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VI. O 11 DE SETEMBRO DE CADA DIA DO AFEGANISTÃO

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Videoclip: Poema afegão cantado no idioma pashtun, com imagens de crianças afegãs


Aqui se inicia mais uma deplorável página na história da vergonha imperialista


Conheça a Operação "Liberdade Duradoura" dos Estados Unidos no Afeganistão


VI. O 11 DE SETEMBRO DE CADA DIA DO AFEGANISTÃO
"Nós enfrentamos um '11 de setembro' todos os dias"

"Os Estados Unidos e seus aliados têm-nos levado da frigideira direto para o fogo"

Malalaï Joya


Sob domínio dos senhores da guerra (líderes tribais locais componentes da Aliança do Norte, colocada no poder pelos Estados Unidos logo de sua invasão ao país, em 2001), o Afeganistão converte-se novamente, já nos primeiros meses de ocupação estrangeira, no maior produtor de ópio do mundo com 92% da produção mundial - nos últimos anos até 2009, esse número de mantém. O país assiste ao crescimento vertiginoso da ação do Taliban em todos os lugares, que barbariza civis em especial mulheres e meninas, as quais não têm direito a nada no país, vivem oprimidas, muitas e muitas são estupradas e queimadas vivas, entre tantas outras brutalidades cometidas inclusive por soldados norte-americanos

Em 7 de outubro de 2001, os EUA iniciam bombardeio impiedoso sobre o Afeganistão prometendo ordem e um futuro de paz e liberdade aos agegãos, principalmente às mulheres tão oprimidas pelo fanatismo religioso local. Contudo, desde o princípio vêm à tona seguidos casos de corrupção e de atrocidades cometidas pelas forças de ocupação dos EUA/OTAN contra civis (apenas a invasão, em si, foi recheada de crimes internacionais ferindo inclusive a própria Constituição dos Estados Unidos, conforme abordamos com mais detalhes na Breve História do Afeganistão, em Histórias Mundiais)

A situação de caos e crueldade só tem piorado com o passar do tempo neste país, que possui o segundo pior Índice de Desenvolvimento Humano do mundo. As forças da coalizão não poupam civis, antes, praticam verdadeiro genocídio trabalhando muito mais como aliado do Taliban conforme denúncia do ex-militar norte-americano Matthew P. Hoh, diretor de Assuntos Estrangeiros dos Estados Unidos que desertou as Forças Armadas de seu país publicamente (sua carta de demissão com denúncias está traduzida, na íntegra para o português, exclusivamente neste blog: Carta de Demissão do Diretor de Serviços Estrangeiros dos Estados Unidos, Matthew P. Hoh)

Ataques norte-americanos atingem principalmente civis, conforme documentamos através de vídeos, fotos e artigos nesta matéria, o que caratcteriza crimes de guerra e crimes contra a humanidade de acordo com a Convenção de Genebra de 1949,ratificada também pelos Estados Unidos no pós-II Guerra Mundial (1945), e o Tribunal Penal Internacional, artigos 5, 6, 7, e 8. Atestam muitos civis afegãos que soldados norte-americanos participam também do contra-bando de drogas. Malalaï Joya observa, conforme apresenta-se ao longo deste trabalho, que seria muito fácil à única superpotência mundial vencer um bando de ignorantes iletrados do Taliban e entregar o poder local ao povo, não aos traficantes de droga da Aliança do Norte, mas que não interessa aos EUA vencer o Taliban nem ver um Afeganistão estabilizado pois, assim, não haveria razão para ali permanecer e cumprir seus interesses econômicos e regionais. Se Joya e o povo afegão têm razão ou não em tudo isso, ficar-lhe-á bastante claro nesta matéria especial de três páginas, cuja realidade a mídia comercial não costuma publicar - nem muito menos suas verdadeiras causas


Você sabia que...

... segundo relatório da Unesco' 2011, no Afeganistão ataques contra centros escolares passaram de 347 em 2008 para 613 em 2009?


Desde 11 de setembro de 2001 nos tem sido dito o que ocorreu,
a quem culpar, o que pensar, o que fazer... E se for tudo mentira?

