura jurídica do "linchamento midiático", destinada a defender criticados pela imprensa.

O que o jornal Estado chama de "linchamento midiático", refere-se ao direito de resposta previsto na nova Lei equatoriana àqueles que forem injustamente acusados por qualquer meio de comunicação. Eis a arte de jogar com as palavras, através da ausência de informação, fornecendo-a, quando muito, pela metade.

Exemplo recente que ilustra muito bem a irresponsabilidade midiática procedente da ausência de regulação, é a foto falsa em que o diário espanhol El País publicou, em dezembro de 2012, a foto de um doente internado como se fosse o então presidente Hugo Chávez.

O Estado relata a afirmação do diretor da Associação Equatoriana de Editores de Jornais, Diego Cornejo (em praticamente todos os países latino-americanos, tais associações são compostas por representes dos interesses da mídia comercial, ou por seus dirigentes propriamente):

Começará um período muito complicado para a imprensa privada e para o jornalismo independente no Equador

Diego Cornejo está coberto de razão, as coisas estão mudando completamente no que diz respeito às empresas de mídia equatorianas. No caso da mídia independente, ao contrário do que ele palra agora, seus componentes estão recebendo com enorme satisfação a nova Lei de Comunicação sancionada pelo presidente Correa.


SÍRIA
Desinformação: Reportagens-Fantasia sem Fim

18 de junho de 2013

Os grandes jornais brasileiros, em coro com diversos internacionais, "os mesmos de sempre" têm reproduzido mais "notícias" passadas pelas agências Associated Press e Reuters, reportagens-fantasia que compõem perfeitamente este interminável festival do antijornalismo, a desinformação cada vez mais nítida: 73 oficiais sírios supostamente desertaram, cruzaram a fronteira rumo à Turquia (aliada histórica dos EUA) em busca de refúgio com suas respectivas famílias, em um total de 202 pessoas, denunciando uso de bombas químicas pelo governo de seu país.

Velha história sem fim: nenhum nome foi divulgado, nem sequer a data em que supostamente cruzaram a fronteira, e autoridades turcas não comentaram o caso, dando-o por encerrado com a versão apresentada (pró-invasão de Washington) ficando, inquestionavelmente, como verdade absoluta.

De dentro da Síria, segue a mesma prática "jornalística": informações seguindo a tendência norte-americana não são passadas, jamais assinadas nem filmadas por agências de jornalismo nem por jornalistas, mas por Organizações Não Governamentais (ONGs) sem citar nomes de fontes, as quais, quando aparecem, denunciam sempre tendendo ao "mesmo lado". Adivinha qual? Isso vale também às "fontes" encontradas fora da Síria, muito "curiosamente".

Quando as "notícias" vêm de fora da Síria, geralmente partem das agências monopolizadoras da informação, desta maneira no mínimo dúbia. Em meio a tudo isso somado à decisão de Obama de enviar, ou melhor, declarar o envio de armas letais aos rebeldes locais (membros da Al-Qaeda, conforme reconhecimento do próprio governo de Washington), o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, condena as investidas norte-americanas contra o governo de Al-Assad.

Grande mídia, melhor amiga da "Guerra ao Terror". Tal batalha é tão invencível quanto a Imprensa predominante, e vale ressaltar: a história se repete de maneira perfeitamente trágica no Oriente Médio, sem nenhuma criatividade imperialista desde 1979.

Matérias relacionadas: Síria: Aumento da Brutalidade em Ambos os Lados
Síria: Guerra da Informação

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Conteúdo (com ligações)

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l. MATEANDO COM EDU - Perfil, Comentários e Literatura

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lI. TERCEIRA PÁGINA - Crônicas / Questões Internacionais


III. NO PIQUE DA VIDA - Reflexões


IV. ARQUIVO - Os Noticiários Mundiais

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V. TERRORISMO DE ESTADO - A Invasão Norte-Americana ao Iraque



VI. O 11 DE SETEMBRO DE CADA DIA DO AFEGANISTÃO

Página 1

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VII. SANEAMENTO PÚBLICO - ONDE JOGAR TANTO LIXO HUMANO?


VIII. ANISTIA INTERNACIONAL - Uma Questão de Liberdade


IX. ÉTICA NA TV - Uma Questão de Liberdade


X. HUMAN RIGHTS WATCH - Uma Questão de Liberdade


XI. GOLPES MILITARES NA AMÉRICA LATINA


XII. HISTÓRIAS MUNDIAIS


XIII. ENAS NAFFAR: OLHAR SOBRE O ORIENTE MÉDIO - Visão Palestina no Blog

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XIV. CULTURA & ARTE AFEGÃ

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XV. O BRASIL NO ESPELHO - Crônicas


XVI. Especial: TERRORISMO

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XVII. IDIOMAS

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XVIII. WIKILEAKS

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América Latina

Estados Unidos, Europa, África e Ásia

Oriente Médio



XIX. MALALAÏ JOYA - A Mulher Mais Corajosa do Afeganistão

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XX. PÁTRIA GRANDE PORTENTOSA - Paisagem & Cultura Latina

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XXI. AVÓS DA PRAÇA DE MAIO - Uma Voz por Liberdade na Argentina

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XXII. MISSÃO CUMPRIDA, POR EDU MONTESANTI


XXIII. PALAVRAS DO CORAÇÃO - Poemas


XXIV. MEIO AMBIENTE, ESPORTE & SAÚDE


XXV. CONTRACAPA: CURTINHAS - Notícias Nacionais


XXVI. CONTRACAPA: CURTINHAS - Notícias Internacionais


XXVII. MENTIRAS E CRIMES DA "GUERRA AO TERROR", E O JORNALISMO BRASILEIRO MANCHADO DE SANGUE



XXIX. ARQUIVO: CONTRACAPA - Nacional

Página 1

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XXX. ARQUIVO - CONTRACAPA - Internacional

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XXXI. EDU MONTESANTI IN ENGLISH: A QUESTION OF FREEDOM - Only Democracy and Peace Matter

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XXXIII. DIAS PARA MUDAR O BRASIL - Onda de Manifestações ou Primavera Brasileira?

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XXXIV. SOMOS TODOS SANTA MARIA - Por Memória, Verdade e Justiça

Página 1 - Documentos

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XXXV. ANÁLISES DA MÍDIA


XXXVI. REVOLUÇÃO BOLIVARIANA NA VENEZUELA

#Posté le jeudi 16 mai 2013 00:47

Modifié le jeudi 05 novembre 2015 13:38

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