PLANO PÁTRIA SEGURA
Presidente Convoca Exército para Combater Violência nas Ruas
15 de maio de 2013

O PSUV está no poder nacional desde 1999, amplamente apoiado pela sociedade venezuelana, a que pese a vitória apertada de Maduro no mês passado, que valeu a continuação do que já se somam 5 mandatos da atual administração iniciada por Hugo Chávez. "Decidimos lutar com toda nossa alma para construir uma pátria segura", afirmou Maduro na segunda.
Enquanto isso, o candidato oposicionista Henrique Capriles, governador do Estado de Miranda, que até hoje não aceita a vitória do PSUV em abril, reconhecida pelo Conselho Nacional Eleitoral, por observadores internacionais que ali estiveram nas eleições presidenciais, por todos os governos (exceto, é claro, o de Washington que financiou a tentativa de golpe financiando o próprio Capriles, leia artigo e assista a documentários) e por todos os órgãos internacionais, afirma em sua oposição sistemática vazia que "segurança não é simplesmente pôr as forças policiais ou o Exército nas ruas".
É claro qua segurança não se resume a número de policiais ou militares nas ruas, mas pode e deve ter início a partir do aumento do efetivo. Segurança que, por sinal, sempre foi o ponto que a oposição venezuelana mais usou contra o governo bolivariano de Hugo Chávez, além do que o candidato oposicionista, logo após a derrota nas urnas, conclamou seus eleitores a raivosas manifestações nas ruas, dizendo exatamente assim. E Miranda de Capriles é justamente um dos estados mais violentos do país, tendo respondido por 10% do total de homicídios da Venezuela no ano passado.
A crítica pela crítica, absolutamente vazia, típica de politiqueiros corruptos e de defensores de interesses político-partidários diversos, o que tem sido uma constante contra o governo que a ONU tem reconhecido como modelo na América Latina: a Venezuela é único país já que alcançou, com anos de antecedência, importantes metas estabelecidas por este organismo internacional contra a fome, em favor da educação e de diversos outros direitos sociais (em 2015, prazo estipulado pela ONU, o Brasil não chegará nem próximo essas Metas do Milênio), além de ser a única nação latino-americana que erradicou, nos anos de Chávez, o analfabetismo e a que mais possui universidades (na maioria, públicas e de ótima qualidade) na região.