VI. O 11 DE SETEMBRO DE CADA DIA DO AFEGANISTÃO

Investigação - Indignação - Exatidão - Rigor Jornalístico - Erudição - Contundência - Leveza - Paixão

saiba mais sobre a obra e como adquiri-la, aqui


"A investigação é um vento fresco de transparência, em meio à densa cortina de fumaça midiática no Brasil"

(Jornal carioca Correio do Brasil, ao entrevistar o autor)


"Obra única no Brasil, do jornalista investigativo Edu Montesanti"

(Diário Liberdade / Galiza, Espanha)


Se você se mantém neutro em situações de injustiça, então escolheu o lado do opressor
Desmond Tutu
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#Posté le mercredi 01 septembre 2010 16:57

Modifié le samedi 24 mars 2018 13:52


'EUA Usa Afeganistão como Campo de Teste de Armas'

As mulheres revolucionárias do Afeganistão atuam na clandestinidade em um dos países mais perigosos e misóginos do mundo, contra quatro poderosos inimigos: os senhores da guerra da Aliança do Norte colocada no poder pelos Estados Unidos em 2001, o Taliban, o recém-surgido Estado Islamita no país sul-asiático, e o próprio Império invasor, os Estados Unidos que, segundo as ativistas pelos direitos das mulheres e militantes socialistas, inflam as organizações terroristas através do armamento, treinamento e financiamento para justificar a permanência em território afegão e, assim, cumprir seus objetivos econômicos e geoestratégicos especialmente para ameaçar Rússia e China, emergentes economias mundiais e grandes potências militares

A seguir, o incisivo discurso em Cabul no dia 27 de abril de 2017 da representante da
Associação Revolucionária das Mulheres do Afeganistão (Rawa, na sigla em inglês) que se identifica apenas como Friba para sua segurança. A tradução é de Edu Montesanti especialmente para Rawa, publicada também em Pravda Brasil


27 e 28 de abril, dois dias traumáticos da história do nosso país que fazem lembrar prisão, tortura e assassinato de milhares de pessoas inocentes, funerais em massa, massacres, estupros, saques, pilhagem da riqueza nacional, a venda de nosso país aos estrangeiros e centenas de outros crimes e traições.

Este ano, este grave e triste dia será marcado pela chegada do "açougueiro dos Cabulis" - Gulbuddin Hekmatyar - em Cabul, esfregando sal nas feridas de milhares de pessoas que foram vítimas de conflitos internos de cobra comendo cobra com seus pares jihadistas.

Depois de investir neles ao longo de décadas, os Estados Unidos imediatamente impuseram seus jihadistas lacaios a nossa nação, quando invadiram o Afeganistão. Estes bandidos voltaram ao poder como os vencedores incontestáveis, sem a responsabilidade pelas ações criminosas do passado, especialmente durante o seu reinado terrível de sangue e traição de 1992-1996, e continuaram seus saques.

A dominação e opressão de sua máfia ajudaram no renascimento do Taliban, da rede Haqqani de outros grupos terroristas que causaram um banho de sangue no Afeganistão ao longo da última década e meia.

Nos últimos 16 anos, os norte-americanos e os invasores da OTAN têm aproveitado todas as oportunidades para tentar lamber o sangue dos rostos de seus agentes criminosos; anos atrás, vários líderes dos sangrentos dias 27 e 28 de abril, perdoaram-se na trincheira dos lobos (Parlamento); Dostum "pediu desculpas" pelo "impacto negativo" que suas ações tiveram sobre o povo, após ter sido eleito o primeiro vice de Ghani; algumas horas após a assinatura de um acordo de paz entre o governo e o partido de Gulbuddin, Qareeb ul-Rahman Saeed, um assassino pertencente ao Hezb-e Islami Gulbuddin, desculpou-se com "as pessoas, especialmente as famílias que sofreram na guerra civil", apesar de vários líderes do partido terem, imediatamente, rejeitado o pedido de desculpas.

Estes traidores colocam tais teorias de "desculpas" sob as ordens de seus mestres, e acreditam que elas liquidam suas contas com o povo. Mas essas pessoas não eram crianças que quebraram copos e pratos, e que podem resolver o problema com uma desculpa: estas pessoas são responsáveis ​​por incontáveis ​​massacres, traição, saques e pela destruição do nosso país.

Para essas ações, eles devem receber a pena máxima em um tribunal popular, pois só assim o nosso sofrido país pode olhar à frente e vislumbrar um futuro pacífico, sem derramamento de sangue.

Os criminosos jihadistas anunciaram seu ódio interminável a mulheres desde o dia em que tomaram o poder em 1992. Lembre-se que foi o governo de Rabbani quem primeiro estabeleceu o Ministério opressivo do Vice e da Virtude antes de o Taliban de mentalidade medieval o fizessem; impediram milhares de mulheres de trabalham fora de casa; a hijab foi imposta; ordenaram que as mulheres só poderiam sair com os mahram (parentes próximos). O período negro do Estado dos imundos jihadistas pode ser classificado como o pior período das mulheres afegãs.

Mesmo que os Estados Unidos perdoem seus agentes mil vezes, nossas mulheres nunca vão perdoar o sangue de Shukria, Nahid e de dezenas de outras mulheres inocentes, vítimas destes jihadistas.

Nosso povo não vai esquecer que o Taliban, a Al Qaeda, a rede Haqqani e o Estado Islaimta são, todos, subprodutos da ignorância e da tirania dos jihadistas, embora seus líderes, Atta, Qanooni, Bismillah, Sayyaf, Mohaqiq, Abdullah, Ismail Khan, Mohsini, Khalili e outros, tenham se revestido de uma aparência como se tivessem nascido "democratas".

Os Estados Unidos beneficiam-se de suas criações jihadistas e talibans para transformar o Afeganistão em sua mais forte base militar na Ásia. Os Estados Unidos conseguiram ser a única superpotência em nosso país, através de seus servos fundamentalistas, tecnocratas e intelectuais.

Hoje, os Estados Unidos utilizam o Afeganistão para empreender suas depredações imperialistas e usar o país como campo de armas, por isso podem ameaçar rivais e garantir sua hegemonia sobre o mundo.

Mas nós levantamos a voz diante da nação afegã, e gritamos que não vamos perdoar nem esquecer; só encontraremos paz através da libertação da nossa nação das garras sangrentas dos invasores norte-americanos e dos criminosos jihadistas, Taliban e Estado Islamita.


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"Cabul foi destruída", música composta no auge da Guerra Civil perpetrada pelos jihadistas em 1994
Produção da Associação Revolucionária das Mulheres do Afeganistão



A seguir, trechos da entrevista concedida (e não publicada) por Malalaï Joya ao jornal brasileiro O Tempo, enviada por Joya com exclusividade a Edu Montesanti:

6) O que podemos dizer da situação política no Afeganistão hoje? No país, quem são as pessoas no poder?

Oito anos após a invasão dos EUA no Afeganistão, nosso país devastado ainda está acorrentado nos grilhões dos senhores da guerra e Taliban fundamentalistas, as forças de ocupação e seu regime fantoche, e é como um corpo inconsciente respirando em seu fim. Vivemos sob a lei da selva hoje, a regra das armas e da máfia da droga é praticada em todo o Afeganistão.

Os EUA e aliados derrubaram o bárbaro regime do Taliban em 2001 e impuseram os fundamentalistas da Aliança do Norte sobre o povo afegão, e apoiaram e trouxeram ao poder aqueles criminosos que têm uma história de crimes, e são tão ignorantes e antifeministas quanto o Taliban. De fato, os EUA substituíram um regime fundamentalista não-democrático por um outro, e desde os primeiros dias nosso povo sabia que estava sendo traído sob o nome da democracia e liberdade, e que a nova administração não traria nada de positivo a eles.

Mas hoje, até mesmo algumas incríveis fontes internacionais confirmam que o Afeganistão é um Estado fracassado, e dirigido pela máfia da droga.

Corrupção e fraude no governo levam bilhões de dólares ao bolso dos funcionários, e a suas ditas ONGs. Apesar de receber bilhões de dólares em ajuda, o governo ainda poderia fornecer eletricidade, comida, água ao povo e a grande maioria está vivendo abaixo da linha da pobreza.

Os Direitos Humanos, em afirmação de setembro de 2006, escrevem: "Os senhores da guerra com registros de crimes e sérios abusos durante a guerra civil do Afeganistão nos anos de 1990, tais como o parlamentar Abdul Rabb al Rasul Sayyaf e Burhanuddin Rabbani, o general Abdul Rashid Dostum, e o atual vice-presidente Karim Khalili, têm sido permitodos assumir e manejar erradamente cargos no poder, para consternação dos afegãos comuns".


13) Como está a produção de ópio no Afeganistão? Este é outro problema do país?

A única área que tem progredido no Afeganistão nos últimos anos, para além da imaginação, é o cultivo de drogas e o seu tráfico, e agora o Afeganistão produz 93% do ópio mundial, configurando-se em aumento de 4.500% desde 2001.

Um dos objetivos ocultos da guerra no Afeganistão foi especificamente restaurar o patrocínio do comércio da droga e exercer controle direto sobre as rotas dos 600 bilhões de dólares anuais da indústria global dela. A economia dos narcóticos afegãos é traçada pela CIA, apoiada pela política externa dos EUA. Deste modo, é muito compreensível ver que desde outubro de 2001, o cultivo de ópio-papoula tem aumentado vertiginosamente, e há relatos de que até o Exérito dos EUA está engajado no tráfico de drogas.

A máfia da droga está no poder e apoiada pelo Ocidente. Recentemente, até a mídia do Ocidente relatou que Wali Karzai, irmão de Hamid Karzai, comanda a maior rede de dorgas no leste do Afeganistão, e é fato que altos escalões do governo estão engajados no tráfico de drogas, no trabalho sujo.

Os esforços contranarcóticos são também meras mentiras e peças de teatro. Um ex-senhor da guerra chamado General Khodiedad, é ministro de Contranarcóticos,e um outro ex-senhor da guerra e conhecido traficante de droga. o General Daud, é líder da direção Antinarcóticos!!

Atualmente, o Afeganistão não só é o maior produtor de ópio do mundo, como é também o maior produtor de cannabis, outra plantação ilegal da qual é maconha é derivada.

O ópio aparece como o maior perigo para o futuro do Afeganistão.

Confira esta matéria de Edu Montesanti com exposição da entrevista publicada,
e da original ocultada pelo jornal enviada a nós, com exclusividade, por Joya do Afeganistão

Em
Por Trás das Cortinas da Mídia Internacional, em
Análises da Mídia, aqui no Blog


www.edumontesanti.skyrock.com
quem poderia ter lhe contado?



Cidade de Cabul, capital do país




Cidade de Bamiyan




Rio Shiwa, cidade de Badakhshan




Vista noturna da cidade de Helmand




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#Posté le mercredi 01 septembre 2010 17:01

Modifié le vendredi 28 avril 2017 07:38

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Vídeo: Malalaï Joya é agredida fisicamente no Parlamento



"Aparentemente, as tropas dos EUA estão aqui para combater o Taliban, mas por outro lado elas apóiam totalmente os comandantes da Aliança do Norte, que são os principais vendedores de armas e munições ao Taliban. Os soldados dos EUA são inocentes, porque foi-lhes dito que nos trariam democracia. Quando me pronunciei nos EUA no início deste ano [2007], pessoas que haviam perdido seus entes queridos no Afeganistão vieram até mim e abraçaram-me, choraram e disseram que compreendiam cada vez mais que a política dos EUA no Afeganistão é uma zombaria da democracia.

"Os piores inimigos do povo afegão que trouxeram Osama bin Laden e que massacraram nosso povo, e cometeram incríveis crimes contra a mulher estão agora no poder, levados de volta pelo governo dos Estados Unidos. Os Estados Unidos estão satisfeitos com a situação do país (...). Eles usam a insurreição de talibans como uma desculpa para permanecer por mais tempo no Afeganistão (...). Não há diferença entre esses pessoas e Pinochet, Mussolini, Hitler, e assim por diante. A propaganda para o mundo sobre a libertação do Afeganistão e das mulheres, e de lutar contra os terroristas, é mentira." (Malalaï Joya)



Citado por Edu Montesanti em Prêmio Anna Politkovskaya' 2008 para Malalaï Joya - A Mulher Mais Corajosa do Afeganistão

Matéria na íntegra, em Malalaï Joya - A Filha Corajosa do Afeganistão
, aqui no Blog



Leia a entrevista exclusiva de Edu Montesanti
com Mulheres Revolucionárias do Afeganistão



em Pravda Report (Rússia)


USA Has Committed Heinous Crimes in Afghanistan
(1ª Parte)

"The CIA Continues Trafficking Drugs from Afghanistan"
(2ª Parte)


em Global Research (Canadá)
US War Crimes against Women


em افغانستان آزاد (Afeganistão)


"The CIA continues trafficking drugs from Afghanistan"


em No Lies Radio
(Estados Unidos)


US War Crimes against Women


e em Veterans Today (Estados Unidos)


The CIA continues trafficking drugs from Afghanistan


e em português, na Terceira Página


A Invasão Norte-Americana ao Afeganistão Mergulhou a Região Ainda Mais no Terrorismo!

Por isso, é claro que os EUA não trouxeram guerra contra esta parte do mundo para buscar vingança às vítimas
do 11/9 nem para proteger seus cidadãos. O único objetivo era promover seus repugnantes planos imperialistas

por RAWA, outubro de 2016 / Tradução de Edu Montesanti


Quinze anos atrás, os EUA e seus aliados bombardearam nossas pessoas indefesas e impotentes, e ocuparam o Afeganistão sob o pretexto da "Guerra ao Terror". A intervenção militar dos EUA foi, sem dúvida, o início de um novo capítulo de dor, sofrimento e miséria para nossa nação, já que os terroristas jihadistas substituíram os terroristas talibãs, e nosso país mergulhou no abismo do fundamentalismo, da misoginia, da corrupção, da insegurança, da pobreza, do desemprego, do tráfico de drogas, do saque dos recursos nacionais, da intervenção dos países vizinhos, e das milhares de outras catástrofes.

Quando os B-52 norte-americanos choveram sobre os brutais talibans, levando-os para longe de Cabul, e os criminosos jihadistas criados pela CIA foram instalados em seu lugar, a Associação das Mulheres Revolucionárias do Afeganistão (RAWA, na sigla em inglês) fez algumas previsões, a verdade que agora pode ser vista claramente após uma década e meia.

Em apelo à ONU, datado de 31 de novembro de 2001, declarou: "A retirada do terrorista Taliban de Cabul é uma medida positiva, mas a entrada dos estupradores e bandidos da Aliança do Norte na cidade não é nada mais que uma notícia terrível e chocante para cerca de 2 milhões de habitantes de Cabul, cujas feridas dos anos 1992-96 ainda não foram curadas". Um ano depois dos ataques do 11 de Setembro (11/9), a RAWA afirmou novamente," Para o povo do Afeganistão, significa 'levar da frigideira direto para o fogo".

Em vez de os terroristas do Taliban, os terroristas jihadistas da Aliança do Norte foram instalados no poder. Os jihadistas e os fundamentalistas talibans possuem uma ideologia comum; Suas diferenças são as habituais dos irmãos de crença". Esta é a traição imperdoável dos EUA contra o povo do Afeganistão. além de apoiar o fundamentalismo afegão por quarenta anos.

Acreditamos, desde o início, que a agressiva misoginia do Taliban e dos jihadistas opressores não apenas surgiram da sua mentalidade e educação desumanas, mas foram também alimentadas pela ignorância e pelo fundamentalismo religioso.

Acreditamos que, ao menos que este sistema desumano perca apoio financeiro e militar das potências imperialistas e dos governos reacionários de Irã, Paquistão e Arábia Saudita, essa misoginia raivosa não será extirpada do nosso país ao passo que uma sociedade baseada em democracia, justiça e igualdade não criará raízes em nossa pátria.

Já testemunhamos como as mulheres afegãs passaram os mais terríveis dias de sua vida sob o domínio dos EUA e de seu governo fantoche nos últimos quinze anos. As mulheres afegãs ainda não tinham experimentado altas taxas de violência, estupro, assassinato, mortalidade materna e outras formas de opressão iguais a estas, em nenhum outro período da história. O brutal assassinato de Farkhunda em público, o apedrejamento até a morte de Rukhshana, a queima até a morte de Zahra, a decapitação de Tabasum, o estupro de Bashira, Samia e Shakeela, e dezenas de outros casos são suficientes para retratar a intensidade da violência contra as mulheres em nossa terra ocupada por EUA e OTAN, e seus miseráveis talibans e jihadistas.

Os EUA invadiram o Afeganistão aparentemente para desmantelar a Al-Qaeda e outros terroristas, e em busca de vingança por causa do sangue de 3 mil norte-americanos mortos nos ataques do 11/9, e mais tarde atacaram Iraque, Líbia, Síria, Iêmen e outros parceiros daquele país e mataram milhares de pessoas inocentes no derramamento de sangue que se seguiu.

A questão mais importante é que, contrariamente às suas reivindicações enganosas e propagandas, os invasores norte-americanos não só não conseguiram desmantelar e enfraquecer o Taliban e a Al-Qaeda, como ainda fortaleceram tais grupos, e criaram e financiaram grupos muito mais sanguinários - como Estado Islamita (ISIS) - cujos ataques terroristas hoje se espalham até mesmo entre cidades europeias.

Assim, é claro que os EUA não trouxeram guerra contra esta parte do mundo para buscar vingança às vítimas do 11/9 nem para proteger seus cidadãos; Seu único propósito era avançar em seus repugnante planos imperialistas, e nesta última década e meia a guerra matou milhões de pessoas, e causou milhões de outros refugiados.

Hoje, em um impasse sem precedentes entre os EUA e seus maiores rivais, Rússia e China, o mundo está seguindo um caminho perigoso. Em caso de guerra entre estes países, o Afeganistão será um dos lugares mais suscetíveis a ataques devido à presença das bases militares norte-americanas.

Hoje, é perfeitamente sabido que a guerra dos Estados Unidos é e sempre foi contra o povo inocente e indefeso do Afeganistão, e não contra Taliban, Al-Qaeda e outros terroristas. Recentemente, enquanto os criminosos da quadrilha de Gulbuddin (que reivindicaram autoria em vários ataques suicidas sangrentos) foram "honrosa e respeitosamente" acolhidos no círculo de criminosos no governo fantoche, 14 afegãos inocentes foram mortos e outras dezenas feridas em um ataque de drones dos EUA no distrito de Achin, província de Nangarhar. O ataque, aparentemente, foi executado a fim de matar elementos do ISIS.

A Associação Revolucionária das Mulheres do Afeganistão acredita firmemente Afeganistão que não experimentará a prosperidade enquanto os ocupantes norte-americanos estiverem presentes em nosso país, e seu governo fantoche de fundamentalistas e não fundamentalistas governarem nosso povo.

O único caminho para a liberdade das garras monstruosas dos ocupantes e seu regime corrupto, é a unidade e a consciência do nosso povo. Uma livre e orgulhosa nação pode tomar o destino em suas suas próprias mãos, e livrá-la das mãos e dos gostos de John Kerry que determinam os rumos do país.
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#Posté le mercredi 01 septembre 2010 17:21

Modifié le lundi 01 mai 2017 08:55

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Vídeo: Imagens da Guerra do Afeganistão




"A coalizão liderada pelos Estados Unidos não escapa de suas críticas. Ela afirma que os poderes ocidentais têm "traído" os apoiadores da democracia no Afeganistão, ao permitir que os senhores da guerra da Aliança do Norte retornem ao governo e por legitimar as práticas religiosas islamitas, as quais ela vê como promotoras da violência contra os direitos das mulheres e das crianças." (Malalaï Joya)


Rádio Netherlands, Holanda, 30 de maio de 2008[/size, tradução de Edu Montesanti

Leia esta matéria na íntegra,
Afegã Defensora Mundial dos Direitos Humanos, aqui





Meena, Inspiração para Toda a Humanidade

Tributo à heroína do Afeganistão e do mundo. 30 anos da partida física da fundadora da Associação Revolucionária das Mulheres do Afeganistão. Assassinada em 1987, Meena é exemplo de paixão e de coragem pela causa humanitária, especialmente dos
famintos, com frio, enfermos e violentados. Vitoriosa vida como inspiração em todos os rincões do planeta


Fevereiro de 2017 / Versão original em inglês publicada no sítio da Associação Revolucionária das Mulheres do Afeganistão e aqui no blog Uma Questão de Liberdade, na seção A Matter of Freedom

Publicado em português em Pravda Brasil, e no sítio da Rawa


"Aqueles que morrem pela vida não podem ser chamados de mortos", costumava cantar, cheio de energia, o venezuelano Alí Primera, compositor preferido de Hugo Chávez. Poucas palavras descrevem a vida de Meena como essas.

Enquanto, há 30 anos cumpridos no último dia 4, sentimos profunda falta de Meena, é importante entender que sua obra pratica e toda a resistência não se deram apenas em favor da tão nobre quanto dura causa afegã - certamente, não. Meena doou a vida a seu povo, e aos ideais que cruzam toda e qualquer fronteira.

Pelos menos favorecidos, o amor e a fúria de Meena. Tão preciosa obra e resistência. Sua inigualável graça, paixão e bravura são exemplos para toda a humanidade - e muito mais que exemplos: sua vida e seu sangue estão vivos para cada faminto em cada canto do mundo, para cada criança que chora, para cada doente, para cada violentada e violentado em todos os lugares.

Na América Latina temos uma longa história de resistência contra potências estrangeiras e contra covardes locais, fantoches do Império assim como os que o povo afegão enfrentam desde o século XIX. Lutas comuns, perdas comuns, sonhos comuns, vitórias comuns.

A vida e o sangue de Meena clamam hoje entre pedras afegãs por sua pátria invadida e roubada, tanto quanto por toda a humanidade que tanto amava. Meena e Alí Primera; os afegãos e os "filhos" de Hugo Chávez hoje: ideais comuns de justiça social, liberdade e paz enquanto temos saudades de Meena por longos 30 anos. Meena morreu tão jovem, para viver para sempre.

Se Meena pudesse clamar entre nós na América Latina hoje, eu ousaria convidá-la a clamar estas palavras de Alí Primera, tendo certeza de que ela adoraria fazer isso e que iria repeti-las aos afegãos que amava tão profundamente, assim como para o mundo inteiro:

Mãe, como eu adoro você / porque amo meu povo / e você me ensinou / a lutar por ele / Você me ensinou / a compartilhar meu pão / a compartilhar meu amor / a compartilhar meus sonhos / Eu quero agora / compartilhar meus braços / com os mesmos / que a abraço / Mãe, me deixe lutar / Você me ensinou a não matar as borboletas / a não cortar as rosas / que no seu jardim você cultivava / Aprendi, pouco a pouco, a amar os outros / Pelos humildes, mãe, me deixe lutar / Espero que compreenda / que a luta pelos homens não é feita por caridade / Mamãe, me deixe lutar...

Para Meena Keshwar Kamal, todo o nosso amor. Tudo o que ela quer, certamente, é que sigamos seus passos vitoriosos hoje. Exemplo e inspiração para toda a humanidade.

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'Vamos Honrar a Memória de Meena Seguindo Seus Honrosos Caminho e Luta!'

Monólogo da celebração do 30º aniversário do martírio de Meena

no sítio da RAWA, 12 de fevereiro de 2017 - Tradução de Edu Montesanti


Queridos amigos,

Cumprem-se hoje 30 anos da morte de Meena, líder da Associação Revolucionária das Mulheres do Afeganistão (RAWA, na sigla em Inglês), quando os criminosos da KHAD e Gulbuddini a levaram, por meio de uma traição. Meena foi imortalizado, e seu clamor por justiça e liberdade em favor de milhares de mulheres afegãs ainda ressoa entre nossas mulheres.

Após a morte do poeta revolucionário do Irã, Samad Behrangi, um de seus amigos mais próximos, Hussain Sa'edi escreveu: "A maior obra-prima Samad foi sua vida". Esta afirmação, certamente, aplica-se à nossa amada Meena, sua maior orba-prima foi sua vida, e a fundação de uma organização como a RAWA.

Meena era uma rocha sólida a qual ninguém podia balançar. A Intimidação de seus inimigos não balançou sua forte vontade de lutar pela liberdade do povo. A organização fundada por Meena tornou-se o espinho nos olhos de criminosos fundamentalistas e não fundamentalistas, e tem roubado a paz de espírito dessa gente.

Queridos amigos,

Nossas mulheres queimam no inferno da violência de todos os tipos, sob o governo de traição e misoginia.

O imperialismo norte-americano tem ridicularizado a segurança dos direitos e justiça das mulheres afegãs, com a criação de órgãos governamentais como o Ministério de Assuntos da Mulher, a Promotoria Especial para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, e a Comissão afegãos Direitos Humanos.

Estes corpos cheiram terrivelmente a mentalidade dos jihadisras e os taliban, são tão traiçoeiros e incompetentes que têm sido desonrados petante nosso povo, e diante das mulheres anos atrás.

Nos últimos dezesseis anos, apesar dos estrondosos lemas dos Estados Unidos e de seus aliados ocidentais, crimes e violência contra nossas mulheres só têm aumentado. Isto se deve à dominação dos porcos misóginos fundamentalistas do governo fantoche.

Farkhunda levada por um grupo de vândalos Jihadi; Rukhshana foi apedrejada até a morte pelo brutal Taliban; nossa Tabbasum, de 11 anos de idade, foi decapitada; Zahra e Rahila foram queimadas vivas, até a morte; Rubaba, de 8 anos, foi forçada a se casar com um clérigo; e muitos mais casos como esses tem ocorrido.

Dezenas de mulheres e meninas são mortas pelas bombas dos ocupantes norte-americanos, a cada ano. Tudo isso enquanto os EUA e outros governos ocidentais usam seus meios de retratar a máfia governo de Cabul corrupto como se fossem pró-mulheres. Neste espetáculo ridículo, eles também usam figuras da sociedade civil e do parlamento.

Queridas irmãs,

Neste dia, façamos o juramento de seguir o caminho de Meena até o fim, e de lutar pela liberdade da nossa nação que sofre sob as garras obscuras de traidores internos, e de invasores estrangeiros.

Devemos lembrar que não há salvador, ninguém vai nos resgatar. A nossa liberdade só será possível através da nossa própria luta, em vez de confiar na chamada comunidade internacional e invasores estrangeiros.

Vamos honrar a memória da Meena, seguindo seu caminho e sua luta honrosa!




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#Posté le mercredi 01 septembre 2010 21:55

Modifié le vendredi 30 novembre 2018 20:23






"Os Estados Unidos querem que as coisas fiquem como estão.O status quo. Um Afeganistão sangrento, sofrido, é uma boa desculpa para prolongar a permanência deles. Agora, eles estão até abraçando o Taliban. Recentemente em Musa Qila, um comandante dos talibans, Salam de Mulla, foi nomeado governador por Karzai. Os Estados Unidos não têm nenhum problema com o Taliban, contanto que 'seja o nosso Taliban'." (Malalaï Joya)

Citado por Edu Montesanti em Prêmio Anna Politkovskaya' 2008 para Malalaï Joya - A Filha Corajosa do Afeganistão

Matéria na íntegra, em Malalaï Joya - A Mulher Mais Corajosa do Afeganistão
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Nove Meninos Afegãos Recolhendo Lenha Mortos por Helicópteros da OTAN

Publicado em The New York Times, 2.3.2011

Tradução de Edu Montesanti


Nove meninos recolhendo lenha para aquecer suas casas, nas montanhas do leste do Afeganistão, foram mortos pelos helicóptero de artilharia da OTAN, que os confundiu com insurgentes segundo comunicado da OTAN quarta-feira, que se desculpou pelo erro.

Os meninos, entre 9 a 15 anos de idade, foram atacados na terça-feira no que atingiu um dos piores casos da guerra, em assassinatos por engano pelas forças lideradas pelos estrangeiros. Entre as vítimas estão dois pares de irmãos. Um menino de 10 anos sobreviveu.

A declaração da OTAN, que incluiu incomum pedido de desculpas pessoal do comandante das forças da OTAN no Afeganistão, general David H. Petraeus, disse que os meninos tinham sido identificados erroneamente como atacantes de uma base da OTAN no início do dia. As notícias dos ataque deixou os afegãos furiosos, e levou a uma manifestação antiamericana na quarta-feira, na aldeia de Nanglam de onde eram os meninos. O único sobrevivente, Hemad, 11, disse que sua mãe tinha dito para sair com outros garotos para coletar lenha, porque "o clima está muito frio agora".

"Estávamos quase acabando de recolher madeira quando, de repente, vimos os helicópteros vindo", disse Hemad, que como muitos afegãos, tem apenas um nome. "Havia dois deles. Os helicópteros pairaram sobre nós, mirou-nos e vimos uma luz verde dos helicópteros. Em seguida, eles voaram de volta para o alto, e depois voltaram, pairaram sobre nós e começaram a atirar. Eles dispararam um foguete que caiu em uma árvore. Os galhos da árvore caíram sobre mim e os estilhaços atingiram minha mão direita e a parte lateral do corpo",

A árvore, disse Hemad, salvou sua vida cobrindo-o para que não pudesse ser visto pelos helicópteros, que, segundo ele, "atirou nos meninos, um após o outro".

O general Petraeus prometeu investigar o ataque e tomar medidas disciplinares, se necessário.

"Lamentamos profundamente essa tragédia, e pedimos desculpas aos membros do governo afegão, ao povo do Afeganistão e, mais importante, aos membros da família dos mortos por nossas ações", disse ele. "Essas mortes nunca deveriam ter acontecido".

Foi o terceiro caso em duas semanas em que o governo afegão acusa a OTAN de matar civis. A OTAN contesta fortemente um desses relatos, mas um outro - a morte de um soldado do Exército afegão e sua família na província de Nangarhar, em 20 de fevereiro - também foi descrita como acidente.

O ataque contra os meninos ocorreu no alto das montanhas, fora de Nanglam no Vale de Pech Província de Kunar. As tropas norteamericanas estão se preparando para fechar as suas bases no vale na próximas semanas, em parte porque sua presença tem irritado os moradores, que preferem ficar sozinhos. A área é pobre, e a única estrada importante foi construída para atender a Base de Operações da Bênção, de acordo com os moradores locais.

Um ataque de foguetes contra a base, na terça-feira, levou à busca por helicóptero aos insurgentes responsáveis, segundo comunicado da OTAN. A base é cercada por montanhas, e é alvo frequente de combatentes do Taliban, que atiram para baixo sobre as alturas rochosas.

Os helicópteros "responderam ao fogo no ponto de origem conforme avaliado, com fogo indireto e aéreo", disse o comunicado da OTAN. "Lamentavelmente, parece ter havido um erro entre a informação sobre a localização de insurgentes, e o envio dos helicópteros de ataque que realizaram as operações subsequentes".

Os moradores - que ouviram os tiros nas montanhas e ficaram preocupados quando as crianças não voltavamm para casa - passaram a procurar por elas. Os meninos tinham saído de manhã, disse a população local.

"Assim que soubemos do ataque às crianças da aldeia, todos os homens da aldeia correram para as montanhas para descobrir o que realmente havia acontecido", disse Ashabuddin, um lojista de Manogai, uma aldeia vizinha, cujo sobrinho de Khalid estava entre os mortos.

"Finalmente, encontramos os corpos dos mortos. Alguns dos cadáveres foram totalmente mutilados pelos foguetes", disse ele. "A cabeça de uma criança havia desaparecido. Em outros, faltavam membros".

"Tentamos encontrar os pedaços dos corpos e juntá-los. Como estava ficando tarde, trouxemos os corpos em uma cama de pano. Estão enterrados no cemitério da vila", Ashabuddin acrescentou. "As crianças eram todas de famílias pobres, senão ninguém iria mandar seus filhos para as montanhas, pelas ameaças conhecidas tanto dos rebeldes, quanto de norteamericanos".

Khalid, 14, era o único homem da família, disse Ashabuddin. "Ele foi estudar na sexta série da escola do orfanato e trabalhar, porque seu pai morreu há quatro anos devido a uma longa doença. Seu pai era um trabalhador diarista. Ele tem 13 irmãos. Era o xodó da família. Não sei o que acontecerá com sua família, com suas irmãs e sua mãe. São todas do sexo feminino e pobres".

O presidente Hamid Karzai, que estava em Londres em visita oficial, condenou o ataque "nos termos mais fortes possíveis."

Chamou-o de "cruel", questionou se os objetivos ocidentais de luta contra o terrorismo e de proteger o Afeganistão, poderão ser alcançados enquanto civis continuam a morrendo.

Mais de 200 pessoas se reuniram em Nanglam na quarta-feira, para protestar pelas mortes dos meninos, disseram testemunhas. Com bandeiras brancas, gritavam "Morte, morte à América" ​​e "Morte a Obama e a seus colegas e parceiros!".




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